Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA
Dissertação submetida à
MESTRE EM ENGENHARIA
ESPECIALIDADE ENGENHARIA MECÂNICA
sendo aprovada em sua forma final.
_________________________________
Prof. Edson Roberto De Pieri, Dr. - Orientador
_______________________________________
Prof Victor Juliano De Negri, Dr. Eng. - Co-orientador
_______________________________________
Prof Júlio César Passos, Dr. Eng. – Coordenador do Curso
BANCA EXAMINADORA
_________________________________
Prof. Henrique Simas, Dr. Eng.
__________________________________
Prof. Ubirajara Franco Moreno, Dr. Eng.
__________________________________
Prof. Eduardo André Perondi, Dr. Eng.
___________________________________
Prof. Roberto Jordan, Dr. Eng.
iv
v
AGRADECIMENTOS
A Deus por dar-me saúde, conhecimento, força de vontade e por
me iluminar nos momentos difíceis
Aos meus pais João Neri e Vera por todo carinho, amor, suporte e
confiança. Sem o apoio e incentivo de vocês este trabalho não teria sido
realizado.
Aos meus avós Manoel José (in memorian), Celeste (in memorian),
Romalino (in memorian) e Dorina (in memorian) pelo grande incentivo
ao longo dos anos. Aos demais familiares pelo apoio.
SUMÁRIO
Lista de figuras ....................................................................................... xi
Lista de tabelas ..................................................................................... xiv
Simbologia ............................................................................................ xv
Resumo................................................................................................. xxi
Abstract .............................................................................................. xxiii
1. Introdução ........................................................................................... 1
1.1 Contextualização ............................................................................ 1
1.1.1 Sistema servopneumático......................................................... 1
1.1.2 Sistema servopneumático com acionamento por válvula on/off
.......................................................................................................... 3
1.1.3 Aplicação de sistemas servopnemáticos com acionamento por
válvula on/off .................................................................................... 2
1.2 Objetivos e contribuições ............................................................... 6
1.3 Justificativas e metodologia ........................................................... 7
1.4 Estrutura do trabalho ...................................................................... 7
2. Modelagem Matemática ...................................................................... 9
2.1 Dimensionamento do sistema e requisitos básicos ...................... 10
2.2 Válvula direcional on/off ............................................................. 11
2.3 Válvula reguladora de vazão ........................................................ 18
2.4 Atuador pneumático ..................................................................... 20
2.4.1 Equação da continuidade nas câmaras do atuador ................. 21
2.4.2 Segunda Lei de Newton ......................................................... 22
2.4.3 Modelo do atrito .................................................................... 22
2.4.4 Frequência natural do atuador pneumático ............................ 24
2.5 Modelagem da tubulação ............................................................. 25
2.6 Conclusões ................................................................................... 26
3. Métodos de controle empregados ...................................................... 27
3.1 Métodos de controle usado em sistemas servopneumáticos
acionados por válvula on/off .............................................................. 27
3.2 Controle PID associado à técnica de PWM ................................. 30
3.2.1 Controlador PID .................................................................... 30
3.2.2 Compensação da zona de saturação ....................................... 31
