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R E V I S T A D I G I T A L

STARTUP PERNAMBUCANA
EM EXPANSÃO:
PENSOUEMOBRA.COM
SALA ÍNTIMA:
CASACOR PERNAMBUCO
2019

RESPONSABILIDADE SOCIAL
SEBRAE: DIFERENCIAÇÃO NOS
NEGÓCIOS

URBANISMO E TECNOLOGIA
CESAR SCHOOL: PESQUISA
PENSA EM SOLUÇÕES PARA
CIDADES MAIS INTELIGENTES
P E N S O U E M O B R A . C O M S E T E M B R O 2 0 2 0

Startup Pernambucana em Expansão


PensouEmObra.com 04
SUMÁRIO

Sustentabilidade
Luciana Raposo Arquitetura 07
Tecnologia
Facilitat 13
Arquitetura
CESAR School
17
Arquitetura
Casa Arquitetura 21
Engenharia
Tecomat 26
Responsabilidade Social
SEBRAE 31
Legislação
Queiroz Cavalcanti Advocacia 33

Links 37
Conheça mais nossos parceiros 38
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EDITORIAL - REVISTA DIGITAL

Atualmente, a maioria dos anúncios e publicidades acontecem de maneira digi-


tal, seja através de aplicativos de mensagens instantâneas, email, redes sociais
ou sites. Assim como outros setores, a construção civil é mais um no mercado
que se beneficia das mídias online para divulgação de produtos e serviços, e cap-
tação e fidelização de clientes.

Em meio a toda essa tecnologia, a Revista Digital da PensouEmObra.com surge


visando ser o veículo de informação e interação da construção civil, bem como,
atender a uma necessidade das empresas de estarem inseridas nessas estraté-
gias, em ter um canal de divulgação em que conteúdos próprios são produzidos
por profissionais da área, associado com a comodidade da plataforma digital do
PensouEmObra.com, que possibilita a solicitação de orçamentos, captação de
clientes, avaliação de fornecedores, sendo assim, uma revista que fornece a di-
vulgação do negócio e a ferramenta prática e tecnológica de chegar até ele.

Traz também colunas direcionadas a públicos-alvo, tanto da área da construção


civil, quanto para moradores de condomínios, pessoas ou empresas interessadas
em conteúdo para obras, decoração de ambientes e gestão de condomínios, no
geral.

Esperamos que mensalmente possamos fazer parte das suas obras, através de
inspirações para reformas, tirando dúvidas diárias, fornecendo dicas diversas,
indicando empresas de qualidade e informando os leitores.

Quer receber nossa Revista gratuitamente todo mês? CLIQUE AQUI!

Até a próxima!

Projeto gráfico e design: Camila Regueira


Foto da capa: Bruno Carvalho
Redação interna e matéria de capa: Gabriela Cuentro e Artur Petrus, Equipe PensouEmObra.com
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STARTUP PERNAMBUCANA
EM EXPANSÃO
PensouEmObra.com

Nas últimas décadas, a tecnologia se tornou presente em quase todas as ativida-


des humanas, passando pelos diversos setores da economia de maneira revolu-
cionária, com o intuito de trazer praticidade e agilidade as demandas da socieda-
de. A maneira como convivemos, consumimos, nos deslocamos, nos informamos,
dentre outros, começou a ser pautada pelo uso de plataformas que possuem um
aparato tecnológico de forma a facilitar e inovar essas atividades.

É nesse contexto, de busca por soluções tecnológicas às novas necessidades,


que surgiram as startups, que, segundo o SEBRAE, são empresas embrionárias
com modelo de negócios multiplicável e escalável, principalmente envolvendo
tecnologia, e que contam com projetos de ideias inovadoras. São exemplos de
startups: Airbnb, Uber, Linkedin e Spotify.

No caso da construção civil, mercado amplamente tradicional e sólido, assim como


o setor imobiliário, ainda existe uma certa resistência quanto a investimentos em
tecnologia e inovação, sendo o segundo que menos investe dentre todos.

Contudo, esse cenário vem passando por um grande crescimento e entregan-


do cada vez mais soluções práticas à empresas e consumidores finais. Segundo
levantamento realizado pela Terracotta Ventures, em abril de 2020, 702 cons-
trutechs e proptechs, startups de construção civil e do mercado imobiliário, res-
pectivamente, foram mapeadas, registrando um aumento de 23% em relação a
quantidade levantada em 2019, e de 180% comparando com a primeira versão
de 2017.

São soluções para gestão de obra, aluguel de material, orçamentos, gestão de


estoque e de documentação, contratações e treinamentos, métodos construti-
vos, sustentabilidade, entre outros que oferecem as startups da construção civil,
através da tecnologia.

Entendendo a necessidade de conectar o consumidor final aos prestadores de


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serviços, o Pensou Em Obra é a startup


que surgiu após experiências de profis-
sionais da área, que identificaram como
frequentes as dificuldades em cumprir
de prazos na solicitação de orçamentos,
conexão com fornecedores e as indica-
ções desses.

Fundada em 2016, pelos engenheiros


civis, Artur Petrus e Felipe Beltrão, a
Startup Pernambucana PensouEmO-
bra.com lançou sua plataforma digital
a fim de conectar pessoas e empresas
à prestadores de serviços relacionados
à construção civil, de pequenos servi-
ços domésticos à grandes obras. De um
lado, o cliente solicita orçamentos a lista
de fornecedores que estão cadastrados
na plataforma, e divididos por catego-
rias, e do outro, o prestador de serviço
divulga seu negócio, prospecta clientes
e recebe avaliações do seu serviço.

