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Manual de operação

DIGIPRATIC

EDIÇÃO 2004
ADENDO AO MANUAL

ALINHADOR DIGIPRATIC

Alguns dos dispositivos mostrados neste manual são opcionais podendo não ser
entregues como parte do equipamento. O cliente quem descreve que tipo de
medição deseja fazer e em que tipo de veículo, tornando certas peças necessárias
ou desnecessárias.
Como lista de peças para conferência, sugerimos consultar a proposta comercial
que resultou na compra do produto.
Reservamos-nos o direito de alterar o conteúdo deste manual sem prévio aviso.

Atenciosamente,

Departamento de Treinamento e Assistência Técnica


TRUCK CENTER EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS LTDA
PREFÁCIO

Com o máximo de figuras e o menor número de palavras possível, nosso objetivo


o presente manual, foi o de tornar bastante fácil a aferição dos ângulos
característicos dos eixos e entre-eixos dos veículos.
Caso ocorram dúvidas ou questões referentes ao uso do equipamento, nosso
departamento técnico estará a vossa inteira disposição para maiores
esclarecimentos.
Sugerimos contudo que:

• Este manual esteja sempre ao alcance do operador .


• operador consulte o manual sempre que for executar seu trabalho ou quando
houver dúvidas sobre os procedimentos corretos.
• O operador tenha em mãos os dados do fabricante do veículo contidos no
manual do proprietário e/ou em nosso MANUAL DE VALORES PARA O
ALINHAMENTO DE RODAS que acompanha o equipamento.
INTRODUÇÃO

O aparelho DIGIPRATIC, permite a aferição dos ângulos característicos de todas


as rodas e/ou eixos de caminhões, ônibus, automóveis e camionetes.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O APARELHO:

1. Baseia as medições em longa distância utilizando um LINHA PERFEITA


NO ESPAÇO.
2. Projetores em ESTADO SÓLIDO de alta intensidade e de baixa potência
(5mW), não apresentando perigo para os olhos desde que não haja
exposição direta e prolongada – conforme normas norte americanas de
proteção à saúde. Os circuitos dos projetores a laser são tipo TIMER
ENERGY SAVER, sem fios e alimentados por pilhas alcalinas com
autonomia de 100 horas ou dois mil ciclos mínimos. Cada ciclo mínimo.
Cada ciclo pode ser ajustado entre dois e cinco minutos pelo toque em
um botão. Findo este tempo o projetor se desliga automaticamente
economizando a energia das pilhas.
3. O laser proporciona ótima visualização mesma em ambientes
amplamente iluminados e a pequena dimensão do ponto ou da linha
permite a medição em escala de GRANDEZA REAL EM MILÍMETROS.
4. Garras autocentrantes com ajustes que permitem a compensação da
deformação antes das medições.
5. Garras Flash que permitem executar as medições de uma maneira fácil
e rápida.
6. Os recursos do raio laser permitem aferir todos os dispositivos
mecânicos utilizados no aparelho.
7. Dispositivo “CKC” que permite a medição direta e rápida dos Ângulos
característicos: CAMBER, KPI E CASTER.
8. Prático gabinete móvel que permite acondicionar todo o aparelho.
ÍNDICE

A1) Definições dos ângulos característicos principais 05


A2) Nivelar o piso de apoio do veículo 06
A3) Posicionamento paralelo do laser em relação ao plano de rotação da roda 07
B1} Pré-requisitos para leituras da cambagem 09
B2) Leitura do camber (cambagem) 10
B3) Leitura do KPI e caster 11
B4) Medição da convergência total e set-back do eixo dianteiro do automóvel 12
B5) Medição da convergência traseira e cambagens de automóveis 14
B6) Medição da convergência total e set-back do eixo dianteiro de caminhões e/ 16
ou ônibus
B7) Convergência totais e individuais das rodas em eixos trativos e/ou 18
auxiliares
B8) Medição da convergência total e alinhamento do eixo trativo e/ou auxiliar 19
B9) Medição das convergências individuais das extremidades do eixo trativo 20
e/ou auxiliar
B10) Verificação da retilinidade do chassi 22
B11) Checagem rápida 24
B12) Equivalência ao Truck Laser 24
C1) Aferição do perpendicularismo do ponto laser em relação ao eixo de rotação 25
do projetor – Laser longitudinal
C2A) Aferição do laser transversal (método 1 utilizando a barra de aferição) 26
C2B) Aferição do laser transversal (método 2 sem utilizar a barra de aferição) 28
C3) Aferição da cambagem 29
C4) Aferição de extensor 30
C5) Aferição da régua autocentrante 31
C6) Aferição da Garra Flash tipo ”A” 32
C7) Aferição da Garra Flash tipo “P`” 33
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A1) DEFINIÇÃO DOS ÂNGULOS CARACTERÍSTICOS PRINCIPAIS