3.2.3 Algoritmo para conversão do sinal de controle ..................... 34
3.2.4 Técnica de PWM ................................................................... 35
3.3 Controle a estrutura variável por modos deslizantes .................... 36
3.3.1 Formulação do controle por modos deslizantes ..................... 38
3.3.2 Aplicação do controle ao sistema servopneumático com
acionamento por válvula direcional on/off ..................................... 42
x
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SIMBOLOGIA
Alfabeto grego
∆x curso do cilindro [m]
γ razão de calores específicos
ρ massa específica do fluído [kg/m3]
ρ0 densidade nas STP [kg/m3]
wcil frequência natural do atuador pneumático [rad/s]
τ máx trabalho máximo de regulação [N.m]
Alfabeto latino
A área anular do atuador pneumático [m2]
AA área da câmara A do cilindro [m2]
AB área da câmara B do cilindro [m2]
ASM área útil do êmbolo do servomotor [m2]
b razão de pressões crítica
boA _ 12 razão de pressões crítica da válvula reguladora de
vazão A, porta 1-2
boA _ 21 razão de pressões crítica da válvula reguladora de
vazão A, porta 2-1
boB _ 12 razão de pressões crítica da válvula reguladora de
vazão B, porta 1-2
boB _ 21 razão de pressões crítica da válvula reguladora de
vazão B, porta 2-1
bvA _ 12 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
A, porta 1-2
bvA _ 21 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
A, porta 2-1
bvA _ 23 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
A, porta 2-3
bvA _ 32 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
A, porta 3-2
bvB _ 21 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
B, porta 2-1
bvB _ 12 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
B, porta 1-2
bvB _ 23 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
xvi
B, porta 2-3
bvB _ 32 razão de pressões crítica da válvula direcional on/off
B, porta 3-2
C condutância sônica [m5/N.s]
ccam rigidez da câmara do atuador [N/m]
ccamA rigidez da câmara A do atuador [N/m]
ccamB rigidez da câmara B do atuador [N/m]
CoA _ 12 condutância sônica da válvula reguladora de vazão A, [m5/N.s]
porta 1-2
CoA _ 21 condutância sônica da válvula reguladora de vazão A, [m5/N.s]
porta 2-1
CoB _ 12 condutância sônica da válvula reguladora de vazão B, [m5/N.s]
porta 1-2
CoB _ 21 condutância sônica da válvula reguladora de vazão B, [m5/N.s]
porta 2-1
Cn 0 coeficiente do polinômio de 2º ordem referentes ao
sentido negativo do movimento
Cn1 coeficiente do polinômio de 2º ordem referentes ao
sentido negativo do movimento
Cn 2 coeficiente do polinômio de 2º ordem referentes ao
sentido negativo do movimento
C p0 coeficiente do polinômio de 2º ordem referentes ao
sentido positivo do movimento
C p1 coeficiente do polinômio de 2º ordem referentes ao
sentido positivo do movimento
C p2 coeficiente do polinômio de 2º ordem referentes ao
sentido positivo do movimento
ctotal rigidez da câmara A e B do atuador [N/m]
CvA _ 12 condutância sônica da válvula direcional on/off A, [m5/N.s]
porta 1-2
CvA _ 21 condutância sônica da válvula direcional on/off A, [m5/N.s]
porta 2-1
CvA _ 23 condutância sônica da válvula direcional on/off A, [m5/N.s]
porta 2-3
CvA _ 32 condutância sônica da válvula direcional on/off A, [m5/N.s]
porta 3-2
CvB _ 12 condutância sônica da válvula direcional on/off B, [m5/N.s]
porta 1-2
xvii
RESUMO
ABSTRACT
1.1 Contextualização
1
O termo m/n é usado para indicar o número de portas (m) e posições (n) a qual é cons-
tituída a válvula.
Capítulo 1- Introdução 5
2
Modelo proposto por GOMES (1995).
Capítulo 1- Introdução 7
1A1
Câmara B
1S3
Câmara A
1S1 pA pB
1V3
1V4
Z1
qmA1 qmB1
1V2
1V1 pA1 pB1
Linha A
1Z2 Linha B
1Z4
1Z1
1Z3
w(a )
T0
qm = Cp1ρ 0 (2.1)
T1
= 1 se a ≤ b
w(a ) a −b
2
, (2.2)
= 1 − se a > b
1− b
3
Condições padrões para temperatura e pressão adotadas pela norma ISO 6358.
Capítulo 2 – Modelagem matemática 13
p2
escoamento sônico, =b (2.4)
p1
p2
escoamento sônico saturado, <b. (2.5)
p1
Escoamento
qcr sônico
0 p2 p2
p1
cr 1 p1
1 3
Figura 2.3 Desenho esquemático representativo das portas na válvula
direcional on/off 3/2.
