Você está na página 1de 8

RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS ANGLO-BRASILEIRAS NO PERÍODO

IMPERIAL
Thiago Bernardi (thiagob2004@gmail.com)
Erik Makiak (erikmakiak@gmail.com )
Matheus Malheiros Pinto (matheusymail@gmail.com)
Geografia - Joyce Meri Sera Marques

Resumo
A presente pesquisa busca elucidar perguntas sobre as principais relações entre o Império do
Brasil e o Império Britânico; mais especificamente três: a Questão Christie, a Guerra do
Paraguai e o Tráfico de Escravos. Tal entendimento é muito importante, pois esses casos
constituem a base das políticas externas de nosso país. A conclusão que se chega com esse
estudo; que foi feito com pesquisa bibliográfica e análise de autores; é que os ingleses
tiveram considerável participação na vida nacional brasileira do século XIX, direta ou
indiretamente, assim como houve em muitos outros países.

Palavras-chave: Christie; Paraguai; Escravidão; Inglaterra; Brasil.

Introdução

Em 7 de setembro de 1822, florescia em terras brasileiras a primeira monarquia


politicamente independente na América do Sul, sob o comando do então príncipe regente
Pedro de Alcântara, que posteriormente seria Pedro I do Brasil. Logo nos primeiros anos da
nação, o Brasil já enfrentava problemas de controle territorial interno e de reconhecimento
externo. Em ambos os casos, o Império Britânico interveio em nossa história: na conciliação
Argentina-Brasil pelo território da Província da Cisplatina, e no reconhecimento da
Independência da ex-colônia por Portugal. Mas por que nossas relações com o Império mais
importante do planeta são tão influentes em nossa história?

Grandes questões diplomáticas, militares e socioeconômicas do Brasil, como a guerra


do Paraguai, a questão Christie e a abolição do tráfico de escravos: muitos dos importantes
acontecimentos de nosso período imperial tiveram forte influência inglesa. Mas seria isso
apenas puro interesse do imperialismo britânico ou uma relação diplomática de coadjuvação?
Aqui, esses três temas de suma importância em nossa história conjunta com os
ingleses serão analisados pelo escopo de diversos grandes historiadores que tratam desses
assuntos, trazendo suas visões e a interpretação da equipe.
2
1 Abolição da escravatura

O Império do Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão,


sendo extremamente dependente da mão de obra escrava em seu setor econômico. Isso
dificultava qualquer mudança, já que a pressão da elite dominante do Império se apoiava na
escravatura. Do outro lado temos a Inglaterra, a maior potência do mundo, que começou a
expandir seus interesses para América do Sul e África. Com ideais abolicionistas vindos da
influência iluminista da época, somado com seus interesses em derrubar a base da produção
extremamente barata no Brasil (COSTA, 2019), o Império Britânico começa a pressionar e
influenciar grande parte da África e também o Império Brasileiro.

O começo oficial da luta contra o sistema escravista se deu em 1827, com a


promulgação da lei Feijó-Barbacena (a “lei para inglês ver”). Como a expressão popular já
diz, a lei não saiu do papel (CARVALHO, 2002), sendo um fracasso devido aos problemas
internos na administração regencial, o que resultou no adiamento da proibição do tráfico de
escravos em décadas. “[A lei] Acabou não tendo aplicação prática durante o período
regencial e a primeira década do segundo reinado, pois havia pressão da elite escravista que
temia um colapso da economia brasileira” (COSTA, 2019).

Com o tempo e em meio ao fracasso da lei Feijó-Barbacena, a Inglaterra passa agir


não só diplomaticamente mas também militarmente, atacando portos de tráfico e capturando
navios negreiros, chegando até a combater o tráfico em águas brasileiras; o que gerou fortes
tensões entre os dois Impérios. O Brasil, com grandes prejuízos causados por ataques
britânicos em seus navios negreiros, não cedia um acordo; também por conta da pressão
interna exercida pela elite escravista. O conflito resultou na criação unilateral da lei Bill
Aberdeen, em 1845, que proibia o tráfico de escravos no atlântico e concedia permissão para
marinha britânica atacar e aprender navios negreios nessa região, assim desafiando a
soberania do Império do Brasil. Talvez por essa pressão, 5 anos depois foi criada a lei
Eusébio de Queirós, abolindo o tráfico de escravos; dessa vez efetivamente.