O que é CASTER?
É o ângulo formado pelo pino mestre e a vertical,
considerando a direção longitudinal do veículo.

O que é KPI?
É o ângulo formado pelo pino mestre e a vertical,
considerando a direção transversal do veículo.

O que é CAMBER?
É o ângulo formado entre a vertical e o ângulo da
roda. Este ângulo poderá ter convencionalmente
três valores como mostra a figura:
Positivo:
Quando a parte superior da roda se encontra mais
afastada do centro do veículo do que a inferior.
Negativo:
Quando a parte superior da roda se encontra mais
próximo do centro do veículo do que a inferior.
Neutro ou zero:
Quando a roda se encontra na vertical.

Convergência :
É o fechamento das rodas em sua parte dianteira.
Divergência:
É a abertura das rodas em sua parte dianteira.
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PRÉ REQUISITOS PARA MEDIÇÕES CORRETAS

A2 ) NIVELAR O PISO DE APOIO DO VEÍCULO

A figura A mostra como uma vala de alinhamento deverá ser pré-nivelada


(utilizamos uma mangueira de água).
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A3 ) POSICIONAMENTO PARALELO DO LASER EM RELAÇÃO AO


PLANO DE ROTAÇÃO DA RODA.

• Antes de qualquer medição, este paralelismo deverá ser obtido e é o que


fazemos ao compensar a deformação de fixação da garra.
OBS: No exemplo das figuras seguintes, utilizamos a escala triangular, mas
qualquer outra escala poderá ser utilizada de acordo com a preferência do
operador.
• Quanto maior dor a distância entre o projetor e a escala, maior será a
precisão na compensação da deformação.
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COMPENSAÇÃO DA DEFORMAÇÃO DE FIXAÇÃO DA GARRA

PASSO 1 – Colocar os manípulos na posição


indicada ao lado e o ponto laser em uma posição
qualquer

PASSO 2 – Girando 180º se o ponto laser deslocar


para o 6...

PASSO 3 – Efetuar a correção no manípulo escuro,


para metade do deslocamento inicial.( NO EXEMPLO
PUXAR PARA O 8...)

PASSO 4 – Voltando 90º, se o ponto laser deslocar


para 6...

PASSO 5 – Puxá-lo novamente para 8, usando


metade do deslocamento para cada manípulo claro.

PASSO 6 – Para conferir se a deformação foi


compensada, girar a roda 360º. O ponto não deverá
se deslocar do 8. Caso contrário repetir os 5 passos
anteriores.
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B1 ) PRÉ-REQUISITO PARA LEITURA DA CAMBAGEM

PASSO 1 – Instale o “DIGIPRATIC” e compense a deformação

PASSO 2 – Após compensar a deformação, abaixe a roda sobre a plataforma


graduada e nivele o eixo, conforme a figura abaixo:
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B2) LEITURA DO CAMBER (cambagem)

PASSO 1- Com o aparelho “DIGIPRATIC” no pino da garra, nivelar a bolha do


braço e apertar o manípulo de fixação do aparelho para não haver movimento
relativo entre ambos.

PASSO 2- Pressionar a tecla “LIGA”.

PASSO 3- Rotacionar o disco de regulagem até a bolha do camber se posicionar


entre as marcas.

PASSO 4- Ler diretamente no display o valor da cambagem.


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B3) LEITURA DO KPI E CASTER

PASSO 1- Esterçar as rodas dianteiras até colocar dois números iguais nas
escalas referenciais traseiras (posição reta frente) e pressionar a tecla CKC.
Aparecerá no display:

PASSO 2- Esterçar a roda 20º para fora. Nivelar a bolha de nível do caster,
utilizando o disco de regulagem e a bolha de nível do KPI, utilizando o manípulo de
bronze. Em seguida pressionar a tecla ”ZERAR”. O Caster estará pronto para
leitura. Acionar o freio do veículo e girar a roda 40º no sentido para dentro. Caso
não desejar ler o KPI, não será necessário freiar.