A Tabela 2.1 mostra os coeficientes C e b dos respectivos pares de
portas da válvula direcional on/off extraídos a partir de ensaios
experimentais, baseados na norma ISO 6358, realizados na bancada de
testes, a qual será mostrada no Capítulo 4.
Capítulo 2 – Modelagem matemática 15
p1 = pS
p A1 a = p A1
Se u A0 ≥0e ≤1 então pS
pS
b = bvA _ 12
C = CvA _ 12
p1 = p A1
p A1 a = pS
Se u A0 ≥0e >1 então p A1
pS
b = bvA _ 21
C = −CvA _ 21
(2.6)
p1 = p A1
pT a = p ATm
<0e ≤1 p A1
Se u A0 p A1
então
b = bvA _ 23
C = −CvA _ 23
p1 = p ATM
pT a = p A1
<0e >1 então p ATM
Se u A0 p A1
b = bvA _ 32 ,
C = C vA _ 32
w(a ) ,
T0
q mA1 = u A0 Cp1 ρ 0 (2.8)
T1
w(a ) ,
T0
qmB1 = u B 0 Cp1ρ 0 (2.11)
T1
1 2
w(a ) .
T0
qmA = Cp1ρ 0 (2.13)
T1
w(a ) .
T0
qmB = Cp1ρ 0 (2.15)
T1
300
200
Força de atrito (N)
100
-100
-200
-300
-400
-0.04 -0.03 -0.02 -0.01 0 0.01 0.02 0.03 0.04
Velocidade (m/s)
np
ccam = A2 , (2.20)
Vcam
γ pS
ccamB = A2
VB 0 + A(L − x )
(2.22)
ctotal
wcil = , (2.23)
M
onde ctotal é a rigidez das câmaras A e B. Logo, substituindo ctotal pela
rigidez nas câmaras, tem-se:
γ pS pS
wcil = A2 + A2 . (2.24)
M V A0 + Ax VB 0 + A(L − x )
Capítulo 2 – Modelagem matemática 25
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16
Posição do cilindro pneumático (m)
VmanB dp B1
qmB − qmB1 = , (2.26)
RTγ dt
26 Capítulo 2 – Modelagem matemática
RTγ
dp B1
= (qmB − qmB1 ) . (2.28)
dt VmanB
2.6 Conclusões
u ct _ A uA uA
yd +
u ct _ A
PID u u comp u comp
u ct _ B PWM válvula B
y −
Compensação da Algoritmo u ct _ B uB uB
zona de saturação PWM
de(t )
t
u (t ) = k P e(t ) + k I e(t )dt + k D
∫ , (3.1)
dt
to
u zs
mvB mvA
zsvB zsvA
u
u comp
1 1
mvB mvA
zsvB zsvA
u
Na Figura 3.5 pode ser visto o diagrama de blocos usado nos testes
teórico-experimentais para a compensação da zona de saturação das
válvulas direcionais on/off.
Por meio da Figura 3.5 observa-se que se o sinal de controle for
maior ou igual a zero, é usada a compensação da zona de saturação para
a válvula direcional on/off da linha A. Se o sinal de controle é menor do
que zero, é usada a compensação da zona de saturação para a válvula
direcional on/off da linha B.
34 Capítulo 3 - Métodos de controle empregados
zsvA +
1
mvA +
u u comp
1
+ comutação
mvB
≥0
zs vB u −
Sinal de
Figura 3.7 Implementação do PWM no Simulink.
controle
Há um gerador de pulsos que fornece um sinal tipo dente de serra
com amplitude de -0,5 a 0,5 em uma determinada frequência (frequência
do PWM) (Figura 3.8 (a)). Esta onda é convertida para um valor de 0 a
1 a partir da somatória com uma constante de 0,5. Então, é subtraído o
ciclo de trabalho da válvula (Figura 3.8 (b)). A partir do bloco comuta-
36 Capítulo 3 - Métodos de controle empregados
ção tem-se o sinal enviado para a válvula, visto na Figura 3.8 (c), onde 1
é válvula acionada (on) e 0 é válvula desacionada (off). Se o resultado
da subtração for positivo, a válvula é desacionada (off), se o resultado
for negativo, a válvula é acionada (on). O presente método de imple-
mentação permite fazer uma aproximação da média do ciclo de trabalho
a ser usado nas válvulas direcionais on/off.
