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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL

ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ARTESANATO I

ARTESANATO COM
FIBRA DE CANA-DE-
AÇÚCAR – UTILITÁRIOS E
DECORATIVOS
MODELAGENS SIMPLES, LIVRE E PINTURA, COM
MOLDE FIXO OU ESTRUTURADO E RECORTE VAZADO

CONTRATO
“O SENAR-AR/SP está permanentemente
empenhado no aprimoramento profissional e
na promoção social, destacando-se a saúde
do produtor e do trabalhador rural.”
FÁBIO MEIRELLES
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Gestão 2020-2024

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

JOSÉ CANDEO SERGIO ANTONIO EXPRESSÃO


Vice-Presidente Diretor 2º Secretário

EDUARDO LUIZ BICUDO FERRARO MARIA LÚCIA FERREIRA


Vice-Presidente Diretor 3º Secretário

MARCIO ANTONIO VASSOLER LUIZ SUTTI


Vice-Presidente Diretor 1º Tesoureiro

TIRSO DE SALLES MEIRELLES PEDRO LUIZ OLIVIERI LUCCHESI


Vice-Presidente Diretor 2º Tesoureiro

ADRIANA MENEZES DA SILVA WALTER BATISTA SILVA


Diretor 1º Secretário Diretor 3º Tesoureiro

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL


ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
CONSELHO ADMINISTRATIVO

FÁBIO DE SALLES MEIRELLES


Presidente

DANIEL KLÜPPEL CARRARA SUSSUMO HONDO


Representante da Administração Central Representante do Segmento das Classes Produtoras

ISAAC LEITE CYRO FERREIRA PENNA JUNIOR


Presidente da FETAESP Representante do Segmento das Classes Produtoras

MÁRIO ANTONIO DE MORAES BIRAL


Superintendente

SÉRGIO PERRONE RIBEIRO


Coordenador Geral Administrativo e Técnico
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ARTESANATO COM FIBRA DE


CANA-DE-AÇÚCAR – UTILITÁRIOS
E DECORATIVOS
MODELAGENS SIMPLES, LIVRE E PINTURA, COM MOLDE
FIXO OU ESTRUTURADO E RECORTE VAZADO

Jair Dionísio de Souza

SENAR-AR/SP
FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo - 2019
IDEALIZAÇÃO
Fábio de Salles Meirelles
Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

SUPERVISÃO GERAL
Claudete Morandi Romano
Chefe da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP

RESPONSÁVEL TÉCNICA
Isabela Pennella
Técnica da Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer

AUTOR CRIAÇÃO DE LINK E GERAÇÃO DE CÓDIGO


Jair Dionísio de Souza QR CODE
Andrea Medeiros Gonçalves
REVISÃO GRAMATICAL Analista de Suporte Técnico-Sistemas Pleno do
SENAR-AR/SP
André Pomorski Lorente

EDIÇÃO DE VÍDEO
FOTOS E VÍDEOS
Felipe Bifulco
Paulo Sérgio da Silva
Analista de Suporte Técnico-Sistemas Pleno do
Fotógrafo
SENAR-AR/SP

DIAGRAMAÇÃO
AGRADECIMENTOS
Thais Junqueira Franco
Sindicato Rural de Bragança Paulista
Diagramadora do SENAR-AR/SP
Hiroshi Namekata - Produtor Rural

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) de acordo com ISBD

Souza, Jair Dionísio de


Artesanato com fibra de cana-de-açúcar – utilitários e
decorativos: modelagens simples, livre e pintura, com molde fixo ou
estruturado e recorte vazado / Jair Dionísio de Souza. – São Paulo :
SENAR/AR-SP, 2020
81 p. : il. color. ; 30 cm

Bibliografia
ISBN 978-65-990550-0-3

1. Artesanato – cana-de-açúcar I. Souza, Jair Dionísio de II. Título

CDD 745

Elaborado por Carolina Malange Alves - CRB-8/7281

Direitos Autorais: é proibida a reprodução total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a
expressa e prévia autorização do SENAR-AR/SP.

4 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................ 7

INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................9

CONFECÇÃO DE ARTEFATOS UTILITÁRIOS E DECORATIVOS COM FIBRA DE


CANA-DE-AÇÚCAR......................................................................................................................................... 9

I. PESQUISAR OS ASPECTOS CULTURAIS LOCAIS E SUA APLICAÇÃO NO ARTESANATO......... 11

II. PREPARAR O LOCAL DE TRABALHO.................................................................................................. 13

III. REUNIR MATERIAL................................................................................................................................. 13

IV. OBTER A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR............................................................................................. 14

V. PREPARAR A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR...................................................................................... 15

VI. ARMAZENAR A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR PREPARADA......................................................... 18

VII. PREPARAR A MASSA............................................................................................................................ 19

VIII. EXECUTAR A TÉCNICA DA MODELAGEM SIMPLES...................................................................... 33

IX. EXECUTAR A TÉCNICA DO RECORTE VAZADO............................................................................... 38

X. EXECUTAR A TÉCNICA DA MODELAGEM LIVRE E PINTURA......................................................... 49

XI. EXECUTAR A TÉCNICA DA MODELAGEM COM MOLDE FIXO E/OU ESTRUTURADO............... 56

XII. EXECUTAR A PEÇA COM CARACTERÍSTICA DA CULTURA LOCAL............................................ 69

XIII. CONTROLAR A QUALIDADE DAS PEÇAS....................................................................................... 75

XIV. COMERCIALIZAR A PRODUÇÃO....................................................................................................... 76

MOLDE Nº 1....................................................................................................................................................79

MOLDE N º2....................................................................................................................................................80

BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................................81

Caso o QRCODE informado não funcionar, por favor, acessar o portal www.faespsenar.com.br
e baixar o arquivo da cartilha atualizada.

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APRESENTAÇÃO

O
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado em 23 de
dezembro de 1991, pela Lei n.º 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992
como Entidade de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
teve a Administração Regional do Estado de São Paulo criada em 21 de maio de 1993.

Instalado no mesmo prédio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São


Paulo – FAESP, o SENAR-AR/SP tem como objetivo organizar, administrar e executar, em
todo o Estado de São Paulo, o ensino de Formação Profissional e de Promoção Social
Rurais dos pequenos produtores, trabalhadores rurais e seus familiares que atuam na
produção primária de origem animal e vegetal, na agroindústria, no extrativismo, no apoio
e na prestação de serviços rurais.

A Divisão de Saúde, Promoção Social, Esporte e Lazer do SENAR-AR/SP, com o intuito


de contribuir para a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas, apresenta esta
cartilha relacionada à linha de ação Artesanato.

As atividades da linha de ação Artesanato da Promoção Social do SENAR/AR-SP têm


por finalidade a produção artesanal de objetos úteis, artísticos e decorativos, utilizando
matéria-prima disponível na região. O Artesanato rural deve contribuir para a preservação e
divulgação das expressões culturais regionais. Pode ou não ter fim comercial, estimulando
a organização de grupos.

As atividades relacionadas a esta área têm caráter educativo e preventivo e apresentam


informações básicas sobre a extração e coleta da matéria-prima, respeitando a legislação
ambiental e buscando a produção artesanal com sustentabilidade.

As cartilhas são recursos instrucionais de extrema relevância para o processo de Promoção


Social e, seguindo metodologia própria, constituem um reforço para o conhecimento
adquirido pela família rural nas atividades promovidas pelo SENAR-AR/SP em todo o
Estado.

Fábio de Salles Meirelles


Presidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SP

“Plante, Cultive e Colha a Paz”

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INTRODUÇÃO

Nesta cartilha, são descritas algumas técnicas artesanais para a confecção de artefatos
utilitários e decorativos utilizando como matéria-prima a fibra de cana-de-açúcar.

Mesmo considerando as técnicas descritas e suas respectivas peças, pode-se obter objetos
diferenciados feitos com essa matéria-prima, variando de artesão para artesão, conforme
sua criatividade.

Contém informações sobre o preparo do local, a obtenção, o preparo e o armazenamento


da fibra de cana-de-açúcar, execução das técnicas e acabamento, além de noções de
comercialização.

Trata, também, dos cuidados necessários para evitar acidentes e ainda informa sobre os
aspectos de preservação do meio ambiente e assuntos que possam interferir na melhoria
da qualidade dos artefatos produzidos.