PASSO 3- Nesta posição, girando o disco de regulagem, nivelar novamente a


bolha do Caster e obter a leitura:

PASSO 4- Pressionar a tecla ”CKC” E O KPI estará pronto p/ leitura enquanto o


valor do Caster ficará memorizado. Nivelar a bolha do KPI, utilizando o disco de
regulagem e obter a leitura:
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OBS: Os valores ficam memorizados. Portanto, para liberar o equipamento para


nova leitura, pressionar a tecla “liga” ou “zerar”.
Aproximadamente após 15 min, o equipamento desligará automaticamente e não
manterá as memórias.

B4) MEDIÇÃO DA CONVERGÊNCIA TOTAL E SET BACK DO EIXO


DIANTEIRO DO AUTOMÓVEL.

CONVERGÊNCIA TOTAL
PASSO 1- Fixar as garras e os cabeçotes a laser e efetuar a compensação da
deformação.

PASSO 2- Nivelar os cabeçotes através dos níveis referenciais A e B, lendo o


valor individual da roda A na escala do cabeçote B, e o da roda B na escala do
cabeçote A.
A convergência é obtida através da soma dos dois valores das convergências
individuais, considerando os seus respectivos sinais, conforme exemplo:

A=2
B=-3 2+ (-3)= -1 mm (divergente)
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SET BACK- RECUO

PASSO 3- Esterçar as rodas até conseguir colocar dois números iguais nas
escalas referenciais traseiras (reta-frente). No exemplo, este número corresponde
ao nº 10.
Após a leitura da convergência total (passo 1 e 2),posicionar o indicador IM em
uma das escalas no valor correspondente à metade da convergência total lida (no
exemplo, temos –0.5 ) e com a régua auxiliar medir a distância da linha laser
até o IM, obtendo assim o valor do recuo ou avanço da roda.

Na figura, temos a roda B avançada em relação a roda A, 13 mm reais, ou


expressando esse recuo (set back) em valor angular, seria equivalente a 20’,
considerando que a distância entre os braços dos cabeçotes de medição é de
2,2m, conforme uma tabela de conversão que há no verso da régua auxiliar.
Para facilidade de raciocínio, vinculamos sempre o indicador móvel IM à posição
da roda em que ele está fixado, podendo assim ocorrer duas possibilidades:
a-) Se o marcador IM estiver posicionado para trás do raio laser transversal,
significa que a roda correspondente está atrasada em relação à roda da outra
extremidade do eixo.
b-) Se o marcador IM estiver posicionado para frente do raio laser transversal,
significa que a roda correspondente está avançada em relação à roda da outra
extremidade do eixo (caso do exemplo da figura anterior).
OBS: Na medição da convergência total e/ou set back, quando o raio laser
transversal não tiver passagem livre sob o veículo, temos o recurso de rebaixar o
pino de fixação do projetor (este dispositivo é móvel). Nessa condição de trabalho,
para leitura correta do set back, o posicionamento da garra deverá ser o mais
vertical possível (de preferência nivelado), como no desenho abaixo:
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B5) MEDIÇÃO DA CONVERGÊNCIA TRASEIRA E CAMBAGENS


DE AUTOMÓVEIS

PASSO 1- Fixar as garras e os cabeçotes a laser e efetuar a compensação da


deformação .

PASSO 2- Nivelar os cabeçotes através dos níveis referenciais A e B e medir a


convergência total que é obtida através da soma dos dois valores das
convergências individuais, considerando os seus respectivos sinais, conforme
exemplo:

-2+4=2mm (convergente)
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PASSO 3- Para termos esta convergência igualmente dividida, (ângulo de


impulso igual a zero) os raios laser de ambos os projetores deverão apontar dois
números iguais, nas escalas referenciais posicionadas nas rodas dianteiras. No
exemplo, temos o laser apontado para os números 6 e 10 nas respectivas escalas.
Este eixo estará alinhado quando posicionados os pontos laser em dois valores
iguais nas escalas referenciais citadas nas rodas dianteiras. No exemplo acima , se
colocarmos o ponto laser no número 8 (que é a média) manteremos a mesma
convergência total igual a 4, se desejarmos aumentar a convergência total para 6
deveremos posicionar os pontos laser nos números 7 das escalas referenciais , se
desejarmos diminuir a convergência total para 2 devemos posicionar o ponto laser
no número 9 das escalas referenciais dianteiras, e assim por diante, isto é feito
manipulando dispositivos de regulagens e/ou colocando calços nas rodas traseiras.