0.5
-0.5
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Tempo (s)
a)
1 Gerador de pulsos
Sinal de controle
0.5
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Tempo (s)
b)
1
0.5
0
0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2
Tempo (s)
c)
σ (x, ξ , t ) = [σ 1 σ 2 σ m ]T ∈ ℜm . (3.5)
σ j = S j1e1 + S j 2 e2 + + S jn en , (3.6)
onde ei = xi 0 − xi e xi é o componente de vetor de estados e xi 0 é a
referência para o estado xi . No caso de estabilização de superfície, σ j é
descrita como:
σ j = S j1 x1 + S j 2 x2 + + S jn xn . (3.7)
Os coeficientes S ji são escolhidos para impor a convergência do
erro do sistema para zero (o qual é o desejado para o presente estudo),
no caso da Equação (3.6), ou do estado do sistema para o ponto de ope-
ração, no caso do problema de estabilização, representado pela Equação
(3.7).
A próxima etapa é o projeto do controle. Nesta etapa, é sintetizada
uma lei de controle que torna a origem da superfície σ atrativa, levan-
do-se, assim, o sistema, dado pela Equação (3.4), ao deslizamento sobre
σ =0.
Pode-se escrever a dinâmica da superfície σ (x, ξ , t ) de acordo com:
δσ δσ δσ
σ = ξ+ + x
δξ δt δx
δσ δσ δσ
= ξ+ + [ f (x ) + G(x )u + ξ (x, t )] (3.8)
δξ δt δx
= a(x, t ) + η (x, t ) + H (x )u (t ) ,
onde
δσ δσ
a ( x, t ) = + f (x ) , (3.9)
δt δx
δσ δσ
η ( x, t ) = ξ+ ξ, (3.10)
δξ δx
δσ
H (x ) = G (x ) . (3.11)
δx
Nas equações anteriores a(x, t ) é um termo independente do con-
trole e pode ser determinado a partir do conhecimento das referências de
saída e do modelo nominal do sistema, sendo expresso pela Equação
40 Capítulo 3 - Métodos de controle empregados
(3.9). Por sua vez, η (x, t ) é uma função da perturbação e de sua derivada
sendo, portanto, um termo desconhecido e também independente do
controle, dado pela Equação (3.10). Já, H (x ) , Equação (3.11), é a ma-
triz de acoplamento do controle que pode ser determinada a partir do
conhecimento do modelo nominal do sistema.
A simplificação e o desacoplamento da Equação (3.8) com relação
ao controle podem ser obtidos com o uso da lei de controle dada por:
( ) 1
V j σ j = σ 2j
2
j = 1, , m . (3.15)
( ) (
V j σ j = σ jσ j = σ j un j + n j . ) (3.16)
= sign(σ ) se σ ≥ ε
sat σ( )
ε = σ se σ < ε
. (3.18)
ε
x3 =
γ
V A0 + Ax 1
(− x2 p A A + RTq mA (u A )) − γ
VB 0 + A(L − x1 )
( )
x2 p B A − RTq mB (u B ) ,
Capítulo 3 - Métodos de controle empregados 43
1
V = σ2. (3.23)
2
A derivada em relação ao tempo é dada pelas equações (3.24) e
(3.25):
δσ
V = σ x (3.24)
δx
A F F
− S1 x 2 − S 2 x3 + S 2 c + S 2 at −
M M M
A γ
V = σ S 3 (− x2 p A A + RTq mA (u A )) + . (3.25)
M V A0 + Ax1
A γ
S3 (x2 p B A − RTq mB (u B ))
M VB 0 + A(L − x1 )
4.1 Introdução
wf
F1o (s ) = (4.1)
s + wf
wf 2
F2o (s ) = (4.2)
s 2 + 2w f s + w f 2
CAPÍTULO 5
5.RESULTADOS TEÓRICOS E EXPERIMENTAIS
ção da válvula. Este estudo possibilitará uma melhor escolha dos parâ-
metros a serem usados nos ensaios de resposta ao degrau e seguimento
de trajetória senoidal.
a) b)
Figura 5.1 Esquema das câmaras usadas nos ensaios de pressão.