“Diante de toda situação, o governo brasileiro estava


convencido de que somente a aprovação de uma lei anti-tráfico
acabaria com as reações dos britânicos em águas brasileiras,
como a destruição de navios negreiros brasileiros capturados
pela marinha britânica” (AMARAL, 2009).

3
Após a criação da lei Eusébio de Queirós, as relações diplomáticas entre o Brasil e a
Inglaterra permaneceram agitadas; de um lado o Brasil reclamando direitos desrespeitados
pela Bill Aberdeen e pedindo indenizações, a fim de restabelecer sua soberania; e do outro
lado a Inglaterra, com a intenção de continuar atuando em águas brasileiras para garantir a
efetiva abolição do tráfico de escravos; gerando assim inúmeras negociações durante anos.

Enfim a década de 1850 termina, com diversas negociações fracassadas dos dois lados
e uma tensão diplomática ainda viva entre os países, que agiram por interesses próprios: o
Brasil principalmente para manter a soberania e seu sistema, e os britânicos para tentar fazer
valer suas vontades. “O impasse, ao fim e ao cabo, residia na recusa do governo brasileiro em
oferecer aos ingleses qualquer contrapartida que fosse além do fim do comércio de africanos”
(YOUSSEF, 2018). Para o historiador entrevistado pela equipe, Paulo Rezzutti, após o
efetivo fim do tráfico negreiro, as ações inglesas perdem seu sentido e deixam de ocorrer:
“Qualquer outra teorização a respeito de influência inglesa em relação a escravidão no Brasil
depois de 1850 é meramente especulativa” (REZZUTTI, em entrevista, 2020).

2 Questão Christie

Ao fim do ano de 1862, as relações tensas entre os Impérios do Brasil e Britânico


mostraram seu resultado: Navios brasileiros aprisionados por um bloqueio naval inglês no
Rio de Janeiro, e o começo das represálias formais britânicas para conosco. Essas represálias
levaram, em 1863, ao rompimento total de relações diplomáticas entre os dois grandes
Impérios, que só seriam reatadas dois anos depois, em 1865, depois de uma retratação formal
por parte dos ingleses.

Segundo um dos maiores historiadores do assunto, Ricardo Graham, três foram as


motivações do caso: O desgaste bilateral Brasil-Inglaterra; os casos de estopim, que foram o
naufrágio do navio inglês Prince of Wales e a prisão de três marinheiros ingleses no Rio de
Janeiro; e a arrogância inglesa, representada pelas ações desmedidas de Christie, diplomata
britânico no Brasil (GRAHAM, 1962).

O primeiro se deu, principalmente, pelas disputas na questão do tráfico de escravos,


que vinham desde a independência do Brasil. Porém, que ficaram ainda mais conturbadas
após a assinatura do Aberdeen Act, que dava aval para os ingleses, unilateralmente, apresar e
julgar navios negreiros brasileiros (ABERDEEN ACT, 1845).

4
Os casos de estopim foram dois: O naufrágio do navio inglês Prince of Wales, em
1861; e a prisão de três marinheiros ingleses no Rio de Janeiro, em 1862. O naufrágio do
Prince of Wales foi um incidente ocorrido em junho de 1861, no extremo sul do Brasil,
próximo a fronteira do Uruguai. Lá, o navio foi encontrado com fortes vestígios de roubo
pela polícia local, e o caso gerou diversas escaramuças entre os dois países. Houve diversas
acusações, interrogatórios, investigações, fugas, querelas político-diplomáticas e muitas
cartas pouco amistosas (VEREKER, 1861-62; RELATÓRIO, 1863). Christie e Vereker
(cônsul inglês) não confiavam na Justiça brasileira, faziam acusações sem provas e
amedrontavam os brasileiros com barcos de guerra; enquanto oficiais da região cometiam
deslizes judiciais que dificultavam mais a situação.

