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Sumário  
 
CAPÍTULO 1 
Princípios da cirurgia …......................................................... 05 
 
CAPÍTULO 2 
Instrumentação para cirurgia oral básica ………………….. 09 
 
CAPÍTULO 3 
Técnicas de extração fechada com o uso de fórceps  
 
 
Incisivos ……………………………………………………………………..… 24 
Caninos ...…………………………………………………………………….. 25 
Primeiro Pré-Molar ……..……………………………………………… 26  
Segundo Pré-Molar …………………………………………………….. 27 
Molares …………………………………………………………………………. 28 
 
Dentes Mandibulares  
Dentes anteriores …………………………………………………………. 29 
Pré- Molares …………………………………………………………………. 30 
Molares ………………………………………………………………………….. 31 
REFERÊNCIAS … ​ …………………………………………………………… 32 
 
 
 
 
 
   
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Princípios da cirurgia 
Técnica asséptica     Planejamento do retalho
   
A  técnica  asséptica  inclui  minimizar  a  Retalhos  cirúrgicos  são  feitos  para 
contaminação  do  corte  através  de  conseguir  acesso  cirúrgico  a  uma  área 
micróbios patogênicos..  ou  para  mover  o  tecido  de  um  local 
  para outro. 
 
Incisões - Prevenção de Necrose no Retalho 
 
 
É  importante  lembrar  alguns  princípios 
(1)  O  cume (ponta) do retalho não deve 
básicos ao realizar incisões.  
nunca  ser  maior  que  a  base,  a  não  ser 
 
que  a  artéria  principal  esteja  presente 
-  O  primeiro  princípio  é  que  deve  ser 
na base.  
usada  uma  lâmina  afiada  de  tamanho 
 
apropriado.  
(2)  Geralmente,  o  comprimento  de  um 
 
retalho  deve  ter  não  mais  que  duas 
-  O  segundo  princípio  é  que  um  golpe 
vezes a largura da base.  
firme  e  contínuo  deve  ser  usado  ao 
 
fazer uma incisão.  
 
-  O  terceiro  princípio  é  que  o  cirurgião 
dentista  deve  cuidadosamente  evitar 
cortar  estruturas  vitais  ao  fazer  uma 
incisão. 
 
-  O  quarto  princípio  é  que  incisões  em 
superfícies  epiteliais,  que  o  cirurgião   
dentista  planeja  aproximar,  devem  ser   
feitas  com  a  lâmina  em  posição  (3)  Quando  possível,  um  fornecimento 
perpendicular à superfície epitelial.  de  sangue  axial  deve  ser  incluído  na 
base do retalho.  
 
(4)  A  base  dos  retalhos  não  deve  ser 
excessivamente  torcida,  esticada  ou 
apertada  com  qualquer  coisa  que 
possa  danificar  os  vasos,  pois  essas 
manobras  podem  comprometer  a 
alimentação  de  suprimento  de  sangue 
e  drenar  o  retalho,  assim  como  os 
delicados linfáticos. 
 
 
 
 
 
   

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Prevenção de Deiscência do Retalho -  O  primeiro  é  auxiliando  mecanismos 
  hemostáticos  naturais.  Geralmente 
  A  deiscência  (separação)  da  margem  realizado  utilizando  uma  gaze  estéril 
do  retalho  é  prevenida  pela  para  colocar  pressão  nos  vasos  que 
aproximação  das  bordas  do  retalho  estão  sangrando  ou  colocando  um 
sobre  o  osso  saudável,  ao  manusear  hemostático em um vaso. 
gentilmente as bordas do retalho, e não   
colocando o retalho sobre pressão.   -  Um  segundo  meio  de  obter 
hemostasia  é  pelo  uso  do  calor  para 
Prevenção da Dilaceração do Retalho fundir  a  ponta  dos  vasos  cortados 
  (coagulação térmica).  
É  preferível  criar  um  retalho no começo   
da  cirurgia  que  seja grande o suficiente  -  O  terceiro  meio  de  ministrar 
para  o  cirurgião-dentista  evitar  hemostase  cirúrgica  é  através  de 
rompimento  forçado  ou  interromper  a  ligadura (suturas). 
cirurgia para estender a incisão.    
  -  O  quarto  meio  para  ministrar 
Se  um  retalho  de  envelope  não  hemostase  é  colocar  no  corte 
oferecer  acesso  suficiente,  outra  substâncias  de  vasoconstrição,  tais 
incisão  (relaxante)  deve  ser  feita  para  como,  epinefrina,  ou  aplicar 
prevenir a dilaceração do retalho.  pró-coagulantes,  tais  como  trombina 
  ou colágeno no corte.  
 
Manejo do espaço Morto
 
Espaço  morto  em  um  corte  é  qualquer 
área  que  permanece  desprovida  de 
tecido após o fechamento do corte. 
 
Pode ser eliminado de quatro formas:  
 
(1)  A  primeira  é  suturar  os  planos 
teciduais  juntos para minimizar o vácuo 
pós-operatório.  
 
(2)  A  segunda  forma  é  colocar  um 
curativo  compressivo  sobre  o  corte 
reparado.  
   
Hemostasia (3)  A  terceira  forma  de  eliminar espaço 
  morto  é  colocar  uma vedação no vácuo 
Prevenção  de  perda  excessiva  de  até  que  o  sangramento  pare  e  então 
sangue  durante  a  cirurgia  é  importante  remover a vedação.  
para  preservar  a  capacidade  de   
armazenar oxigênio do paciente.   
   