CONFECÇÃO DE ARTEFATOS UTILITÁRIOS E


DECORATIVOS COM FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR

No meio rural, a atividade artesanal faz parte do cotidiano das pessoas. São confeccionados
artefatos de utilidade doméstica e/ou para a lida rural, ou ainda objetos para decoração,
utilizando, muitas vezes, matéria-prima obtida na natureza. O artesanato rural proporciona
renda extra no orçamento familiar do homem do campo. É desenvolvido de forma sustentável,
com vistas à preservação ambiental, e permite a difusão cultural.

As peças artesanais possuem diversos elementos de arte. Ao ser confeccionado, cada novo
objeto é recriado, dependendo das condições do material a trabalhar e dos instrumentos
empregados. Cada nova forma surge como recriação, com o toque pessoal do artesão.

Nesta cartilha, a matéria-prima é a fibra de cana-de-açúcar, muito comum de se encontrar


no meio rural e que pode ser aproveitada para o artesanato rural.

A cana-de-açúcar é uma gramínea da família Poaceae, do grupo do milho, sorgo, arroz,


entre outros. As espécies que deram origem às cultivares atuais de cana-de-açúcar são
oriundas do sudeste asiático.

Foi descoberta na Índia, entre os séculos VI e IV a.C.. Em seguida, passou a ser utilizada
pelos gregos, que a descreviam como “canas que produzem mel sem abelhas”. A cana-de-
açúcar passou a ser cultivada e comercializada e seus derivados passaram a ser consumidos
como tempero raro e caro.

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No Brasil, as primeiras mudas da planta chegaram por volta de 1515, vindas de Portugal (Ilha
da Madeira). O primeiro engenho de açúcar foi construído em 1532, na Capitania de São
Vicente. Porém, a grande produção de cana-de-açúcar, nesta época, ocorreu no Nordeste,
com a multiplicação dos engenhos.

Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, sendo responsável por 60% do
abastecimento mundial, e gera, todo ano, 140 milhões de toneladas de bagaço de cana. A
cana também é utilizada na produção de etanol. A indústria da cana-de-açúcar gera resíduos,
como bagaço e palha, que são reaproveitados na geração de energia.

A quantidade de bagaço de cana-de-açúcar depende do teor da cana processada. Em média,


a cana é composta de 46% de fibra e 50% de umidade, gerando cerca de 280 kg de bagaço
por tonelada de cana processada.

Nas pequenas propriedades rurais, a cana-de açúcar está presente na produção artesanal
de cachaça e açúcar mascavo, e seu bagaço é utilizado na alimentação do gado.

Com o aumento da utilização da cana-de-açúcar a partir dos anos 2000, o resíduo produzido
passou a ser reaproveitado na produção de peças artesanais, utilitárias e decorativas,
produção de papel, entre outros usos, promovendo uma alternativa de renda sustentável,
ecologicamente correta, socialmente justa e culturalmente aceita.

A valorização dos produtos artesanais, ecologicamente sustentáveis, vieram a atender às


novas exigências do mercado, preocupado com as questões ambientais e sociais. Com o
advento da atividade de Turismo Rural, o artesanato rural ganhou destaque na confecção
de peças, promovendo a cultura e a tradição locais.

Esse cenário proporcionou o surgimento de novas alternativas de geração de trabalho e


renda ao público rural.

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I. PESQUISAR OS ASPECTOS CULTURAIS
LOCAIS E SUA APLICAÇÃO NO ARTESANATO
O artesanato rural é resultado da expressão cultural de um povo. As peças que possuem
uma história trazem elementos do folclore, da flora, da fauna, da arquitetura, da religiosidade,
etc. Desta forma, ressaltar os aspectos culturais de uma localidade em uma peça artesanal
é uma forma de valorizar sua cultura, seus hábitos e costumes, tornando-a atrativa para o
mercado.

Uma peça com identidade cultural marcante faz com que o consumidor se veja representado
nela, criando um laço afetivo, favorecendo sua comercialização.

1. SAIBA O QUE É CULTURA

Construção do século 19 – Bragança Paulista

A cultura é tudo o que representa uma comunidade: hábitos, usos, costumes, religiosidade,
etnias, ambiente, relevo, fauna e flora, história, construções antigas, folclore, comidas típicas,
personagens importantes, entre outros aspectos que identificam um povo.

A tradição cultural se forma quando todos esses elementos se mantêm vivos na comunidade
pela repetição.

2. IDENTIFIQUE OS HÁBITOS E COSTUMES RELACIONADOS AO GRUPO


FAMILIAR

Pesquise entre familiares quais os hábitos e costumes herdados dos antepassados e que
fazem parte da rotina atual.

Formas de se alimentar, vestir, falar, ordenar a casa, rituais religiosos, etc. são elementos que
fazem parte do modo de ser de cada indivíduo e que são herdados da família e passados
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de geração para geração.

As tradições podem ser adaptadas de acordo com o momento atual, sem perder de foco
suas origens. Por exemplo, um costume relativo à alimentação pode ser adaptado, por
exemplo substituindo-se um ingrediente, mas a forma de fazer o alimento e de degustá-lo
segue a tradição.

Após identificar as tradições familiares, deve-se pesquisar suas origens, que caminhos
tomaram até chegar ao momento atual.

3. IDENTIFIQUE OS COSTUMES RELACIONADOS À COMUNIDADE/CIDADE

Pesquise entre moradores da comunidade quais as tradições culturais que de forma direta
e indireta influenciam seus hábitos e costumes familiares ou pessoais.

Outros aspectos que devem ser considerados são a forma como a comunidade foi constituída,
aspectos arquitetônicos relevantes, origem da cidade, festividades, formas de diversão,
gastronomia, personagens típicos da comunidade, manifestações religiosas, forma de falar,
entre outros.

4. IDENTIFIQUE OS COSTUMES RELACIONADOS À REGIÃO

Faça um levantamento sobre os aspectos descritos no item 3, somando-se a fauna, flora,


pontos turísticos, especificidades da agricultura e pecuária (por exemplo, predomínio da
cultura de cana-de-açúcar) e transformações sofridas na região.

5. ELABORE UM DESENHO QUE REPRESENTE A COMUNIDADE, BASEADO NO


LEVANTAMENTO DOS ELEMENTOS
DA CULTURA LOCAL

O desenho deve representar uma ideia


sobre um aspecto cultural relevante,
pesquisado nos passos 1 ao 4.

Esse desenho serve de base para a


confecção de uma peça original que retrata
um aspecto da tradição cultural ou algo
relativo à região.

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II. PREPARAR O LOCAL DE TRABALHO

Para o desenvolvimento desse tipo


de artesanato o local deve ser amplo,
coberto, protegido do vento e da chuva,
e com boa ventilação.
Deve haver apoio (mesa, bancada
ou cavalete com tábua de madeira),
cadeiras, fogão e ponto de água para a
execução das técnicas.

III. REUNIR MATERIAL

• Água
• Agulha de costurar saco
• Bacia de 40 cm de diâmetro
• Bandeja de isopor 23 cm x 18 cm
• Base de madeira redonda de 50 cm de
diâmetro x 1 cm de altura
• Borracha
• Cano de PVC, de ½ polegada: 60 cm
(opcional: cabo de vassoura) • Jornais usados

• Cera de carnaúba em pasta incolor sem • Lápis preto


solvente
• Liquidificador
• Cera de carnaúba líquida incolor sem
• Lixa de madeira nº 100
solvente
• Lixa de madeira n° 120
• Cola branca rótulo azul
• Molde ou base (tijelas, cone de costura,
• Colher de sopa
folhas de bananeira, costela de adão,
• Faca de churrasco etc.)

• Fio de juta, sisal ou rami • Pano aflanelado

• Fita crepe • Papel cartão ou lâmina de Raio X

• Folha de sulfite • Papel higiênico branco

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• Papelão de 35 cm x 28 cm • Ripas de madeira com altura de Gabarito
de 1,5 cm de espessura
• Peneira de pedreiro (feijão nº 60)
• Rolo de PVC ou cabo de vassoura
• Peneira fina (de cozinha)
• Tecido de sacaria
• Pincel chato nº 18
• Tecido voil 30 cm x 30 cm
• Plástico, folha tamanho 20 cm x 20 cm
• Terra em cores diversas
• Plástico, folha tamanho 25 cm x 35 cm:
2 folhas • Tesoura de costura
• Plástico, folha tamanho 55 cm x 55 cm: • Trincha de ½ polegada
2 folhas
• Vidro de 300 ml
• Polvilho doce
• Vinagre

IV. OBTER A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR

Fibra de garapeiro Fibra do produtor rural Fibra de usina

A fibra de cana-de-açúcar pode ser obtida de três fontes: garapeiro, produtor rural e das
usinas.