PASSO 4- Para leitura da cambagem proceder como no item B2.


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B6) MEDIÇÃO DA CONVERGÊNCIA TOTAL E SET BACK DO EIXO


DIANTEIRO DE CAMINHÃO E /OU ÔNIBUS.

CONVERGÊNCIA TOTAL

PASSO 1 – Fixar as garras e os cabeçotes a laser e efetuar a compensação da


deformação.

PASSO 2- Nivelar os cabeçotes através dos níveis referenciais A e B e medir a


convergência total que é obtida através da soma dos dois valores das
convergências individuais, considerando os seus respectivos sinais exemplo:

-1+5 = 4mm (convergente)


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SET BACK – RECUO
PASSO 3- Esterçar as rodas dianteiras até conseguir colocar dois números iguais
nas escalas referenciais traseiras (reta-frente). No exemplo, este número
corresponde a média, (200 + 300 ) / 2= 250 .

Após a leitura da convergência total (passo 1 e 2), posicionar o indicador IM em


uma das escalas no valor correspondente à metade da convergência total lida (no
exemplo, temos + 2) e com a régua auxiliar medir a distância da linha laser até o
IM. Obtendo assim o valor do recuo ou avanço da roda.

Na figura, temos a roda B avançada em relação a roda A, 15min reais, ou


expressando esse recuo (set back) em valor angular, seria equivalente a 5mm/m,
considerando que a distância entre os braços dos cabeçotes de medição é de 3m,
conforme uma tabela de conversão que há no verso da régua auxiliar.
Para facilidade de raciocínio, vinculamos sempre o indicador móvel IM à posição
da roda em que ele está fixado, podendo assim ocorrer duas possibilidades:
a) Se o marcador IM estiver posicionado para frente do raio laser transversal,
significa que a roda correspondente está atrasada em relação à roda da outra
extremidade do eixo (caso do exemplo da figura anterior).
b) Se o marcador IM estiver posicionado para frente do raio laser transversal,
significa que a roda correspondente está avançada em relação à roda da outra
extremidade do eixo.
OBS: Aqui também são válidas as observações contidas na página 13. Para os
veículos pesados (ônibus), se o rebaixamento do pino de fixação da garra não for
suficiente para proporcionar a passagem do raio laser transversal sob o veículo,
devemos utilizar as extensões (vide a figura abaixo) que nos possibilitarão
solucionar este problema operacional.
IMPORTANTE – em todas as medições do recuo, (set back) fazê-lo sempre
nivelado a extensão através de seu nível de referência.
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B7) CONVERGÊNCIAS TOTAIS E INDIVIDUAIS DAS RODAS EM


EIXOS TRATIVOS E/OU AUXILIARES

PASSO A- Roda esquerda – 6mm/m (divergente)


Roda direita + 6 mm/m (convergente)
Convergência total –6 + 6=zero

PASSO B- Roda esquerda +6mm/m (convergente)


Roda direita + 6 mm/m (convergente)
Convergência total 6 + 6=12 mm/m (convergente)

PASSO C- Roda esquerda -6mm/m (divergente)


-3 mm/m (divergente)
Convergência total - 6 -3= -9 mm/m (divergente)

OBS: como podemos observar no exemplo acima, a convergência total é


resultante das duas convergências individuais.
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B8) MEDIÇÃO DA CONVERGÊNCIA TOTAL E ALINHAMENTO DO


EIXO TRATIVO E AUXILIAR.

PASSO 1- Fixar as garras e os cabeçotes a laser e efetuar a compensação da


deformação.