Para auxiliar na gestão das contratações,


clientes e empresas contam com uma
ferramenta ágil, onde estarão disponí-
veis todas as suas solicitações de orça-
mentos, propostas, acordos fechados,
fórum técnico ( para que possa tirar dú-
vidas durante a execução dos serviços)
e um chat, com objetivo de otimizar a
comunicação e registros entre as partes
interessadas, tudo isso através do seu
celular, tablet, notebook, etc. Ao final da
contratação e realização do serviço, nada
mais justo do que a possibilidade de dar
sua nota ao produto finalizado, gerando
novos registros para outros clientes e
valorizando os profissionais que de fato
entregam excelentes resultados.
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Pensou Em Comunicação,
uma novidade!
Por gerar diversas conexões, tanto B2C (Business
to Costumers) como B2B (Business to business), o
PensouEmObra.com se tornou uma referência em
comunicação para seus clientes (usuários e empre-
sas).

Desenvolver produtos e estratégias digitais segmentados para Construção Civil


sempre esteve presente no planejamento da Startup, e agora se concretiza. Sim,
a Startup inicia suas atividades no meio da Comunicação!

De forma segmentada, o PensouEmObra.com lança sua agência, a Pensou Em


Comunicação, que tem como objetivo desenvolver novas tecnologias e estraté-
gias de comunicação, principalmente digitais, para empresas da Construção Civil.

Conte com uma multidisciplinar formada por profissionais da Engenharia, Arqui-


tetura, Publicidade e Design!

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SUSTENTABILIDADE
POSTO DE INFORMAÇÃO E CONTROLE - PIC
texto e imagens por Luciana Raposo Arquitetura

A Praia do Leão, em Fernando de Noronha, é uma das áreas de preservação am-


biental no arquipélago, já que é um dos pontos com maior índice de desova da
tartaruga-verde da ilha. Além disso, nas imediações se encontra o antigo forte do
Bom Jesus Leão, ou somente, Forte do Leão; assim sendo, também é uma área de
preservação histórica.

O mirante da Praia do Leão é o local em que foi construído o PIC – Posto de In-
formação e Controle, equipamento que tem como objetivo dar apoio e controlar
o acesso dos turistas a essa praia. Atrelado a isso, essa construção ainda tem o
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objetivo de educar a população sobre sustentabilidade ambiental, servindo de exemplo


de construção sustentável e sendo um posto de orientação para os visitantes.

O desafio de instalar um equipamento 100% sustentável em termos de água, esgota-


mento sanitário, energia e acessibilidade somou-se a um terreno de alta restrição cons-
trutiva segundo ICMBIO e IPHAN, órgãos que arbitram sobre questões socioambientais
e patrimoniais em áreas de interesse.

Dessa forma, foram desenvolvidos vários estudos junto a especialistas em patrimônio


histórico para justificar que as antigas ruínas do Forte do Leão não sofreriam impactos
negativos, nem físicos, nem paisagísticos a partir dessa nova intervenção.

Após um longo processo de reuniões e argumentações, a viabilidade do empreendi-


mento pelos órgãos vigentes foi validada, era hora, então, de acionar, os moradores da
ilha, aqueles que entendiam a dinâmica da Praia do Leão a partir de sua vivencia prática.
Foram então realizadas reuniões públicas com os diversos atores envolvidos para iden-
tificar necessidades e o perfil de construção que os ilhéus compreendem como sendo
adequado a uma das praias mais primitivas e preservadas da ilha.
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CONFORTO O resultado apontou para uma construção sustentável e


contextualizada ao ambiente natural, com materiais rústicos
AMBIENTAL e uma rampa até o mirante da Praia do Leão. Por acreditar
que a praia não deve alimentar o numero de visitantes de
forma significativa, a acessibilidade não se deu até a beira do mar, sendo esta
feita por uma trilha de pedestres. Outra solicitação foi o pátio de estacionamento
para receptivos e bicicletário integrado com sistema de bikes da ilha. Com to-
dos os estudos socioambientais, topográficos e patrimoniais realizados, partimos
para o projeto arquitetônico propriamente dito.

A ideia foi criar um abrigo para receber turistas em uma central informatizada,
local para venda de lanches e souvenires, área de descanso e banheiros. Também
foi definido que todas as alternativas de sustentabilidade deveriam estar expres-
sas em sinalização ao longo da edificação.

COMO FUNCIONA O BANHEIRO SECO?


No banheiro seco a água não
é utilizada e todo material or-
gânico gerados passam por
01. um tratamento totalmente
natural, eliminando os pos-
síveis prejuízos causados ao
meio ambiente.

A matéria orgânica gerada


no banheiro (líquidos e sóli-
dos) se mistura a serragem e
02. pela ação do calor são trans-
formados em adubo orgânico,
através de um processos que
pode durar de 30 a 60 dias.

03.
O composto final é utilizado como adubo e ajudando na produção e desenvolvi-
mento das espécies nativas do parque.

Os líquidos que ainda sobram após o tratamento são encaminhados para um


04. jardim onde as plantas adaptadas absorvem os nutrientes e a água.