A fibra de cana-de-açúcar do garapeiro deve ser obtida no mesmo dia da moagem, para
evitar a fermentação e o mofo.

A matéria-prima do produtor rural pode ser obtida na véspera do dia em que for usá-la,
pois as características da fibra serão mantidas por um dia. Deve ser utilizada triturada na
trituradeira de capim com peneira fina.

A fibra obtida em usina é de melhor qualidade quando for época de safra. A fibra obtida fora
de safra é escura, malcheirosa devido à fermentação e compactada, o que dificulta seu
manuseio.

A qualidade da fibra influencia no resultado do trabalho. Deve-se utilizar fibras limpas, sem
terra, secas, o que torna a massa mais clara.
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V. PREPARAR A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR

1. PREPARE A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR OBTIDA DO GARAPEIRO


Polpa
Casca

1.1. Separe a casca da polpa 1.2. Descarte a casca

Atenção: É ideal que a cana-de-açúcar de garapeiro esteja limpa e sem umidade, evitando
a fermentação, que causa mau cheiro.

Alerta ecológico: A casca da cana descartada pode ser utilizada como adubo para jardins.

1.3. Corte a polpa em pequenos pedaços 1.4. Forre o chão com tecido de algodão
(menores que 0,5 cm) ou TNT

1.5. Coloque a fibra picada sobre o tecido 1.7. Pegue um punhado de fibra seca, na
quantidade de uma mão cheia
1.6. Deixe secar ao sol pleno por 1 hora

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1.8. Coloque no liquidificador 1.9. Triture no liquidificador, até ficar com
aparência de pó fino

1.10. Repita os passos 1.7. e 1.9. até


triturar toda a fibra

1.11. Reserve

2. PREPARE A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR OBTIDA DO PRODUTOR RURAL

2.1. Forre o chão com tecido de algodão 2.2. Coloque a fibra picada sobre o tecido
ou TNT
2.3. Deixe secar ao sol pleno por 1 hora

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2.4. Coloque a fibra na peneira de 2.5. Peneire a fibra na peneira de pedreiro
pedreiro (feijão nº 60) (feijão nº 60)

2.6. Reserve

3. PREPARE A FIBRA DE CANA-DE-AÇÚCAR OBTIDA DA USINA

3.1. Peneire a fibra triturada, utilizando 3.2. Reserve


peneira de pedreiro (feijão nº 60)

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VI. ARMAZENAR A FIBRA DE
CANA-DE-AÇÚCAR PREPARADA

Após o preparo da fibra, pode-se armazená-la em saco de ráfia ou de estopa. Saco plástico
é inadequado para o armazenamento porque faz com que a fibra fique úmida e estrague.

A fibra seca pode ser armazenada por até um ano.

1. COLOQUE A FIBRA EM SACO DE 2. FECHE COM AMARRIO


JUTA, ALGODÃO

3. I D E N T I F I Q U E , COM O
N O M E D A F I B R A E D ATA D E
ARMAZENAMENTO

Atenção: O tempo de armazenamento influencia na qualidade da fibra. Quanto maior o


tempo de armazenagem, mais frágil fica a fibra, além da cor ser alterada.

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VII. PREPARAR A MASSA

1. PREPARE A MASSA UTILIZANDO TERRA

1.1. Separe os ingredientes e materiais

• Água

• Bacia: 1 unidade

• Cola branca rótulo azul: 1 litro

• Fibra de cana preparada: 5 litros

• Papel higiênico branco: 5 rolos

• Peneira de pedreiro: 1 unidade

• Peneira fina (de cozinha): 1 unidade

• Polvilho doce: 3 a 4 colheres de sopa cheia (a quantidade depende da consistência do


polvilho)

• Tecido de sacaria: 1 unidade

• Tecido voil 30 cm x 30 cm

• Terra em cores diversas: 1 litro de cada cor separado

• Vidro com tampa: 1 unidade

• Vinagre: 2 copos americanos

Atenção: A terra pode ser coletada em barrancos, área de aração, área de escavação,
quintais, terra de formigueiro, beira de rio, etc. A coleta em locais diferentes permite a
obtenção de tons e cores variadas.

Alerta ecológico: Ao retirar terra de beira de rios, deve-se consultar a legislação ambiental
vigente.

Atenção: A proporção de fibra de cana-de-açúcar e papel higiênico para essa massa é de


1 litro de fibra para 1 rolo de papel. Essa proporção é o que faz com que a massa tenha liga
e fique homogênea.

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1.2. Prepare o aglutinador (grude de mandioca)

1.2.1. Coloque a água em uma panela 1.2.2. Acrescente o polvilho

1.2.3. Misture 1.2.5. Leve ao fogo médio

1.2.4. Mexa até dissolver

1.2.6. Mexa continuamente sem levantar 1.2.7. Mexa até a mistura ficar transparente
fervura

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3. Aponte a câmera para o código ao lado até enquadrar toda a imagem
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1.2.8. Desligue o fogo

1.2.9. Deixe esfriar

1.2.10. Acrescente 1 copo americano de


vinagre

Atenção: O vinagre é fungicida e bactericida, evita mofo e carunchos na peça.

1.2.11. Acrescente água caso o aglutinador 1.2.12. Mexa até dissolver


tenha ficado com espessura grossa
1.2.13. Reserve

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1.3. Prepare a terra coletada para a pintura

1.3.1. Coloque a terra na peneira 1.3.3. Coloque o pedaço de voil sobre o


vidro
1.3.2. Peneire a terra, com peneira fina

1.3.4. Coloque o pedaço de voil dentro do 1.3.5. Coloque a terra sobre o voil
vidro

1.3.6. Tampe o vidro 1.3.7. Chacoalhe o vidro para peneirar a


terra

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1.3.8. Coloque a terra no vidro

1.3.9. Coloque a terra que ficou no voil e a


da peneira em outro vidro para ser utilizada
na massa

1.4. Prepare o papel

1.4.1. Coloque a água na bacia

1.4.2. Retire o canudo do rolo de papel higiênico

1.4.2.1. Dobre o rolo ao meio 1.4.2.2. Retire o canudo

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1.4.3. Mergulhe os rolos de papel higiênico 1.4.4. Deixe de molho por 5 minutos
na água

1.4.5. Rasgue o papel em pedaços pequenos 1.4.6. Esprema com as mãos, retirando
toda a água

1.4.7. Coloque o papel espremido sobre um 1.4.8. Enrole


pano de algodão

1.4.9. Torça, retirando a água

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1.4.10. Pique o papel em pequenos pedaços
com as mãos

1.4.11. Passe pela peneira, friccionando a 1.4.12. Coloque o papel preparado numa
pasta de papel até passar pela rede bacia plástica

Caso necessite acelerar esse processo, pode-se utilizar o liquidificador:

1.4.13. Repita os passos 1.4.1. ao 1.4.5. 1.4.14. Coloque o papel rasgado no


liquidificador até a metade do copo

1.4.15. Coloque água até completar o copo

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1.4.16. Pulse o liquidificador de 3 a 5 vezes até dissolver o papel

1.4.17. Coloque a peneira sobre a bacia 1.4.18. Coloque o papel triturado sobre a
peneira

1.4.19. Deixe escorrer

1.4.20. Passe o papel escorrido para outra bacia

26 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.4.21. Repita os passos 1.4.7. ao 1.4.12. 1.5. Acrescente a fibra de cana triturada

1.6. Misture com as mãos 1.7. Acrescente 1 copo americano de


terra peneirada

1.8. Misture com as mãos 1.9. Acrescente 1 copo americano de


vinagre

1.10. Acrescente 1 copo americano de 1.11. Acrescente o aglutinador (grude de


cola branca mandioca) aos poucos
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1.12. Misture

1.13. Sove a massa até que solte da mão 1.14. Faça uma bola com a massa

1.15. Separe ao meio com as mãos 1.17. Reserve

1.16. Verifique se está no ponto correto A massa preparada pode ser reservada
por até 30 minutos. Após esse período,
O ponto correto é quando a massa se ocorre a acumulação de água, perdendo a
separar com uma certa liga, sem esfarelar. consistência.

