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"A competência para grafar corretamente as palavras está diretamente ligada ao contato íntimo com essas mesmas
palavras. Isso significa que a freqüência do uso é que acaba trazendo a memorização da grafia correta. Além disso, deve-
se criar o hábito de esclarecer as dúvidas com as necessárias consultas ao dicionário. Trata-se de um processo constante,
que produz resultados a longo prazo." (Pasquale Cipro Neto & Ulisses Infante, Gramática da Língua Portuguesa)
1) Devemos empregar "ss" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e
"cutir".
Exemplos: AGREDIR / AGRESSÃO, PROGREDIR / PROGRESSÃO, REGREDIR / REGRESSÃO.
2) Devemos empregar "s" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "ender", "verter" e "pelir".
Exemplos:
APREENDER / APREENSÃO, ASCENDER / ASCENSÃO, COMPREENDER / COMPREENSÃO
3) Devemos empregar "ç" em todos os substantivos derivados dos verbos "TER" e "TORCER", mais seus derivados.
Exemplos: ABSTER / ABSTENÇÃO, ATER / ATENÇÃO, DETER / DETENÇÃO
4) Os sufixos "ês" e "esa" são empregados na formação de nomes que designam profissão, títulos honoríficos de posição
social, assim como em palavras que indicam origem, nacionalidade.
Exemplos: BURGUÊS, CAMPONÊS, MARQUÊS, PORTUGUÊS, JAPONÊS, FRANCÊS, BURGUESA,
CAMPONESA, MARQUESA, PRINCESA, PORTUGUESA, JAPONESA, FRANCESA ETC.
5) São grafadas com o sufixo "isa" as palavras que indicam ocupações femininas: POETISA, PROFETISA, PAPISA,
SACERDOTISA, PITONISA.
6) Os sufixos "ez" e "eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos.
Exemplos: AGUDO / AGUDEZ, ESCASSO / ESCASSEZ, ESTÚPIDO / ESTUPIDEZ
CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância verbal é o conjunto de regras que rege a relação entre o sujeito e o verbo. Para que essa
relação seja harmônica, o verbo precisa concordar com o sujeito. Ou seja, em uma oração, quando o sujeito está no
singular, o verbo deve ser flexionado da mesma forma. No plural, a mesma coisa deve acontecer.
Sujeito simples
Quando o sujeito é simples, ou seja, possui apenas um núcleo, as regras de concordância verbal são as
seguintes:
Coletivo:
Se o sujeito representa um coletivo, o verbo será flexionado no singular. Veja o exemplo:
“A multidão enfurecida gritou pelo estádio.”.
Porém, o verbo pode ser flexionado tanto no singular quanto no plural se:
o coletivo estiver especificado, exemplo: “a multidão de torcedores gritou pelo estádio” ou “a multidão de torcedores
gritaram pelo estádio”.
o sujeito for uma parte do coletivo, exemplo: “ele é um dos que comprou um carro novo” ou “ele é um dos que
compraram um carro novo”
o sujeito for a maioria (como em “a maior parte”, “a grande parte”, etc.), exemplo: “a maioria das pessoas votou no
candidato X” ou “a maioria das pessoas votaram no candidato X”.
PRONOME RELATIVO “QUE”:
Quando a oração conta com o pronome relativo “que” conectando o sujeito e o verbo, o verbo deve
concordar com o sujeito, que estará antecedendo o pronome “que”. Confira os exemplos:
“Fui eu que saí com o carro”;
“Fomos nós que saímos com o carro”.
NOME PRÓPRIO:
Quando o sujeito for um nome próprio que se apresenta na forma plural, você deve avaliar se ele está
acompanhado de um artigo ou não. Se estiver, você deverá inserir o verbo no plural. Se não, o verbo é colocado no
singular.
Na prática, fica assim:
“Os Alpes são uma cadeia montanhosa”;
“Alpes é uma cadeia montanhosa”.
SUJEITO COMPOSTO:
Quando o sujeito for composto, ou seja, tiver mais de um núcleo, a regra é geral: o verbo sempre vai para
o plural!
Confira os exemplos:
“João e Maria passeavam na floresta”;
“O prefeito e o senador discutiram no meio da audiência”.
