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Leia o poema Vou-me embora pra Pasárgada, pertencente a um grande escritor da

Literatura Brasileira do Modernismo, Manuel Bandeira.

Pasárgada é o mundo dos devaneios de Manuel Bandeira, é o local


imaginário de refúgio para os momentos em que a doença dele (tuberculose) o fazia
querer desistir de tudo.
No momento que estamos vivendo, imagino que muitos de vocês já tenham
idealizado uma Pasárgada para fugir da pandemia.
Diante disso, sua tarefa agora é escrever um texto (de preferência, um
poema – pode ser, inclusive, em forma de paródia), criando a sua Pasárgada. E,
então, qual é o seu lugar de refúgio em momentos de dificuldade como este que
estamos passando?
Vou deixar o gênero livre, pode ser carta, diário, poema, crônica, o que você
quiser, desde que mostre que lugar é a sua Pasárgada e o que você gostaria de
viver lá.

Digite aqui... e envie (até o dia 07/08) para o e-mail


Nome: Thiago Bernardi Nº 28 Turma: 2e

Pasárgada Eletrônica

Vou ficar aqui no meu quarto


Na frente dessa tela luminosa
Onde posso ser o que quiser
Até um mago aventureiro de capa rosa
Onde posso esquecer de todos os problemas

Essa terra incrível não está distante


Basta uma máquina e um pouco de dinheiro
E a vida sonhada está aqui em um instante
Hoje podemos todos aproveitar
Essa realidade alternativa para sonhar

Mesmo longe um dos outros


Nesse mundo podemos estar perto
Junto com os amigos
Conversar sobre o presente e sonhar com o futuro
Aqui, nada para se preocupar

Um mundo sem trevas


Sem controle nenhum
Apenas a liberdade de cada um
Como queria estar sempre aqui
Aproveitando o que tenho

Esse mundo novo parece tão surpreendente


E está evoluindo tão rápido
Será que iremos controlá-lo para sempre?
Ou seremos cada vez mais escravos do lazer?
Não há como saber

Mas, por hoje, apenas por hoje,


Talvez o melhor mundo seja esse que vivemos
Uma roda de amigos conversando sobre tudo e nada
Já diziam os sábios,
A importância só sentimos quando já perdemos

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