  (4)  A  quarta  forma  de  evitar  espaço 
morto  é  o  uso  de  drenagem,  por  eles 

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mesmos,  ou  com  adição  de  curativos   
compressivos.    O  cirurgião-dentista  pode  controlar  a 
  quantidade  de  edema  pós-  cirúrgico 
Descontaminação e debridamento realizando  a  cirurgia  de  modo  a 
  minimizar  lesões  no  tecido.  Alguns 
Bactérias  invariavelmente  contaminam  acreditam  que  aplicação  de  gelo  em 
todos  os  cortes  abertos  em  um  uma  área  recém-ferida  reduz  a 
ambiente  externo  ou  oral.  A  irrigação,  vascularidade  e  assim  diminui  a 
particularmente  quando  feita  sobre  transudação  e  o  edema.  No  entanto, 
pressão,  desaloja  bactérias  e  outros  nenhum  estudo  controlado  verificou  a 
materiais  externos,  e  os  enxagua  para  eficácia desta prática.  
fora  do  corte.  A  irrigação pode ser feita   
forçando  grandes  volumes  de  fluido  Os  corticosteróides  são  úteis  para 
sob  pressão  no  corte. Embora soluções  controle  de  edema  somente  se  a 
contendo  antibióticos  possam  ser  administração  for  iniciada  antes  que  o 
usadas,  a  maioria  dos  cirurgiões  usam  tecido seja lesionado. 
simplesmente  soro  fisiológico   
esterilizado ou água esterilizada.    
   
Debridamento  do  corte  é  a  remoção   
cuidadosa  de  tecido  severamente   
isquêmico  e  necrosado,  e  material   
externo  do  tecido lesado que impedia o   
corte  de  cicatrizar.  Em  geral,  o   
debridamento  é  usado  somente   
durante  tratamento  de  cortes ocorridas   
traumaticamente  ou  para  dano  severo   
no  tecido  causado  por  uma  condição   
patológica.    
   
Controle de edema  
   
  Edema  é  um  acúmulo  de  fluido  no   
espaço  intersticial  devido  à   
transudação  de  vasos  danificados  e   
obstrução linfática pela fibrina.    
   
Duas  variáveis  ajudam  a  determinar  o   
grau de edema pós-cirúrgico:   
   
(1)  Quanto  maior  a  quantidade  de   
lesão  tecidual  maior  a  quantidade  de   
edema;    
   
    
(2)  Quanto  mais  solto  o  tecido   
conjuntivo  contido  na  região  lesionada,   
maior o edema 

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Instrumentação para 
Cirurgia Oral Básica 
 
O  objetivo  deste  capítulo  é  apresentar 
os  instrumentos  comumente 
necessários  para  realizar  extrações 
dentárias  de  rotina  e  outras 
intervenções cirúrgicas orais básicas. 
 
 
Incisando o tecido

  Muitos  procedimentos  cirúrgicos 


-  A  lâmina  de  bisturi  nº  15  é  a  mais 
começam  com  uma  incisão.  O 
usada  para  a  cirurgia  intraoral,  ela  é 
instrumento  básico  para  fazer  incisões 
pequena  e  usada  para  fazer  incisões 
é  o  bisturi,  composto  por  um  cabo 
em  torno  dos  dentes  e  nos  tecidos 
reutilizável  e  por  uma  lâmina  afiada, 
moles.  
esterilizada  e descartável. O cabo mais 
 
comumente  usado  para  a  cirurgia  oral 
-  A  lâmina  de  nº  10  usada  para 
é o de nº 3. 
  grandes  incisões  na  pele  em  outras 
partes do corpo. 
 
-  A  lâmina  nº  11  é  uma  lâmina 
pontiaguda  usada  principalmente  para 
fazer  pequenas  incisões  e  também 
para incisar um abscesso.  
 
-  A  lâmina  em  forma  de  gancho  nº  12 
é  útil  para  procedimentos  nas  áreas 
mucogengivais  em  que as incisões são 
feitas  sobre  as  faces  posteriores  dos 
dentes ou na área da tuberosidade  
 
Quando  se  utiliza  o  bisturi  para  fazer 
uma  incisão,  o  cirurgião-dentista 
segura-o  normalmente  como  se  fosse 
uma caneta 

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  (2)  afastador  de  Minnesota  de  ampla 
Elevando o mucoperiósteo compensação .  
 
 Quando é feita uma incisão através do 
periósteo,  de  preferência,  este  deve 
ser  rebatido  em  uma  única  camada, 
com um descolador periosteal.  
 
-  O  descolador  periosteal  Molt nº 9 é o 
instrumento  mais  comumente  usado 
em  cirurgia  oral.  Este  instrumento  tem 
uma  afiada  extremidade  pontiaguda  e 
uma ponta arredondada mais ampla. 
 
  A  extremidade  pontiaguda  é  utilizada 
para  iniciar  a  elevação  do  periósteo  e 
rebater  papilas  entre  os  dentes,  e  a 
ampla  extremidade  arredondada  é   
usada  para  continuar  o  descolamento  O  instrumento  mais  utilizado  para 
do periósteo do osso.   afastar  a  língua  durante  a  exodontia 
de  rotina  é  o  espelho  bucal.  Isso 
geralmente  faz  parte  do  uso  habitual. 
O  espelho  pode  ser  também  utilizado 
como  um  afastador  de  língua  e 
bochecha.  
 
 
O  afastador  de  língua  de  Weider é um 
Afastando o tecido mole amplo  afastador,  em  forma  de 
  coração,  que  é  serrilhado  de  um  lado 
Uma  variedade  de  afastadores  foi  de  modo que possa afastar a língua de 
projetada especificamente para afastar  forma  mais  firme  e  recolhê-la  para  a 
a  bochecha,  língua  e  retalho  posição  medial  e  anterior  .  Quando 
mucoperiosteal  para  fornecer  acesso e  este  afastador  é  utilizado,  o  cuidado 
visibilidade durante a cirurgia.   deve ser tomado para não posicioná-lo 
  tão  posteriormente,  a  ponto  de 
Os  dois  afastadores  de bochecha mais  provocar  náusea,  ou  empurrar a língua 
populares são:   para a orofaringe  
 
(1) o afastador de Austin de ângulo  
 
 
 

 
 
 

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Apreendendo o tecido mole Nesta  situação,  as  pinças  de  Allis para 
  tecidos são utilizadas. 
As  pinças  para  tecido  mais   
comumente  utilizadas  é  a  pinça  de    
Adson.    
   