PASSO 2- Nivelar os cabeçotes através dos níveis referenciais A e B e medir a


convergência total, que é obtida através da soma dos dois valores das
convergências individuais, considerando seus respectivos sinais, conforme
exemplo:
0 +(-0,5)= -0,5mm (divergente)
PASSO 3- Para termos esta convergência igualmente dividida, os raios laser de
ambos projetores deverão apontar dois números iguais, nas escalas referenciais
posicionadas nas rodas dianteiras. No exemplo, temos o laser apontando para os
números 200 a 300 nas respectivas escalas. Este eixo estará alinhado quando
posicionados os pontos pontos laser no valor médio nas duas escalas ou seja, no
número 250. Fazemos isto rotacionando o eixo como mostra na figura, utilizando-
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nos de barras extensoras, tirantes, calços ou qualquer outra regulagem fornecida


pelo fabricante do veículo.

B9) MEDIÇÃO DAS CONVERGÊNCIAS INDIVIDUAIS DAS


EXTREMIDADES DO EIXO TRATIVO E/OU AUXILIAR

DETERMINAÇÃO DO PONTO DE CONVERGÊNCIA 0 (ZERO)

PASSO 1- Posicionar os cabeçotes de medição no eixo que desejamos medir as


convergências individuais.

PASSO 2- Nivelar os cabeçotes e projetar a linha laser transversal sobre a


escala da convergência. Na figura temos a linha laser sobre o nº 2 (dois) e o nº 4
(quatro).
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PASSO 3- Atuando no manípulo preto da garra “A” ou “B”, fazer com que a
linha laser se desloque dos números 2 (dois) e 4 (quatro) ao nº 0 (zero).
OBS: Esses valores não são reais, pois ainda não foi compensada a deformação.

PASSO 4- Projetando os raios laser longitudinais sobre as escalas 0-400,


posicionadas nas rodas dianteiras, vamos ler os números 200 e 400
respectivamente.

PASSO 5- O ponto de convergência 0 (zero) corresponde a média dos dois


valores acima citados, ou seja:

200+400=600
600/2=300

PASSO 6- Posicionar o centro das escalas trapezoidais sobre o ponto de


convergência ZERO (no exemplo o nº300), e após compensar a deformação,
projetar os raios laser longitudinais sobre estas escalas, na linha dos 7m. Ler
diretamente nas bases dos trapézios os valores das convergências individuais, que
são medidos em mm/m.

Nos exemplos temos:

Extremidade esquerda: 7mm/m (convergente)


Extremidade direita: 1mm/m (divergente)
Total : 6mm/m convergente.
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B10) VERIFICAÇÃO DA RETILINIDADE DO CHASSI

PASSO 1- Posicionar os cabeçotes de medição e a régua auto-centrante


conforme figura acima, não havendo necessidade de compensar a deformação.

PASSO 2- Atuando no manípulo preto da garra “A” e da garra “B”, zerar as


convergências.
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PASSO 3- Ler os números apontados pelo laser longitudinal, sobre as escalas da


régua auto-centrante. No exemplo temos 300 e 200.

PASSO 4- Atuando nos manípulos pretos das garras “A” e “B” respectivamente,
direcionar o laser longitudinal para a média entre os números anteriormente
apontados, ou seja:

300+200=500
500/2=250
Com o procedimento descrito nos 04 passos anteriores, direcionamos o raio laser
longitudinal paralelamente à linha central de referência (LCR).

PASSO 5- Deslocando a régua auto-centrante da posição 01,


sucessivamente para as posições 02 e 03, conforme figura, veremos o nº
apontado pelo laser sobre a escala, variando e assumindo os valores 250,260 e
275 respectivamente.
Dividindo o valor da variação pela distância em que cada escala se deslocou,
teremos o desvio da retilinidade do chassi medido em mm/m, ou seja:

Posição 02- 10mm/1m=10mm/m

Posição 03- 25mm/2.5m=10mm/m


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B11) CHECAGEM RÁPIDA

Todos os eixos de extremidades fixas (eixos trativos e/ou auxiliares)poderão ser


alinhados tomando por base somente a medição do recuo (set back).

Neste processo não necessitamos levantar e girar as rodas, o que torna esta
medição (checagem) extremamente rápida.

