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MANUTENÇÃO
MOTORES
ELÉTRICOS
W EG
1
INTRODUÇÃO
2
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
1 - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
A placa de identificação contém as informações que determinam
as características nominais e de desempenho dos motores, conforme
Norma NBR 7094.
4
uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições
desfavoráveis.
ISOL.F : indica o tipo de isolante que foi usado neste motor, e para esse
caso a sobrelevação da classe é de 80 K. São em número de três o s
is olantes usados pela Weg : B (sobrelev ação de 80 K), F(sobrelev ação de
105K) e H(sobrelev ação de 125 K).
ALT. : indica o valor máximo de altitude para o qual o motor foi projetado.
Quando este valor não estiv er expresso na placa de ident ificação
devemos entender que este valor é de 1000 metros.
10
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Logo abaixo dos dados, podemos ver a indicação dos rolamentos que
devem ser usados no mancal diante iro, traseiro e sua folga. Para este caso
temos os rolamentos 6314 -C3. Temos indicado também o tipo e a
quantidade de graxa (gramas) a ser usada, e o período em horas que
deve ser feita a relubrifi cação.
11
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
2 - ASPECTOS E LÉTRICOS
2.1 - PRINCÍPIO D E FUNCIONAMENTO
Motores Elétricos
12
380/660 V
Monofásicos em:
110/220 V ou 220/440 V
* Outras tensões são possíveis, com prévia consulta a
fábrica.
13
Zona B : O motor deve ser capaz de desempenhar sua função principal,
m as pode apresent ar desvios superiores aqueles da Zona A, no que se
refere as características de desempenho à tensão e freqüência nominais.
As elevações de temperatura podem ser superiores às verificadas com
tensão e freqüência nominais e m uito provavelm ente superiores aquelas
da zona A.
O funcionamento prolongado na periferi a da Zona B não é
recomendado
Nota : A NBR 5410, item 6.5.3.2, pg 93 cita que para partida direta de
motores com potência acim a de 3,7 kW(5CV), em instalações alimentadas
por rede de distribuição públic a em baixa tensão, deve ser consultada a
concessionária local.
14
2.4.2 - Chave Estrela - Triân gulo:
Para a partida com chave série -par alelo é necessário que o motor
seja religável para duas tensões, a menor delas igual a da rede e a outra
duas vezes maior. Este tipo de ligação exige nove terminais do motor e a
tensão nomi nal mais comum é 220/440V, ou seja, durante a partida o
motor é lig ado na configuração série até atingir sua rotação nominal e,
então, faz -se a comutação para a configuração paralelo.
15
sobrecarga no circuito, deixando porém, o motor com conjugado
sufici ente para a partida e aceleração. A tensão na chave compensadora
é reduzida através de auto -transformador que possui normalmente os taps
de 50%, 65% e 80% da tensão nominal. As chaves compensadora quando
saem da Weg, estão ajustadas em 15 s.
16
2.4.6 - Inversor de Frequência
Características Operacionais
E 1 = 4,44 . f1 . N1 .
Portanto, o fluxo no entreferro é diretamente proporcional à relação entre
tensão e freq uência, como m ostra a equação :
= E1 / f 1
Onde :
E1 = Tensão aplicada na bobina do estator (V)
f1 = Frequência da tensão estatórica (Hz)
N1 = Número de espiras no estator
= Fluxo de magnetizaçãp (Wb)
17
continuar aumentando a tensão proporcionalm ente, por limi tação da
prórpia fonte, o que implica num enfraquecimento do fluxo e, por
consequência, do conjugado. Ness a região a potência tende a se manter
constante.
18
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
A E B F H
(105º) (120º) (130º) (155º) (180º)
19
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
2.7.3 3 - Termoresistência:
Resistências Calibradas
Pt 100, Ni 100, Cu 100.