   

São  pinças  delicadas,  com  ou  sem  A  pinça  de  Allis  nunca  deve  ser  usado 
pequenos  dentes  nas  pontas,  que  no  tecido  que  será  deixado  na  boca, 
pode ser usada para segurar o tecido e  porque  eles  causam  uma  quantidade 
assim suavemente estabilizá-lo.   relativamente  grande  de  destruição de 
  tecido  como  resultado  de  lesão  por 
A  pinça  de  Stillies  (B  -  superior)  é  esmagamento .  
maior  do  que  a  pinça  de  Adson  e  é   
usado  para  manipular  tecido  na  face  Controle de hemorragias
mais posterior da boca.    
  Quando  se  fazem  incisões  através dos 
As  pinças  de  apreensão  (B  -  inferior)  tecidos,  pequenas  artérias  e  veias  são 
são  fórceps  angulares  usados  para  incisadas,  causando  hemorragia,  mas 
pegar pequenos objetos na boca ou do  para  a  maioria  das  cirurgias 
suporte da bandeja.   dentoalveolares,  a  pressão  sobre  a 
ferida geralmente é suficiente. 
 
Ocasionalmente,  a  pressão  não  para  o 
sangramento  de  uma  artéria  ou  veia 
maior.  Quando  isto  ocorre,  um 
instrumento  chamado  de  pinça 
hemostática  é  útil.  Hemostáticos  vêm 
  em  várias  formas,  podem  ser 
Em  alguns  tipos  de  cirurgia,  pequenos  e  delicados  ou  maiores, 
especialmente  quando  se  removem  lineares  ou  curvos.  A  pinça 
grandes  quantidades  de  tecido  ou  se  hemostática  mais  comumente  usada 
fazem  biopsias, necessita-se de pinças  em uma cirurgia é a curva. 
com  travas  nos  cabos  e  dentes  que   
vão apreender o tecido firmemente.  
 
 
 
 
 
 
   
 

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A  pinça  hemostática  tem  bicos  longos  torque  e  de  alta  velocidade  com 
e  delicados  usados  para  apreender  afiadas  pontas  de  carboneto removem 
tecido  e  um  cabo  com  cremalheira.  O  o osso cortical de forma eficiente.  
mecanismo  de  cremalheira  permite  ao   
cirurgião-dentista  fixar  a  pinça  - Usam-se  brocas  como  as  de 
hemostática  num  vaso  e,  em  seguida,  fissura nº 557 ou de nº 703. 
deixe  de  manusear  o  instrumento, que  - E as brocas esféricas de nº 8 
permanecerá  preso  no  tecido.  Isso  é   
útil  quando  o  cirurgião-dentista  A  peça  de  mão  usada  tem  de  ser 
pretende  colocar  uma  sutura  em  torno  completamente  esterilizada  e  ter  alta 
do  vaso  ou  cauterizá-lo  (usar  o  calor  velocidade e torque. 
para selar o vaso fechado). 
 
Removendo o osso
 
➔ Pinças-goivas  
O  instrumento  mais  utilizado  para  a 
remoção  de  osso  em  uma  cirurgia 
dentoalveolar  é  a  pinça-goiva.  Este 
instrumento  tem  lâminas  afiadas  que 
são  espremidas  juntas  pelos  cabos, ao   
cortar ou beliscar o osso.    
  ➔ Martelo e Cinzel  
Os  dois  principais  modelos  das  Ocasionalmente,  a  remoção  óssea  é 
pinças-goivas são:  realizada  utilizando  um  martelo  e  um 
  cinzel.  O  martelo  e o cinzel são usados 
(1) De corte lateral.  frequentemente  na  remoção  do  tórus 
(2) De corte lateral e terminal.  lingual.  A  margem  do  cinzel  deve  ser 
mantida  afiada  para  funcionar 
adequadamente.  

 
➔ Broca e Peça de Mão    
Outro  método  para  a remoção de osso  ➔ Lima para Osso 
é  o  uso  de uma broca em uma peça de    O  nivelamento  final  do  osso  antes  de 
mão.  Esta  é  a  técnica  que  a  maioria  completar  a  cirurgia  é  normalmente 
dos  cirurgiões  utiliza  durante  a  realizado  com  uma  lima  para  osso  A 
remoção  do  osso  na remoção cirúrgica  lima  para  osso  é  geralmente  um 
de  dentes.  Peças  de  mão  de  alto  instrumento  de  duas  pontas  com  uma 
ponta pequena e outra maior.   

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Não  pode  ser  utilizada  de  forma  O  porta-agulha  é  o  instrumento 
eficiente  para  a  remoção  de  grandes  utilizado para se fazer estas suturas. 
quantidades  de  osso,  portanto,  é   
usada somente para nivelamento final.   ➔ Porta-agulha  
O  porta-agulha  é  um  instrumento com 
um  cabo  com  trava  e  uma  ponta  curta 
e  romba.  A  face  de  uma  ponta  de  um 
porta-agulha  tem  ranhuras  cruzadas  a 
fim  de  permitir  um  aperto  positivo  da 
agulha de sutura. 

 
Removendo tecido mole de cavidades
ósseas
 
A  cureta  comumente  usada  para  a 
cirurgia  oral  é  um  instrumento  com 
duas  pontas  anguladas  usado  para 
remover  o  tecido  mole  de  defeitos 
ósseos.  O  uso  principal  é  a  remoção 
dos  granulomas  ou  pequenos  cistos 
de  lesões  periapicais,  mas  a  cureta 
também  pode  ser  usada  para  remover 
pequenas  quantidades  de  restos  de 
tecido de granulação e detritos do alv 
éolo dentário.  

 
Suturando o tecido mole
    Para  uma  correta  empunhadura,  o 
Uma  vez  concluído  o  procedimento  polegar  e  o  dedo  anelar  são  inseridos 
cirúrgico,  o  retalho  mucoperiosteal  é  através  dos  anéis.  O  dedo  indicador  é 
devolvido  à  sua  posição  original  e  mantido  ao  longo  do  comprimento  do 
mantido  no  lugar  por  meio  de  suturas.  porta-agulha  para  estabilizá-lo  e 
direcioná-lo.  O  segundo  dedo  auxilia 

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no  controle  do  mecanismo  de 
bloqueio.  O  dedo  indicador  não  deve 
ser  colocado  através  do  anel  de  dedo, 
porque  isso  irá  resultar  na  diminuição 
dramática do controle. 