REGÊNCIA VERBAL:
1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.
Exemplos:
Vou ao dentista.
Cheguei a Belo Horizonte.
6- Preferir - este verbo exige dois complementos, sendo que um é usado sem preposição, e o outro com a preposição “a”.
Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica.
Dicas:
Segundo a linguagem formal, é errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou palavras: antes, mais, muito
mais, mil vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
Verbos que apresentam mais de uma regência
1 - Aspirar
a - no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição.
Ex.: Aspirou o ar puro da manhã.
b - no sentido de almejar, pretender: exige a preposição “a”.
Ex.: Esta era a vida a que aspirava.
2 - Assistir
a - no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição.
Ex.: O técnico assistia os jogadores novatos.
b - no sentido de ver, presenciar: exige a preposição “a”.
Ex.: Não assistimos ao show.
c - no sentido de caber, pertencer: exige a preposição “a”.
Ex.: Assiste ao homem tal direito.
d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição “em”.
Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.
ACENTUAÇÃO:
1 – Palavras proparoxítonas:
todas as palavras proparoxítonas devem ser acentuadas. Exemplos: África; Álibi; Metafísica; Lâmpada.
2 – Palavras paroxítonas:
De forma geral, as palavras paroxítonas não recebem acento. Exemplos: Sozinho; Cadeira; Brasileiro; Aldeia;
Envelope; Parede.
As palavras paroxítonas que recebem acento são aquelas terminadas em:
A – i (is), us: Exemplos: Vírus; Júri; Bônus; Júris; Lápis; Biquíni; Íris.
B – ã (ãs), ão (ãos): Exemplos: Sótão; Sótãos; Órfã; Órfãs; Ímã; Ímãs, Órgão; Órgãos.
C – um (uns)
Exemplos: Médium; Médiuns; Álbum; Álbuns.
D – on (ons) Exemplos: Cânions; Elétron; Elétrons; Cátion; Cátions; Íon; Íons.
E – ditongo oral, seguido ou não de s:Exemplos: Fáceis; História; Jóquei; Pônei; Cáries; Infância; Ásia; Tréguas.
F – r, x, n, l: Exemplos: Amável; Mártir; Fácil; Tórax; Pólen; Fênix.
G – ps: Exemplos: Fórceps; Bíceps; Quadríceps; Tríceps.
3 – Palavras oxítonas
No caso das palavras oxítonas, elas devem receber acento quando são terminadas em:
A – a, e, o (seguidos ou não de s): Exemplos: Maracujá; Taubaté; Acarajé; Vatapá; Fubá; Paetês; Amapá; Cipó; Sofá;
Dominó; Bisavó; Ananás; Cafés; Paletós.
B – em (ens): Armazém; Parabéns; Vintém; Vinténs.
4 – Ditongos
Nos casos de ditongos abertos (éu, éi e ói), eles devem receber acento agudo na vogal, quando ocorrem em
palavras oxítonas ou monossilábicas: Anzóis; Faróis; Céu; Véu; Herói; Chapéus; Anéis; Carretéi
5 – Hiatos
Deve ser empregado acento agudo nas vogais i e u tônicas dos hiatos quando se apresentarem sozinhas na sílaba ou
acompanhadas da letra s.
Exemplos: Pa-ís; Sa-í-da; Ba-la-ús-tre; Sa-ú-de; Ba-ú; He-lo-í-sa.
8 – Acento diferencial
De acordo com as 10 regras de acentuação do Novo Acordo Ortográfico, o acento diferencial que existia em
algumas palavras foi removido. As únicas duas palavras em que se emprega o acento diferencial são:
Pôde (pretérito perfeito), que é acentuado por oposição a pode (presente do indicativo). Exemplo: Ontem ela não pôde vir,
mas hoje ela virá.
Pôr (verbo), que é acentuado para diferenciar de por (preposição). Exemplos: Vou pôr o cheque no banco por segurança.
9 – Uso do til
O til (~) consiste no sinal colocado sobre as vogais a e o, indicando a nasalização. Exemplos: Órfão; Lã; Fã;
Irmã; Mãe; Maçã; Dispõe; Vão; Pão; Coração; Opiniões; Ilusões; Alemãs; Irmã