Para usá-la após o período de 30 minutos,


deve-se fazer o processo de recuperação
da massa, conforme os passos descritos
no item 3.

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2. PREPARE A MASSA DE COR NATURAL

2.1. Separe o material

• Água: 900 ml

• Água: suficiente para cobrir

• Bacia: 1 unidade

• Cola branca rótulo azul: 1 litro

• Fibra de cana preparada: 5 litros

• Papel higiênico branco: 6 rolos

• Peneira de pedreiro: 1 unidade

• Polvilho doce: 3 a 4 colheres de sopa cheia (a quantidade depende da consistência do


polvilho)

• Tecido de sacaria: 1 unidade

• Vinagre: 2 copos americanos

Atenção: A quantidade de papel higiênico utilizada na massa natural é de 1 rolo a mais do


que a quantidade de fibra de cana, por exemplo: para um litro de fibra de cana preparada,
utilizam-se dois rolos de papel higiênico.

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 29


2.2. Prepare o aglutinador (grude de 2.3. Prepare o papel, conforme os passos
mandioca), conforme os passos 1.2. ao 1.4. ao 1.4.20.
1.2.12.

2.4. Misture os ingredientes secos numa bacia plástica: fibra de cana preparada e
papel preparado

2.5. Acrescente 1 copo americano de 2.6. Acrescente o aglutinador (grude de


cola branca mandioca) aos poucos

2.7. Misture os ingredientes

30 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2.8. Modele uma bola com as mãos 2.9. Separe ao meio com as mãos

2.10. Acrescente 1 copo americano de 2.11. Sove a massa até que solte da mão
vinagre
2.12. Reserve
A massa preparada pode ser reservada por até 30 minutos. Após esse período, ocorre a
acumulação de água, perdendo a consistência. Para utilizá-la após esse período, deve-se
fazer a recuperação da massa, descrita no passo 3.

3. RECUPERE A MASSA, APÓS O PERÍODO DE 30 MINUTOS DE SUA PRODUÇÃO

A massa perde suas propriedades de modelagem após 30 minutos, pois se torna aguada.

3.1. Retire a água espremendo com as 3.2. Coloque massa sobre o tecido de
mãos sacaria

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 31


3.3. Esprema a massa, retirando toda a 3.4. Desmanche os grumos
água

3.5. Acrescente cola branca 3.6. Sove até a massa desgrudar das
mãos

Para assistir ao vídeo relativo a esse passo, é necessário conectar-se à internet e acessar
o link https://youtu.be/WRdUK1ymCYU
ou
Pelo celular, utilizando um aplicativo leitor de QRCODE:
1. Baixe um aplicativo leitor de QRCODE
2. Abra o aplicativo
3. Aponte a câmera para o código ao lado até enquadrar toda a imagem
4. Abra o link indicado
Em alguns modelos de celular, a câmera faz a leitura automática do código
qrcode, sem a necessidade de uso de aplicativo específico.

32 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


VIII. EXECUTAR A TÉCNICA DA
MODELAGEM SIMPLES
Essa técnica consiste em reproduzir peças
com o formato exato do molde escolhido.
Ela permite que o artesão confeccione
fruteiras, tijelas, panelas e outras peças que
reproduzem o molde escolhido.

Para ilustrar essa técnica são descritos os


passos para a confecção de uma bandeja,
que pode ser utilizada para a venda de
verduras, frutas e legumes, que devem estar
secos antes de serem embalados.

É uma alternativa sustentável para embalagens, visto que pode ser utilizado como adubo
em várias culturas.

1. SEPARE OS MATERIAIS

• Bandeja de isopor (molde): 1 unidade

• Cano de PVC, de ½ polegada: 60 cm


(opcional: cabo de vassoura)

• Colher: 1 unidade•

• Lixa para madeira nº 100: 1 folha

• Lixa para madeira, nº 120: 1 folha

• Massa de fibra de cana preparada na cor


natural

• Plástico, folha tamanho 25 cm x 35 cm: 2 folhas

• Ripas de madeira com altura de Gabarito de 0,5 cm de espessura: 2 unidades

• Trincha de ½ polegada: 1 unidade

2. C O L O Q U E U M A F O L H A D E
PLÁSTICO SOBRE A MESA

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 33


3. C O L O Q U E A M A S S A S O B R E 4. V E R I F I Q U E S E O B T E V E O
O PLÁSTICO, EM PEQUENAS TAMANHO DO MOLDE
P O R Ç Õ E S , AT É O B T E R U M
TAMANHO SUPERIOR AO MOLDE

5. COLOQUE A OUTRA FOLHA DE 6. PASSE O ROLO SOBRE A MASSA


PLÁSTICO SOBRE A MASSA PARA NIVELAR

7. RETIRE O PLÁSTICO DE CIMA 8. COLOQUE A BANDEJA SOBRE A


MASSA, COM O LADO DE DENTRO
VOLTADO PARA BAIXO

9. LEVANTE O PLÁSTICO DE BAIXO


DA MASSA

34 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


10. C O L O Q U E A M Ã O S O B R E A 11. VIRE
BANDEJA

12. AJUSTE A MASSA NA BANDEJA

13. RETIRE O PLÁSTICO 14. RETIRE A BANDEJA

15. U N I F O R M I Z E A M A S S A , 16. DEIXE SECAR AO SOL PLENO POR,


ALISANDO-A COM A COLHER NO MÍNIMO, DOIS DIAS

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 35


Atenção: A uniformização tem como objetivo retirar rachaduras e ondulações da massa,
deixando-a homogênea.

Atenção: O tempo de secagem depende do clima e da temperatura. Considera-se a peça


seca quando está endurecida, sem nenhuma parte úmida ou mole.

17. CORTE A LIXA Nº 100 EM PEDAÇOS 18. LIXE AS BORDAS DA PEÇA COM
QUADRADOS PEQUENOS DE 4 CM LIXA Nº 100, RETIRANDO TODAS
X 4 CM, UTILIZANDO TESOURA AS REBARBAS

19. L I X E A S PA R T E S I N T E R N A E 20. LIXE AS BORDAS DA PEÇA COM


EXTERNA DA PEÇA COM LIXA Nº LIXA Nº 120, RETIRANDO TODAS
100 AS REBARBAS

21. L I X E A S PA R T E S I N T E R N A E 22. RETIRE O PÓ COM PINCEL CHATO


EXTERNA DA PEÇA COM LIXA Nº
120

36 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


Para assistir ao vídeo relativo a esse passo, é necessário conectar-se à internet e acessar
o link https://youtu.be/tVIk40OgLug
ou
Pelo celular, utilizando um aplicativo leitor de QRCODE:
1. Baixe um aplicativo leitor de QRCODE
2. Abra o aplicativo
3. Aponte a câmera para o código ao lado até enquadrar toda a imagem
4. Abra o link indicado
Em alguns modelos de celular, a câmera faz a leitura automática do código
qrcode, sem a necessidade de uso de aplicativo específico.

23. PASSE A TRINCHA PELA CERA DE CARNAÚBA, SEM EXCESSO

24. APLIQUE CERA DE CARNAÚBA EM 25. DEIXE SECAR


TODA A PEÇA COM A TRINCHA, DE
MODO A IMPERMEABILIZÁ-LA

26. APLIQUE NOVA DEMÃO DE CERA 28. PASSE A FLANELA PARA LUSTRAR
EM TODA A PEÇA

27. DEIXE SECAR


Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 37
IX. EXECUTAR A TÉCNICA DO
RECORTE VAZADO
Essa técnica consiste em atribuir desenhos
à peça por meio de recortes. Os recortes
podem ser aprimorados com elementos
decorativos como fio de rami, fibra de
bananeira, sisal, etc.

Pode-se aplicar essa técnica em qualquer


peça, independente de sua função, se
decorativa ou utilitária.

Para ilustrar essa técnica são descritos


os passos para a confecção de uma peça
decorativa redonda.