20
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Cuidados:
21
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
22
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Especificação
Classe Térmica Bitolas Nome do Cabo Fornecedor
da Isolação
2, 4, 8, 10, 12, 14, Cabo isolado em
16, 18, 20, 22, 50, borracha sintética a LM – 130 Cofibam
70, 95, 120 base de Etileno
B (130° C)
Propileno (EPR),
LME 130C Pirelli
para 600V, cor preta
2, 4, 8, 10, 12, 14, Cabo isolado em
F(155° C) 16, 18, 20, 22, 50, borracha de
Cofistrong Cofiban
70, 95, 120 silicone, para 600V,
cor cinza
2, 4, 8, 10, 12, 14, Cabo isolado em
16, 18, 20, 22, 50, borracha de
H(180° C) Cofisil Cofiban
70, 95, 120 silicone, para 600V,
cor azul
2, 4, 8, 10, 12, 14, Cabo isolado com
16, 18, 20, 22, 50, dupla camada de
70, 95 borracha de silicone
vulcanizada, para
H(180° C) Cofialt-3 Cofiban
3000V, com
isolação em cor
branca e cober tura
em cor amarela
23
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
24
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
3 - MANUTENÇÃO E LÉTRICA
Tão importante quanto a correta instalação dos motores é a sua
m anutenção.
Neste capít ulo, iremos descrever os principais testes que
normalmente são realizados para avaliação elétrica dos motores.
Importante :
Avaliação
Valor Limite (M ) do Isolamento
------ 2 Perigoso
2 50 Ruim
50 100 Insatisfatório
100 500 BOM *
25
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
IP = R(10`)
R(1`)
Valor Limite
Avaliação do Isolamento
Maior ou igual Menor
1 PERIGOSO
1,0 1,5 Ruim
1,5 2,0 Insatisfatório
2,0 3,0 Bom **
3,0 4,0 Muito bom
4 Excelente
26
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Exemplo:
DR = 0,130 – 1 (x100)
0,120
27
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Onde :
DI = Desequilíbrio de corrente
DMD = Maior desvio de corrente de fase em relação a média das três
fases
MTF = Média das três fases
Causas:
Limites:
Para motores IV, VI e VIII pólos, este desequilíbrio não deve exceder ao
limite de 10% (DI 10%);
Para motores II pólos, o desequilíbrio máximo admissível é de 20% (DI
20%).
Exemplo :
I1 = 15 A I2 = 12 A I3 = 11 A
MTF (média das correntes das três fa ses ) = (I1 + I2 + I3) / 3 = (15 + 12+ 11) / 3
MTF = 12,6 A
28
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
* Este teste não deve ser repetido com fr eqüência, pois danifica o
material isolante.
29
superaquecimento. Ou seja, aparecerá um ponto quente no núcleo de
chapas. Se um motor que apresenta ponto quente for rebobinado,
quando estiver operando com carga irá apresentar aquecimento
anormal da carcaça, podendo sobreaquecer também os rol amentos
(devido a maior dificuldade em dissipar seu calor). Como
consequência, em pouco tempo poderá ocorrer falha do rolamento
e/ou nova queima do motor. Saliente -se que o ponto quente irá
sobreaquecer o motor praticamente sem aumentar a corrente, e nesse
caso o relé térmico não protegerá o motor.
O loop-test deve ser feito sem pre que um motor queimado apresentar
características de possível danifi cação do isolam ento entre lâminas do
estator.
30
Simbologia :
Figura 1 Figura 2
31
venha a aquecer pelo menos 10ºC acima da temperatura dos outros
pontos, deverá ser considerado como um ponto q uente. Nesse caso, o
núcleo magnético deverá ser condenado e substituído.
Observações :
32
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Procedimento :
A – Motor Trifásico
33
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
B – Motor Monofásico
34
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
35
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Comentários :
36
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
1 -) NE= TN . NEA
TA
2 -) SF= TA . SFA(mm 2 )
TN
Onde:
37
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Exemplo :
Tensão: 220/380V
Espiras: 50
Fio: 2 x 20 (AWG)
Seção total: 1,006 mm 2
NE = 86 espiras *
NE = 90 espiras
38
SFA= 1,006 mm 2
Então a combinação de fios escol hida não serve, pois a diferen ça ficou
m aior que 3%.