Já em 1862, ocorreu o segundo caso: Marinheiros britânicos (que não sabiam


português) andavam no Rio de Janeiro a noite, quando foram abordados e presos, sendo
liberados apenas dois dias depois. Segundo os ingleses, haviam sido maltratados sem motivo;
já na descrição brasileira os estrangeiros molestaram uma mulher e atacaram um homem, pois
estavam embriagados (INTERROGATÓRIOS, 1862). Embora parece uma situação simples,
Christie e o almirante inglês Warren consideraram o caso um ultraje, mais uma vez causando
disputas diplomáticas. O “fim” desses impasses começou em outubro do mesmo ano, quando
Russell (diretor do Foreign Office) deu sua conclusão do assunto: resumidamente, o Brasil
era negligente ou culpado, devendo pagar compensações e se retratar publicamente. Em
dezembro, Christie exigiu as ações brasileiras, sob pena de sanções (CHRISTIE A
RUSSELL, 1862).

As exigências não foram atendidas, e uma intensa troca de cartas entre Christie e o
ministro Abrantes começou. O Brasil concordou em ceder apenas parcialmente, o que levou
ao bloqueio do porto do Rio do Janeiro, no último dia do ano de 1862 (CHRISTIE A
ABRANTES, 1862). O porto ficaria fechado por uma semana, até chegar-se a um acordo, que
foi o seguinte: o Brasil pagaria, sob protesto, as exigências do caso do naufrágio; e o caso dos
marinheiros seria enviado para arbítrio internacional (MEMORANDUM, 1863). Porém,
agora o Brasil tomaria a ofensiva. Durante dois meses, o embaixador brasileiro em Londres
trocaria diversas cartas com Russel, reivindicando seu direito de protesto e uma retratação
oficial britânica, mas sem sucesso. As relações foram cortadas em março, e a última ligação
entre os países caiu em junho (MOREIRA, 1863).

5
O relacionamento amistoso entre os dois Impérios só seria reatado em 1865, com
cenário favorável ao Brasil. O arbítrio do Rei Leopoldo I julgou favoravelmente ao nosso
país, e o Império Britânico se retratou formalmente por suas atitudes equivocadas.

O terceiro ponto é um contrasenso de autores. Graham defende que foi a arrogância


inglesa e as ações desmedidas de Christie que inflaram o conflito até que este estourou;
transformando um descontentamento em briga diplomática. Um dos fatos que fortemente
sustenta sua afirmação é que, em 1853, ocorreu um caso muito parecido com o dos
marinheiros de 1862, mas não houve nenhuma crise no assunto (ITAMARATY, 1853). Para
Graham, portanto, a situação poderia ser revertida se os ingleses não tivessem agido com
senso de superioridade tão alto (GRAHAM, 1962). Sua posição pode ser resumida pela frase
do parlamentar inglês inglês Cecil, que em 1863 disse: “acusações baseadas em bagatelas
testemunhadas por um cônsul louco e três marinheiros bêbados" (CECIL, 1863). Visão
similar compartilha Paulo Rezzutti, historiador entrevistado pela equipe em agosto: para
Rezzutti, um ambiente de tensão já estava instalado por diversos motivos, e foi nesse
ambiente que apareceu Christie, tomando medidas drásticas e fazendo exigências irrealistas,
o que eclodiu numa crise diplomática séria (REZZUTTI, em entrevista, 2020).

Já para o intelectual britânico do século XIX, Lord Acton, o “terceiro ponto” seria o
nacionalismo brasileiro, que para Acton era apenas uma “desculpa nacionalista para defesa da
escravidão” (MIRANDA, 2014). Acton viu o movimento nacionalista como um grande mal
da década de 1860, por conta de várias guerras e processos de expansão ocorridos; sendo
também favorável as políticas liberais inglesas da época, taxando o nacionalismo como anti-
civilizatório.