1. SEPARE OS MATERIAIS

• Agulha de costurar saco: 1 unidade

• Base de madeira redonda de 50 cm de


diâmetro x 1 cm de altura: 1 unidade

• Cano de PVC, de ½ polegada: 60 cm


(opcional: cabo de vassoura)

• Cera de carnaúba sem solvente: 1 lata

• Faca de churrasco: 1 unidade

• Fio de juta ou rami: 1 rolo de 100 m

• Lixa para madeira nº 100: 1 folha

• Lixa para madeira nº 120: 1 folha

• Massa de fibra de cana preparada na cor terra

• Pano aflanelado: 1 unidade

• Papel cartão ou lâmina de Raio X: 1 folha

• Plástico, folha tamanho 55 cm x 55 cm: 2 folhas

• Ripas de madeira com altura de gabarito de 1,5 cm de espessura: 2 unidades

• Tesoura: 1 unidade

• Trincha de ½ polegada: 1 unidade

38 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2. T R A N S F I R A O C O N TO R N O D O 3. CORTE
MOLDE DE MADEIRA NO PAPEL
CARTÃO

4. FAÇA O DESENHO DOS RECORTES 5. CORTE SOBRE OS DESENHOS


DESEJADOS PARA A PEÇA COM ESTILETE

Atenção: O desenho dos recortes pode ser feito à mão livre, ou utilizando objetos. A escolha
depende do efeito desejado para a peça.

6. C O L O Q U E U M A F O L H A D E 7. COLOQUE UMA PEQUENA PORÇÃO


PLÁSTICO SOBRE A MESA DE MASSA SOBRE O PLÁSTICO,
NO CENTRO

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 39


8. COLOQUE PEQUENAS PORÇÕES 9. COLOQUE A OUTRA FOLHA DE
DE MASSA EM TORNO DO CENTRO, PLÁSTICO SOBRE A MASSA
AT É O B T E R U M TA M A N H O
SUPERIOR AO MOLDE

10. C O L O Q U E O S G A B A R I TO S D E 11. PASSE O ROLO SOBRE A MASSA


MADEIRA NAS LATERAIS ATÉ QUE FIQUE NO MESMO NÍVEL
DO GABARITO
Pode-se substituir os gabaritos de ripas por
bastidores de bordado, que dão formato
redondo à peça.

12. RETIRE O PLÁSTICO DE CIMA 13. RETIRE OS GABARITOS

40 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


14. UNIFORMIZE A MASSA COM A
COLHER

Para assistir ao vídeo relativo a esse passo, é necessário conectar-se à internet e acessar
o link https://youtu.be/9Syrx7pf5tk
ou
Pelo celular, utilizando um aplicativo leitor de QRCODE:
1. Baixe um aplicativo leitor de QRCODE
2. Abra o aplicativo
3. Aponte a câmera para o código ao lado até enquadrar toda a imagem
4. Abra o link indicado
Em alguns modelos de celular, a câmera faz a leitura automática do código
qrcode, sem a necessidade de uso de aplicativo específico.

15. COLOQUE O MOLDE REDONDO 16. ALISE AS BORDAS COM A COLHER


SOBRE A PEÇA
Atenção: A uniformização tem como objetivo retirar rachaduras e ondulações da massa,
deixando-a homogênea.

17. POSICIONE O MOLDE ABAIXO DO 18. CORTE AS SOBRAS LATERAIS,


PLÁSTICO, CENTRALIZANDO-O NA COM A COLHER
MASSA
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 41
19. POSICIONE O MOLDE DE PAPEL 20. MARQUE OS RECORTES COM A
CARTÃO SOBRE A MASSA FACA

21. RETIRE O MOLDE 22. REFORCE OS VINCOS COM A FACA

23. DEIXE A PEÇA SECAR AO SOL 24. VAZE OS RECORTES COM A FACA
PLENO, DE 4 A 8 DIAS DE SERRA
Atenção: O tempo de secagem depende do clima e da temperatura. Considera-se a peça
seca quando está endurecida, sem nenhuma parte úmida ou mole.

25. CORTE AS LIXAS Nº 100 E 120


EM PEDAÇOS QUADRADOS
PEQUENOS

42 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


26. LIXE A BORDA DA PEÇA COM LIXA 27. LIXE TODA A PEÇA COM LIXA Nº
Nº 100, RETIRANDO AS REBARBAS 100, RETIRANDO AS REBARBAS

28. LIXE A BORDA DA PEÇA COM LIXA 29. LIXE TODA A PEÇA COM LIXA Nº
Nº 120, RETIRANDO AS REBARBAS 120, RETIRANDO AS REBARBAS

30. RETIRE O PÓ COM PINCEL CHATO 31. COLOQUE UMA TIRA DE LIXA Nº
100 DENTRO DO VAZADO

32. LIXE O VAZADO, RETIRANDO AS 33. COLOQUE UMA TIRA DE LIXA Nº


REBARBAS 120 DENTRO DO VAZADO
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34. LIXE O VAZADO

Para assistir ao vídeo relativo a esse passo, é necessário conectar-se à internet e acessar
o link https://youtu.be/RsEmrP0wMWs
ou
Pelo celular, utilizando um aplicativo leitor de QRCODE:
1. Baixe um aplicativo leitor de QRCODE
2. Abra o aplicativo
3. Aponte a câmera para o código ao lado até enquadrar toda a imagem
4. Abra o link indicado
Em alguns modelos de celular, a câmera faz a leitura automática do código
qrcode, sem a necessidade de uso de aplicativo específico.

35. ENCERE O LOCAL DESIGNADO 36. DEIXE SECAR


PARA O FIO DE RAMI

37. CORTE 4 METROS DE FIO RAMI 38. COLOQUE O FIO NA AGULHA

39. JUNTE AS PONTAS

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40. APLIQUE O FIO DE RAMI OU JUTA

40.1. Passe a agulha pelo recorte, no 40.2. Deixe uma sobra de linha, na largura
início do desenho do vazado, para dar o arremate do início
da costura

40.3. Passe a linha por cima da sobra, 40.4. Enrole a linha por todo o espaço
prendendo-a
40.5. Faça o arremate, quando necessário

Para assistir ao vídeo relativo a esse passo, é necessário conectar-se à internet e acessar
o link https://youtu.be/QhOi2VF2gzg
ou
Pelo celular, utilizando um aplicativo leitor de QRCODE:
1. Baixe um aplicativo leitor de QRCODE
2. Abra o aplicativo
3. Aponte a câmera para o código ao lado até enquadrar toda a imagem
4. Abra o link indicado
Em alguns modelos de celular, a câmera faz a leitura automática do código
qrcode, sem a necessidade de uso de aplicativo específico.

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 45


40.5.1. Corte a linha ao final 40.5.2. Coloque um novo fio na agulha

40.5.3. Junte as pontas

40.5.4. Coloque a nova linha sobre a 40.5.5. Costure prendendo as linhas


anterior

40.6. Passe a agulha por dentro de dez 40.7. Saia com a agulha um pouco à
fios, para dar arremate frente

40.8. Corte o fio

46 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


40.9. Coloque o gancho para pendurar a peça

40.9.1. Corte um pedaço de 15 cm de rami 40.9.2. Levante dois fios da parte de trás
da costura

40.9.3. Passe o fio de rami 40.9.4. Dê um nó

40.9.5. Dê uma laçada

40.9.6. Ajuste

40.9.7. Corte próximo ao nó

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 47


40.10. Aplique o fio rami na outra parte
vazada, repetindo os passos 37. ao 40.8.

41. APLIQUE A CERA IMPERMEABILIZANTE

41.1. Passe a trincha na cera em pasta 41.2. Aplique sobre a peça, com
movimentos circulares, nos dois lados
da peça

41.3. Deixe secar

41.4. Repita por três (3) vezes

41.5. Passe o pano aflanelado por toda


peça

48 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


X. EXECUTAR A TÉCNICA DA MODELAGEM
LIVRE E PINTURA
Essa técnica consiste em utilizar um suporte
como base para a peça, o que permite ao
artesão criar livremente seu formato, de
acordo com a função atribuída a ela. A
pintura sugerida é feita com tinta de terra,
a qual pode ser trabalhada em cor única ou
combinando os vários tons.

Para descrever essa técnica são descritos


os passos para a confecção de uma fruteira.