A serragem utilizada no processo é produzida com restos de podas da linhaça,

05.
uma espécie invasora do arquipélago de Noronha que prejudica a vegetação
nativa, ou seja, a produção dessa serragem ajuda a controlar o crescimento des-
sa espécie e a preservar a vegetação nativa.
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Para a estrutura, optou-se por eucalipto de reflorestamento. Para a vedação, pensamos


inicialmente em terra crua confeccionada no local, mas esta opção não foi autorizada
pelo órgão ambiental, então decidimos por steel frame, pela praticidade e sistema mo-
dular. Na pintura, foi utilizada tinta mineral. Toda a base da construção e passarelas são
em deck vazado para proteger o solo. O material selecionado foi a madeira plástica, ou
seja, peças de plástico reciclado com aspecto madeirado com alta durabilidade.

Os móveis externos são em madeira re-


ciclada e os internos em bambu e pal-
lets. A iluminação é em LED e a as lumi-
nárias em madeira de demolição e corda
rústica. A coberta foi confeccionada em
shingle, um material que pode não ser o
mais ecológico por conter betume, mas
que pra ilha é um excelente opção por
conta da baixa pegada ambiental em
termos de logística e peso, isto porque
esta cobertura é muito compacta e mes-
mo chegando de navio, é armazenada
em placas que duram cerca de 20 anos,
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o que aumenta avida útil em relação a outros materiais, como as fibras


naturais.

As peculiaridades de uma construção insular precisam ser consideradas


no projeto, já com vistas a execução da obra. Por isso, alguns materiais
e tecnologias que funcionam bem em alguns destinos, acabam sendo
inviáveis em locais onde todo e qualquer insumo e matéria prima preci-
sa atravessar o mar até seu destino, gerando CO2 e outros impactos no
trajeto.

Em relação ao abastecimento de energia, foram instalados painéis foto-


voltaicos para abastecer computadores, televisões, frízeres e iluminação
do PIC e imediações. As baterias foram expostas na sala técnica, assim
como o sistema de captação e reuso de água.
A TRH ENGENHARIA FOI FEITA SOB MEDIDA PRA VOCÊ!
Atuamos no mercado da Nossos Serviços: Construção e reforma de casas,
construção civil há apartamentos, condomínios, instalação de painéis
fotovotáicos e obras de alto padrão.
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TECNOLOGIA
Tecnologia para condomínios
por Lucas Mendes

Olá, tudo bem? É um prazer estar falando com


vocês! Me chamo Lucas Mendes, sou CEO do
Facilitat Tecnologia, e estarei regularmente
conversando com vocês através da seção de
Tecnologia da revista!

Nesta primeira edição, contarei um pouco mais do


que é o Facilitat Tecnologia e de algumas caracte-
rísticas importantes de nossa área de
atuação: manutenções prediais.

As manutenções prediais são essenciais para manterem os edifícios bem


cuidados e funcionando da melhor forma possível. Porém, é importante
atentar para como essas manutenções são realizadas, no dia a dia, para que
o edifício seja mantido da forma mais econômica e segura possível.

Dentre os diversos tipos de manutenções, duas podem ser pontuadas como


as mais importantes: as manutenções corretivas e as manutenções preven-
tivas. A principal diferença entre elas é o momento em que elas são execu-
tadas.

Manutenções preventivas são realizadas periodicamente de forma anteci-


pada, para prevenir a ocorrência de eventuais problemas nos sistemas do
edifício, através de limpezas, testes, verificações, etc.

Manutenções corretivas são realizadas após a ocorrência de determinado


problema em algum sistema da edificação, com o intuito de reparar o siste-
ma e corrigir o problema identificado.
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Frequentemente, de uma forma geral, realiza-se muito mais ma-


nutenções corretivas do que preventivas, pelo fato de que, muita
vezes, por exemplo, negligenciamos a realização de check-ups
periódicos de saúde, ou, se a tela do celular trincou, muitas vezes
ela só é trocada quando a tela quebra por completo. O mesmo
não acontece com as revisões em nossos carros e motos que,
na maioria das vezes, por conta das garantias com as conces-
sionárias, somos influenciados a realizá-las previamente. Esses
pequenos cuidados têm impacto direto nas nossas vidas e de
nossos edifícios.

Normalmente, as manutenções corretivas tendem a ser bem mais


onerosas do que as preventivas. Ou seja, quando manutenções
preventivas não são priorizadas, resultando na necessidade de
reparos grandes nos sistemas das edificações, os condomínios
têm um gasto muito maior para realizá-las. A figura 1 representa
exatamente isso: custos com manutenções corretivas tendem a
ser cerca de 5 vezes maiores do que manutenções preventivas.
Em condomínios habitacionais, que possuem orçamentos muitas
vezes limitados, é essencial que manutenções preventivas sejam
priorizadas no dia a dia da gestão condominial.

Figura 1: Lei de Sitter, 1984; Figura 2: fonte: IBAPE/SP, 2009

Um outro aspecto importante a ser analisado, é o risco asso-


ciado à cada tipo de manutenção. Ao negligenciar manutenções
preventivas, é bem maior o risco de ocorrerem acidentes com os
habitantes de um condomínio, visto que manutenções corretivas
são executadas apenas quando um problema já ocorreu. Um es-
tudo realizado pelo IBAPE/SP (figura 2) indica que cerca de 66%
dos acidentes que ocorrem em condomínios se dão por falhas
ou inexistência de manutenções prediais preventivas, e apenas
34% se dão por anomalias ou vícios construtivos.
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Olhando ao nosso redor, podemos ver diversos


exemplos das consequências da falta de manuten-
ções preventivas, nos edifícios e construções.

