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Vejamos o que disse o sábio Bento XVI: “Jesus sabia que também entre os
doze Apóstolos havia um que não acreditava: Judas. Também Judas teria
podido ir-se embora, como fizeram muitos discípulos; aliás, talvez devesse
ir-se embora, se tivesse sido honesto. Ao contrário, ficou com Jesus. Não
ficou por fé, nem por amor, mas com o propósito secreto de se vingar do
Mestre. Por quê? Porque Judas se sentia traído por Jesus, e decidiu que
por sua vez o teria traído. Judas era um zelote, e queria um Messias
vencedor, que guiasse uma revolta contra os Romanos. Jesus desiludiu
estas expectativas. O problema é que Judas não se foi embora, e a sua
culpa mais grave foi a falsidade, que é a marca do Diabo. Por isso, Jesus
disse aos Doze: ‘Um de vós é um demônio!’ (Jo 6, 70). Peçamos à Virgem
Maria, para que nos ajude a crer em Jesus, como são Pedro, e a ser
sempre sinceros com Ele e com todos.
Você observou? Judas preferiu ficar, não quis ir embora. Seria mais
honesto se tivesse saído, abandonado o convívio dos outros apóstolos e
de Jesus. Mas não foi! Judas ficou, diz o Papa emérito, por vingança. O
Iscariotes desejava um salvador militarizado, bélico, revolucionário. Judas
queria que Jesus liderasse Israel contra a dominação romana. Mas Jesus
não era um revolucionário. Jesus era o Cordeiro de Deus que veio tirar o
pecado do mundo. Jesus não veio trazer a salvação matando outras
pessoas. Jesus veio ser o Salvador que morre pelo próximo.
Para Judas e para muitos ainda hoje, Jesus não é o messias esperado e sim
inesperado. Querem um revoltado revolucionário, vem um manso que se
faz mártir. Esperam um guerrilheiro vem o bom pastor. Judas se
decepciona, se desilude. Quer vingança vai agir com falsidade e a falsidade
é - diz Bento XVI - a marca do Diabo. Foi por isso que, indica Bento XVI,
Jesus chamou Judas de demônio. Isto é, ao agir com falsidade, com
vingança, Judas passa o “time” de Satanás. Embora permanecesse entre
os Apóstolos, Judas conspirava contra o Mestre e por consequência,
conspirava contra os demais Apóstolos e discípulos. Em outras palavras,
Judas estava na Igreja, mas a Igreja não estava nele. Judas estava na
Igreja, mas não era da Igreja. Satanás já habitava o coração de Judas.
Veja meu irmão: assim como a graça de Deus potencializa nossas boas
ações e intenções, a tentação de Satanás motiva nossas más ações e maus
desejos. Até a próxima!
cujo texto sugiro que você leia integralmente.