  Material para Sutura


   
➔ Agulha de Sutura   Classificam-se os materiais pelo: 
A  agulha  utilizada  no  fechamento  de   
incisões  da  mucosa  oral  é  geralmente  ● Diâmetro 
uma  agulha  de  sutura  com  um  ● Capacidade de reabsorção  
semicírculo pequeno ou três oitavos de  ● Monofilamento ou polifilamento.  
círculo.  A  agulha  é  curva  para  permitir   
que  passe  através  de  um  espaço  O  tamanho  do  fio  de  sutura  refere  ao 
limitado.  Agulhas  de  sutura  vêm  em  seu  diâmetro  e  é  designado  por  uma 
uma  grande  variedade  de  formas,  série  de  zeros.  O  diâmetro  mais 
desde  muito  pequenas  até  muito  utilizado  na  sutura  de  mucosa  oral  é 
grandes.  As  pontas  das  agulhas  de  3-0  (000).  As  suturas  de  tamanho 
sutura  ou  são  afiadas  ou  triangulares  muito  fino  como  6-0  são normalmente 
que  permitem  que  sejam  agulhas  de  utilizadas  em  locais  bem  visíveis  na 
corte.  A  porção  de  corte  da  agulha  pele,  por exemplo, no rosto, porque, se 
estende-se  cerca  de  um  terço  do  colocadas  adequadamente,  suturas 
comprimento  da  agulha,  e  a  porção  geralmente  menores  causam  menos 
remanescente  da  agulha  é  cicatrizes.  Suturas  de  tamanho  3-0 
arredondada.   são  grandes  o  suficiente  para suportar 
  a  tensão  intraoral  colocada  sobre  elas 
  e  forte  o  suficiente  para  amarrar  mais 
  facilmente  o  nó  com  um  porta-agulha 
  em comparação com suturas de menor 
  diâmetro.  
   

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As  suturas  podem  ser  ​absorvíveis  ou 
não  reabsorvíveis​.  A  sutura  não 
reabsorvível mais comumente utilizada 
na  cavidade  oral  é  a  de  seda.  Nylon, 
vinil  e  de aço inoxidável são raramente 
utilizados  na  boca.  Suturas 
reabsorvíveis são principalmente feitas 
de  tripa.  Embora  o  termo  catgut  seja 
frequentemente  utilizado  para 
designar  este  tipo  de  sutura,  o 
intestino  na  verdade  deriva  da 
superfície  serosa  do  intestino  de 
ovelha.  O  catgut  liso  reabsorve 
rapidamente  na  cavidade  oral, 
raramente  dura  mais  do  que  3  a  5 
dias.  Várias  suturas  absorvíveis 
sintéticas  também  estão  disponíveis. 
Exemplos  são  o  ácido  poliglicólico  e 
ácido  polilático.  Estes  materiais  são 
reabsorvidos  lentamente,  levando  até  Outros tipos de tesoura são projetados 
4  semanas  antes  de  serem  para  o  corte  de  tecidos  moles.  Os dois 
reabsorvidos.  Essas  suturas  principais  tipos  de  tesoura  de pele são 
reabsorvíveis  de  longa  duração  são  a  de  íris  e  a  Metzenbaum,  que  podem 
raramente  indicadas  na  cavidade  oral  ter lâminas retas ou curvas.  
para cirurgia oral básica.    
  A  tesoura  de  íris é pequena, de pontas 
Finalmente,  as  suturas  são  afiadas,  ferramenta  suave  para 
classificadas  com  base  em  ser  trabalhos delicados.  
monofilamentos  ou  polifilamentos.   
Suturas  de  monofilamentos  são  A  tesoura  de  Metzenbaum  é  usada 
suturas,  como  o  intestino  simples  e  para  solapar  tecido  mole  e  para  o 
crômico,  náilon  e  aço  inoxidável.  corte,  podendo  a  sua  ponta 
Suturas  de  polifilamentos  são  suturas  (arredondada) ser afiada ou romba.  
entrançadas  tais  como  a  seda,  o  ácido 
poliglicólico e ácido polilático.  
 
➔ Tesouras  
A  tesoura  de  sutura  mais  comumente 
usada  para  a  cirurgia  oral  é  a  tesoura 
Dean.  Estas  tesouras  têm  cabos 
ligeiramente  curvos  e  lâminas 
serrilhadas  que fazem suturas de corte 
mais  fácil.  A  tesoura  de  sutura 
geralmente  tem  cabos  longos,  polegar 
e  anéis  para  os  dedos.  Deve-se 
segurar  as  tesouras  da  mesma  forma 
como segura-se o porta-agulhas. 
 
 

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Extraindo dentes   
  A  alavanca  reta  pequena,  nº  301,  é 
  frequentemente  usada  para  iniciar  a 
Alavancas Dentárias luxação  de  um  dente  erupcionado 
  antes do uso do fórceps.  
  Os  três  principais  componentes  da 
alavanca  são  o  cabo,  a  haste  e  a 
lâmina.  O  cabo  da  alavanca  é 
geralmente  de  tamanho  generoso, 
para  que  possa  ser  manuseado 
confortavelmente  na  mão  para  aplicar 
uma  força  substancial,  porém 
controlada.  A  aplicação  de  uma  força   
específica  é  fundamental  para  o  uso  As  alavancas  retas  maiores  são 
correto  de  alavancas  dentárias.  Esses  utilizadas  para  descolar  as  raízes  de 
instrumentos  devem  ser  usados  com  seus  alvéolos  e  também  para  luxar  os 
muita  cautela,  pois  podem  gerar  uma  dentes  mais  espaçados.  A  alavanca 
quantidade excessiva de força.   reta  maior  mais comumente utilizada é 
a  nº  34S,  mas  o  nº  46  e  o  nº  77R 
também são usadas ocasionalmente. 

 
A  maior  variação  no  tipo  de  alavancas 
está na forma e no tamanho da lâmina.  
 
Os  três  tipos  básicos de alavancas são 
(1) o tipo reto 
(2) o tipo triângulo    
(3) o tipo apical.   O  segundo  tipo  de  alavanca  mais 
  comumente  usada é a triangular. Estas 
A  ​alavanca  reta  é  a  mais  comumente  alavancas  são  fornecidas  em  pares: 
usada  para  luxar  dentes.A  lâmina  da  uma  esquerda  e  uma  direita.  A 
frente  da  alavanca  tem  uma  superfície  alavanca  triangular  é mais útil quando 
côncava  de  um  lado,  que  é  colocada  a  raiz  fraturada  permanece  no  alvéolo 
para o dente a ser elevado.  do  dente  e  o  alvéolo  adjacente  está 
vazio.  Alavancas  triangulares  vêm em 
uma  variedade  de  tipos  e  angulações, 
mas  a  Cryer  é  a  mais  comum  (são 
também  comumente  referidas  como 
“alavancas leste-oeste”). 
 