Figura 3: Edf. Holiday, interditado e desocupado devido


ao enorme risco de acidentes envolvendo problemas
elétricos e estruturais, provenientes da falta de
manutenções preventivas, desde sua construção.
Imagem: Globo

Figura 4: Acidente envolvendo edifício de 40 anos, que


resultou no falecimento de jovem de 18 anos, no Rio de
Janeiro. Perícias indicam infiltrações e rachaduras como
causa do acidente. Imagem: Estadão

É justamente para promover e facilitar a realização de manutenções pre-


ventivas que o Facilitat existe. A Startup recifense, criada em meados
de 2018, atua diretamente com condomínios e construtoras de todo o
nordeste, incentivando e promovendo a devida realização e gestão das
manutenções preventivas, no dia a dia do condomínio e de seus condô-
minos.

Com o Facilitat, condomínios em garantia conseguem consultar de forma


acessível todas as informações do seu edifício, bem como gerenciar de
forma devida a situação das Garantias Prediais com suas construtoras,
através da realização e registro das manutenções preventivas periódicas
indicadas em seus manuais. E condomínios antigos, pós-garantia, con-
seguem ter acesso ao plano de manutenções, elaborado considerando as
especificidades de cada edifício.
P E N S O U E M O B R A . C O M T E C N O L O G I A

Ajudamos síndicos a zelarem pelos seus edifícios e cuidarem de seus


condôminos, sem assumir riscos ou dores de cabeça no dia a dia da ges-
tão condominial.

Priorize manutenções preventivas em seu edifício/residência hoje, e di-


minua o risco de acidentes e custos com manutenções! Para mais infor-
mações sobre o Facilitat, acesse nosso site www.facilitat.com.br, e nos
acompanhe através de nosso instagram:
@facilitatco.

Nos vemos na próxima edição da Revista, com dicas sobre


tecnologia e ferramentas inovadoras para seu condomínio.

Até mais!
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ARQUITETURA
Urbanismo e Tecnologia: Pesquisa pensa
em soluções para cidades mais inteligentes

por Tatiana Notaro, CESAR School

Daniel Fernandes, Analista de BI na Banese Card e mestre em engenharia de


software pela CESAR School, já trabalhava com dados e já tinha interesse por
big data, que se tornou o tema de sua dissertação de mestrado na CESAR
School. O pesquisa “Uso de big data no planejamento urbano em cidades
inteligentes” aborda problemas vividos em grandes cidades devidos ao mau
planejamento. Em seu estudo, Daniel aponta soluções para alcançar cida-
des com gestões estratégicas que entreguem participatividade aos cidadãos,
transparência no desenvolvimento de políticas públicas
e melhor qualidade de vida. Confira a entrevista:

CESAR School: Como você definiu o tema da sua


pesquisa?
Daniel: Já existia um interesse em pesquisar algum
assunto que envolvesse big data, e também por já
trabalhar com dados, realizei algumas buscas, em base
de dados bibliográfica, por estudos recentes que
aplicassem big data em áreas importantes. Encontrei,
então, estudos que empregavam o uso de dados para
tornar as cidades mais inteligentes.

CESAR School: Qual o principal desafio a ser solucionado pelo uso de big
data abordado na pesquisa?
Daniel: O desafio foi entender como são aplicadas as iniciativas de big data
no planejamento urbano de cidades inteligentes. Essa investigação parte de
como os dados urbanos podem ser utilizados na tomada de decisão de seus
governantes, além de como podem envolver a participação dos
cidadãos nesse planejamento e/ou no cotidiano.
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CESAR School: O que seria o modelo de “cidade inteligente”?


Daniel: A cidade inteligente parte de um conjunto de resultados da integração
de várias soluções de TIC aplicadas a uma perspectiva de desenvolvimento
urbano, com a intenção de produzir um ambiente sustentável, além de tornar
o uso de seus recursos mais eficiente e eficaz. Ela contempla uma alta inte-
gração de monitoramento, tecnologias de detecção, comunicação e controle
baseados em dados históricos e/ou em tempo real. O big data está presente
na rotina das pessoas, no contexto de cidades inteligentes. A cidade produz
dados principalmente a partir do comportamento e ações de sua população,
e também do ecossistema. Esse big data está inserido em decisões como a
de pegar uma melhor rota na ida ao trabalho, no monitoramento da qualida-
de do ar e no consumo de energia gerado pela cidade, por exemplo.

CESAR School: Quais as lacunas encontradas em pesquisas atuais você


consegue avançar no seu estudo?
Daniel: A partir de todas as evidências analisadas, foi possível concluir que
existem muitos estudos investigando essa temática, que vem transformando
a forma de planejar as cidades e já estão obtendo resultados em várias áre-
as. No entanto, em algumas áreas os estudos são escassos ou inexistentes,
a exemplo das áreas de pessoas, vida ou economia inteligentes. Então, é
preciso discutir mais sobre o assunto, explorando iniciativas para incentivar o
crescimento de empregos e negócios, introduzir inovação e criatividade dos
cidadãos e gestores e cada vez mais melhorar a qualidade de vida nas áreas
urbanas.

CESAR School: Quais foram as primeiras conclusões?