3 Guerra do Paraguai

Entre 1864 e 1870, ocorreu a mais duradoura e devastadora guerra pelejada na


América do Sul, a qual abrangeu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A questão da livre
navegação do Rio Paraguai e das fronteiras Paraguaias foram abordadas pelos Brasileiros, ao
passo que Argentina e Uruguai também almejavam a tese fluvial. Entretanto, o Paraguai era
antagônico às proposições dos demais países, uma vez que pretendia controlar o rio. Este
último foi profundamente depauperado, perdendo grande parte de sua população e uma
porção considerável de seu território, o qual foi anexado por Brasil e Argentina (AMAYO,
6
1995). Entretanto, a guerra contou com interferência britânica, que, para ser compreendida,
deve-se primeiro analisar a conjuntura econômica do Paraguai anterior aos acontecimentos.
Diversas políticas foram adotadas pelo país, como a criação de fazendas estatais,
gerando empregos e alimentos manufaturados. O analfabetismo tornou-se praticamente zero,
técnicos foram contratados para modernizar a economia e estudantes foram enviados para o
exterior, aumentando a capacitação profissional no país. Em suma, o Paraguai desenvolvia-se
de forma praticamente autônoma, contrariando os interesses britânicos, os quais buscavam
novos mercados consumidores.
Durante a Guerra do Paraguai, a Europa vivia a Pax Britannica, quando a Grã-
Bretanha era evidentemente a maior potência mundial e a economia do continente
desenvolveu-se repentinamente entre 1815, com a derrota de Napoleão, e 1914, com o início
da Primeira Guerra Mundial. Em contrapartida, os países periféricos viveram um período de
guerras e opressão; os europeus cresciam em detrimento de outros países, como o Paraguai.
Segundo o historiador Enrique Amayo, há agressões formais e informais por parte dos
europeus. A Guerra do Paraguai encontra-se nesta última, uma vez que os países centrais
ampliam seu domínio sobre a América do Sul às custas das sequelas sociais sofridas pelos
países envolvidos no conflito (AMAYO, 1995).
Antes da Guerra, o Paraguai era uma exceção no continente, uma vez que contava
com uma economia autossuficiente e fechada ao mercado externo. Após o ocorrido, sua
economia foi aberta e 1.505.400 libras foram foram investidas em emissões do governo
paraguaio. Apesar do valor relativamente baixo investido no país, o historiador entrevistado,
Paulo Rezzutti, afirma que não é somente do ponto de vista paraguaio que a relação
imperialista deve ser analisada. Por mais que a Inglaterra quisesse a abertura do Paraguai para
os produtos ingleses, o mais importante é que todo o esforço do Brasil e de seus aliados
durante a guerra, era de alguma forma dependente da Inglaterra (REZZUTTI, em entrevista,
2020). Os países já possuíam uma dívida externa considerável antes do conflito, que
posteriormente tornaram-se ainda maiores. Complementando a argumentação, por mais que a
Grã-Bretanha tenha se posicionado oficialmente neutra, Edward Thornton, ministro britânico
em Buenos Aires, participou de reuniões cruciais para o desenvolvimento do conflito
(THORNTON, 1864).
Em suma, o Paraguai foi praticamente destruído, mas cedeu ao free trade,
beneficiando primeiramente os britânicos, uma vez que cumpriram seu objetivo e obtiveram
um maior controle econômico sobre os países vitoriosos, devido aos empréstimos. Os aliados
7
derrubaram um governo contraditório aos seus próprios interesses, sendo que Brasil e
Argentina ainda anexaram uma boa parte de seu território. A aliança implícita entre os
aliados e os britânicos, devido ao encontro de seus interesses, é uma agressão informal,
caracterizando a Pax Britannica no continente (AMAYO, 1995).

4 Considerações finais / Conclusão…

A abolição da escravatura no Império do Brasil ocorreu de forma extremamente lenta,


onde diversas intrigas internas e a pressão da elite dominante que se apoiavam na escravatura
dificultavam qualquer mudança. A Inglaterra, movida por interesses próprios, influenciou o
mundo (e também o Brasil) na questão da abolição, principalmente do tráfico negreiro, com
seus atos se provando cada vez mais imperialistas a medida que o conflito diplomático foi
aumentando. Dos dois lados vemos interesses próprios em relação a abolição, dificultando
muito a resolução desse conflito e gerando um impasse diplomático entre os dois países que
duraria anos. Não há, porém, provas suficientes para crer que os ingleses tenham exercido
forte influência no processo escravista após o fim do tráfico.