O primeiro ensaio consiste em analisar o comportamento da pressão
em ambos os volumes a partir de diferentes frequências de PWM (10
Hz, 30 Hz, 50 Hz e 75 Hz) e com diferentes ciclos de trabalho (25 %, 50
% e 75 %). A Figura 5.2 mostra o comportamento das pressões em cada
frequência de PWM para diferentes ciclos de trabalho na câmara peque-
na.
A partir da Figura 5.2 pode-se perceber que, conforme se aumenta a
frequência de comutação da válvula, há menores flutuações da pressão.
Para a frequência de 10 Hz há muita oscilação da pressão. Já com 30
Hz, há oscilações bem menores e se pode inferir um valor em que a
pressão estabiliza. Para as frequências de 50 Hz e 75 Hz há baixas osci-
lações. Vale salientar que há pouca variação na pressão de suprimento
em todos os ensaios realizados. A Tabela 5.1 mostra a média da pressão
de suprimento nos ensaios com a câmara pequena. As figuras 5.3 e 5.4
mostram com mais detalhes o resultado dos ensaios para a câmara pe-
quena, mostrando separadamente a resposta de pressão na câmara para
um dado ciclo de trabalho e uma dada frequência de PWM.
Capítulo 5 - Resultados teóricos e experimentais 55
6 6 6 6
5 5 5 5
Pressão (bar)
Pressão (bar)
Pressão (bar)
Pressão (bar)
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
Ciclo trab. 25%
Ciclo trab. 50%
Ciclo trab. 75%
0 0 0 0
0 0.1 0.2 0.3 0 0,1 0,2 0.3 0 0.1 0.2 0.3 0 0,1 0,2 0,3
Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s)
10 10
5 5
0 0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s) Tempo (s)
Frequência 10 Hz - Ciclo de trabalho 50% Frequência 30 Hz - Ciclo de trabalho 50%
10 10
5 5
0 0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s) Tempo (s)
Frequência 10 Hz - Ciclo de trabalho 75% Frequência 30 Hz - Ciclo de trabalho 75%
Sinal de controle e pressão
Sinal de controle e pressão
10 10
5 5
0 0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s) Tempo (s)
5 5
0 0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s) Tempo (s)
Frequência 50 Hz - Ciclo de trabalho 50% Frequência 75 Hz - Ciclo de trabalho 50%
Sinal de controle e pressão
5 5
0 0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s) Tempo (s)
Frequência 50 Hz - Ciclo de trabalho 75% Frequência 75 Hz - Ciclo de trabalho 75%
10 10
5 5
0 0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (s) Tempo (s)
6 6 6 6
5 5 5 5
Pressão (bar)
Pressão (bar)
Pressão (bar)
Pressão (bar)
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
Ciclo trab. 25%
Ciclo trab. 50%
Ciclo trab. 75%
0 0 0 0
0 10 20 0 10 20 0 10 20 0 10 20
Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s)
6 6
Pressão (bar)
Pressão (bar)
4 4
2 2
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
Frequência 50 Hz - Ciclo de trabalho de 0 a 100% Frequência 75 Hz - Ciclo de trabalho de 0 a 100%
8 8
6 6
Pressão (bar)
Pressão (bar)
4 4
2 2
0 0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (s) Tempo (s)
5
3
Pressão (bar)
Pressão (bar)
4
2.8
3
2.6
2
1
24 24.2
24.4 24.6 24.8 25 24 24.224.4 24.6 24.8 25
Tempo (s) Tempo (s)
Frequência 50 Hz - Ciclo de trabalho de 0 a 100% Frequência 75 Hz - Ciclo de trabalho de 0 a 100%
2.8 2.95
2.9
2.7
Pressão (bar)
Pressão (bar)
2.85
2.6 2.8
2.75
2.5
2.7
7
2.7
6
Pressão (bar)
Pressão (bar)
5
2.65
4
2.6
3
2
2.55
1
0 2.5
0 200 400 600 800 1000 240 242 244 246 248 250
Tempo (s) Tempo (s)