Vamos tentar uma nova combinação:
3 fios 24 AWG
3 X 0,196 mm 2 = 0,588 mm 2
0,588 = 1,01 101% (1% de diferença)
0,582
Observação:
39
Quando a mudança de tensão é de 440V para 220V , deve-se
verificar qual é ligação das bobinas. Se for série, basta abrir as ligações e
passar para paralela . Se fo r paralela deve -se rebobinar o motor utilizando
o cálculo acima.
Quando a mudança de tens ão for de 220V para 440V e a ligação
for paralela, basta passar para ligação série , se for série deve -se rebobinar
o motor utilizando o cálculo acima.
ANEXO II
a) Medir e registrar as tensões entre fases (Vrs, Vst e Vtr) com o motor em
operação normal. As medições devem ser feitas preferencialmente nos
termi nais do motor e não no painel.
40
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
d) Identifi car o maior dif calcul ado no ítem anterior, desprezando -se os
sinais negativos, e calcular o percentual de desequilí brio :
41
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Exemplo :
Para esta identificação deve -se utilizar o método da tra nsposiç ão das
fases de alimentação do motor. Inicialmente deve -se medir e regi strar
as correntes de operação do motor, conforme mostrado na figura 1:
Ir1, Is2 e t3.
I
42
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
1- Se Ir2 = Ir1 , Is3 = Is2 e It1 = It3 ------------- fonte do desequilíbrio está
no sistema elétrico
2- Se Ir2 = Is2 , Is3 = It3 e It1 = Ir1 ----------- fonte do desequilíbrio está
no motor
43
podem admiti r uma diferença de até um m áximo de 3% ent re a resistência
de uma fase e a resistência de outra fase. Caso haja uma diferença maior
que 3%, deve -se abrir o motor e fazer -se uma inspeção para verificar se
não existem erros de ligação e/ou soldas defeituosas nas conexões, que
sejam possíveis de corrigir. Se o bobinado estiver perfeito, o motor deverá
ser rebobinado, pois provavelm ente o problema estará na própria
bobinagem do motor (diferença na quantidade de espiras e/ou na bitola
dos fios).
4. MANUTENÇÃO MECÂNICA;
4.1. MANCAIS DE ROLA MENTO:
Pista externa
Pista interna
Elemento
rolante
X X XX
Os dois últimos al garismos,
m ultiplicados por 5,
indicam o diâm etro do
furo do rolamento em
O segundo algarismo in dica a
largura e diâmet ro externo do
rolamento.
O primeiro algarismo ou série de letras
indica o tipo do rolamento.
Exemplo:
6 2 09 09 x 5 = 45 mm (furo do rolamento)
45
NU 3 22 22 x 5 = 110 mm (furo do rolamento)
Exceções:
4.1.2. Vedações:
Exemplo:
46
6203 – ZZ: rolamento de esferas, série de largura 3, furo de 17mm, com
dupla vedação metálica (blindagem).
Exemplo:
6309 – C3: rolamento de esferas, série de largura 3, furo de 45mm,
folga radial C3 (maior que a normal).
47
Efetuar rotativi dade de estoque (consumi r primeiro os mais antigos);
Ferramentas Mecânicas:
Os rolamentos de porte pequeno e médio (até 6312) podem ser
desmontados utilizando -se um extrator, sendo que as garras deverão se
apoi ar no anel interno (o rolamento é montado com interferência no eixo)
.
Para evitar danos ao assento de rolamento, o extrator deverá estar
posicionado corretamente; o uso de extratores autocentrantes evitam
danos e tornam a desmontagem m ais rápida.
48
Os rolamentos de tamanho médio com ajuste interferente no eixo
requerem uma considerável força para desmontá -los, sendo
recomendado um extrator hidráulico autocentrante.
Extrator Hidráulico
49
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
50
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Montagem a Frio:
A montagem de rolamentos com furo de até 60 mm pode ser feita
com prensa hidráulica ou mecânica. Uma bucha deve ser usada entre a
prensa e anel interno do rolamento.
Montagem a Quente:
Rolamentos grandes são difíceis d e serem montados a frio, portanto
o rolamento ou um de seus anéis podem ser aquecidos para facilitar a
montagem.
