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Universidade Federal de Pernambuco

CAA – Núcleo de Formação Docente


Física Experimental 1

Roteiro do Experimento 3
Elaboração de Gráficos

1. Introdução
A preparação antes de vir ao laboratório, a maneira de proceder dentro do laboratório e
forma de execução dos experimentos são apresentadas no Plano de Ensino da disciplina. Os alunos
devem lê-lo integralmente; em especial, os alunos que nunca frequentaram um ambiente de
laboratório.
O aluno deve trazer o Roteiro do Experimento, disponibilizado previamente pelo professor,
e ter estudado o roteiro antes do início do experimento. No relatório final devem constar as
operações necessárias para a obtenção das respostas solicitadas em termos de tabelas, gráficos,
cálculos, diagramas, esquemas, etc. Respostas sem o procedimento utilizado para obtê-las não serão
consideradas. A pontuação de cada questão está destacada em cada item ou tabela.

2. Objetivos gerais
Determinar as incertezas associadas a processos de medição em que o procedimento de
medida é repetido com o objetivo de minimizar erros experimentais; Construir gráficos e
histogramas de forma apropriada.

3. Material utilizado
Cronômetro, pêndulo simples (peça de alumínio), linha, trena, suportes com regulagem de
altura e posição.
Observações:
• Todo instrumento de medida é delicado. Deve-se sempre manuseá-lo de maneira adequada, com
muito cuidado para não danificá-lo.
• O material disponibilizado nas bancadas é de responsabilidade dos alunos que a ocupam. Ao final
de cada experimento, o material deve ser arrumado sobre a bancada. Todo e qualquer material que
for extraviado ou danificado será reposto pelos integrantes da equipe de estudantes responsável por
ele. As bancadas serão inspecionadas depois de cada experimento.

4. Procedimento experimental
Objetivos específicos
• Familiarizar-se com o tratamento estatístico de dados, construção de gráficos e histogramas,
barras de erro, e aprender a lidar com a distribuição Gaussiana de probabilidades.

5. Atividades
5.1. Medida do período de oscilação de um peça de alumínio
5.1.1. Utilizando a trena meça o comprimento da linha de sustentação da peça e corte um pedaço
em torno de 90 cm. Pegue a peça de alumínio e amarre-a numa extremidade do fio.
5.1.2. Vamos fazer medidas para vários comprimentos L do pêndulo, L1= 5,00 cm e L2= 10,00 cm,
e L3= 20,00 cm e L4= 30,00 cm. Prenda a extremidade livre do fio ao suporte. Utilize a trena para
ajustar o comprimento L. O comprimento L deve levar em consideração o centro de massa da peça
metálica.
5.1.3. Usando um cronômetro, cada membro da equipe deve efetuar a medida do período 𝑇 de uma
única oscilação da peça, 25 vezes. Após cada medida de uma oscilação completa, ou seja, cada
intervalo de tempo em que o pêndulo é liberado e seu retorno à posição inicial, o cronômetro é
zerado e a peça deve ser trazida manualmente à posição inicial para a próxima medida. Lembre de
sempre soltar a peça da mesma posição com ângulos menores que 5º.
5.1.4. Anote, nas tabelas abaixo, os valores obtidos para o período e escreva o comprimento na
forma L ± ΔL. Não esquecer de explicitar as unidades.

Observações:
O1 – Buscando minimizar erros no ínicio da medida, permita que o pêndulo oscile por pelo menos
1 período antes de acionar o cronômetro.
O2 – A peça deve ser liberada de um ângulo 𝜃 pequeno. Se a peça colidir com as hastes de
sustentação do pêndulo, a medida deve ser reiniciada.

Tabela 1: Medidas do período do pêndulo dos Alunos 1 e 2.


Aluno 1 L1 = L2 = L3 = L4 = Aluno2 L1 = L2 = L3 = L4 =
T1 T1
T2 T2
T3 T3
T4 T4
T5 T5
T6 T6
T7 T7
T8 T8
T9 T9
T10 T10
T11 T11
T12 T12
T13 T13
T14 T14
T15 T15
T16 T16
T17 T17
T18 T18
T19 T19
T20 T20
T21 T21
T22 T22
T23 T23
T24 T24
T25 T25

Tabela 2: Medidas do período do pêndulo dos Alunos 3 e 4.


