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Circuitos combinacionais
Os circuitos combinacionais são circuitos feitos a partir da combinação das
portas lógicas vistas anteriormente nos quais o nível lógico da saída depende
exclusivamente dos níveis lógicos apresentados nas entradas em um dado
instante de tempo (NEAL; MOSS; TOCCI, 2018, p. 140). Os circuitos que
estudaremos neste texto incluem os codificadores, os decodificadores, os
meio-somadores e os somadores.
Codificadores
Um codificador é aquele que traduz um código conhecido para um
código desconhecido (IDOETA e CAPUANO, 2012, p.176). Este tipo de circuito
se apresenta normalmente com um conjunto maior de entradas do que de
saídas como, por exemplo, quando se codifica as 104 teclas de um teclado
padrão para os oito bits de seu código ASCII (GONICK, 1984, p.129).
Decodificadores
Um decodificador é aquele que traduz um código desconhecido para um
código conhecido, ou seja, faz o inverso do que o codificador faz (IDOETA e
CAPUANO, 2012, p.176). Um decodificador tem a capacidade de selecionar
uma dentre várias linhas de saída. Os decodificadores usualmente vêm com
uma entrada de habilitação “h” de modo que se a habilitação estiver desligada
nenhuma saída é selecionada (BIANCHI; BEZERRA, 1983, p.32). Os
decodificadores podem ser usados para decodificar sinais binários em
decimais, transformar um endereço de memória para um impulso nesta célula
de memória entre outras aplicações (GONICK, 1984, p.129). Uma aplicação
importante dos decodificadores é selecionar uma saída ou entrada de um
determinado registrador na CPU (BIANCHI; BEZERRA, 1983, p.43). A Figura 2
ilustra o esquema de um decodificador de duas entradas para a seleção de
uma saída entre quatro possíveis. Atente para observar que este decodificador
dispõe de uma entrada de habilitação de modo que quando a habilitação está
desligada todas as saídas ficam com “0”.
Meio somador
Um meio somador possibilita a efetuação da soma de dois números
binários de um algarismo. Para que se possa efetuar a soma de números
binários com mais de um algarismo precisamos de um circuito mais potente
denominado somador completo. Um meio somador dispõe de duas entradas (A
e B), para os bits que serão somados, e duas saídas. A primeira saída (S)
contém o resultado da soma. A segunda saída (Ts) contém o valor do
transporte (carry out), ou “vai um” (IDOETA e CAPUANO, 2012, p.230). A
Figura 3 ilustra um meio somador com sua respectiva tabela verdade. Repare
que quando somamos “1 + 1”, a saída se torna “0” porque a porta XOR retorna
“0” quando ambas as entradas estão com o valor “1”. O valor de TS neste caso
é “1” porque houve uma situação de transporte.
Figura 3 – Um meio somador
Somador completo
O somador possibilita a efetuação da soma de números binários com
mais de um algarismo porque tem a capacidade de tratar o “vai um” que veio
de uma soma anterior. A Figura 4 ilustra um somador completo. Além das
entradas A e B, o somador tem uma terceira entrada TE que pode receber o
“vai um” de um somador anterior.
Flip-Flops
O Flip-Flop é um circuito sequêncial que tem a capacidade de
armazenar um bit. Existem vários tipos de flip-flops: RS, JK, T e D. No escopo
deste material se vai estudar o flip-flop RS (IDOETA e CAPUANO, 2012, p.254-
70). O circuito do flip-flop RS pode ser observado na Figura 6. Ele é construído
com portas NOT e NAND. Observe que a saída de cada porta NAND serve de
retroalimentação para a outra.
Referências