1. SEPARE OS MATERIAIS

• Base de madeira redonda de 50 cm de


diâmetro x 1 cm de altura: 1 unidade

• Cano de PVC, de ½ polegada: 60 cm


(opcional: cabo de vassoura)

• Cera de carnaúba sem solvente: 1 lata

• Cera líquida de carnaúba sem solvente:


1 lata

• Faca ou colher: 1 unidade

• Folha natural grande (ruibarbo, costela de adão, bananeira etc.)

• Lixa para madeira nº 100: 1 folha

• Lixa para madeira nº 120: 1 folha

• Massa de fibra de cana preparada com terra

• Palito de sorvete ou churrasco: 1 unidade

• Pano aflanelado: 1 unidade

• Pincel chato nº 18: 1 unidade

• Plástico, folha tamanho 60 cm x 60 cm: 2 folhas

• Ripas de madeira com altura de Gabarito de 1,5 cm de espessura: 2 unidades

• Terra

• Trincha de ½ polegada: 1 unidade

• Vidro de 300 ml: 1 unidade


Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 49
2. C O L O Q U E U M A F O L H A D E
PLÁSTICO SOBRE A MESA

3. COLOQUE A MASSA SOBRE O PLÁSTICO, EM PEQUENAS PORÇÕES, ATÉ


OBTER UM TAMANHO SUPERIOR AO MOLDE

4. COLOQUE A OUTRA FOLHA DE 5. C O L O Q U E O S G A B A R I TO S D E


PLÁSTICO SOBRE A MASSA MADEIRA NAS LATERAIS

6. PASSE O ROLO SOBRE A MASSA 7. COLOQUE O MOLDE SOBRE A


ATÉ QUE FIQUE NO MESMO NÍVEL MASSA, VERIFICANDO O TAMANHO
DO GABARITO

50 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


8. RETIRE O PLÁSTICO DE CIMA 9. RETIRE OS GABARITOS

10. COLOQUE O LADO AVESSO DA 11. PA S S E A S M Ã O S D E M O D O A


FOLHA DE MOLDE SOBRE A MASSA MARCAR OS VINCOS DA FOLHA

12. RECORTE A MASSA, DE ACORDO 13. RETIRE A FOLHA


COM O MOLDE, UTILIZANDO A
COLHER

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 51


14. ALISE AS BORDAS COM A COLHER 15. C O L O Q U E U M P E D A Ç O D E
PA P E L Ã O E M B A I X O D O
PLÁSTICO, COMO SUPORTE

16. A M A S S E J O R N A L O U O U T R O 17. LEVANTE A MASSA, PUXANDO O


PA P E L , PA R A S E R V I R E M D E PLÁSTICO
S U P O R T E , N O F O R M AT O
DESEJADO

18. ENCAIXE O JORNAL EMBAIXO DO 19. ALISE A PEÇA COM A COLHER,


PLÁSTICO, DANDO SUPORTE À RETIRANDO POSSÍVEIS
MODELAGEM RACHADURAS

52 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


20. LEVE A PEÇA PRA SECAR EM SOL 21. CORTE AS LIXAS Nº 100 E 120 EM
INTENSO DE 4 A 8 DIAS QUADRADOS PEQUENOS DE 4 CM
X 4 CM
Atenção: O tempo de secagem depende do clima e da temperatura. Considera-se a peça
seca quando está endurecida, sem nenhuma parte úmida ou mole.

22. LIXE A BORDA COM LIXA Nº 100, 23. LIXE A PEÇA INTEIRA COM LIXA Nº
RETIRANDO AS REBARBAS 100

24. LIXE A PEÇA INTEIRA COM LIXA Nº


120

25. RETIRE O PÓ COM PINCEL

26. PREPARE A TINTA DE TERRA

26.1. Coloque a terra peneirada em uma


bandeja

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 53


26.2. Acrescente cera líquida, na 26.3. Misture utilizando um palito
proporção 1:1

26.4. Verifique se a mistura está pastosa,


semelhante à tinta de tecido

26.4.1. Acrescente terra se estiver muito


líquida

26.4.2. Acrescente cera líquida se estiver


muito dura

Para assistir ao vídeo relativo a esse passo, é necessário conectar-se à internet e acessar
o link https://youtu.be/lN-pAEWj1yE
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1. Baixe um aplicativo leitor de QRCODE
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26.5. Faça outros tons de tinta de terra, repetindo os passos 26.1. ao 26.3.

27. PINTE A PEÇA

27.1. Pinte a peça, fazendo a combinação


de cores desejada

54 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


27.2. Deixe a peça secar, com a parte
pintada voltada para cima

28. APLIQUE A CERA DE CARNAÚBA EM PASTA

21.1. Passe a trincha na cera em pasta 21.2. Aplique a cera sobre a peça, com
movimentos circulares, nos dois lados

21.3. Deixe secar 21.4. Aplique mais três (3) demãos de


cera

21.5. Deixe secar a cada demão

21.6. Passe o pano aflanelado por toda


peça

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 55


XI. EXECUTAR A TÉCNICA DA MODELAGEM
COM MOLDE FIXO E/OU ESTRUTURADO

A técnica de modelagem com molde


fixo e/ou estruturado consiste em utilizar
elementos que dão formato à peça e que
ficam fixos em sua parte interna. Como
molde fixo pode-se utilizar arame, jornal,
tela de galinheiro, galhos secos, cone de
linha de costura, etc.

Essas peças podem receber elementos


externos, estruturantes, atribuindo formas,
movimentos e outras características
diversas.

Podem ser criadas esculturas, bolas decoradas, bonecas, adornos, peças utilitárias,
decorativas e abstratas, entre outras, de acordo com a criatividade do artesão.

Para ilustrar essa técnica, são descritos os passos para a confecção de uma bola e uma
peça decorativa.

1. CONFECCIONE A BOLA DECORADA

1.1. Separe o material

• Cola branca rótulo azul: 1 frasco

• Fio de rami: 1 rolo

• Fita crepe: 1 rolo

• Jornal usado: 5 folhas duplas

• Lixa de madeira nº 120: 1 folha

• Massa preparada

• Pincel chato nº 18: 1 unidade

• Plástico 20 cm x 20 cm: 2 unidades

Atenção: Para a execução dessa técnica e para evitar desperdício de material, recomenda-
se aproveitar toda sobra de massa resultante da confecção das peças anteriores. Para tanto,
deve-se agregar as sobras à massa e repetir os passos 3. ao 3.6. das páginas 31 e 32.

56 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.2. Faça a bola com jornal

1.2.1. Amasse as folhas de jornal, até que fiquem macias

1.2.2. Abra as folhas amassadas 1.2.3. Amasse novamente, dando formato


de bola

1.2.4. Amasse outra folha de jornal 1.2.5. Abra a folha amassada

1.2.6. Coloque a bola sobre folha amassada 1.2.7. Amasse, formando uma bola

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 57


1.2.8. Ajuste o formato da bola, utilizando 1.2.9. Coloque a bola no centro de outra
fita crepe folha de jornal

1.2.10. Envolva a bola com a folha de jornal

1.2.11. Dê formato, envolvendo com fita crepe

1.3. Aplique a massa sobre a bola, em pequenas porções

58 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.4. Alise a massa, dando o formato da
bola

Para assistir ao vídeo relativo a esse passo, é necessário conectar-se à internet e acessar
o link https://youtu.be/aGM2_7h_05I
ou
Pelo celular, utilizando um aplicativo leitor de QRCODE:
1. Baixe um aplicativo leitor de QRCODE
2. Abra o aplicativo
3. Aponte a câmera para o código ao lado até enquadrar toda a imagem
4. Abra o link indicado
Em alguns modelos de celular, a câmera faz a leitura automática do código
qrcode, sem a necessidade de uso de aplicativo específico.

1.5. Deixe secar ao sol pleno, sobre o 1.6. Lixe a bola, retirando as rebarbas
plástico

Atenção: O tempo de secagem depende do clima e da temperatura. Considera-se a peça


seca quando está endurecida, sem nenhuma parte úmida ou mole.

1.7. Retire o pó com pincel chato

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 59


1.8. Aplique o elemento decorativo

Pode-se utilizar diversos elementos para decorar as peças: fio de sisal, rami, juta, cadarços
coloridos, cordão de fibra de bananeira, barbante, tecido de chita, sementes, tinta de terra etc.

