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KÁTIA DAS FLORES, estado civil…, médica, inscrita no CPF n.º …, usuária do endereço
eletrônico …, residente e domiciliada na cidade de Tamandaré-PE, vem, a presença de Vossa
Excelência, propor:
I – DOS FATOS
A Requerente é possuidora de direito do imóvel objeto dessa ação que fica localizado no
litoral de Carneiro-PE.
A Requerente, como há muito tempo não ia mais ao local, acabou por locar o imóvel objeto
desta ação. Em locação, o inquilino deixou de pagar o aluguel e então foi ajuizada ação de despejo
e o imóvel foi desocupado há 6 meses.
II – DO MÉRITO
1. PRELIMINARMENTE
Excelência, a fim de não se enquadrar em indevido usucapião, e mara manutenção de
posse de quem é de direito, requer que seja concedido, liminarmente, a reintegração de do imóvel
que é de direito, conforme preceitua o art. 1.210 do Código Processual Civil:
Art.1210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído
no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receito de molestado.
A posse da Requerente está mais do que clara conforme os documentos que acompanham
a exordial, durante anos que tem posse do imóvel, e está conforme todos os incisos do art. 560 do
Código Processual Civil, bem como comprova mediante as fotos juntadas (anexo) a Requerida
recusa-se a sair pois não tem pra onde ir, ademais, insta salientar que esta não tem autorização
nenhuma para permanecer no local, in verbis:
Já por aqui, analisando o processo, verifica-se que a requerente cumpriu com seu dever em
manter a manutenção do imóvel, pois mesmo que não more lá, se faz presente em visitas
constantes e inclusive aluga eventualmente, e dessa forma, não há motivos para declinar o direito
de posse a Requerida e muito menos conceder usucapião por uso.
Para que alguém seja considerado possuidor de determinado bem, não é necessário que
exerça a posse direta sobre ele, sendo completamente aceitável que pratique somente alguns dos
poderes inerentes ao domínio. Portanto, no caso em tela, a autora é, juridicamente possuidora do
aludido imóvel, posto que, apesar de passar algum tempo sem ocupar, podia dele dispor, tendo,
M&M Advogados Associados
por conseguinte, legitimidade para propor ação possessória sempre que temer ou sofrer moléstia
em sua parte.
Como exposto, resta cristalino o direito do Requerente em exigir a dissolução parcial e seus
haveres.
d) requer-se a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo conforme artigo
564 do Novo CPC, oferecendo a defesa que tiver sob pena de confissão e efeitos da revelia (art.
344 do Novo CPC), bem como comparecer à audiência de justificação, nos termos do artigo 562,
segunda parte, do Novo Código de Processo Civil, caso esta seja designada por Vossa Excelência;
e) que seja o réu condenado ao pagamento além das custas, honorários de advogado que
Vossa Excelência houver por bem arbitrar e demais ônus de sucumbência;
IV – PROVAS
Requer-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, incluindo
perícia, produção de prova documental, testemunhal, inspeção judicial, depoimento pessoal sob
pena de confissão caso os réus não compareçam, ou, comparecendo, se neguem a depor (art. 385,
§ 1º, do Código de Processo Civil).
Dar-se valor da causa (valor aproximado do imóvel)
Termos que,
Carneiros-PE, Data…
OAB XXX