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30/11/2017

Camadas do Modelos de
Redes Osi e TCP/IP

Camada Física

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Camada Física
Objetivo da Camada Física – codificação dos bits

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Camada Física
Objetivo da Camada Física – codificação dos bits

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Camada Física
Objetivo da Camada Física – codificação dos bits
Componentes Técnica de codificação de Método de
Meio físico
físicos quadro sinalização
• UTP • Codificação Manchester • Alterações no campo
• Coaxial • Técnicas de Não Retorno a Zero (NRZ, eletromagnético
• Conectores Non-Return to Zero) • Intensidade do campo
• Placas de rede • Os códigos 4B/5B são usados com sinal eletromagnético
Cabo de
• Portas de nível 3 de transição em vários níveis • Fase da onda
cobre • Interfaces (MLT-3) eletromagnética
• 8B/10B
• PAM5

• Fibra Monomodo • Pulsos de luz • Um pulso é igual a 1.


• Fibra Multimodo • Comprimento de onda que faz a • Nenhum pulso é 0.
• Conectores multiplexação usando cores diferentes
Cabo de fibra • Placas de rede
óptica • Interfaces
• Lasers e LEDs
• Fotorreceptores

• Pontos de acesso • DSSS (propagação de espectro de • Ondas de rádio


• Placas de rede sequência direta)
Meios sem fio • Rádio • OFDM (multiplexação por divisão de
• Antenas frequência ortogonal)

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de cobre

UTP

STP

STP

Coaxial

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de cobre

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de cobre

RJ-45

Par Trançado (TP - Twisted Pair)


– Categoria 2: telefonia – Categoria 5: 100Mbps Ethernet
– Categoria 3: fios tradicionais de – Categoria 5e: 1000Mbps Ethernet
telefonia, 10 Mbps Ethernet – Categoria 6: 1Gbps Ethernet
– Categoria 7: 10Gbps Ethernet

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de cobre
RJ-45

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de cobre

Cabo coaxial:
• fio (transporta o sinal) dentro de outro fio (blindagem)
• bidirecional
• banda básica (baseband):
– canal único no cabo – sem Modulação – LAN – sinal digital
• banda larga (broadband):
– múltiplos canais num cabo
– Com modulação – LAN e TV – sinal analógico
– HFC

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Camada Física
Meio físico de rede: Segurança do meio físico de cobre

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de fibra ótica
Cabo de fibra óptica:
• fibra de vidro transporta pulsos
de luz
• opera em alta velocidade:
transmissão ponto a ponto de alta
velocidade (ex., 10´s Gbps – 100´s
Gbps)
• baixa taxa de erros: repetidores
mais afastados;
• imune a ruído eletromagnético

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de fibra ótica

Tipos de meio físico de fibra

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Camada Física
Meio físico de rede: Cabeamento de fibra ótica
Conectores de
fibra de rede

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Camada Física
Meio físico de rede: Fibra versus cobre
Meio físico em
Problemas de implementação Fibra ótica
cobre

Largura de banda suportada 10 Mbps – 10 Gbps 10 Mbps – 100 Gbps

Relativamente curto Relativamente alto


Distância (1 – 100 metros) (1 – 100.000 metros)

Imunidade à interferência
Alta
eletromagnética e à interferência da Baixa
(Totalmente imune)
frequência de rádio
Alta
Imunidade a perigos elétricos Baixa
(Totalmente imune)

Custos de meio físico e conector Menor Maior

Habilidades necessárias para a


Menor Maior
instalação

Precauções de segurança Menor Maior

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Camada Física
Meio físico de rede: Meio físico sem Fio
• sinal transportado em ondas
eletromagnéticas
• não há “fio” físico
• bidirecional
• efeitos do ambiente de propagação:
– reflexão
– obstrução por objetos
– interferência
• Padrões IEEE 802.11
• Geralmente conhecido como Wi-Fi.
• Usa CSMA/CA
• As variações incluem:
• 802.11a: 54 Mbps, 5 GHz
• 802.11b: 11 Mbps, 2,4 GHz
• 802.11g: 54 Mbps, 2,4 GHz
• 802.11n: 600 Mbps, 2,4 e 5 GHz
• 802.11ac: 1 Gbps, 5 GHz
• 802.11ad: 7 Gbps, 2,4 GHz, 5 GHz e 60 GHz

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Camada Física
Meio físico de rede: Modo de Operação/Transmissão

Simplex

Half-duplex

Full-duplex

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Camada
de Enlace

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Camada de Enlace
Objetivo da Camada de Enlace – preparar dados para a rede
física e controlar a transferência dos quadros.

Rede

Enlace Subcamada LLC


de
dados Subcamada MAC

Físico

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Camada de Enlace
Interfaces físicas de comunicação
pacote
Protocolo data-link

frame frame
Emissor interface interface Receptor

• O nível enlace de dados (data- • O receptor


link) é implementado na placa de – Controla os erros, etc.
rede (NIC – Network Interface – Extrai o pacote e entrega-o
Card) ao nível acima
– Placa de Rede Ethernet
• A interface é semi-autonoma
• Emissor:
– Encapsula pacotes nos frames • Implementa os níveis enlace e
– Acrescenta error checking físico
bits, endereços, etc.

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Camada de Enlace
Estrutura de quadro da Camada 2

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Camada de Enlace
Serviços Disponíveis
• Codificação (é mais um problema do nível físico)
– Representação da sequência de 0s e 1s

• Framing (delimitação dos frames e sincronização)


– Encapsulamento do pacote num frame e acoplar o cabeçalho e o sufixo (trailer)
– Utilizar o endereçamento de nível canal (MAC addresses)

• Detecção de erros
– Os erros são causados pela atenuação do sinal e pelo ruído
– O receptor deve detectar os erros

• Correcção de erros (nem sempre está disponível)


– O receptor corrige os erros sem retransmissão

• Controle de fluxo (nem sempre está disponível)


– De forma a que emissores rápidos não afoguem receptores lentos

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Camada de Enlace
Topologias Físicas e Lógicas

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Camada de Enlace
Topologias Físicas

Ponto a ponto (WAN)

Multiponto (multi-acesso - LAN)

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Camada de Enlace
Canais Multi-Ponto
• Este tipo de canais são usados com muita frequência em
redes locais – LAN (“Local Area Networks”)

• Podem usar suportes guiados (“fios”) ou não guiados


(“atmosfera”)

• Todas estas tecnologias exigem um meio de escalonar o


acesso ao suporte da transmissão (MAC - Medium Access
Control)

• Geralmente, o tipo de serviço oferecido é o simples envio de


quadros ponto a ponto ou multi-ponto (multicasting) com
uma elevada probabilidade de entrega

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Camada de Enlace
Protocolo de Controle de Acesso ao Meio (MAC)
• Canal broadcast simples partilhado
– Tem de se evitar ter vários emissores simultâneos
– Caso exista colisões: Dados Corrompidos