Para ilustrar, são descritos os passos para a decoração com fio de rami.

1.8.1. Defina o local para aplicação do fio 1.8.2. Coloque a ponta do pincel na cola
de rami

1.8.3. Aplique cola no local definido para a 1.8.4. Coloque o fio de rami sobre a cola,
decoração formando o desenho desejado

1.8.5. Esconda as pontas do fio, à medida 1.8.6. Corte o fio ao final da aplicação
em que o desenho é formado

60 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


1.8.7. Deixe secar 1.9. Aplique cera de carnaúba em pasta
com trincha

1.10. Deixe secar 1.11. Passe o pano aflanelado

2. CONFECCIONE A PEÇA DECORATIVA

Essa técnica pode ser utilizada para a confecção


de peças com funções diversas, como um vaso, por
exemplo.

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 61


2.1. Separe o material

• Cera de carnaúba em pasta sem solvente: 1 lata

• Elemento decorativo (fio rami, sementes, etc.)

• Faca ou colher: 1 unidade

• Fita crepe: 1 rolo

• Jornal: 5 folhas duplas

• Lixa de madeira nº 120: 1 unidade

• Massa preparada

• Pano aflanelado: 1 unidade

• Papelão de 35 cm x 28 cm: 2 pedaços

• Pincel chato nº 18: 1 unidade

• Plástico de 30 cm x 30 cm: 2 unidades

• Ripas de madeira com altura de Gabarito de 1,5 cm de espessura: 2 unidades

• Rolo de PVC ou cabo de vassoura: 1 unidade

2.2. Transfira o desenho do molde nº 1 2.3. Corte o molde no papel cartão


para o papel cartão

2.4. Coloque o molde sobre o papelão 2.5. Transfira o desenho para o papelão

62 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2.6. Corte com estilete em cima da linha 2.7. Obtenha mais um pedaço de papelão
riscada, evitando erros no tamanho da cortado de acordo com o molde
peça

Precaução: Deve-se ter cuidado e atenção ao manusear o estilete, evitando ferimentos


nas mãos.

2.8. Passe o rolo de PVC ou cabo de


vassoura sobre o papelão várias vezes,
aplicando uma certa força, até que fique
flexível

2.9. Amacie os dois pedaços de papelão com as mãos, formando a curva da peça no
sentido do comprimento

2.10. Una as partes

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 63


2.11. Una toda a lateral com fita crepe

2.12. Preencha o tubo de papelão com 2.13. Compacte o jornal dentro do molde,
jornal amassado, dando firmeza com o cabo de vassoura

2.14. Preencha com jornal amassado até obter o formato desejado para a peça

2.15. Abra a massa conforme os passos 2.16. Verifique se a massa está do


6 ao 13 da operação IX, deixando-a com tamanho do molde
espessura fina
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2.17. Marque as bordas com a colher 2.18. Retire o excesso de massa

2.19. Coloque a peça sobre a massa 2.20. Levante o plástico


recortada

2.21. Vire a peça 2.23. Retire o plástico

2.22. Alise a massa sobre a peça

2.24. Abra outra massa conforme os


passos 6 ao 13 da operação IX, deixando-a
com espessura fina

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2.25. Verifique se a massa está do 2.26. Marque as bordas com a colher,
tamanho do molde retirando o excesso de massa

2.27. Levante o plástico dos dois lados 2.29. Alise a massa sobre a peça

2.28. Vire a peça

2.30. Retire o plástico 2.31. Alise as laterais com a colher,


unindo as partes

2.32. Coloque um pedaço de massa na


parte de cima da peça

66 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


2.33. Alise a parte de cima da peça com 2.34. Coloque um pedaço de plástico
a colher pequeno sobre a mesa

2.35. Coloque um pouco de massa sobre


o plástico

2.36. Coloque a peça sobre a massa

2.37. Corte as sobras com a colher 2.38. Alise com a colher

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 67


2.39. Mantenha o plástico embaixo 2.41. Lixe a peça, retirando as rebarbas
2.40. Deixe secar ao sol pleno de 3 a 4
dias
Atenção: O tempo de secagem depende do clima e da temperatura. Considera-se a peça
seca quando está endurecida, sem nenhuma parte úmida ou mole.

2.42. Retire o pó com pincel chato 2.43. Faça um efeito sombreado com
tinta de terra

2.44. Deixe secar 2.45. Aplique cera de carnaúba em toda


a peça
2.46. Deixe secar

2.47. Passe o pano aflanelado 2.48. Aplique elementos decorativos,


conforme desejar

68 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


XII. EXECUTAR A PEÇA COM CARACTERÍSTICA
DA CULTURA LOCAL

Com o domínio das técnicas descritas


anteriormente, pode-se criar peças variadas
que contenham algum elemento da cultura
local, atribuindo identidade, origem e
demais características que retratam uma
comunidade.

1. SEPARE O MATERIAL

• Borracha: 1 unidade

• Cera de carnaúba em pasta incolor sem


solvente: 1 lata

• Cera de carnaúba líquida incolor sem


solvente: 1 lata

• Elemento decorativo (fio de rami, sisal,


etc.)

• Fita crepe: 1 rolo

• Jornais usados: 8 folhas duplas

• Lápis: 1 unidade

• Lixa de madeira n° 120: 1 unidade

• Massa preparada natural e/ou colorida

• Pano aflanelado: 1 unidade

• Papel sulfite: 2 folhas

• Pincéis de diversos tamanhos

• Plástico: 2 folhas

• Ripas de madeira (gabarito): 2 unidades

• Rolo de PVC: 1 unidade

• Tinta de terra (diversos tons)

• Trincha: 1 unidade

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2. FAÇA O PROJETO DE UMA PEÇA ARTESANAL

A peça artesanal deve conter o elemento escolhido no passo 5 da operação I.

Nesse processo deve-se pensar que a peça a ser elaborada contém apenas um elemento do
desenho elaborado como representativo da cultura da comunidade ou região. Esse elemento
é o que relaciona a cultura à peça e a diferencia das outras. Por exemplo, um vaso com um
elemento da cultura tem outro valor do que um vaso sem esse elemento.

No planejamento da peça deve-se pensar em todos os seus elementos e suas combinações:


forma, cores, elementos decorativos.

3. CONFECCIONE A PEÇA CONFORME O PROJETO

Para a confecção da peça, deve-se utilizar as técnicas descritas anteriormente.

A técnica utilizada deve ser escolhida entre a que melhor se enquadra para a execução da
peça projetada.

Para ilustrar essa técnica, são descritos os passos para a confecção de uma tijela, que pode
ter função decorativa ou utilitária.

3.1. Dobre uma folha de papel cartão ao 3.2. Coloque o molde nº 2 sobre o papel
meio cartão dobrado

70 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


3.3. Transfira o risco para o papel cartão 3.4. Corte-o

3.5. Coloque o molde sobre o papelão 3.6. Risque em torno do molde

3.7. Corte com estilete em cima do risco 3.8. Obtenha mais uma parte do molde
em papelão

3.9. Enrole o papelão, tornando-o macio

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 71


3.10. Una as laterais com fita crepe

3.11. Coloque jornal amassado na peça, dando a abertura desejada

3.12. Coloque fita crepe na abertura e no fundo da peça, evitando que o jornal saia

3.13. Aplique uma quantidade generosa 3.14. Aplique a massa sobre o molde em
de cola sobre o molde pequenas porções

72 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


3.15. Alise a massa com a colher

3.16. Deixe secar ao sol pleno de 3 a 4 3.17. Corte a fita crepe da boca da peça
dias, sobre uma folha de plástico

3.18. Retire o enchimento de jornal 3.19. Lixe as bordas

3.20. Lixe a peça inteira 3.21. Retire o pó com pincel

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 73


3.22. Faça a pintura com tinta de terra 3.23. Deixe secar
de acordo com o desenho definido no
projeto

Atenção: O tempo de secagem depende do clima e da temperatura. Considera-se a peça


seca quando está endurecida, sem nenhuma parte úmida ou mole.