A diferença de tem peratura entre o rolamento e o a ssento do eixo
varia em função do ajuste. Normalmente 80 a 90°C acima da te mpe ratura
do eixo é suficiente para a montagem.
Nunca aqueça o rolamento acima de 125ºC.
Banho de óleo:
TERMÔMETRO
Banho de óleo
Separador
51
Banho de óleo garante um aquecimento homogêneo, além de ser fácil
avaliar a temperatura do ba nho. Nunca deixe o rolament o em contato
direto com a superfície aqueci da em banho de óleo.
52
Aquecedor Indutivo:
53
Jamais aplique chama diretamente sobre o
rolamento.
4.1.7 Anéis de Fixação do Rolamento
Rolamentos de Esferas:
O sistema utilizado pela WEG Motores mantém o rolamento dianteiro
travado axialmente, sendo o traseiro livre , com molas de pré -carga.
3 2 1 6 5 4
Det alh e Mola
Rolamentos de Rolos:
Quando utiliza -se rolam entos de rolos cilíndricos, ambos os
rolamentos, dianteiro e traseiro, são travados axialmente:
3 2 1
6 5 4
57
Cuidado para não alterar a posição dos anéis de fixação dos
rolamentos.
1 2
Exemplo:
Diâmetro do assento de rolamento dianteiro: 17k6: 17,001 – 17,012.
Portanto o intervalo de tolerância é de 0,011mm. A diferença entre as
m edições nos 2 planos não deve ser superior a ~ 0,0055mm;
A ovalização máxima do assento do rolamento não deve ser superior a
50% do campo de tolerância especificado:
1 2
Exemplo:
Diâmetro do assento de rolamento dianteiro: 17k6: 17,001 – 17,012.
Portanto o intervalo de tolerância é de 0,011mm. A diferença entre
duas medições no mesmo planos não deve ser superior a ~ 0,0055mm;
Ao retirar um rolamento de seu assento é normal q ue se tenha um
“amassamento” das rugosidades superficiais, com conseqüente
redução da interferência;
Assentos de rolamento oxidados ou cônicos causam deformações no
anel interno do rolamento, reduzindo sua vida útil;
Ambientes com muitos contaminantes (par tículas, pó, umi dade)
requerem um sistema de vedação adequado, como labirinto taconite
ou retentor;
No caso de trocas constantes de rolamentos, deve -se estudar a causa
do problema que está levando os mesmo s a falha;
Se a troca é inevitável, os cuidados n a montagem e desmontagem
devem ser seguidos a risca para evitar danos ao eixo. Prefira os
58
procedimentos a quente para não danifi car o assento no mom ento da
colocação do novo rolamento;
Avalie o estado do assento do rolamento antes de proceder a
montagem;
Se for necessário “metalizar” o eixo, faça uma retífica no assento para
garantir a dimensão e o acabamento. Não esqueça de verificar o
batimento radial do rotor e da ponta de eixo;
4.2. LUBRIFICAÇÃO:
Vantagens da Graxa:
Lubrificam e vedam;
58
Reduzem o barulho;
Não necessitam bombeamento.
Desvantegens da Graxa:
Não trocam calor;
Não removem contami nantes;
Menor poder de penetração;
Não fluem.
Temperatura;
Contaminantes;
Vedações deficientes.
Resistência ao Movimento;
Aumento da Temperatura;
Redução da vida útil do rolamento e d o lubrificante;
Penetração de parte da graxa sobre o bobinado do motor;
Aumento da temperatura do bobinado e queda da resistência de
isolamento.
59
Início de descascamento nas pistas do rolamento;
Travamento do rolamento por excesso de temperatura e falta de folga
radial.
Quantidade de Graxa:
G DXB
g
200
Onde:
61
Evi tar contato contínuo com a pele. Limpar respingos que
eventualmente aconteçam.
Evite sempre a mistura de graxas.
Motores 160M até 200L são norm almente enviados sem pino graxeiro.