Erro (m)
0.084 0
0.082
-0.005
0.08
0.078 -0.01
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
-3
x 10
7.2 1
7
Erro com zoom (m)
0.5
Pressão (bar)
6.8
0
6.6
Pa -0.5
6.4
Pb
6.2 -1
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
0.09 0.01
Referência
0.088
Experimental 0.005
0.086
Degrau (m)
Erro (m)
0.084 0
0.082
-0.005
0.08
0.078 -0.01
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
-3
x 10
7.2 1
6.8
0
6.6
Pa -0.5
6.4
Pb
6.2 -1
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
0.09 0.01
Referência
0.088
Experimental
0.005
0.086
Degrau (m)
Erro (m)
0.084 0
0.082
-0.005
0.08
0.078 -0.01
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
-3
x 10
7.2 1
7
Erro com zoom (m)
0.5
Pressão (bar)
6.8
0
6.6
-0.5
6.4 Pa
Pb
6.2 -1
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
Referência
Experimental
0.1
0.09
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
-3
x 10
1
Erro (m)
-1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
7.2
Pressão (bar)
7
6.8
6.6 Pa
6.4 Pb
6.2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
0.11
Trajetória (m)
Referência
Experimental
0.1
0.09
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
-3
x 10
1
Erro (m)
-1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
7.2
Pressão (bar)
7
6.8
6.6 Pa
6.4 Pb
6.2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
Experimental
0.1
0.09
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
-3
x 10
1
Erro (m)
-1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
7.2
Pressão (bar)
7
6.8
6.6
Pa
6.4 Pb
6.2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
5.2.3 Discussões
6.95 92
4.5
50 6.9 90
3.5 6.85 88
6.8
2.5 86
25 6.75
84
6.7
1.5
6.65 82
0.5 0 6.6 80
0 200 400 600 800 1000 800 850 900 950 1000
Tempo (s) Tempo (s)
a) b)
0.09 7.2
7
Pressão (bar)
Posição (m)
0.085
6.8
6.6
0.08
Referência Pa
6.4
Experimental Pb
0.075 6.2
3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5
Tempo (s) Tempo (s)
Erro (m)
0.084 0
0.082
-0.005
0.08
0.078 -0.01
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
-3
x 10
7.2 1
7
Erro com zoom (m)
0.5
Pressão (bar)
6.8
0
6.6
-0.5
6.4 Pa
Pb
6.2 -1
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
0.11
Trajetória (m)
Referência
Experimental
0.1
0.09
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
-3
x 10
1
Erro (m)
-1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
7.2
Pa
Pressão (bar)
7
6.8 Pb
6.6
6.4
6.2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
Sinal de controle u
0.2 0.2
0 0
-0.2 -0.2
-0.4 -0.4
7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6
Tempo (s) Tempo (s)
100
Válvula A
80
Válvula B
Ciclo de trabalho (%)
60
40
20
0.09 0.01
Experimental
0.088
Referência
0.005
0.086
Degrau (m)
Erro (m)
0.084 0
0.082
-0.005
0.08
0.078 -0.01
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
-3
x 10
1
7 Pa
Pb
6.5
0
6
-0.5
5.5 -1
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
0.11
Trajetória (m)
Referência
Experimental
0.1
0.09
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
-3
x 10
1
0.5
Erro (m)
0
-0.5
-1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
7
Pressão (bar)
Pa
6.5 Pb
6
5.5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
0.15
0.1
Superfície de deslizamento
Superfície de deslizamento
0.015
0.05
0 0
-0.05
-0.1 -0.015
-0.15
-0.2 -0.03