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A  ponta  da  lâmina  do  periótomo  é 


inserida  no  espaço  do  ligamento 
  periodontal  e  avançado  através  de 
O  terceiro  tipo  de  alavanca  utilizada  pressão  no  sentido  apical,  ao  longo do 
com  alguma  frequência  é  a  alavanca  eixo  do  dente.  Após  a  separação 
do  tipo  apical​.  Este  tipo  de  alavanca é  suficiente  dos  ligamentos 
usada  para  remover  raízes.  periodontais,  o  dente  é  retirado  por 
Normalmente,  é  necessário  fazer  um  meio  de  uma  alavanca  dental,  um 
furo  com  uma  broca  (ponto  de  apoio)  fórceps  de  extração,  tendo  o  cuidado 
de  aproximadamente  3  mm  de  de  evitar  a  expansão  excessiva  ou  a 
profundidade  na  raiz  na  altura  da  fratura do osso. 
crista  óssea.  A  ponta  da  alavanca  é   
então  inserida  no  furo, e com a cortical   
vestibular  do  osso  como  um  fulcro,  a   
raiz  é  elevada  do  alvéolo  do  dente.  Fórceps de Extração
Ocasionalmente,  a  ponta  afiada  pode   
ser  usada  sem  a  preparação  de  um  Os  fórceps  de  extração  são 
ponto  de  apoio  ao  envolver  o cemento  instrumentos  utilizados  para  remoção 
ou a bifurcação do dente.  do  dente  do  osso  alveolar.  O  ideal  é 
que  os  fórceps  sejam  usados  para 
auxiliar  a  alavanca  na  luxação  dos 
dentes  dos  alvéolos,  em  vez  de  puxar 
os  dentes  de  suas bases. Eles também 
podem  ajudar  a  expandir  o  osso 
quando usados corretamente. 
 
  Os  componentes  básicos  de  um 
Periótomos fórceps  de  extração  dentária  são  o 
  cabo,  dobradiça  e  parte  ativa.  Os 
Periótomos  são  instrumentos  cabos  são  geralmente  de  tamanho 
utilizados  para  extrair  dentes  adequado  para  serem  usados 
preservando  a  anatomia  do  alvéolo  do  confortavelmente  e  oferecer  pressão 
dente.  O  princípio  geral  da  sua  suficiente  e  alavancagem  para 
utilização  é  cortar  alguns  dos  remover  o  dente  desejado.  Os  cabos 
ligamentos  periodontais  do  dente  a  têm  uma  superfície  serrilhada  para 
fim  de  facilitar  sua  remoção.  Existem  permitir  um  aperto  positivo  e  para 
vários  tipos  de  periótomos  com  evitar o deslizamento. 
diferentes formas de lâmina.   
 

17
@molarazul 
As  pontas  ativas  dos  fórceps  de 
extração  variam  muito.  Elas  são 
projetadas  para  se  adaptarem  à  raiz 
do  dente  próximo  à  junção  da  coroa  e 
da  raiz.  Deve-se  lembrar  de  que  as 
pontas  dos  fórceps  são  projetadas 
para  serem  adaptadas  à  estrutura  da 
raiz do dente, e não para a coroa. 
 
Os  fórceps  maxilares  são  seguros  ➔ Fórceps maxilares 
com  a  palma  da  mão  sob  o  fórceps de   
maneira  que  a  parte  ativa  seja    ​Dentes  superiores  unirradiculares 
direcionada para cima .   geralmente  são  removidos  com  um 
fórceps  universal  para  superiores, 
geralmente de​ nº 150. 

 
Os  fórceps  ​utilizados para remoção de 
dentes ​mandibulares são seguros com 
a  palma  da  mão  sobre  o  fórceps  de   
maneira  que  a  ponta  seja  direcionada  Além  dos  fórceps  de  nº  150,  fórceps 
para baixo, na direção dos dentes.  retos  estão  também  disponíveis.  Os 
fórceps  ​nº  1​,  os  quais  podem  ser 
utilizados  para  incisivos  e  caninos, são 
mais  fáceis  de  usar  em  comparação 
com  o  de  nº  150  para  os  incisivos 
superiores. 

 
   
   

18
@molarazul 
Molares  superiores  ​são  os  dentes  de  O  fórceps  de  ​nº  88  direito  e esquerdo, 
três  raízes,  com  uma  única  raiz  que  apresentam  pontas  ativas  com  as 
palatina  e  uma  bifurcação  bucal.  extremidades  mais  longas  e 
Portanto,  um  fórceps  especificamente  acentuadas  .  Eles  são  particularmente 
adaptado  para  encaixar  os  molares  úteis  para  molares  superiores  com 
superiores deve ter uma superfície lisa,  coroas  que  estão  severamente 
côncava  para  a  raiz  palatina  e  um bico  lesionadas. 
pontiagudo,  com  um  formato  que  se 
encaixe  na  bifurcação bucal. Isso exige 
que  os  fórceps  molares  venham  em 
pares: um esquerdo e um direito.  
 
Os  fórceps  molares  mais  comumente 
utilizados  são  os  de  ​nº  53  para  a 
direita  e  para  a  esquerda.  O  bico  é 
compensado  para  permitir  um  bom 
posicionamento do cirurgião-dentista. 

Ocasionalmente,  os  segundos  molares 


superiores  e  os  terceiros  molares  em 
erupção  têm  uma  única  raiz  cônica. 
Nesta  situação,  fórceps  com  pontas 
ativas  lisas  e  amplas com curvatura do 
cabo  podem  ser  úteis.  Os  fórceps  de 
nº 210S​ exemplificam este projeto. 