• MAC — Multiple Access Protocol


– Algoritmo distribuído para partilha do canal
– O algoritmo fornece um mecanismo de arbitragem

• Classes de técnicas
– Partilhamento do canal (determinístico): divide o canal em partes (aloca parte
para uso exclusivo)

– Revezamento (determinístico): Uma emissor de cada vez: usam um árbitro


ou um testemunho que circula e dá o direito de emitir
– Acesso aleatório (não-determinístico): se houver colisão, tentar de novo

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Camada de Enlace
Protocolos MAC - “Revezamento”
Polling Token passing
• Uma estação mestra convida  Um token de controle passado de uma
cada uma das outras estações estação para a outra, sequencialmente
a transmitir e funciona como
 O token é uma mensagem especial
árbitro
• Problemas:  Problemas:
– Polling overhead  Token overhead
– Latência  Latência
– Ponto de falha centralizado  Ponto de falha centralizado (token)
(estação mestra) T
data
poll

master
data T
(nada a
enviar)
Slaves (são burros) data

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Camada de Enlace
Protocolos MAC - Acesso aleatório (considerado ideal)

Canal com taxa de R bps


1. Quando um nó quer transmitir pode usar a taxa toda (R)

2. Quando M nós querem transmitir, cada um pode enviar a uma


taxa média de R/M

3. Totalmente Descentralizado:
– Sem um nó especial para coordenar transmissões
– Sem sincronização de clocks e de slots

4. Simples

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Camada de Enlace
Protocolos MAC - Acesso aleatório
• Quando uma estação tem um frame para transmitir
– Transmite à capacidade máxima do canal
– Não existe coordenação a priori entre estações

• Se duas ou mais transmitem simultaneamente ➜ “colisão”

• O protocolo MAC aleatório especifica:


– Como detectar as colisões
– Como recuperar das mesmas

• Exemplos
– ALOHA e Slotted ALOHA
– CSMA, CSMA/CD, CSMA/CA

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Camada de Enlace
Protocolos MAC - Acesso aleatório com CSMA
Ideias base do acesso aleatório CSMA (Carrier Sense Multiple Access)
• Carrier sense (detecção do sinal)
– Ouvir antes de falar e não interromper
– Isto é, testar se alguma estação está transmitindo e esperar até
que essa transmissão termine

• Detecção da colisão
– Se alguém começar a falar ao mesmo tempo cale-se
– Se se detectar que outra estação está transmitindo (dado o sinal
estar distorcido) parar imediatamente

• Aleatoriedade
– Não comece a falar imediatamente
– Espere um pequeno compasso de espera aleatório antes de tentar
outra vez

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Camada de Enlace
Protocolos MAC - Acesso aleatório com CSMA
Ideias base do acesso aleatório CSMA (Carrier Sense Multiple Access)

As colisões podem ainda


ocorrer:
O Tempo de propagação faz
com que duas estações
possam não perceber que a
outra está transmitindo

Em caso de colisão:
Todo o tempo de transmissão
do frame foi desperdiçado

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Camada de Enlace
Protocolos MAC - Acesso aleatório com CSMA/CD
Ideias base do CSMA/CD (Collision Detection)

• CSMA/CD: carrier sensing/Collision Detection


– As colisões são detectadas rapidamente
– Em caso de colisão, parar imediatamente de transmitir

• Detecção das colisões


– Fácil nas redes baseadas em fios
– Difícil nas redes sem fios

• Analogia Humana:
Seja educado na conversa

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Camada de Enlace
Protocolos MAC – Resumo das formas de
compartilhamento do meio
• Protocolos MAC baseados na subdivisão estática do canal
– Partilham o canal eficientemente se a carga é elevada
– Ineficientes com carga baixa: compasso de espera, 1/N da
capacidade afetada mesmo quando uma só estação está ativa

• Protocolos MAC Revezamento: Ex.: TOKEN


– Eliminam os slots vazios sem provocarem colisões
– Mas são vulneráveis a falhas (usam mecanismos centralizados)

• Protocolos MAC baseados em aleatoriedade


– Eficientes se a carga é baixa: um só nó pode usar todo o canal
– Com carga alta: muito overhead devido às colisões

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Camada de Enlace
Protocolos MAC – Resumo das formas de
compartilhamento do meio

• Divisão do canal, por tempo, frequência ou código


– TDMA, FDMA, CDMA

• Acesso Aleatório (dinamico),


– ALOHA, S-ALOHA, CSMA, CSMA/CD
– carrier sensing: Mais facil ser implementada em alguma tecnologias
(cabo) e mais dificil em outras (sem fio)
– CSMA/CD usado pela Ethernet IEEE 802.3
– CSMA/CA usado pela IEEE 802.11 (wireless)

• Revezamento
– Controle centralizado, passa o token
– Bluetooth, FDDI, Token Ring, Token Bus

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Camada de Enlace

Protocolo ETHERNET
IEEE 802.3

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Ethernet (IEEE 802.3)


É a tecnologia “dominante” nas LAN (Redes Locais):
• Pouco dispendiosa e muito popular
• Mais simples do que as outras alternativas
• Opera na camada de enlace de dados e na camada física
• Família de tecnologias de rede de comunicação que são
definidas nos padrões IEEE 802.2 e 802.3.
• Não para de evoluir: 10, 100, 1000 Mbps = 1 Gbps, 10 Gbps, ...
• Os Switchs Ethernet transformam-na numa rede completa

O diagrama inicial do
inventor da Ethernet:

Metcalfe’s Ethernet

Não necessita estabelecer conexão: Sem handshaking entre os controladores ethernet

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Subcamada MAC

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Subcamada MAC

Encapsulamento de dados
•Montagem de quadros antes da transmissão e da desmontagem de quadros
no recebimento de um quadro
•A camada MAC adiciona um cabeçalho e um trailer à camada de rede PDU

Fornece três funções principais:


– Delimitação de quadros – identifica um grupo de bits que formam um
quadro, sincronização entre os nós de transmissão e recepção
– Endereçamento - cada cabeçalho de Ethernet adicionado ao quadro
contém o endereço físico (endereço MAC) que permite que um quadro seja
entregue a um nó de destino
– Detecção de erro - cada quadro de Ethernet contém um trailer para
verificação de erro do conteúdo do quadro.