B12) EQUIVALENCIA AO TRUCK LASER

Se ao Digipratic, acrescentarmos alguns dispositivos usados no Truck Laser


(opcionais no Digipratic)estaremos adicionando ao Digipratic, também os recursos
de medição inerentes ao Truck Laser

Explicando de outra forma:

Digipratic + Opcionais = Digipratic + Truck Laser.


Nestes casos poderemos utilizar todas as instruções contidas no manual do Truck
Laser.
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C1) AFERIÇÃO DO PERPENDICULARISMO DO PONTO LASER E


RELAÇÃO AO EIXO DE ROTAÇÃO DO PROJETOR-LASER
LONGITUDINAL

• ponto laser longitudinal para o “projetor direito” e ”projetor esquerdo” , deverá


coincidir no mesmo número de referência. Caso isto não ocorra, o ponto laser
deverá ser ajustado em seu parafuso de regulagem “B”, coma a chave allen
longa, para a metade da diferença entre os dois posicionamentos.
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C2A) AFERIÇÃO DO LASER TRANSVERSAL


(MÉDODO 1 UTILIZANDO BARRA DE AFERIÇÃO)

PASSO 1- Instalar os cabeçotes na Barra de Aferição, não havendo necessidade


de compensar a deformação. Após nivelar os cabeçotes, projetar a linha laser
transversal sobre a escala do projetor “B”.
No exemplo da FIG. 01, alinha laser está indicando o nº 3.5 (três e meio).

PASSO 2- Atuando no manípulo preto da extremidade ”A”, fazer a linha laser


se deslocar do 3,5 (três e meio) para o 0 (zero).

PASSO 3- Girar os cabeçotes 180º ou virá-los “de costas”, nivelando-os como


mostra a FIG.02.
Projetando a linha laser novamente sobre a escala do projetor “B”, vamos
observá-la agora sobre o nº4 (quatro).

PASSO 4- A regulagem consiste em atuar no parafuso de ajuste do canhão-


laser transversal, e fazer com que a linha laser se desloque para média entre
os números 4 (quatro) e o 0(zero), ou seja, para o nº2 (dois).
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CHECAGEM PARA VER SE O LASER TRANSVERSAL JÁ ESTÁ


PERFEITAMENTE REGULADO

Fazer p procedimento inverso aos quatros passos anteriores, ou seja:

PASSO 5- Atuando no manípulo preto da extremidade “A”, fazer com que a


linha laser transversal vá do nº2 (dois) novamente para o 0 (zero), conforme a
FIG. 03.

PASSO 6- Agora com os cabeçotes novamente no ponto de partida, a linha laser


observada sobre a escala do projetor “B”, deverá permanecer apontado o 0(zero)
do passo anterior, conforme a FIG.04.

Se o sucesso não for pleno nesta tentativa, repetir os seis passos anteriores
descritos.
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• Para o outro projetor, repetir o mesmo processo dos deis anteriores.

CHECAGEM SIMULTÂNEA DA AFERIÇÃO DOS CABEÇOTES

Na posição da FIG.01, atuar nos manípulos pretos das extremidades “A” e ”B”,
respectivamente, e posicionar as linhas laser nos dois ZEROS das escalas de
ambos os cabeçotes.
Nas posições das FIG.01 e FIG.02, as duas linhas laser transversais, “A” e “B”,
deverão permanecer respectivamente nos ZEROS das duas escalas citadas.

C2B) AFERIÇÃO DO LASER TRANSVERSAL


(METODO 2 SEM UTILIZAR A BARRA DE AFERIÇÃO)

PASSO 1- Instalar os cabeçotes em um par de garras fixadas em um eixo


qualquer, não havendo a necessidade de compensar a deformação, e repetir
exatamente o mesmo procedimento descrito no MÉTODO 1.
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C3) AFERIÇÃO DA CAMBAGEM

PASSO 1- Nivelar o pino de fixação da garra, atuando nos manípulos de


regulagem (vide a figura acima)

PASSO 2- Acoplar o projetor a este pino de fixação que foi pré-nivelado. Atuar
no disco de regulagem (vide figura abaixo), fazendo com que a bolha do CAMBER
fique posicionada no centro das marcas.

PASSO 3- Selecionar CAMBER no display e pressionar juntas as teclas “CKC” e


“ZERAR” durante 6 segundos. Aparecerá no visor:

Pressione a tecla “ZERAR” e a aferição estará concluída.