Na Questão Christie, mesmo as visões diferentes convergem no fato de que houve


fortes atritos bilaterais por conta do tráfico negreiro e dos incidentes do Prince of Wales e dos
marinheiros, isso é claro. Porém, o causador maior da crise foi, sem dúvidas, as ações
desmedidas inglesas, como afirmam Rezzutti e Graham. Se não fosse pela tal, o naufrágio
seria facilmente resolvido; o caso dos marinheiros seria logo esquecido; e ameaças tão brutas
não teriam sido feitas. O nacionalismo brasileiro com certeza influenciou no processo, porém
de um modo mais “defensivo”: simplesmente reivindicando os direitos nacionais frente às
precipitadas ações inglesas, principalmente de Christie.

A Guerra do Paraguai foi um conflito em escala regional ocorrido na América do Sul,


todavia, uma possível interferência externa não pode ser descartada. Oficialmente, a Grã-
Bretanha permaneceu neutra, entretanto, com uma análise mais aprofundada, é evidente que
este não é o caso. O país derrotado cedeu aos ingleses; também devemos lembrar que estes
obtiveram maior controle econômico sobre os vencedores, uma vez que fizeram altos
empréstimos. Além do mais, Thornton exerceu grande influência e era claramente divergente
do governo paraguaio, o que torna clara a influência britânica no desenrolar dos eventos
ocorridos.
Como visto, nossas relações com a Coroa Britânica foram, muitas vezes, conturbadas,
embora importantes para o desenvolvimento nacional, seja de identidade, posição ou
econômico. É visível também que, embora subdesenvolvido, o Brasil resistiu à muitas
investidas inglesas, em geral resguardando a soberania do país; muitas vezes ameaçadas pelos
interesses ultramarinos britânicos. Ademais, nosso país experimentou Imperialismo
semelhante ao resto do mundo, no século marcado pelo poder inglês; que pode ser visto
também em outras ocasiões não cobertas neste artigo, mas que também merecem estudos.

5 Referências Bibliográficas

AMAYO, Enrique. A Guerra do Paraguai em perspectiva histórica. Estud. av., São Paulo , v. 9, n. 24,
p. 255-268, Agosto, 1995.

Câmara dos Comuns. British Sessional Papers, LXXIII (1863), Readex Microprint, ed. Edgar L.
Erickson. Grã-Bretanha. Parlamento. Hansard's Parliamentary Debates, 3rd series, CLXIX (fevereiro-
março de 1863). Londres, 1863.

Cartas de Vereker, Sessional papers , 1862 e 1863.

CARVALHO, José. Cidadania no Brasil o longo caminho, 2002.

CHRISTIE, William Dougal, "Introduction", The Brazil Correspondence in the Cases of The "Prince
of Wales" and Officers of the "Forte" with an Introduction Telling Some Truth about Brazil. Londres,
1863.

COSTA, Rafael. Os contenciosos entre o Império do Brasil e o Império Britânico no segundo reinado,
Núcleo do Conhecimento, 2019.

GRAHAM, Richard. Os fundamentos da ruptura de relações diplomáticas entre o Brasil e a Grã-


Bretanha em 1863: "A questão Christie", partes I e II. Periódicos USP, 1962.

Inventário do Arquivo Histórico do Itamaraty no Rio de Janeiro, documentação entre 1882 a 1889.

Lord Aberdeen's Act of 1845, por Leslie Bethell em Cambridge University, 1970.

MIRANDA, José Augusto Ribas. O nacionalismo e a experiência britânica no século XIX: Lord
Acton, Foreign Office e a Questão Christie. PUC-RS, 2014.

Repartição dos Negócios Estrangeiros. Relatório, 1863. Rio de Janeiro, 1863, anexo I.

Sinopsis das indagações, 1-8 de julho de 1862. Relatório, 1863, Anexo I, p. 43; e Epítome da
indagação, 26 de abril-3 de maio de 1862.

Você também pode gostar