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Subcamada MAC

Controle de acesso ao meio


• Responsável pela colocação de quadros no meio e a remoção de quadros
do meio físico
• Comunica-se diretamente com a camada física
• Se vários dispositivos em um único meio físico tentarem encaminhar
dados simultaneamente, eles colidirão resultando em dados corrompidos
e inutilizáveis
• A Ethernet fornece um método para controlar como os nós compartilham
o acesso usando uma tecnologia Acesso Múltiplo com Verificação de
Portadora/Detecção de Colisão (CSMA/CD)

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Subcamada MAC - Protocolo CSMA/CD

Princípios de funcionamento
Carrier Sense - se o canal estiver livre, uma estação pode começar a
transmitir

Multiple Access (Broadcasting) - quando uma estação transmite, todas


as outras recebem o sinal emitido; só aquela a quem o frame se destina, o
regista; as outras ignoram-no; um endereço especial indica que o frame
se destina a todos

Collision Detection - uma estação que transmitindo recebe também o sinal


que está transmitindo, o que permite detectar uma colisão; neste caso
deixa de transmitir e transmite um “jaming signal” (sinal de reforço) para
que a colisão seja rapidamente detectada por todas as outras estações

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Subcamada MAC – Fluxograma de
operação do Protocolo CSMA/CD

Algoritmo do CSMA/CD
1. NIC recebe o
datagrama da
camada de rede
e cria o frame
2. Se detecta que o canal está desocupado
inicia a transmissão, se detecta que o
canal está ocupado aguarda até
desocupar e então transmite
3. Se finalizou a transmissão sem detectar 4. Se detecta outra transmissão enquanto está
outra transmissão, processo terminado, transmitindo, aborta e envia um “JAM Signal”
OK 5. Depois de abortar, entra no: backoff exponencial : após a
* NIC = Placa de Rede Ethernet enésima colisão, é escolhido um K randômico de
{0,1,2,…,2n-1}. Espera-se K·512 tempo de bit, retorna a
passo 2
Tempo de bit p/ 10Mbps = 0,1µs

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Endereço MAC
• Um endereço MAC da Ethernet da Camada 2 é um valor binário de 48 bits
expresso como 12 dígitos hexadecimais
 O IEEE exige que um fornecedor siga duas regras simples:
• Deve utilizar o OUI atribuído ao fornecedor como os primeiros 3 bytes
• Todos os endereços MAC com o mesmo OUI devem receber um valor
exclusivo nos últimos 3 bytes.

Representações de
endereços MAC

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Endereço MAC

 Os endereços MAC atribuídos às estações de trabalho, servidores,


impressoras, switches, roteadores, IEDs e outros.
 Exemplo MACs: 00-05-9A-3C-78-00, 00:05:9A:3C:78:00 ou
0005.9A3C.7800.
 A mensagem encaminhada a uma rede Ethernet, anexa as informações de
cabeçalho ao pacote, contém o endereço MAC origem e destino
 Cada placa de rede visualiza as informações para ver se o endereço MAC
destino no quadro corresponde ao endereço MAC físico do dispositivo
armazenado na RAM
 Nenhuma correspondência, o dispositivo descartará o quadro
 Corresponde ao MAC destino do quadro, a placa de rede passa o quadro
para cima das camadas OSI, onde o processo de desencapsulamento
ocorre

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Endereço MAC

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Endereço MAC - Multicast

O endereço MAC multicast é um


valor especial que começa com
01-00-5E em hexadecimal
A gama de endereços multicast IPv4
vai de 224.0.0.0 a 239.255.255.255

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Estrutura do Quadro

/Tipo

 Preâmbulo: 7 bytes com o padrão 10101010 seguidos de um byte com o padrão


10101011. Este preâmbulo serve para sincronizar os clocks do emissor e do
receptor para iniciarem a amostragem
 Endereços: 6 bytes cada, os frames são recebidos por todas as interfaces numa
mesma rede mas são suprimidos se o endereço não é o endereço do receptor (ou
um endereço de multicasting / broadcasting )
 Comprimento/Tipo: (2 bytes) em bytes da parte de dados
 CRC: (4 bytes) testado pelo receptor; se está errado o frame é descartado

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Estrutura do Quadro

 A Ethernet II e padrões IEEE 802.3 definem o tamanho


mínimo de quadro como 64 bytes e o máximo como
1518 bytes:
 Menos de 64 bytes no comprimento é considerado "fragmento
/Tipo
de colisão" ou "runt frame"

 Se o tamanho de um quadro transmitido for inferior ao mínimo


ou superior ao máximo, o dispositivo receptor descartará o
quadro

 Na camada física, versões diferentes de Ethernet variam


em seu método para detectar e colocar dados sobre o
meio físico

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Topologias físicas operando a 10 Mbits/s
Ethernet “clássica” Estrela
Terminador
Barramento
50 ohms

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Ethernet (IEEE 802.3)


Operação Ethernet: Top. físicas oper. acima de 10 Mbits/s
• FastEthernet a 100 Mbits/s

Estrela ou
switch Estrela
Estendida

• Giga Ethernet a 1000 Mbits/s

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Ethernet (IEEE 802.3)


• muitos padrões Ethernet diferentes
– Comum: protocolo MAC e formato do frame
– Diferentes Velocidades: 10 Mbps, 100 Mbps,
1Gbps(1000 Mbps), 10Gbps, 40Gbps, 100Gbps
– Diferentes meios de acesso / camada física: fibra, cabo

MAC protocol
Aplicação and frame format
Transporte
Rede 100BASE-TX 100BASE-T2 100BASE-FX
Enlace 100BASE-T4 100BASE-SX 100BASE-BX
Física

Cobre (par trançado) Fibra


Camada física Camada Física

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Camadas: Enlace e Rede

Endereçamento em LANs
e
Interligação de LANs

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Endereço MAC x Endereço IP


Endereço MAC – 48 bits (para a maioria das LAN´s) – End. Camada de Enlace
Esse endereço não muda (em algumas situações pode ser configurado)
Semelhante ao nome de uma pessoa
Conhecido como endereço físico, porque foi fisicamente atribuído à placa de
rede do host e é usado para entregar o quadro em uma mesma rede.

Endereço IP – 32 bits – End. Camada de Rede


Semelhante ao endereço de uma pessoa
Com base em onde se localiza o host realmente
Conhecido como um endereço lógico porque é atribuído logicamente e é usado
para entregar o pacote ao destinatário
Atribuído a cada host por um administrador de rede
Os endereços MAC físico e IP lógicos são necessários para que um
computador se comunique, assim como o nome e o endereço de uma
pessoa são necessários para enviar uma carta.