Para estes motores deve -se adotar o procedimento abaixo:
62
Se possível, adicionar a quantidade de graxa recomendada com o
motor em operação;
Caso o motor não possa ser relubrificado em operação, adicionar
m etade da graxa in dicada na lubrificação com o motor parado;
Funcionar o motor;
Colo car o restante da graxa;
Não relubrificar mais que a quantidade indicada e em menor tempo
que o previsto;
Não misturar tipos diferentes de graxas;
Utilizar somente pistola engraxadeira manual para esta operação.
4.4. VEDAÇÕES:
Aplicação:
Instalação:
Cuidados:
63
O lábio deve ser lubrificado com uma fina camada de óleo ou graxa
para perfeita vedação;
Substituir sempre que houver intervenção no motor.
4.4.2. Retentor:
Aplicação:
Instalação:
Cuidados:
65
Observar s entido correto de montagem: mola voltada para lado oposto
ao motor;
Verifi car se há rebarbas ou desgaste na região do assento do retentor
sobre o eixo: em caso afirmativo, recuperar o eixo antes de instalar o
retentor.
Substituir sempre que houver interve nção no motor.
Aplicação:
68
Sempre montar com graxa entre o labirinto e a tampa do motor.
Vantagens:
IP65.
Tampa ou anel de
fixação do rolamento
Graxa /
Labirinto Taconite /
69
5. MANUTENÇÃO DE MOTORES MONOFÁSICOS:
5.1.CENTRÍFUGO:
Característi cas:
5.1.1. Platinado:
Característi cas:
Manutenção:
69
Utilizar peças originais quando efetuar reposição.
Característi cas:
Manutenção:
Sem m anutenção;
Quando danificado, trocar o conjunto eletrônico completo.
70
5.3. PONTE RETIFICAD ORA:
Função:
Característi cas:
Instalação:
71
Manutenção:
Sem manutenção.
6. MOTOFREIO:
Características:
72
Freio : pastilhas (padrão) / lona (opcional);
Proteção : IP 55 (motor) e IP 55 (freio).
Aplicações:
Talhas, elevadores, teares, tornos e demais apli cações onde sejam
necessárias paradas por questão de segurança, posicionamento ou
economi a de tempo.
a) Manutenção do Motofreio:
Tabela 5:
Carcaça Entreferro Inicial (mm) Entreferro Máximo (mm)
71 0,2 a 0,3 0,6
80 0,2 a 0,3 0,6
90S e 90L 0,2 a 0,3 0,6
100L 0,2 a 0,3 0,6
112M 0,2 a 0,3 0,6
132S e 132M 0,3 a 0,4 0,8
160M e 160L 0,3 a 0,4 0,8
73
7. TIPOS DE ACOPLAMENTO
São os meios pelo qual o motor é ligado à máquina acionada.
74
7.3. ACOPLAMENTO PO POLIAS :
Funcionamento:
75
8 - MÉTODOS DE MANUTENÇÃO
8.1 – MANUTENÇÃO CORRETIVA
76
A idéia básica da manutenção preditiva é: os consertos serão
realizados somente quando as medições indicam ser necessário. Nã o
haverá intevenção desde que a máquina esteja funcionando
adequadamente.
ANEXO III
77
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
térmicas) funcionamento
Verificar se as
tensões e
Alimentação
correntes estão
equilibradas
Desobstruir Verificar Verificar estado
Ventilação entrada de ar da estado das das pás.
tampa defletora pás
Verificar Verificar conexão e
conexão e Reapertar
Aterramento
Reapertar parafusos
parafusos
Acoplamento Após a 1 a semana, Checar Checar
(Observar as checar alinhamento e alinhamento e
instruções de alin hamento e fixação fixação
manutenção do fixação. Verificar
fabricante do tensão das
acoplamento) correias
Verificar
Balanceamento balanceamento do
conjunto rotor
78
ANEXO IV
79
- Ponto 3: axial dianteira
- Ponto 4: horizontal traseira
- Ponto 5: vertical traseira
Para se definir qual o nível de vibração que o motor apresenta, deve -se
considerar o maior valor en contrado entre os cinco valores medidos. E é
justamente esse valor maior que deverá ser comparado com o valor da
tabela para se definir se o motor está realmente com alta vi bração.