Daniel: As soluções encontradas foram classificadas em três modelos de so-
lução: sensores e serviços, reconhecimento de padrões e modelo conceitual.
Como destaque, soluções que apresentaram ações que fornecem base para
avaliação em diferentes níveis estratégicos, como sinalizador fundamentado
em métricas de dados urbanos, assim estabelecendo um alto desempenho
na formulação de políticas. Esse tipo de solução foi classificado com sensores
e serviços.
Para reconhecimento de padrões, as soluções importantes aplicaram análise
de dados e aprendizado de máquina com a finalidade de extrair informações
importantes em dados brutos para suporte a tomada de decisões. E no mo-
delo conceitual, soluções que reúnem esforços para tornar os dados unifi-
cados a partir de modelos teóricos e investigativos, por meio de painéis de
visualização.
Dentre todos os estudos relevantes identificados na pesquisa, os principais
benefícios apontados foram a melhor gestão dos recursos da cidade, envol-
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vimento da sociedade em decisões de planejamento, transparência no pro-


cesso de formulação de políticas públicas e proporcionar qualidade de vida
aos cidadãos.

CESAR School: Onde você imagina que podem chegar os desdobramentos


da sua pesquisa?
Daniel: Será identificada uma cidade do estudo que evidencia o uso de big
data no planejamento urbano para realizar uma validação dos “resultados
atingidos” versus “como a cidade está realizando de fato?”. Além disso, pre-
tende-se expandir o presente estudo para incluir o tópico relacionado a ini-
ciativas de economia inteligente, sobre o qual não foi encontrado nenhuma
evidência. E, por fim, será consolidado todo o resultado obtido em um guide-
line, dando suporte a grupos de pesquisas e projetos na área.
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Atuamos no mercado de construção civil, com mão de obra


especializada em constante crescimento, buscando a cada dia
melhorar e inovar suas operações, colaborando sempre para a
realização de atividades com excelente custo/benefício,
segurança e qualidade.

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Avaliação Técnica Acompanhamento e Energia Solar
e Consultorias Fiscalização de obras

Projetos de Engenharia Serviços de Serviços de Manutenção


e Arquitetura Construção e Reforma e Conservação Predial
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ARQUITETURA
Sala íntima | CASACOR Pernambuco 2019

por Casa Arquitetura


fotos de Bruno Carvalho
@brunocarvalhofoto

Nós, do Casa Arquitetura, Aline, Clara e


Rodrigo, acreditamos que casa é um con-
ceito que vai além da residência e lar. A
união de teto e parede define o princípio
do abrigo, o “ambiente”, e possibilita a
expressão da identidade pessoal, unindo
o projeto ao cliente. Inovação, atempora-
lidade e funcionalidade são alguns dos
nossos pontos fundamentais e, somado
a isso, pretendemos oferecer aos clientes
projetos autênticos e que sejam reflexo
de suas personalidades - concretizando
tudo pelo nosso olhar. Sua história é nos-
sa maior inspiração.

Em 2019, assinamos a Sala Íntima em


nossa estreia na Casa Cor Pernambuco. Esse
ambiente, como conceito geral, serve de tran-
sição entre a área íntima e a social de uma
casa, tendo como principal função o convívio
familiar.

Com referências atemporais, adotamos como


partido de projeto desenvolver uma arquite-
tura pura e simples para que pudesse receber
um mobiliário e objetos de épocas distintas.
Acreditamos que essa harmonia entre diferen-
tes tempos faz parte do conceito de uma sala,
onde a família pode expor e usufruir de peças
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que foram adquiridas ao longo dos anos. Essa dinâmica deixa o ambiente em
constante renovação e cheio de vida.

Criamos um espaço para que o morador se sinta à vontade e acolhido, junto a


objetos que trazem memória afetiva e possuem um significado especial. São
quadros acumulados pela família, objetos garimpados em viagens, plantas,
livros etc. A ideia é que o ambiente seja utilizado para desconectar e relaxar,
aproveitado para escutar uma boa música, mergulhar num bom livro, refletir,
meditar, jogar-se, jogar, dar boas risadas e receber quem é íntimo. A sala traz
o gosto pessoal e alma de quem dela desfruta, deixando uma atmosfera de
emoções positivas e reconfortantes.

O uso dos materiais foi pensado para reforçar o conceito da sala íntima. Em
parte do ambiente, trabalhamos tons neutros e claros. No piso e em uma das
paredes, utilizamos um revestimento de pedra natural que devido ao seu pe-
queno formato, agrega delicadeza e elegância. Arrematando essa composi-
ção, utilizamos a bancada em Limestone e o painel com trama de um tecido
off White.
Como forma de equilibrar o espaço, utilizamos uma meia parede
em madeira e a cor vibrante e acolhedora ocre. Outro importan-
te item presente no projeto foi o uso dos espelhos, aplicados em
uma faixa acima dos painéis, como elemento arquitetônico, na
intenção de criar uma sensação de continuidade.

A generosa janela existente no ambiente é um ponto de conexão


com o exterior e garante uma boa iluminação natural. Em para-
lelo trabalhamos a iluminação artificial onde desenvolvemos um
projeto luminotécnico muito flexível e arrojado com o uso de um
trilho. A ambiência foi completada por modernas caixas de som
via Bluetooth, instaladas no forro.