Ao trocar as baterias, será necessário aferir o aparelho.


Para conferir a aferição do CAMBER, basta inverter a posição, ou seja o aparelho
com o braço voltado para frente mostrar um camber de 20’, ao colocar o aparelho
no mesmo pino, mas com o braço voltado para trás, deverá indicar –20’com uma
tolerância de ± 4’.
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C4) AFERIÇÃO DO EXTENSOR

PASSO 1- Atuando nos manípulos da garra, nivelar o pino de fixação do


projetor, ajustando a cambagem no valor zero.

PASSO 2- Executar as etapas a seguir:


Na FIG.01, temos o ponto laser do projetor fixado na extensão para cima,
indicando o nº 220.
Na FIG.02, temos o ponto laser do projetor fixado na extensão para baixo,
indicado o nº 200.
REGULAGEM
Soltar os parafusos de regulagem e reapertá-lo novamente, com o ponto laser
posicionado no nº210, que é a média das duas indicações anteriores.

TESTE FINAL
Nos dois posicionamentos, o ponto laser deverá apontar o mesmo nº.
No exemplo, temos o nº 210 tanto na FIG.03 (para cima), como na FIG.04 (para
baixo).
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C5) AFERIÇÃO DA RÉGUA AUTOCENTRANTE

PASSO 1- Colocar a régua autocentrante no chassi e posicionar o laser em um


nº qualquer
No exemplo, como mostra a figura acima, temos o nº200.

PASSO 2- Retirar a régua autocentrante e girá-la 180º, posicionando-a em


seguida no memo pondo de apoio.

Agora, sem mudar o laser de posição, o nº apontado decerá ser igual ao anterior,
observando que a tolerância poderá ser de até 2mm.

Sendo assim, se o laser apontado os números 198,200 ou 202, nesta 2a


posição, significa que a régua autocentrante está aferida.
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C6) AFERIÇÃO AS GARRA FLASH – TIPO “A”

PASSO 1- Retirar o dispositivo de fechamento da garra.

PASSO 2- Instalar a garra na dispositivo de fechamento e apertar o parafuso


13mm.

PASSO 3- Aferir os Apalpadores, regulando a altura e ajustando-os com as


chaves allen 5mm e 3 mm.
OBS: Fazer com que os 03 apalpadores passem com a mesma distância no
dispositivo de aferição.

PASSO 4- Aferir o pino da garra da seguinte maneira:

• Instalar no pino da garra um projetor laser e colocar uma escala trapezoidal a 3


metros de distância;
• Com o parafuso branco de regulagem do pino voltado para a escala, projetar o
laser na escala trapezoidal e zerar;
• Girar a garra 180º, e após observar o valor encontrado, marcar metade na
escala e a outra metade regular no parafuso branco;
• Girar a garra 90º, notando que os parafusos pretos ficarão na horizontal. Após
observar o valor encontrado, regular metade no 1º parafuso preto e a outra
metade no 2º parafuso preto.
OBS: Repetir a operação até obter a centralização do ponto laser sempre no
mesmo local.
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C7) AFERIÇÃO DA GARRA FLASH – TIPO “P”

PASSO 1- Retirar os dois braços de sustentação da garra.

PASSO 2- Colocar o pino trava.

PASSO 3- Instalar a garra no dispositivo de aferição e apertar o manípulo.

PASSO 4- Aferir os apalpadores, regulando a altura e ajustando-os com as


chaves allen 5mm e 3mm.
OBS: Fazer com que os 03 apalpadores passem com a mesma distância no
dispositivo de aferição.

PASSO 5- aferir o pino da garra da seguinte maneira:

• Instalar no pino da garra um projetor laser e colocar uma escala trapezoidal a 3


metros de distância;
• Com o parafuso branco de regulagem do pino voltado para a escala, projetar o
laser na escala trapezoidal e zerar;
• Girar a garra 180º, e após observar o valor encontrado, regular metade no 1º
parafuso branco e a outra metade no 2º parafuso branco;
• Girar a garra 90º, notando que o parafuso preto ficará na horizontal. Após
observar o valor encontrado, marcar metade na escala e a outra metade
regular no parafuso preto.
OBS: Repetir a operação até obter a centralização do ponto laser sempre no
mesmo local.

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