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Comparação entre endereços IP e MAC

• A gestão dos endereços do nível MAC é realizada pela IEEE

• O fabricante compra uma porção do espaço de endereçamento


para assegurar unicidade

• Analogia:
(a) Endereços MAC: tipo número de contribuinte, ex CPF
(b) Endereços IP: tipo endereço da residencia, endereço postal

• Endereços MAC são flat, sem estrutura => portabilidade


– É possível levar de uma LAN para outra

• A hierarquia de endereços IP não é portável


– O endereço IP depende da rede a que se está ligado

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Conectividade ponto-a-ponto: MAC e IP


• Switch examina endereços físicos (MAC)

• Roteador examina endereços lógicos (IP)

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Os endereços nas LAN


Cada placa tem um endereço do nível MAC único
End. de
Broadcast=
FF-FF-FF-FF-FF-FF
1A-2F-BB-76-09-AD

LAN
(com ou = Placa de Rede
sem fio)
71-65-F7-2B-08-53
58-23-D7-FA-20-B0

0C-C4-11-6F-E3-98

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ARP: Address Resolution Protocol


Questão: Como determinar • Cada nó IP (dispositivo) na
MAC address de B sabendo o LAN tem uma tabela ARP
endereço IP de B?
• Tabela ARP : IP/MAC
mapeamento de endereço
137.196.7.78
para os nós da LAN
1A-2F-BB-76-09-AD

137.196.7.23
137.196.7.14 < IP address; MAC address; TTL>
– TTL (Time To Live): tempo
LAN
max que cada mapeamento
71-65-F7-2B-08-53
58-23-D7-FA-20-B0 de endereço será mantido
(típico 20 min)
0C-C4-11-6F-E3-98
137.196.7.88

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ARP protocol: Mesma Rede LAN


• A deseja enviar um datagrama para
B, e o MAC adress de B não está na
• A correlação IP-Mac é salva na tabela
tabela ARP de A.
• A envia em modo broadcasts uma até sua “validade expirar” (TTL)
requisição ARP, contendo o
endereço IP de B
– dest MAC address = • ARP é “plug-and-play”:
FF-FF-FF-FF-FF-FF
– Os nós criam e atualizam suas
– Todos os dispositivos da rede
recebem a requisição ARP tabelas ARPs sem interferencia de
• B recebe a requisição ARP e administradores
reponde para A com o seu (B) Mac
address
– frame enviado para A é um: MAC
address (unicast)

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Interligação de canais Ethernet com hubs


… camada Física (“repetidores burros”):
• Estende o âmbito do canal para além de cada segmento
• Mas o conjunto forma um domínio de colisões único
• Não pode ligar a diferentes velocidades 10BaseT & 100BaseT
• Bits que chegam em um link saem em todos os outros links em um
mesma taxa
• Não possui buffers de frames
• Sem CSMA/CD no HUB: Os controladores ethernet dos hosts que
detectam a colisão hub

hub
hub hub

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Switch ou comutador Ethernet


• Dispositivo do nível canal (nível 2)
– Trabalha no modo store and forwards de frames
– Examina o header do frame e realiza encaminhamento
seletivo com base no endereço de destino
– Quando o frame é enviado para um dado segmento, usa
CSMA/CD nesse segmento de forma independente dos
outros

• Transparente
– Os hosts não detectam a presença dos switches

• Plug-and-play, self-learning
– Não necessitam de ser configurados (neste aspecto)

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Switch: permite múltiplas transmissões simultâneas


• Os dispositivos possuem conexão A
direta e dedicada com o switch
C’ B
• switches aloca os pacotes nos
buffers
1 2
6 3
• Protocolo Ethernet é usado em 4
5
cada link, caso seja full duplex,
não existe colisão C
– Cada conexão é o seu próprio
domínio de colisão B’ A’

• switching: A-A’ e B-B’ switch com seis interfaces


simultaneamente, sem colisões (1,2,3,4,5,6)
– Isso não é possível com um hub
(“burro”)

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Auto aprendizagem (Self Learning)


• Um switch tem uma switch table
• Cada entrada na tabela do switch tem:
– (MAC Address, Interface, Time Stamp)
– Quando o TTL expira, a entrada é suprimida (30 minutos
por exemplo)

• O switch descobre que interfaces estão por trás de cada


uma das suas interfaces da seguinte forma:
– Quando um frame é recebido pela interface A, o
switch descobre que a interface com o MAC address
do emissor está acessível via a interface A
– Essa informação é registada na tabela do switch

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Exemplo
Suponha que C envia um frame para D

switch address interface


1 A 1
2 3
B 1
E 2
hub hub hub G 3
A
I
D F
B C G H
E

 Switch recebe o frame de C


 Regista na tabela que C está por detrás da interface 1
 como D não está na tabela, o frame é enviado para as interfaces 2 e 3
 O frame chega finalmente a D

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Exemplo (continuação)
Suponha que D responde enviando a resposta a C.

address interface
switch
A 1
B 1
E 2
hub hub hub G 3
A
I C 1
D F
B C G H
E

 O switch recebe o frame de D destinado a C


 O switch regista na tabela que D está por detrás da interface 2
 Como C está na tabela, o switch envia o frame pela interface 1
 O frame chega a C

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Isolamento do tráfego
• Um switch divide a rede em vários segmentos
• O conjunto constituí uma rede de nível 2 com uma forma de
“encaminhamento” baseada em inundação (flood routing)
• Um switch filtra frames
• Cada segmento é um domínio de colisão independente
Switch
Domínio
de colisão Domínio
de colisão

hub hub
hub

Domínio
de colisão

32
30/11/2017

65

Acesso dedicado
A
• Um switch com muitas
interfaces C’ B
• Cada host tem uma
interface dedicada
switch
• Full-duplex: Sem colisões

C
Comutação:
A-para-A’ e B-para-B’ B’ A’
simultaneamente, sem
colisões

66

Switches vs. Roteadores


• Os dois são dipositivos store-and-forward
– Roteadores: dispositivos da camada de rede (examina cabeçalhos IP)

– Switches: dispositivos da camada de enlace (examina cabeçalho Ethernet)

Switch

33
30/11/2017

67

Camada de Rede

68
Camada de Rede
Objetivo da Camada de Rede – proporcionar o
encaminhamento dos pacotes através da rede.

• A camada de rede
adiciona um cabe-
çalho para que os
pacotes possam
ser roteados atra-
vés de redes com-
plexas e alcançar o
seu destino.

• Nas redes baseadas


em TCP/IP, a PDU
da camada de rede
é o pacote IP.