2 2.02 2.04 2.06 2.08 2.1 2 2.02 2.04 2.06 2.08 2.1
Tempo (s) Tempo (s)
0.09 0.01
Experimental
0.088
Referência
0.005
0.086
Degrau (m)
Erro (m)
0.084 0
0.082
-0.005
0.08
0.078 -0.01
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
-3
x 10
1
7 Pa
Pb
6.5
0
6
-0.5
5.5 -1
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
Referência
Experimental
0.1
0.09
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
-3
x 10
1
0.5
Erro (m)
0
-0.5
-1
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
7
Pressão (bar)
Pa
6.5 Pb
5.5
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo (s)
pequena diferença nos valores das pressões nas câmaras para ambos os
ensaios, sendo maior a diferença para o ensaio de resposta ao degrau. A
pressão é maior com o controlador com atenuação, pois há uma tendên-
cia em pequenos intervalos de tempo (quando a superfície de desliza-
mento está dentro da camada limite) de ambas as válvulas estarem aber-
tas e consequentemente pressurizando as câmaras do atuador. A diferen-
ça é maior nos ensaios de resposta ao degrau em função do mesmo apre-
sentar mais pontos onde a superfície de deslizamento encontra-se dentro
da camada limite. Para verificar estes fenômenos em termos do sinal de
controle nas válvulas, tem-se a Figura 5.26 que apresenta o sinal de
controle (em um dado instante de tempo) para ambas as válvulas com e
sem a atenuação do chattering do controlador para o ensaio de resposta
ao degrau (valor 1, válvula acionada, valor 0, válvula desacionada).
Sem atenuação do chattering, válvula A Com atenuação do chattering, válvula A
1 1
0.8 0.8
Sinal de controle
Sinal de controle
0.6 0.6
0.4 0.4
0.2 0.2
0 0
8 8.02 8.04 8.06 8.08 8.1 8 8.02 8.04 8.06 8.08 8.1
Tempo (s) Tempo (s)
Sem atenuação do chattering, válvula B Com atenuação do chattering, válvula B
1 1
0.8 0.8
Sinal de controle
Sinal de controle
0.6 0.6
0.4 0.4
0.2 0.2
0 0
8 8.02 8.04 8.06 8.08 8.1 8 8.02 8.04 8.06 8.08 8.1
Tempo (s) Tempo (s)
Figura 5.26 Sinal de controle para a resposta ao degrau sem e com ate-
nuação do chattering.
A partir destes gráficos podem ser analisados dois pontos princi-
pais. Os dois gráficos da esquerda (válvula A e válvula B), os quais são
do controle sem atenuação do chattering, apresentam maior comutação
em relação aos gráficos da direita (com atenuação do chattering). Isso
significa que a atenuação do chattering está aumentando a vida útil das
válvulas, sem afetar a precisão do controle de posição, como apresenta-
Capítulo 5 - Resultados teóricos e experimentais 75
0.086
Degrau (m)
6.5
0.084
0.082
6
0.08
0.078 5.5
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
6.5
0
6
-0.5
Pa
Pb
-1 5.5
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
1 1
Sinal de controle
Sinal de controle
0 0
Controle por modos deslizantes, válvula B Controle por PWM - PID, válvula B
1 1
Sinal de controle
Sinal de controle
0 0
Pressão (bar)
Degrau (m)
6.5
0.1
6
0.095
0.09 5.5
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Tempo (s) Tempo (s)
Pressão (bar)
Erro (m)
6.5
0
6
-0.5
Pa
Modos deslizantes
Pb
PWM - PID
-1 5.5
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Tempo (s) Tempo (s)
Pressões - experimental
0.09
Referência 7
0.088 Experimental
Simulação
Pressão (bar)
0.086
Degrau (m)
6.5
0.084
0.082
6
0.08 Pa
Pb
0.078 5.5
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