Aluno 3 L1 = L2 = L3 = L4 = Aluno4 L1 = L2 = L3 = L4 =
T1 T1
T2 T2
T3 T3
T4 T4
T5 T5
T6 T6
T7 T7
T8 T8
T9 T9
T10 T10
T11 T11
T12 T12
T13 T13
T14 T14
T15 T15
T16 T16
T17 T17
T18 T18
T19 T19
T20 T20
T21 T21
T22 T22
T23 T23
T24 T24
T25 T25

5.2. Processamento dos dados obtidos


5.2.1. Usando os dados das Tabelas 1 e 2 (de todo o grupo), construa, usando o papel milimetrado
fornecido, os histogramas para todos os comprimentos do fio (quatro histogramas). O histograma
informa sobre o número de ocorrências dentro de uma determinada faixa de tempo para o período
de oscilação medido, em função desta faixa (divida o intervalo total de períodos em N faixas, ou
Tmax − Tmin
seja: Δ = , 5<N<9). Usar todas as medidas efetuadas pelo grupo (aluno 1 + aluno 2 +
N
aluno 3 + aluno 4) .
5.2.2. Usando os dados das Tabelas 1 e 2 (de todo o grupo), calcule os desvios padrão σ, referentes
aos comprimentos L1 , L2, L3 e L4 da distribuição de períodos para os dados de todo o grupo, e
insira os valores encontrados na tabela 3. Compare com a incerteza do instrumento (cronômetro).
Para os comprimentos usados, qual a incerteza de uma única medida do período? Como você
explica a diferença entre as incertezas dos diferentes comprimentos?

Tabela 3: Desvio padrão obtido a partir de todos os dados das Tabelas 1 e 2.

L1 L2 L3 L4
σ

5.2.3. Usando os dados das Tabelas 1 e 2, e sem se preocupar com a incerteza associada, calcule
o período médio, 𝑇, de oscilação do pêndulo, para cada comprimento L, usando i) os dados de cada
aluno e ii) todas as medidas efetuadas pelo grupo. É possível observar discrepâncias entre os
resultados? Complete a Tabela 4 com os resultados obtidos não esquecendo suas respectivas
unidades. Identifique – por exemplo, desenhe uma pequena seta - nos histogramas já obtidos no
item anterior a faixa contendo o valor de 𝑇(𝑔𝑟𝑢𝑝𝑜).
Tabela 4: Valores médios das medidas para o período do pêndulo.
𝑇(Aluno 1) 𝑇(Aluno 2) 𝑇(Aluno 3) 𝑇(Aluno 4) 𝑇(grupo)
L1
L2
L3
L4

5.2.4. A partir do desvio padrão 𝜎 da distribuição de períodos para os dados de todo o grupo,
𝝈
obtenha o desvio padrão da média 𝝈𝒎 = √𝑵 para os dois comprimentos. Qual a incerteza ∆𝑇
associada a 𝑇 ? Preencha os respectivos campos da Tabela 5 para os comprimentos do fio, L1 e L2,
indicados. Não esqueça os arredondamentos pertinentes.

Tabela 5: Desvio padrão da média e expressão da medida da média, obtido a partir de todos os dados das
Tabelas 1 e 2.

L1 L2 L3 L4
σ
𝛔m
𝑻 = 𝑻 ± ∆𝑻

!
5.2.5. Considerando a expressão 𝑇 = 2𝜋 !
como válida, determine o valor da aceleração
gravitacional g utilizando cada valor de T em função de L. A partir da propagação de incerteza
determine uma expressão para Δg em termos dos valores correspondentes de L, ΔL, 𝐓 e ∆𝐓 . Da
expressão passada, calcule o valor de Δg e escreva a gravidade obtida na forma g ± Δg . Qual o erro
percentual (E%) entre o valor de g calculado e aquele adotado como correto, g = 9,78 m/s2?.
Reescreva os resultados obtidos neste item na tabela 5.

Tabela 5: Valores de g e Δg obtidos para cada valor de L e T e o erro percentual de cada valor.

L1 L2 L3 L4
g ± Δg
E%

5.2.6. Construa o gráfico de T × L no papel milimetrado utilizando todas as regras para confecção
de gráficos. É possível traçar manualmente uma reta média que corte todos os pontos? Explique sua
Resposta. Caso seja possível, obtenha o valor da gravidade encontrada.
5.2.7. Construa o gráfico de 𝑇 x 𝐿 no papel milimetrado utilizando todas as regras para confecção
de gráficos. É possível traçar manualmente uma reta média que corte todos os pontos? Explique sua
Resposta. Caso seja possível, obtenha o valor da gravidade encontrada.

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