34
30/11/2017

69
Camada de Rede
Formato do Endereço IP e da máscara de rede

• Correpondência bit a bit


entre o endereço IP e a
mascara de rede
• Se na máscara o bit é
igual a 1, o corresponden-
te bit no end. IP representa
REDE
• Se na máscara o bit é
igual a 0, o corresponden-
te bit no end. IP representa
HOST (ex. IED). End. Rede – agrupamento lógico de dispositivos

70
Camada de Rede
Classes e Intervalos do Endereçamento IP
• O endereçamento IP foi inicialmente organizado em Classes.
1º Octeto

0 a 127

128 a 191

192 a 223

224 a 239

240 a 255

35
30/11/2017

71
Camada de Rede
Tipos de endereços IP
Em uma rede IP, os hosts podem se comunicar de um de três
modos: Os roteadores não
encaminham uma
difusão limitada.
1. Unicast - o processo 2. Broadcast - o processo
de envio de um de envio de um pacote
pacote de um host de um host para todos
para um host os hosts numa rede
individual

3. Multicast - o processo de envio de um pacote de um host para um grupo


de hosts selecionados, possivelmente em redes diferentes
• Reduz o tráfego
• Reservado para atender os grupos de multicast - 224.0.0.0 a 239.255.255.255.
• Link local - 224.0.0.0 a 224.0.0.255 (exemplo: informações de roteamento
trocadas por protocolos de roteamento)
• Endereços globalmente restritos - 224.0.1.0 a 238.255.255.255 (exemplo:
224.0.1.1 foi reservado para o Network Time Protocol)

72
Camada de Rede
Tipos de endereços IP (IP’s públicos e IP’s Privados)
Os blocos de endereços privados são:
Hosts que não requerem acesso à Internet poderão usar
endereços privados
 10.0.0.0 to 10.255.255.255 (10.0.0.0/8)
 172.16.0.0 to 172.31.255.255 (172.16.0.0/12)
 192.168.0.0 to 192.168.255.255 (192.168.0.0/16)

Endereços de espaço de endereço compartilhado:


 Não roteável globalmente
 Destinado apenas para uso em redes de provedores de serviços
 O bloco de endereços é 100.64.0.0/10

36
30/11/2017

73
Camada de Rede
Tipos de endereços IP (Uso especial)
 Endereços de Rede e Broadcast - dentro de cada rede o primeiro
(Rede) e o último (Broadcast) endereços não podem ser
atribuídos a hosts
 Endereço de loopback - 127.0.0.1 é um endereço especial que os
hosts usam para direcionar o tráfego para eles mesmos (endereços
127.0.0.0 a 127.255.255.255 são permitidos)
 Endereço de link local - endereços 169.254.0.0 a 169.254.255.255
(169.254.0.0/16) podem ser automaticamente atribuídos ao host
local
 Endereços TEST-NET - 192.0.2.0 a 192.0.2.255 (192.0.2.0/24)
reservados para fins de ensino e aprendizado, usados em
documentação e exemplos de rede
 Endereços experimentais - 240.0.0.0 a 255.255.255.254 está
listado como reservado

74
Camada de Rede
Redes e Sub-Redes

Rede
146.164.0.0
H
H
H
H
H H Rede com sub-redes
H H

H H

Rede sem sub-redes

37
30/11/2017

75
Camada de Rede
Redes e Sub-Redes: Endereçamento

Rede: 146.164.0.0/16

Rede em Sub-redes: 146.164.0.0/24

76
Camada de Rede
Redes e Sub-Redes: Endereçamento

38
30/11/2017

77
Camada de Rede
Testes e Verificações - Ping

78
Camada de Rede
Testes e Verificações - Ping

39
30/11/2017

79
Camada de Rede
Testes e Verificações - Traceroute
Traceroute (tracert) – Teste de Caminho
• Gera uma lista dos saltos que foram bem-sucedidos ao longo
do caminho.
• Fornece informações valiosas para verificação e solução de
problemas
• Se os dados atingirem o destino, o trace listará a interface de
cada roteador no caminho entre os hosts
• Se os dados falham em algum salto ao longo do caminho, o
endereço do último roteador que respondeu ao trace pode
fornecer uma indicação de onde o problema ou as restrições de
segurança são encontrados
• Usar o traceroute fornece o tempo de ida e volta para cada salto
ao longo do caminho e indica se um salto deixou de responder

80
Camada de Rede
Testes e Verificações - Traceroute

40
30/11/2017

81

Camada de
Transporte

82

Serviços e protocolos de transporte


• fornecem comunicação lógica entre aplicação
processos de aplicação executando transporte
rede
em diferentes hospedeiros enlace rede
física enlace
• os protocolos de transporte são rede
enlace física
executados nos sistemas finais: física
rede
– lado transmissor: quebra as enlace
mensagens da aplicação em física
rede
segmentos, repassa-os para a enlace
física
camada de rede rede
enlace
– lado receptor: remonta as física
mensagens a partir dos
segmentos, repassa-as para a aplicação
camada de aplicação transporte
rede
• existe mais de um protocolo de enlace
física
transporte disponível para as
aplicações
– Internet: TCP e UDP

82

41
30/11/2017

83

Camadas de Transporte x rede


• camada de rede: Analogia doméstica:
12 crianças na casa de Ana enviando
comunicação lógica entre cartas para 12 crianças na casa de
hospedeiros Bill
• camada de transporte: • hospedeiros = casas
• processos = crianças
comunicação lógica entre os
• mensagens da apl. = cartas nos
processos envelopes
– depende de, estende serviços • protocolo de transporte = Ana e
da camada de rede Bill que demultiplexam para suas
crianças
• protocolo da camada de rede =
serviço postal

83

84

Protocolos da camada de transporte Internet

• entrega confiável, ordenada aplicação


transporte
(TCP) rede
enlace rede
– controle de congestionamento física
rede enlace
enlace física
– controle de fluxo física
rede
– estabelecimento de conexão enlace
(“setup”) física
rede
enlace
• entrega não confiável, não física
rede
ordenada: UDP enlace
física
– extensão sem “gorduras” do
“melhor esforço” do IP aplicação
transporte
• serviços não disponíveis: rede
enlace
– garantias de atraso máximo física

– garantias de largura de banda


mínima

84

42
30/11/2017

85

Multiplexação/demultiplexação
Multiplexação no transm.:
reúne dados de muitos sockets,
adiciona o cabeçalho de transporte Demultiplexação no receptor:
(usado posteriormente para a Usa info do cabeçalho para
demultiplexação) entregar os segmentos
recebidos aos sockets corretos
aplicação

aplicação P1 P2 aplicação socket


P3 transporte P4
processo
transporte rede transporte
rede enlace rede
enlace física enlace
física física

85

86

UDP: User Datagram Protocol [RFC 768]

• Protocolo de transporte da • Uso do UDP:


Internet mínimo, “sem gorduras”, – aplicações de streaming
multimídia (tolerante a perdas,
• Serviço “melhor esforço”, sensível a taxas)
segmentos UDP podem ser: – DNS
– perdidos – SNMP
– entregues à aplicação fora de • transferência confiável sobre
ordem UDP:
• sem conexão: – adiciona confiabilidade na
camada de aplicação
– não há saudação inicial entre – recuperação de erros específica
o remetente e o receptor UDP da aplicação
– tratamento independente
para cada segmento UDP