Pressões - simulação
0.01
Experimental 7
Simulação
0.005
Pressão (bar)
Erro (m)
6.5
0
6
-0.005
Pa
Pb
-0.01 5.5
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
6.5
0.1
6
0.095
Pa
Pb
0.09 5.5
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Tempo (s) Tempo (s)
-3 Pressões - simulação
x 10
1
Experimental
7
Simulação
0.5
Pressão (bar)
Erro (m)
6.5
0
6
-0.5
Pa
Pb
-1 5.5
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Tempo (s) Tempo (s)
0.086
Degrau (m)
6.5
0.084
0.082
6
0.08
0.078 5.5
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
Pressões - simulação
0.01
Experimental 7 Pa
Simulação Pb
0.005
Pressão (bar)
Erro (m)
6.5
0
6
-0.005
-0.01 5.5
0 5 10 15 0 5 10 15
Tempo (s) Tempo (s)
Pressões - experimental
0.11
Referência 7 Pa
Experimental Pb
0.105
Simulação
Trajetória (m)
Pressão (bar)
6.5
0.1
6
0.095
0.09 5.5
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Tempo (s) Tempo (s)
-3 Pressões - simulação
x 10
1
Experimental 7 Pa
Simulação Pb
0.5
Pressão (bar)
Erro (m)
6.5
0
6
-0.5
-1 5.5
0 5 10 15 20 0 5 10 15 20
Tempo (s) Tempo (s)
tes. A partir dos ensaios teóricos foi possível se ter uma idéia do com-
portamento do sistema para diferentes frequências de operação de PWM
e ganhos do controlador PID, assim como do emprego dos diferentes
ganhos da superfície de deslizamento e largura da camada limite no
controle por modos deslizantes. Ao longo dos experimentos foram reali-
zadas pequenas modificações no modelo até se chegar ao modelo atual.
O modelo teórico é de grande importância para o estudo do comporta-
mento do sistema servopneumático de controle de posição, pois possibi-
lita verificar qual a influência de modificações nos seus parâmetros e/ou
componentes no desempenho do sistema.
5.7 Conclusões
ŠITUM, Ž., ŽILIĆ, T. and ESSERT, M., High speed solenoid valves in
pneumatic servo applications. Mediterranean Conf on Control and
Automation, 2007.pp. 1-6.
YING, C., JIA-FAN, Z., CAN-JUN Y. and BIN, N., Design and Hybr-
id Control of the Pneumatic Force-Feedback Systems for Arm-
Exoskeleton by Using On/Off Valve, Mechatronics 2007;17:325-335.
Apêndice
APÊNDICE A.
1.DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
∆x
vf = . (A.3)
tf
τ máx
Fmáx = , (A.4)
∆x
onde a força máxima irá resultar em 5,9 kN. Então, tem-se a Equação
(A.5) que determina o volume de abertura total do servomotor ( VLa ):
τ máx = pc maxVLa . (A.5)
Assumindo uma pressão de carga máxima ( pc max ) de aproxima-
damente 5 bar, tem-se VLa = 0,0019 m 3 . A área útil do embolo do ser-
vomotor no sentido de abertura do distribuidor ( ASM ) é dada por:
VLa
ASM = . (A.6)
∆x
qv = ASM va , (A.7)
p + 1,013 x105
qvp = qv A . (A.8)
5
1,013 x10
O resultado obtido é qvp = 141,56 l / min . Logo, tem-se a vazão no-
minal ( Qn ), dada por:
qvp
Qn = , (A.9)
0,4082 x10 5
( p A + p0 )∆p
onde é considerado p A = 5,5 bar , p0 = 1,013 bar e ∆p = 0,5 bar . Logo,
tem-se Qn = 191,87 l / min . A partir dos valores de vazão nominal, pode-
se recalcular os valores e obter o coeficiente de condutância sônica C
Apêndice 97
APÊNDICE B.
2.MODELO DE ATRITO
F p = ( p A − p B )A . (B.3)
A Tabela B.2 mostra as equações usadas para a determinação do
coeficiente de atrito viscoso variável em função das diferentes velocida-
des e forças presentes no atuador.
Apêndice 101
APÊNDICE C.
APÊNDICE D.