O design é destaque no projeto. Uma seleção de grandes nomes


nacionais está presente no espaço: A base da mesa é uma escul-
tura e peça chave, assinada por Francisco Brennand, as cadei-
ras Lúcio Costa e banco Magrini de Sérgio Rodrigues, a poltrona
Clad, revisteiro Thork e mesa de apoio Asti, assinados por Jader
Almeida e o sofá Slice de Guilherme Torres. O banco do artesão
Salvinho da Ilha do Ferro-AL completa essa seleção, mostrando
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que uma peça de artesanato pode estar em harmonia ao lado de pe-


ças consagradas do design.

No campo das artes, as paredes carregam obras de artistas pernam-


bucanos: Gilvan Samico, Alexandre Nobrega, Mané Tatu, Marcelo Sil-
veira, Derlon, Lara Albuquerque, Rafael Araújo, Juliana Lapa e Eudes
Mota. Os objetos selecionados e a forma que eles foram dispostos
dizem muito sobre o espaço e sua atemporalidade. Essas peças foram
garimpadas em várias lojas como a Desenho Design, galerias, anti-
quários e no nosso acervo pessoal.
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ENGENHARIA
Tecnologias inovadoras ou tradicionais auxiliam
construtoras a atender demandas recentes do
mercado
por Juliana Chaves, Tecomat

A racionalização é uma necessidade


imperativa para o momento de conten-
ção vivido no setor da construção civil.
Para isso, no entanto, as construtoras
têm enfrentado o grande desafio de
construir com qualidade e melhorar os
processos construtivos, sem reduzir o
desempenho das obras e, ainda, sem
elevar os custos.

O engenheiro civil Angelo Just, Diretor


Técnico da Tecomat Engenharia, tem
orientado as empresas a investir em
tecnologias, inovadoras ou não, que
consigam adequar as despesas e tor-
nar as construtoras mais competitivas.
“É um momento de retração e, por isso
mesmo, é tempo de acompanhar mais
de perto os índices das obras e optar
por técnicas que aumentem a produti-
vidade, assegurem a qualidade e também reduzam custos. No final das con-
tas, não será um custo para a construtora, mas um investimento com grandes
ganhos”, orienta Just.

Algumas tecnologias mais recentes que têm sido utilizadas no setor são: a
alvenaria em blocos de gesso, as paredes de concreto com fôrmas de PVC
incorporadas, as paredes de concreto em edifício multiuso de múltiplos pavi-
mentos, revestimento de argamassa projetado, esquadrias acústicas e pare-
des compostas por painéis light wall ( painéis sanduíche compostos por placas
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cimentícias e núcleo de concreto leve). Outras tecnologias ainda usadas são


as paredes compostas por painéis pré-fabricados de concreto leve, além das
estruturas pré-fabricadas de concreto, inclusive para a construção de prédios
mais altos.
O sistema de vedação vertical ( paredes) é o que tem sido mais impactado
com inovações, sobretudo por ser composto por várias etapas construtivas e
ter interferência com muitos outros sistemas (estrutura, instalações, revesti-
mentos). “O foco da inovação tem sido justamente industrializar o processo,
reduzindo a quantidades de etapas necessárias e, consequentemente, o tem-
po de execução, o custo de mão de obra, o desperdício de materiais, os riscos
de falhas executivas, entre outros benefícios”, explica Just.

Novo conceito
de habitação
A Molegolar é mais uma
tecnologia construtiva que
tem se diferenciado.
Ela engloba a concepção
de casas e edifícios
compostos por módulos
flexíveis, que podem ser
combinados entre si para
formar unidades de vários
tamanhos, em qualquer
pavimento e a qualquer momento. Com isso, os clientes podem com-
prar módulos planejando toda a sua vida, aumentando ou reduzindo
sua casa. Por exemplo, ele pode comprar dois módulos juntos, viver
em um deles e alugar o outro até que seus filhos nasçam, não reno-
var o contrato de locação e expandir sua casa para o módulo vizinho.
Por outro lado, quando seus filhos crescerem e se casarem, ou saírem
de casa, é possível reduzir sua residência, destacando módulos para
atender sua nova necessidade de espaço. Esta redução também pode
ser feita por razões financeiras, possibilitando distratos e execuções
parciais, em que o cliente devolve apenas os módulos compatíveis com
seu saldo devedor.

A flexibilidade dos módulos também favorece outras situações. Em ca-


sos de herança, por exemplo, a partilha de bens é facilitada através da
separação das escrituras entre os filhos, ou mesmo entre >
P E N S O U E M O B R A . C O M E N G E N H A R I A

marido e mulher, em casos de divórcio. A partir dessa reutilização de


espaços ociosos, é possível otimizar as áreas construídas existentes,
diminuindo a geração de resíduos e o desperdício de energia, bem
como de recursos naturais do planeta em novos edifícios. Desta forma,
a cidade se torna mais densa, melhorando a mobilidade e
baixando as emissões de CO2.

Aprovação de Sempre que


um sistema
tecnologias construtivo é
inovador, ou “Já prestamos
seja, não possui norma técnica brasi-
leira que prescreva o seu uso, há a ne- consultoria em mais
cessidade de realização de avaliação
técnica de desempenho específica. A
de cem projetos de
Tecomat, como uma ITA - Instituição construtoras em
Técnica Avaliadora credenciada no Si-
NAT - Sistema Nacional de Avaliação todo o Nordeste
Técnica do PBQP-h, está apta a con-
duzir tais avaliações. As avaliações
para adequá-las às
de desempenho foram realizadas, por diretrizes da norma”
exemplo, para as paredes de concreto
moldadas no local, sistema que, com a Angelo Just
publicação da NBR 16055 em 2014,
deixou de ser um sistema inovador.