86

43
30/11/2017

87

TCP: Visão geral RFCs: 793, 1122, 1323, 2018, 2581


• ponto a ponto: • transmissão full duplex:
– um transmissor, um receptor – fluxo de dados bi-direcional na
mesma conexão
• fluxo de bytes, ordenados,
– MSS: tamanho máximo de
confiável:
segmento
– não estruturado em msgs
• orientado a conexão:
• com paralelismo (pipelined):
– handshaking (troca de msgs de
– tam. da janela ajustado por controle controle) inicia estado do
de fluxo e congestionamento do transmissor e do receptor antes
TCP da troca de dados
• fluxo controlado:
– receptor não será afogado pelo
transmissor

87

88

Camada de
Aplicação

44
30/11/2017

89

Algumas aplicações de rede


• Correio eletrônico • Streaming de vídeos
• A Web armazenados (YouTube,
• Mensagens Hulu, Netflix)
instantâneas • Telefonia por IP (Skype)
• Login em computador • Videoconferência em
remoto como Telnet e tempo real
SSH • Busca
• Compartilhamento de • ...
arquivos P2P • ...
• Jogos multiusuários em
rede
2: Camada de Aplicação 89

90

Criando uma aplicação de rede


Programas que aplicação
transporte
rede
– Executam em (diferentes) sistemas enlace
finais física

– Comunicam-se através da rede


– p.ex., servidor Web se comunica
com o navegador
Programas não relacionados ao
núcleo da rede
– Dispositivos do núcleo da rede não
aplicação
executam aplicações dos usuários aplicação
transporte
transporte
rede
– Aplicações nos sistemas finais rede
enlace
enlace
física
permite rápido desenvolvimento e física

disseminação

2: Camada de Aplicação 90

45
30/11/2017

91

Arquiteturas das aplicações de rede

• Estruturas possíveis das aplicações:


– Cliente-servidor
– Peer-to-peer (P2P)

2: Camada de Aplicação 91

92

Arquitetura cliente-servidor
Servidor:
r Sempre ligado
r Endereço IP permanente
r Escalabilidade com data
centers
Clientes:
r Comunicam-se com o servidor
r Podem estar conectados
cliente/servidor
intermitentemente
r Podem ter endereços IP
dinâmicos
r Não se comunicam diretamente
com outros clientes

92
2: Camada de Aplicação

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30/11/2017

93

Arquitetura P2P
peer-peer
• Não há servidor sempre ligado
• Sistemas finais arbitrários se
comunicam diretamente
• Pares solicitam serviços de outros
pares e em troca proveem serviços
para outros parceiros:
– Autoescalabilidade – novos pares
trazem nova capacidade de serviço
assim como novas demandas por
serviços.
• Pares estão conectados
intermitentemente e mudam
endereços IP
– Gerenciamento complexo

2: Camada de Aplicação 93

94
Aplicação, sessão e apresentação

Protocolos de camada de aplicação


TCP/IP
Protocolo de serviço de nome de domínio (DNS) - utilizado para
resolver nomes de Internet a endereços IP.

Telnet - um protocolo de simulação de terminal que é utilizado para


fornecer acesso remoto a servidores e dispositivos de rede.

Protocolo bootstrap (BOOTP) - um precursor do protocolo DHCP, um


protocolo de rede usado para obter informações de endereço IP durante a
inicialização

Protocolo de Controle Dinâmico de Host (DHCP) - usado para atribuir


um endereço IP, a máscara de sub-rede, o gateway padrão e o servidor
DNS a um host

Protocolo HTTP - usado para transferir arquivos que compõem as


páginas Web da World Wide Web.

47
30/11/2017

95
Aplicação, sessão e apresentação

Protocolos de camada de aplicação


TCP/IP
File Transfer Protocol (FTP) - usado para transferência interativa de
arquivos entre sistemas

Protocolo de Transferência Trivial de Arquivo (TFTP) - usado para a


transferência sem conexão de arquivo ativo

Protocolo SMTP - usado para transferência de mensagens e anexos de


e-mail.

Protocolo POP - usado por clientes de e-mail para recuperar e-mail de


um servidor remoto

Protocolo de acesso a mensagens de Internet (IMAP) - outro


protocolo para a recuperação do e-mail

96

Protocolos de
Sincronização
de Tempo

48
30/11/2017

97
Protocolos de Sincronização de Tempo
Introdução
• A necessidade de sincronização de tempo da subestação evoluiu de apenas uma
marca temporal básica na sequência dos eventos e nos registros de perturbações
para necessidades mais críticas, como medição de sincrofasores (IEEE C37.118),
Sampled Measured Values (IEC 61850 9-2) e localização de faltas por ondas viajantes.
• Essas novas aplicações exigem a mesma
confiabilidade e segurança para os
dispositivos de sincronização de tempo que
outros equipamentos projetados para
aplicações em infraestruturas críticas, como
relés de proteção em uma subestação.

• Um dos primeiros protocolos de


sincronização utilizado nos sistemas
elétricos foi o IRIG-B (Inter-Range
Instrumentation Group).

98
Protocolos de Sincronização de Tempo
Introdução
• Com a adoção de redes de comunicação Ethernet em larga escala nas subestações,
ocasionada principalmente pela implantação da norma IEC 61850, ficou evidente
que a maneira mais simples para distribuição do sinal de tempo naquelas instalações
seria baseada em soluções utilizando-se a infraestrutura de comunicação já
disponível.

• No entanto, os protocolos disponíveis neste tipo de rede (em especial, TIME, DATE,
NTP e SNTP) não atendem plenamente os requisitos de precisão temporal
impostos pelos equipamentos de supervisão e controle das subestações.

• Adicionalmente, a adoção do protocolo de sincronização SNTP como padrão da


norma IEC 61850 provocou diversos problemas operacionais nas subestações, pois
este protocolo é incapaz de compensar todos os atrasos de tempo existentes nas
redes com as arquiteturas usadas nestas instalações (como anel, duplo anel, mesh,
etc.), sendo que o tráfego de dados com prioridades distintas é significativamente
afetado (nas redes IEC 61850, as mensagens GOOSE (Generic Object Oriented
Substation Events), por sua filosofia de concepção, possuem prioridades
diferentes).

49
30/11/2017

99
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
• A grande variedade de soluções existentes para a sincronização de equipamentos
em instalações elétricas gera confusão aos técnicos das empresas do setor
elétrico devido à falta de uma padronização, especialmente para equipamentos
mais antigos.

• Estes equipamentos incluem soluções como:

• Cabos seriais RS232 ou RS485 com transmissão de frames proprietários;


• Pulsos como PPS ou PPM em distintos níveis elétricos;
• Sincronização com protocolo IRIG-B, tanto óptico quanto elétrico, modulado ou
não;
• Sincronização por NTP/SNTP;
• Sincronização usando o protocolo PTP.

100
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
GPS - Sistema de Posicionamento Global
• GPS é um sistema eletrônico de navegação civil e militar que emitem
coordenadas em tempo real e é alimentado por informações de um sistema de
24 satélites chamado NAVSTAR.