 
 
 
   
   

19
@molarazul 
Outra  variação  no  modelo  de  fórceps 
é  o  ​nº  65  com  pontas  ativas  muito 
estreitas.  Esses  fórceps  são  utilizados 
principalmente  para  remover  as  raízes 
fraturadas  de  molares  superiores,  mas 
podem  ser  usados para a remoção dos 
pré-molares  estreitos  e  incisivos 
inferiores.  Também  são  conhecidos 
como fórceps apicais.  
 

 
Os  fórceps  de  ​nº  151A  foram 
ligeiramente  modificados  para  dentes 
pré-molares  inferiores  .  Este  fórceps 
não  deve  ser  utilizado  para  outros 
dentes  inferiores  pois  sua  forma 
impede  a  adaptação  às  raízes  dos 
 
dentes. 
 
 
➔ Fórceps mandibulares 
O  fórceps  mais  comumente  usado 
para  extração  dos  dentes  inferiores 
unirradiculares  ​s  é  o  fórceps  inferior 
universal,  ou  o  ​nº  151​.  Esse  fórceps 
tem  cabos  semelhantes  em  forma  ao 
nº  150,  mas  as  pontas  ativas  são 
direcionadas  inferiormente  para  os 
dentes  inferiores.  As pontas ativas são 
Molares  inferiores  são  bifurcados,  os 
lisas  e  estreitas  e  tocam-se  somente 
dentes  de  duas  raízes  permitem  o  uso 
nas  extremidades.  Isso  permite  que as 
de  fórceps  que  anatomicamente  se 
pontas  ativas  se  encaixem  na  linha 
adaptam  ao  dente.  Já  que a bifurcação 
cervical do dente para abarcar a raiz. 
está  nos  lados  da  boca  e  da  língua, 
apenas  um  único  fórceps  molar  é 
necessário  para  ambos  os  lados,  em 
contraste  com  a  maxila,  para  a  qual  é 
exigido  um  conjunto  de  fórceps 
molares direito e esquerdo. 
 
 

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@molarazul 
Os  fórceps molares inferiores úteis são 
os  de ​nº 17 . Esses fórceps geralmente 
têm  cabos  retos,  e  as  pontas  ativas 
são  fixadas  obliquamente  para  baixo. 
As  pontas  ativas  apresentam 
extremidades  pontiagudas  no  centro 
para  que  sejam  encaixadas  na 
bifurcação  de  dentes  molares 
 
inferiores.  
Sistema de bandeja de 
instrumentos 
 
Muitos  cirurgiões-dentistas  acham 
prático  usar  o método de bandeja para 
montar  instrumentos.  Conjuntos 
padrão  de  instrumentos  são 
embalados,  esterilizados,  e,  em 
seguida,  abertos  na  cirurgia.  O  pacote 
típico  de  extração  básica  inclui  uma 
seringa  de  anestesia  local,  uma 
agulha,  um  cartucho  de  anestesia 
local,  um  destaca  perióteo  de  nº  9, 
uma  cureta  periapical,  uma  alavanca 
A  maior  variação  de  modelos  em  reta  pequena  e  outra  grande,  um  par 
fórceps  molares  inferiores  é  a  de  ​nº  de  pinças  para  algodão,  uma  pinça 
87​,  os  chamados  fórceps  chifre  de  hemostática  curva,  uma  pinça  de 
vaca.  Estes  instrumentos  são  campo,  um  afastador  de  Austin  ou  de 
projetados  com  duas  pontas,  longas  e  Minnesota,  uma  ponta  de  aspiração, 
pontiagudas  que  entram na bifurcação  compressas  de  gaze  7,5  x  7,5  cm).  Os 
de  molares  inferiores.  O  uso  impróprio  fórceps  necessários  seriam 
do fórceps chifre de vaca pode resultar  adicionados a esta bandeja. 
num  aumento  da  incidência  de  efeitos   
indesejáveis,  tais  como  fraturas  de   
osso  alveolar  ou  dano  dos  dentes   
superiores.    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
   

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@molarazul 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 

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@molarazul 

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@molarazul 
 
Técnicas específicas para   
 
remoção de cada dente   
 
   
➔ Dentes Maxilares    
   
   
Incisivos  
   
  Os  incisivos  maxilares  são  extraídos   
com  o  fórceps  universal  superior  (​nº   
150)​,  apesar  de  outros  fórceps   
poderem  ser  usados.  Incisivos   
maxilares  geralmente  têm  raízes   
cônicas,  com  os  laterais  sendo   
levemente  mais  longos  e  mais   
delgados.  O  incisivo  lateral  é  mais   
provável de também ter uma curvatura   
distal  no  terço  apical  da  raiz,  então   
isso  deve  ser  conferido   
radiograficamente  antes  de  o  dente   
ser  extraído.  O  osso  alveolar  é  fino  no   
lado  vestibular  e  mais  denso  no  lado   
palatino,  o  que  indica  que  a  maior   
expansão  do processo alveolar será na   
direção vestibular.    
   
➔ O  movimento  inicial  é  lento,   
constante,  e  firme  na  direção   
vestibular,  o  que  expande  a   
crista óssea vestibular.    
   
➔ Uma  força  palatina  menos   
vigorosa é usada então, seguida   
de  uma  força  rotacional  lenta  e   
firme.    
   
➔ Movimentos  rotacionais  devem   
ser  minimizados  para  o  incisivo   
lateral,  especialmente  se  a   
curvatura existe no dente.    
   
➔ O  dente  é  removido  na  direção   
labioincisal  com  pequena   
quantidade de força de tração.   
   

24
@molarazul 
Caninos ➔   Após  o  dente  ter  sido  bem 
  luxado,  é  removido  do  alvéolo 
  O  canino  maxilar  é  normalmente  o  na  direção  labioincisal  com 
dente  mais  longo  da  boca.  A  raiz  é  forças de tração labiais. 
oblonga  em  seção  transversal  e   
normalmente  produz  uma   
protuberância  chamada  eminência 
canina na superfície anterior da maxila. 
O  resultado  é  que  o  osso  sobre  o 
aspecto  labial  dos  caninos  maxilares  é 
usualmente  fino.  Apesar  do osso labial 
fino,  esse  dente  pode  ser  difícil  de 
extrair  simplesmente  por  causa da sua 
longa  raiz  e  área  superficial  larga  para 
a  presença  de  ligamento  periodontal. 
Além  disso,  não  é  incomum  um 
segmento  de  osso  alveolar  vestibular 
fraturar  da  lâmina  labial  e  ser 
removida  com  o  dente.  O  fórceps 
universal  superior  (nº  150)  é  o 
instrumento  preferido  para  remover  o 
canino superior, após elevação.  
 