80
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Base mal nivelada ou irregular : Para verifi car isso, mantenha o m edidor
de vibração no ponto do motor onde foi registrado o maior valor de
vibração na medição anterior; afrouxe ligeiramente um dos parafusos
de fixação do motor na base e verifique se h ouve alguma alteração na
vibração. Reaperte o parafuso e repita o teste com outro parafuso, e
assim por diante. Caso você verifique que houve uma redução da
vibração devido ao afrouxamento de algum dos parafusos, é muito
provável que a base esteja ruim. Ne sse caso o cliente deverá checar a
base e providenciar a correção da irregularidade. Após a base estar
corrigida e o motor ter sido reinstalado, meça novamente a vibração
em v azio.
É o Motor:
85
Empenamento e/ou excentricidade de eixo;
Folgas entre rolamentos e tampas;
Estado dos rolamentos (ruído, falta ou excesso de graxa, marcas nas
esferas e/ou anéis, etc.);
Montagem dos anéis de fixação dos rolamentos - verificar se não houve
inversão em alguma manutenção anterior (carcaç a 225 S/M e
superiores);
Montagem correta das molas no anel de fixação do rolamento livre
(carcaça 225 S/M e superiores) ou da arruela ondulada (carcaça 200 e
inferiores);
ANEXO V
Check List para Avaliação de Rolamentos
1. DESIGNAÇÃO:
Cliente: Data:
Tipo de Rolamento:
2. APLICAÇÃO:
Tipo de Equipamento:
Tipo do Acoplamento: Direto: Polia: Outro:
Posição do Equipamento: Vertical: Horizontal:
Tipo do Carregamento: Axial: Radial: Cargas Atuantes: ............... kgf
Grau de Proteção do Motor:
Regime (horas/dia):
Rotação (rpm):
3. LUBRIFICAÇÃO:
Marca da Graxa:
Quantidade de Graxa Utilizada nas Relubrificações:
Período de Relubrificação:
O Lubrificante Estava Contamina do ?
Temperatura de Trabalho do Rolam ento: Temperatura Ambiente no Momento da Falha:
Há Sinais de Sobreaquecimento ? Não: Sim: Lubrificante: Eixo: Tampas:
4. AJUSTES:
Qual a Condição d o Assento de Rolamento / Encaixe na Tampa / Anéis de Fixação:
Há Sinal de Atrito entre Anéis de Fixação ou Tampas e Eixo:
Qual o Desvio do Alinhamento entre Motor e Máquina? Paralelismo: Concentricidade:
5. HISTÓRICO:
Quanto Tempo o Motor Esteve em Serviço:
Quanto Tempo o Motor Ficou Estocado/Parado Antes de Entrar em Operação:
Quais as Condições de Estocagem: Umidade: Sim Não Temperatura: Sim Não
Vibração: Sim Não Poeira: Sim Não
Os Procedimentos Foram Seguidos na Estocagem (girar eixo a cada mês):
86
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
ANEXO VI
Rebobinamento
Procedimentos e cuidados:
b) Retirar o enrolamento
b.1) cortar a cabeça de bobina do lado de saída dos cabos de
ligação.
b.2) aquecer o estator em estufa até 200 ºc no máximo (não queimar).
b.3) retirar as bobinas pelo lado não cortado.
b.4) fazer lim peza compl eta do estator (usar espátulas, lixas, imãs, etc. -
não usar jatos de areia ou granalha e queima com maçarico).
b.5) caso tenha ocorrido curto dentro das ranhuras, verificar se não
tem c hapas soldadas entre si.
c) Providenciar materiais conforme dados de placa.
d) Rebobinar o motor
e) Im pregnar por imersão ou a vácuo (não usar o gotejam ento).
f) Limpar ou pintar motor
Testes no estator:
86
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
Causas:
Como identificar:
desequilíbrio de correntes
ruídos e/ou vibrações
Conseqüências:
87
INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
ANEXO VII
88
Não usinar o diâmetro externo do rotor.
89
Efetuar teste de resistência do isolamento (usar megômetro).
90