• Com o GPS é possível estabelecer a posição praticamente exata, com margem de


erro mínima de 1 metro, de qualquer ponto do planeta a qualquer momento.

• O sistema foi declarado totalmente operacional


apenas em 1995. Seu desenvolvimento custou
10 bilhões de dólares.

50
30/11/2017

101
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
GPS - Sistema de Posicionamento Global
• Cada um circula a Terra duas vezes por dia a uma altitude de 20200 quilómetros
(12600 milhas) e a uma velocidade de 11265 quilómetros por hora (7000 milhas
por hora), de modo que, a qualquer momento, pelo menos 4 deles estejam
“visíveis” de qualquer ponto da Terra.
• Os satélites têm a bordo relógios atómicos e com informação adicional como os
elementos orbitais de movimento, tal como determinado por um conjunto de
estações de observação terrestres
• O receptor não necessita de ter um relógio de
tão grande precisão, mas sim de um
suficientemente estável.
• O receptor capta os sinais de quatro satélites
para determinar as suas próprias coordenadas,
e ainda o tempo.

102
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
IRIG-B
• IRIG-B é a versão mais difundida do formato de transmissão de tempo
desenvolvido pelo Inter-Range Instrumentation Group (IRIG), grupo responsável
pela elaboração de normas para o Range Commanders Council (RCC) das forças
armadas dos Estados Unidos.
• A primeira versão deste padrão foi divulgada em 1960 e a versão mais recente,
IRIG Standard 2004, foi publicada em setembro de 2004.
• O IRIG-B é composto por repetidos frames de 100 bits, contendo informações de
dia, hora, minuto e segundos codificados em BCD (Binary Coded Decimal) e
opcionalmente os campos CF (Control Functions) e SBS (Straight Binary Seconds
of Day), transmitidos por sinais elétricos ou ópticos, conforme mostra a Figura 1.

51
30/11/2017

103
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
IRIG-B
• IRIG-B é a versão mais difundida do formato de transmissão de tempo
desenvolvido pelo Inter-Range Instrumentation Group (IRIG), grupo responsável
pela elaboração de normas para o Range Commanders Council (RCC) das forças
armadas dos Estados Unidos.
• A primeira versão deste padrão foi divulgada em 1960 e a versão mais recente,
IRIG Standard 2004, foi publicada em setembro de 2004.
• O IRIG-B é composto por repetidos
frames de 100 bits, contendo
informações de dia, hora, minuto e
segundos codificados em BCD (Binary
Coded Decimal) e opcionalmente os
campos CF (Control Functions) e SBS
(Straight Binary Seconds of Day),
transmitidos por sinais elétricos ou
ópticos, conforme mostra a Figura.

104
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
IRIG-B
• A norma IRIG define seis formatos designados pelas letras A, B, D, E, G, H,
conforme o frame rate, 10 fps, 1 fps, 1 fph, 6 fpm, 100 fps, 1 fpm,
respectivamente. Pode haver ainda combinações de tipo de modulação de
frequência (pulso, amplitude modulada sobre uma senoidal, Manchester),
frequência da portadora e a presença de campos opcionais.

• Com o advento das unidades de


medição fasorial (PMU – Phasor
Measurement Units), o conteúdo do
frame foi atualizado pela norma IEEE
1344 adicionando informação de ano,
fuso horário, horário de verão e
qualidade do tempo transmitido, ficando
o frame dependendo de duas normas.

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30/11/2017

105
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
IRIG-B

106
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
IRIG-B
• Portanto a utilização de sincronização IRIG-B supre a necessidade de
precisão na ordem de centenas de microssegundos, mas é necessário bastante
detalhamento no projeto para que esta precisão seja atendida.

• Além das características citadas acima, devem ser observadas questões de


arquitetura como a topologia em que vários equipamentos são ligados a um
relógio, utilização de distribuidores e transceivers, isolação elétrica e outros.

• Somado ao custo do projeto, deve-se ainda considerar o custo da adição de


mais uma rede exclusiva para sincronização, além da rede já utilizada para
comunicação de dados.

53
30/11/2017

107
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
NTP e SNTP

O protocolo NTP (Network Time Protocol), desenvolvido pelo professor David


L. Mills da Universidade de Delaware desde 1980, é utilizado para sincronizar os
relógios entre distintos computadores em uma rede de comunicação. O NTP
apresenta as seguintes características:
• Como transmite o tempo através de uma rede Ethernet, tem funções de medição
do tempo de envio e recebimento das mensagens para possibilitar a compensação do
atraso causado pelo cabo ou fibra, switches, conversores óptico-elétrico e demais
equipamentos de rede.
• Possui um algoritmo que ajusta o tempo do relógio a ser sincronizado de forma
monotônica, ou seja, sem “pulos” no tempo para evitar descontinuidades. Assim, ele não
copia simplesmente o tempo recebido na mensagem NTP par o relógio, mas adianta ou
atrasa o mesmo até que a diferença de tempo seja baixa, o que explica a demora dos
tempos dos diferentes relógios para se igualarem.
• Medição do drift do relógio a ser sincronizado e uso desta informação para manter o
tempo quando da perda da sincronização com a fonte de tempo.

108
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
NTP e SNTP

É possível se observar que muitos dos cuidados e complexidades do NTP são oriundos da
necessidade de se manter a estabilidade do relógio em situações onde há perda da fonte de
tempo, pois o conceito de funcionamento baseia-se na sincronização do relógio de um
computador ao outro e não no envio de informações de tempo de forma precisa.

Infelizmente, a primeira versão da norma IEC 61850 adotou o NTP como forma de
sincronização de IEDs, acabando por causar uma grande confusão de entendimento quanto à
sua forma de sincronização. Ao sugerir o uso do NTP, procurou-se apenas utilizar a mesma
estrutura de comunicação existente para a comunicação entre IEDs, sem analisar as
necessidades de aplicações que estavam surgindo e que não foram abordadas pela primeira
versão da IEC 61850, como, por exemplo, a tecnologia de medição fasorial. Ressalta-se que
o capítulo 9-2 da referida norma, que trata da transmissão de valores amostrados pela rede
(Merging Unit), aborda a sincronização com um sinal de PPS, reconhecendo que o NTP não
atende a necessidade de tempo preciso necessário para esta aplicação.