➔ Como  todas  as  extrações  a 
colocação  inicial  das  pontas  do 
fórceps  no  canino  deve  ser  o 
mais apical possível. 
 
➔   O  movimento  inicial  é  apical  e 
depois  para  o  lado  vestibular, 
com  retorno  da  pressão  para  o 
lado palatino.  
 
➔ Enquanto  o  osso  expande  e  o 
dente  fica  com  mobilidade  o 
fórceps  deve  ser  reposicionado 
apicalmente.  
 
➔ Uma  pequena  quantidade  de 
força  rotacional  pode  ser  usada   
na  expansão  do  alvéolo   
dentário,  especialmente  se   
dentes  adjacentes  estão   
ausentes  ou  acabam  de  ser   
extraídos.   
   
   
   

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@molarazul 
Primeiro pré-molar
 
O  primeiro  pré-molar  maxilar  é 
unirradicular  nos  primeiros dois terços, 
com  a  bifurcação  na  raiz 
vestíbulo-lingual  normalmente 
ocorrendo  do  terço  apical  até  a 
metade.  Essas  raízes  podem  ser 
extremamente  finas  e  sujeitas  a 
fratura,  especialmente  em  pacientes 
mais  velhos  nos  quais  a  densidade 
óssea  é  grande  e  a  elasticidade  óssea 
está  diminuída.  Como  alternativa,  o 
fórceps  ​nº  150  pode  ser  usado  para  a 
remoção  do  primeiro  pré-molar 
maxilar.  Devido  à  grande 
probabilidade  de  fratura  radicular,  o 
dente  deve  ser  luxado  o  máximo 
possível  com  a alavanca reta. Devido à 
bifurcação  do  dente  em duas raízes de 
pontas  finas,  as  forças  de  extração 
devem  ser  cuidadosamente 
controladas  durante  a  remoção  do   
primeiro pré-molar superior.    
   
➔ Movimentos  iniciais  devem  ser   
vestibulares.    
   
➔ Movimentos  palatinos  são   
feitos  com  pequenas   
quantidades  de  força  para   
prevenir  fratura  da  ponta   
palatina  da  raiz,  que  é  mais   
difícil de recuperar.    
   
➔ Assim,  como  em  outros  dentes   
maxilares,  pressões   
vestibulares  devem  ser  maiores   
que pressões palatinas.    
   
➔ Qualquer  força  rotacional  deve   
ser evitada.    
   
➔ Remoção  final  do  dente  do   
alvéolo  é  feita  com  força   
tradicional  em  direção  oclusal  e   
levemente vestibular.   
   

26
@molarazul 
Segundo pré-molar
 
O  segundo  pré-molar  superior  é 
unirradicular  no  completo 
comprimento  da  raiz.  A  raiz é grossa e 
tem  uma  extremidade  romba. 
Consequentemente,  a  raiz do segundo 
pré-molar  raramente  se  quebra.  O 
osso  alveolar  que  o  cobre  é  similar  ao 
de  outros  dentes  maxilares  sendo  fino 
no  aspecto  vestibular,  com  lâmina 
alveolopalatina  densa.  O  fórceps 
recomendado  é  o  universal maxilar, ou 
o  ​nº  150​;  alguns  cirurgiões preferem o 
fórceps nº 150 A. 
 
➔ Os  fórceps  são  forçados  o  mais 
apicalmente  possível  para  que 
ganhem  maior  vantagem 
mecânica  na  remoção  desse 
dente.  
 
➔ Como  a  raiz  do  dente  é  forte  e 
robusta,  a  extração  requer 
movimentos fortes de vestibular 
de volta para o palato. 
 
➔ E  depois  na  direção 
vestíbulo-oclusal  tracionando 
com força rotacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
   
   
   
   
   
   
   
 

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@molarazul 
Molares    
  ➔ Pressão  vestibular  forte,  lenta  e 
O  primeiro  molar  maxilar  tem  três  constante  expande  a  lâmina 
raízes  grandes  e  fortes.  Raízes  vestibulocortical  e  rompe  as 
vestibulares  são  normalmente  mais  fibras  do  ligamento  periodontal 
próximas,  e  as  raízes  palatinas  que  seguram  a  raiz  palatina  em 
divergem  largamente  na  direção  do  posição.  
palato.  Se  as  duas  raízes  vestibulares   
também  forem  muito  divergentes,  ➔ Forças  palatinas  devem  ser 
torna-se  difícil  remover  este  dente  por  usadas,  mas  mantidas  no 
extração  fechada.  Mais  uma  vez,  o  mínimo. 
osso  alveolar  que  o cobre é similar aos 
outros  dentes  na  maxila;  a  lâmina 
vestibular  é  fina  e  a  lâmina  cortical 
palatina  é  grossa  e  densa.  Quando 
estiver  avaliando  este  dente 
radiograficamente, o cirurgião-dentista 
deve  notar  o  tamanho, a curvatura, e a 
aparente  divergência  das  três  raízes. 
Além  disso,  o  cirurgiãodentista  deve 
olhar  atentamente as relações entre as 
raízes  dos  dentes  com  o  seio  maxilar. 
Os  fórceps  pareados  ​nº  53R  e  nº  53L 
são  normalmente  usados  para 
extração  dos  molares  maxilares.  Esses 
dois  fórceps  têm  projeções nas pontas 
vestibulares  para  caber  na  bifurcação 
vestibular.  Alguns  cirurgiões  preferem 
usar  o  fórceps  nº  89  e  nº  90​.  Esses 
dois  fórceps  são  especialmente  úteis 
se  a  coroa  do  molar  tem  cáries 
extensas ou grandes restaurações.  
 
➔ O  movimento  básico  de 
extração  é  usar  pressões 
vestibulares  e  palatinas  fortes, 
com  maiores  forças  na  direção 
vestibular em vez da palatina. 
 
➔   Forças  rotacionais  não  são 
úteis  para  extração  deste  dente 
devido às suas três raízes.  
 