3.24. Aplique cera na peça com pincel 3.26. Passe pano aflanelado em toda a
peça
3.25. Deixe secar

74 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


XIII. CONTROLAR A QUALIDADE DAS PEÇAS

O controle de qualidade das peças artesanais é importante para que elas tenham boa
aceitação no mercado, preço justo e favoreçam a venda permanente. Um produto de boa
qualidade é sempre muito procurado pelo mercado. Peças de má qualidade são vendidas
apenas uma vez, ao passo que as peças de boa qualidade são sempre procuradas.

1. FAÇA OBSERVAÇÃO CRITERIOSA DAS PEÇAS

Trata-se da busca por imperfeições: rachaduras, excesso de cola, falhas de colagem dos fios,
lugares com impermeabilização falha, falta de nivelamento da massa, elementos decorativos
soltos, etc.

2. FAÇA OS AJUSTES NECESSÁRIOS, CONFORME O CASO

PROBLEMA SOLUÇÃO

• Aplicar nova massa sobre as rachaduras,


mantendo o nivelamento
Rachaduras
• Secar ao sol pleno
• Fazer o acabamento

• Lixar onde há excesso


Excesso de cola
• Fazer o acabamento

Impermeabilização falha • Reaplicar a cera em pasta

• Mergulhar a peça na água


Desnível na peça
• Refazer a massa e a peça

• Reaplicar cola
Elementos decorativos soltos
• Refazer o acabamento

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XIV. COMERCIALIZAR A PRODUÇÃO

1. CADASTRE-SE COMO ARTESÃO

No Estado de São Paulo, a Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades


(SUTACO) é a responsável por cadastrar os artesãos.

A Carteira de Identificação de Artesão é emitida após avaliar, classificar e quantificar o


artesanato produzido. Àquele que é cadastrado é permitida a utilização de serviços de
emissão de nota fiscal, cursos de qualificação e requalificação profissional, divulgação, apoio
à comercialização, exportação, consulta à biblioteca especializada, acesso ao microcrédito,
com financiamento do Banco do Povo, com juros de 1% ao mês e orientação técnica e jurídica.

Para fazer o cadastro, o artesão passa por uma entrevista e o seu trabalho é avaliado por
uma Comissão Técnica que classifica o produto, a matéria-prima e a produção.

O Artesão deve comparecer pessoalmente à entrevista levando:

- Carteira de Identidade - original e cópia;

- CPF - original e cópia;

- Comprovante de residência: conta de luz, de telefone ou envelope dos Correios com


carimbo - cópia;

- 1 (uma) fotografia 2x2 colorida, atual e sem uso.

Após a entrevista, é feita a avaliação do artesanato e um teste de confecção na presença da


Comissão Técnica da Sutaco. Portanto, o artesão também deve levar, no mínimo, 3 (três)
trabalhos de técnicas diferentes que se queira cadastrar e o material necessário para se
confeccionar 1 (uma) peça de cada técnica para o teste.

Caso não seja possível executar a técnica no local da entrevista, deve-se trazer peças
em três fases diferentes do processo de confecção, ou seja: uma no início, uma na fase
intermediária e uma na fase final. Contudo, o artesão deverá completar uma das fases na
presença da Comissão Técnica, preferencialmente.

O artesão que pretende comercializar seu produto por intermédio da Sutaco deve entregar
junto à Seção de Comercialização e Exportação um portfólio com fotos do trabalho
desenvolvido e uma lista de preços para análise.

2. PESQUISE SOBRE O MERCADO CONSUMIDOR

Se há intenção de comercializar as peças artesanais, o primeiro passo é pesquisar se há


mercado consumidor.

76 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


Dessa forma, o conceito de comercialização começa com a existência de consumidores e
suas necessidades. No caso do artesanato, essas necessidades podem ser de produtos
decorativos ou utilitários para casa, ou de produtos para uso pessoal ou uso diário na lida
rural.

3. DEFINA O CUSTO DE CADA PEÇA

3.1. Faça uma lista de todos os materiais e produtos utilizados exclusivamente na


confecção da peça e seu respectivo preço de mercado, compondo uma planilha como
mostrado abaixo:

CUSTOS VARIÁVEIS

Unidade de
medida Quantidade Preço Unitário de VALOR TOTAL
Material
(kg, gramas, litro, (1) Mercado (2) (3)=(1) x (2)
unidade)
Tinta frasco 3 R$ 0,50 R$ 1,50
Refil de cola quente unidade 2 R$ 0,50 R$ 1,00
Goma laca frasco 1 R$ 1,00 R$ 1,00
Pincel 1 unidade 1 R$ 0,50 R$ 0,50
TOTAL R$ 4,00

A soma total da coluna (3) é o custo total do material utilizado na peça.

3.2. Considere o custo de transporte, embalagem, energia elétrica, gás, água, aluguel,
telefonia, impostos, etc. que devem ser somados ao custo inicial (obtido na coluna
3). Por exemplo:

CUSTOS FIXOS

Energia elétrica R$ 0,50


Transporte R$ 4,00
TOTAL R$ 4,50

3.3. Considere o valor do tempo gasto na confecção da peça. Apesar de ser difícil de
calcular, deve ser incluído no cálculo do custo, inclusive considerando a experiência
do artesão. Por exemplo:

3.3.1. Determine um valor que deseja receber por mês, por exemplo: R$ 1.000,00

3.3.2. Divida este valor por 22 dias úteis: R$ 1.000,00 ÷ 22 = R$ 45,45

3.3.3. Divida o valor obtido por 8 horas de trabalho diário: R$ 45,45 ÷ 8 = R$ 5,68

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 77


3.3.4. Multiplique esse valor pelas horas trabalhadas para a produção da peça, por exemplo:
5 horas trabalhadas x R$ 5,68 = R$ 28,40

3.4. O custo da peça é o resultado da soma dos itens 3.1, 3.2, 3.3 = R$ 36,90 mais 50%
de margem de lucro = R$ 55,35

A porcentagem da margem de lucro pode variar, dependendo se o fornecimento de peças é


no atacado (menor margem de lucro) ou no varejo (maior margem de lucro).

3.5. Considere a qualidade da peça confeccionada em relação àquelas semelhantes


existentes no mercado.

3.6. Pesquise no mercado o preço de produtos similares, para serem usados como
referência na determinação do preço final de venda, não esquecendo que ele deve
ser competitivo.

4. ORGANIZE-SE EM GRUPOS COMUNITÁRIOS

A organização comunitária tem um papel importante na confecção e comercialização das


peças. Os artesãos podem se organizar em grupos de compra, de venda ou de produção,
podendo chegar até a formação de associações ou cooperativas.

Comprar em grupo é uma forma de organização por meio da qual se pode adquirir produtos,
ferramentas e outros materiais para serem usados de maneira coletiva, facilitando o acesso
de todos os envolvidos na produção artesanal.

Quando a compra é coletiva, a quantidade necessária aumenta; consequentemente, o custo


pode ser negociado, e o transporte da mercadoria adquirida tem custo reduzido.

O grupo de venda parte do mesmo princípio associativo, no qual as pessoas se organizam


para vender sua produção, de forma a conseguir o melhor preço de mercado possível e
formas de escoamento da produção.

A maior conquista desses grupos é quando conseguem eliminar o “atravessador”, fazendo


com que a produção artesanal chegue ao consumidor com preços mais acessíveis.

Organizando-se, os artesãos podem obter melhor acesso a cursos de aprimoramento, podem


atribuir uma marca que dê identidade aos seus produtos, além de, cada vez mais, melhorar
a qualidade dos artefatos.

5. DEFINA AS ESTRATÉGIAS DE VENDA

Os pontos de venda devem ser estrategicamente planejados levando-se em conta o perfil


do público, a localidade, a disposição dos produtos a serem comercializados e a época do
ano em função da matéria-prima.

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MOLDE Nº 1

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Administração Regional do Estado de São Paulo 79


MOLDE Nº 2

80 Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo


BIBLIOGRAFIA

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. ADMINISTRAÇÃO CENTRAL.
Atividades da promoção social. 3. ed. atual. Brasília: SENAR, 2005. 52 p.
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Elaboração de conteúdos programáticos das atividades da promoção social. 3. ed.
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Produção de cartilhas para a formação profissional rural e promoção social. 3. ed.
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SITE DA CACHAÇA. Origem da cana-de-açúcar. Disponível em: <http://www.
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TROMBINI, Fatima. O Artesanato e a sua importância na economia e na cultura
brasileira. Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/o-artesanato-e-a-sua-
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