54
30/11/2017

109
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
Arquitetura do NTP

Os servidores NTP formam uma topologia hierárquica, dividida em camadas ou estratos (em
inglês: strata) numerados de 0 (zero) a 16 (dezesseis). O estrato 0 (stratum 0) na verdade não
faz parte da rede de servidores NTP, mas representa a referência primária de tempo, que é
geralmente um receptor do Sistema de Posicionamento Global (GPS) ou um relógio atômico.
O estrato 16 indica que um determinado servidor está inoperante.
• O estrato 0, ou relógio de referência, fornece o tempo
correto para o estrato 1, que por sua vez fornece o tempo
para o estrato 2 e assim por diante.
• O NTP é então, simultaneamente, servidor (fornece o
tempo) e cliente (consulta o tempo). A topologia está
ilustrada na Figura.
• De forma geral, quanto mais perto da raiz, ou seja, do
estrato 0, maior a exatidão do tempo.
• O estrato ao qual o servidor pertence é a principal métrica
utilizada pelo NTP para escolher dentre vários, qual o
melhor servidor para fornecer o tempo.
• Broadcast ou Multicast: O NTP pode fazer uso de pacotes
do tipo broadcast ou multicast para enviar ou receber
informações de tempo.

110
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
O Funcionamento do NTP

NTP é um protocolo de rede que permite a sincronização dos relógios dos dispositivos à partir de
referências de tempo confiáveis. Num primeiro momento isso pode parecer algo tão simples quanto
"consultar o tempo em um servidor" e "ajustar o relógio local" de tempos em tempos. Na verdade,
algumas implementações do SNTP, a versão simplificada do protocolo, fazem isso e apenas isso. Mas o
NTP em sua forma completa é muito mais complexo.

Diversos componentes do sistema colaboram para:


• Obter, à partir de diversas amostras, informações de tempo de um determinado servidor, como o deslocamento,
dispersão e variação.
• Discernir, dentre um conjunto de servidores, quais fornecem o tempo correto e quais estão mentindo.
• Escolher, dentre os servidores que fornecem o tempo correto, qual é a melhor referência.
• Disciplinar o relógio local, descobrindo seus principais parâmetros de funcionamento, como precisão, estabilidade e
escorregamento e ajustando-o de forma contínua e gradual, mesmo na ausência temporária de referências de tempo
confiáveis, para que tenha e melhor exatidão possível.
• Garantir a monotonicidade do tempo.
• Identificar, à partir de métodos criptográficos, servidores de tempo conhecidos e confiáveis, evitando possíveis
ataques.
• Formar, em conjunto com outros servidores NTP, uma topologia simples, confiável, robusta e escalável para a
sincronização de tempo.

55
30/11/2017

111
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
IEEE 1588 Precision Time Protocol - PTP

• O protocolo PTP surgiu da necessidade da indústria de automação em obter dados


sincronizados com uma elevada precisão, tendo sua primeira versão sido publicada pela
IEEE em 2002.

• Em 2008 foi publicada a versão 2 da norma com o objetivo de abranger necessidades de


outras aplicações, particularmente telecomunicações, através de um protocolo
padronizado.

• O principal diferencial do PTP em relação ao NTP é que aquele prevê o suporte por
hardware para estampas de tempo que são transmitidas, sendo, desta forma, imune aos
atrasos de processamento nos relógios, switches e IEDs clientes, permitindo atingir
precisão abaixo de nanossegundos, desde que as implementações em todos os elementos
da cadeia estejam trabalhando com este nível de precisão.

112
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
Funcionamento do Protocolo PTP

• O protocolo PTP é baseado em uma arquitetura cliente servidor em que mensagens são
trocadas para determinar o offset e o atraso relativo ao tráfego na rede entre os relógios
dos clientes em relação ao servidor.
• Para sincronizar o relógio do cliente em relação ao do servidor é necessário ajustar a
frequência dos relógios e compensar o offset entre eles. Para ajustar a frequência, são
enviadas continuamente mensagens de Sync, conforme mostrado na Figura 3.
Para que o protocolo PTP
alcance precisão abaixo de
microssegundos, é
necessários que todos os
elementos de rede (relógio,
switches e clientes) possuam
suporte ao protocolo PTP em
hardware. Esse suporte
consiste na captura e geração
de estampas de tempo
diretamente na interface de
rede.

56
30/11/2017

113
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
Funcionamento do Protocolo PTP

Figura 4 mostra o funcionamento do protocolo PTP quando assistido por hardware:

• Quando o relógio envia o pacote com a estampa de tempo TO, essa só é adicionada ao
pacote no momento em que a interface de rede o envia, evitando assim os atrasos
ocorridos pela espera de processo mais prioritários e das camadas de protocolos de
comunicação;
• No switch, é cronometrada a variação
do tempo de chegada até o tempo de
saída (∆t0), sendo essa compensada ou
informada no pacote que sai do switch

• Por último, no cliente, o hardware


guarda o momento em que o pacote
chega à interface de rede,
disponibilizando-o para quando o
processo PTP necessitar.

114
Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
• Exemplo de Equipamentos
• O RT434 – Relógio Sincronizado por Satélites GPS é
um relógio referenciado em satélites GPS, cuja
principal aplicação é ser fonte de sinais de
sincronismo temporal, em diversos formatos e
protocolos, para sincronizar relógios internos de
equipamentos e sistemas baseados em
processamento digital.
• Possui elevada exatidão (100 ns) e É compatível com os seguintes protocolos de
sincronismo temporal:
estabilidade de sinal, mesmo em • PTP (Precision Time Protocol) conforme a norma
situações onde ocorre perda de IEEE1588, eliminando atrasos oriundos do
satélites GPS. O RT434 está apto a ser • processamento das mensagens que passam em
outros dispositivos da rede;
fonte de sincronismo para aplicações
• NTP/SNTP;
críticas como medição de • IRIG-B004 (Demodulado);
sincrofasores, localização de faltas por • IRIG-B124 (Modulado);
ondas viajantes, entre outras. • DCF77;
• Datagramas seriais de sincronismo através da porta
serial RS232 e RS422/485.

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Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
• Exemplo de Equipamentos

SEL-3400
IRIG-B Distribution Module
The SEL-3400 is an
inexpensive, reliable, and
precise way to distribute
demodulated IRIG-B time
information. With 12 IRIG-B
distribution ports and a bright
display, the SEL-3400 is ideal
for time distribution in panels.

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Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
• Exemplo de Equipamentos

SEL-2488
Relógio de Rede Sincronizado por Satélite
• O SEL-2488 recebe sinais de sincronismo de
tempo dos satélites do sistema GNSS (Global
Navigation Satellite System) e distribui o horário
de forma precisa por diversos protocolos de
saída, incluindo IRIG-B e protocolo NTP (Network
Time Protocol).
• Com uma atualização opcional, o SEL-2488 pode
servir como um relógio-mestre PTP (Precision
Time Protocol), conforme definido pelo IEEE
1588.
• Os recursos avançados do SEL-2488 fazem com
que ele seja apropriado para aplicações
exigentes, como sincrofasores, e também para
subestações maiores, com exigência de
sincronizações de tempo para múltiplos IEDs.

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Protocolos de Sincronização de Tempo
SOLUÇÕES ATUAIS DE SINCRONISMO TEMPORAL
• Exemplo de Equipamentos/Arquitetura

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