➔ O  cirurgião-dentista  deve 
minimizar  a  força  palatina   
porque  esta  força  fratura  a  raiz   
 
palatina.  
   
 

28
@molarazul 
 
➔ Dentes Mandibulares 
 
Dentes anteriores
 
  Incisivos  mandibulares  e  caninos  são 
similares  em  formato,  com  os incisivos 
sendo  menores  e  levemente  mais 
finos,  e  as  raízes  dos  caninos  sendo 
maiores  e  mais  densas.  As  raízes  dos 
incisivos  são  mais  passíveis de fratura, 
porque  elas  são  finas,  e  assim,  elas 
devem  ser  removidas  apenas  após 
adequada  luxação  pré-extração.  O 
osso  alveolar  que  cobre  os  incisivos  e 
os  caninos  é  fino  nos  lados  labial  e 
lingual.  O  osso  sobre  o  canino  pode 
ser  mais  grosso,  especialmente  no 
aspecto  lingual.  O  fórceps  universal 
inferior  ​(nº  151)  é  normalmente usado 
para  remover  esses  dentes.  Outras 
escolhas  incluem  o  nº  151A  ou  o 
fórceps estilo inglês de Asite.  
 
➔ As  pontas  dos  fórceps  são 
posicionadas  no  dente  e 
ajustadas  apicalmente  com 
grande força.  
 
➔ Os movimentos de extração são 
geralmente  em  direção 
vestibular  e  lingual,  com  igual 
pressão em ambos os sentidos. 
 
➔   Uma  vez  que  o  dente  esteja 
luxado  e  móvel,  movimentos 
rotacionais  podem  ser  usados 
para  expandir  mais  o  osso 
alveolar.  
 
➔ O  dente  é  removido  do  alvéolo 
com  forças  tradicionais  na 
direção labioincisal. 
 
 
   
   
 

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@molarazul 
Pré-molares  
 
Pré-molares  mandibulares  estão  entre 
os  dentes  mais  fáceis  de  remover.  As 
raízes  tendem  a  ser  retas  e  cônicas, 
embora  algumas  vezes  finas.  O  osso 
alveolar  que  o  cobre  é  fino  no  aspecto 
bucal  e  mais  denso  no  lado  lingual.  O 
fórceps  universal  inferior  ​(nº  151)  é 
normalmente  escolhido  para  a 
extração  dos  prémolares 
mandibulares.  O  fórceps  nº  151A  e  o 
fórceps  estilo  inglês  são  alternativas 
populares  para  extração  desses 
dentes.  
 
➔ Os  fórceps  são  forçados 
apicalmente  o  mais  longe 
possível.  
 
➔ Movimentos  básicos  na  direção 
vestibular,  retornando  ao 
aspecto  lingual,  e  finalmente, 
rodando. 
 
➔ Movimento  rotacional  é  usado 
mais  na  extração desses dentes 
do  que  em  quaisquer  outros, 
exceto,  talvez,  pelos  incisivos 
centrais maxilares. 
 
➔  Os dentes são então removidos 
na direção oclusovestibular . 
 
Radiografias  pré-operatórias 
cuidadosas  podem  confirmar  que 
nenhuma  curvatura  exista  no  terço 
apical da raiz.  
 
Se  tal  curvatura  existir,  o  movimento 
rotacional  deve  ser  reduzido  ou 
eliminado  no  procedimento  de 
extração.   
   
   
   
   
   
 

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@molarazul 
Molares  
  Inicialmente,  os  fórceps  são  usados 
Molares  mandibulares  normalmente  em  movimentos  vestibulolinguais  para 
têm  duas  raízes,  com  as  raízes  do  expandir  o  osso  alveolar,  e  as alças do 
primeiro  molar  mais  amplamente  fórceps  são  movidas  para  cima  e  para 
divergentes  que  as  do  segundo  molar.  baixo  para  ajustar  as  pontas  mais 
Adicionalmente,  as  raízes  podem  profundamente  na  furca.  Maior 
convergir  no  ápice.  Os  ​fórceps  nº  17  pressão das alças do fórceps é feita.  
são  normalmente  usados  para   
extração  dos  molares  mandibulares;  Deve-se  tomar  cuidado  com  esse 
esses  fórceps têm pequenas projeções  fórceps  para evitar prejuízo aos dentes 
nas  pontas  e  ambos  os  bicos  para  maxilares  porque  o  molar  inferior 
caber  na  bifurcação  das  raízes  dos  pode,  literalmente,  pular  para  fora  do 
dentes.   alvéolo  e  assim  soltar  o  fórceps  para 
  bater nos dentes superiores. 
➔ Os fórceps são adaptados à raiz 
do  dente  na  forma  usual,  e  a 
pressão  apical  é  aplicada  para 
ajustar  os  fórceps  o  mais 
apicalmente possível.  
 
➔ Movimento  vestíbulo-lingual 
forte  é  usado  para  expandir  o 
alvéolo  ósseo  e  permitir  que  o 
dente  seja  extraído  na  direção 
vestíbulo-oclusal.  
 
O  osso  alveolar  lingual  ao  redor  do 
segundo  molar  é  mais  fino  que  a 
lâmina  vestibular,  para  que  o  segundo 
molar  possa  ser  removido  mais 
facilmente  com  pressão lingual em vez 
de pressão vestibular.  
 
Se  as  raízes  forem  claramente 
bifurcadas, o ​fórceps nº 23, ou fórceps 
chifre  de  vaca,  pode  ser  usado.  Este 
instrumento  é  desenhado  para  ser 
forçado  com  as  alças  apertando  assim 
as  pontas  dentro  da  bifurcação.Isso 
cria  uma  força  contra  a  crista  alveolar 
no  aspecto  vestibulolingual  e 
literalmente  força  os  dentes  para  cima 
e  diretamente  para  fora  do  alvéolo.  Se 
isso não obtiver sucesso;    
   
   
   
 

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@molarazul 
Referência     

Peterson,  L.  J.,  Ellis,  E.,  HUPP,  J.  R.,  &  TUCKER,  M.  R.  (2005).  Cirurgia  Oral  e 
Maxilo-facial Contemporânea Rio de Janeiro. 

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