Novos serviços A Tecomat vem oferecendo novos ser-


viços ao mercado nos últimos anos,
surgem para adaptar para atender a necessidade de ade-
quação das obras às exigências do
construtoras mercado e auxiliar as construtoras a
implantar ações de melhoria de qualidade, diminuição de custos, elevação da
produtividade e, em consequência, aumento da competitividade. Os serviços
são baseados normalmente em pesquisas, que demonstram o potencial de
ganho das obras. Recentemente, ela realizou uma análise para levantar indi-
cadores quanto aos sistemas de revestimento de argamassa, que envolvem
a execução de contrapiso, alvenaria, emboço, reboco, assentamento de pla-
cas cerâmicas e colocação de rejunte.
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A pesquisa foi promovida em 27 empresas da região Nordeste, sendo 10


delas de Pernambuco. “Registramos indicadores que variam de 30% a 90%
de racionalização, o que indica que as empresas ainda têm grande potencial
de evolução para racionalizar esses sistemas, o que seria de grande valia nos
tempos atuais. Esse é só um exemplo do que fazemos através de um servi-
ço que oferecemos ao mercado, chamado de Indicador de Racionalização”,
afirma Just.

Com a vigência da Norma de Desempenho das Edificações – NBR 15575, a


Tecomat passou a analisar muito mais projetos de desempenho das obras,
sejam eles para o desempenho acústico, térmico ou lumínico, bem como para
a análise de projetos para todos os requisitos da norma de desempenho.
A empresa desenvolveu e utiliza um software específico para facilitar a aná-
lise e a comunicação com/entre projetistas, construtores e incorporadores.

“Já prestamos consultoria em mais de cem projetos de construtoras em todo


o Nordeste para adequá-las às diretrizes da norma. Isso demonstra que os
players do setor vêm entendendo que a atenção ao desempenho da edifi-
cação, que se reflete na qualidade do produto final entregue ao usuário do
imóvel, traz uma contribuição valiosa para todos”, acredita Just.
Quando o assunto for construção civil, conte com a LC
Engenharia & Construção. A Empresa possui em sua
equipe técnica profissionais sérios, com expertise e
comprometidos na condução de sua obra.

- Construção civil em geral;


- Retrofit, revitalização e manutenção corretiva e preventiva
de fachadas;
- INFRAESTRUTURA;
- Recuperação e reforço estrutural;
- Impermeabilizações;
- Reformas de fino acabamento e ampliações em condomínios
residenciais e comerciais.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL
Diferenciação nos negócios
A Empresa CR Engenharia comemora redução de
tempo na finalização de pinturas e na dinâmica dos
serviços
por Janete Lopes, SEBRAE

A empresária Ângela Rodrigues, uma das proprietárias da empresa CR Enge-


nharia, ao se tornar empreendedora percebeu que o risco faz parte da vida do
empreendedor, mas o que ela buscou foi calcular esse risco. Em seu depoimento,
ela ressalta como diferencial investir em tecnologia – desde o momento da nego-
ciação em que consegue apresentar ao seu cliente a ideia virtual do produto final,
controlando significativamente o gasto da obra.

A empresa está utilizando modelagem BIM (Modelagem de Informações de Cons-


trução) em sua 5º dimensão, 5D, para elaboração dos seus orçamentos em mo-
delo digitais em que utilizou o software Revit mais um plugin de orçamentação.
Permitindo, assim, a automatização do processo que se caracteriza por otimizar
a extração de quantitativos, ou a mudança de quantitativos da obra a ser orçada,
de forma automatizada.

Além disso, a empresa investe no processo dos serviços ao utilizar um maquiná-


rio, que trabalha com tipos de pinturas, como acrílica, esmalte, epóxi e texturas,
além de lixamento das paredes que reduz o tempo de acabamento para até oito
horas, gerando redução no tempo de finalização das pinturas. O principal ganho,
tempo. Menos tempo reduz custos, a automatização dos processos, leva ao au-
mento da produtividade.

E o Sebrae/PE pode apoiar as empresas tanto no viés gerencial quanto no de


inovação. Uma das possibilidades é a de iniciar pelo Mapeamento e Melhoria de
Processos. O ponto de partida é o diagnóstico da empresa e dos seus processos
gerando o Mapa do Estado Atual. Em seguida, análise dos processos modelados
detecção de ineficiências ( retrabalhos e gargalos). Para então, propor melhorias
com o Mapa do Estado Futuro e, concluindo, com o planejamento e implementa-
ção do novo modelo, estabelecimento de objetivos e metas e de implementação
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do modelo de “To Be”. Realização de treinamento, se necessário, e definição do


ciclo de melhoria contínua.

A empresária Ângela Rodrigues concluiu, em 2018, o Programa de Desenvol-


vimento de Gestão e Inovação (PDGI), no Sebrae/PE, voltado para empresas da
Cadeia de Valor da Construção Civil. A partir disso, começou a desenvolver um
olhar estratégico sobre sua empresa. Trouxe a visão sistêmica do negócio, com o
apoio e monitoramento mensal de um consultor estratégico, que auxiliou e aju-
dou a perceber que não havia uma área comercial definida e, com esse processo,
ficou mais claro onde se faziam necessários os pontos de melhoria. Dessa forma,
desenvolveu um novo modelo de gestão, implementando diversas ações e reali-
zando um acompanhamento permanente dos resultados.

SEBRAE PERNAMBUCO
Canais Digitais de Atendimento Sebrae:
Telefone: 0800 570 0800
WhatsApp Sebrae: (81) 9 9194-6690
Portal Sebrae: https://www.pe.sebrae.com.br
APP Sebrae (IOS e Android)
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LEGISLAÇÃO
A importância da regularidade formal da
obra em condomínio

por Rafael Accioly, Queiroz Cavalcanti Advocacia

A realização de uma obra em condomínio normalmente é uma atividade que cos-


tuma gerar transtornos e, algumas vezes, problemas, seja com a própria obra em
si ou com reclamações dos vizinhos e/ou condôminos, sobretudo em razão do
barulho e, principalmente, em razão de eventual risco relacionado à segurança e
funcionamento da edificação provocado pelas alterações pretendidas.

Por isso, é fundamental que toda obra seja devidamente acompanhada por um
responsável técnico (engenheiro ou arquiteto), o qual deverá emitir a competente
anotação ou registro de responsabilidade técnica (ART ou RRT) perante os res-
pectivos conselhos de classe (CREA ou CAU).

Em relação ao tema, a Norma da ABNT NBR 16.280 estabelece regras rela-


cionadas à realização de obras em unidades em condomínio, dentre as quais a
necessidade de apresentação ao síndico de diversos documentos e informações
relacionadas às intervenções que serão realizadas pelo condômino, dentre as
quais está a descrição do que será feito, tempo estimado da obra e, a depender
do grau de modificação, até a aprovação do projeto na prefeitura.

Cumpre destacar, ainda, que o Código Civil estabelece em seu artigo 1.336, como
dever do condômino, a não realização de obras que comprometam a segurança
da edificação, assim como o não utilização da unidade autônomas de maneira
prejudicial à segurança e sossego dos demais condôminos, razão pela qual, tam-
bém por este motivo, as obras em ambiente condominial devem ser precedidas
de planejamento quanto ao tempo, bem como de acompanhamento de respon-
sável técnico.

No que se referem às obras nas áreas comuns, é importante o síndico estar aten-
to que muitas das intervenções dependem de prévia deliberação em assembléia,
algumas das quais, inclusive, exigem quórum qualificado.
P E N S O U E M O B R A . C O M L E G I S L A Ç Ã O

Apenas exemplificativamente, seguem algumas situações (art. 1.341 do Código


Civil):

a) a realização de obras voluptuárias ( não aumentam o uso, mas torna mais agra-
dável, bonito – ex.: decoração de valor relevante, substituição de revestimentos,
embelezamento): depende de aprovação de 2/3 dos condôminos;

b) as obras úteis (que aumentam ou facilitam o uso do imóvel – ex.: cobertura de


vagas de garagem, individualização de hidrômetros): maioria da totalidade dos
condôminos, podendo, em algumas situações, ser exigido quórum de 2/3 tam-
bém (art. 1.342 – CC);

c) obras necessárias ( reparos ou manutenções) que acarretem despesas excessi-


vas: se urgente, podem ser feitas de imediato pelo síndico para posterior valida-
ção em assembleia. Não sendo urgentes, devem ser precedidas de aprovação em
assembleia. Neste caso, a aprovação se dará pela maioria dos presentes;

A convenção de condomínio poderá também estabelecer regras específicas e


exigir procedimentos adicionais aos já previstos na legislação em vigor.

Além da exigência formal relacionada à aprovação das obras nas áreas comuns,
é fundamental que o síndico contrate empresa ou profissional com competência
P E N S O U E M O B R A . C O M L E G I S L A Ç Ã O

técnica para a realização da atividade.

As recomendações aqui indicadas devem ser seguidas não apenas em relação às


demandas relacionadas aos melhoramentos e alterações da edificação em con-
domínio, mas, igualmente, também para as hipóteses de manutenções ( preven-
tivas ou corretivas) realizadas pelos condomínios.

Isto porque, conforme indicado no manual do proprietário entregue pela cons-


trutora/incorporadora quando da conclusão da edificação e entrega do imóvel,
para que seja possível manter-se a durabilidade do bem, é essencial que todas
as manutenções sejam realizadas no prazo e a prova de tais manutenções sejam
devidamente arquivadas.

A apresentação de patologias na edificação decorrente de mal uso (assim também


entendidas as intervenções feitas em desacordo com as orientações da constru-
tora ou desacompanhada de análise técnica) ou falta de manutenção é hipótese
clara de perda da garantia.

O próprio código de defesa do consumidor estabelece que o construtor não será


responsabilizado quando provar a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro
(art. 12., § 3º, III – Código de Defesa do Consumidor), que, neste caso, poderia ser
a realização de uma intervenção sem o atendimento das recomendações técni-
cas ou a omissão na realização das manutenções periódicas.

Cumpre destacar, por fim, que, tratando-se de gestão da coisa comum, o síndico
poderá vir a ser responsabilizado acaso eventualmente não realize as manuten-
ções no prazo ou realize obras e serviços por profissionais não habilitados, so-
bretudo se tais atos vierem a provocar prejuízo aos demais condôminos.
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