#ficaadica
Vocabulário do Roteirista
http://goo.gl/8T357B
Fonte: http://goo.gl/QNIUyl
1
Dorso dramático do roteiro, núcleo central da ação dramática e seu gerador. Segundo os teóricos
literários, uma narrativa de acontecimentos, com a ênfase incidindo sobre a causalidade. Em linguagem
televisual, todavia, o termo é usado como sinônimo do enredo, trama ou fábula: uma cadeia de
acontecimentos, organizada segundo um modo dramático escolhido pelo autor. Em uma história
multiplot, o plot principal será aquele que, num dado momento, se mostrar preferido pelo público
telespectador.
Sequência - Unidade maior do roteiro literário, definida como uma
série de cenas encadeadas ou agrupadas por uma ideia comum, um bloco de
cenas. Uma série de cenas ligadas por uma única ideia. (MORETTI, 2009,
pág. 7)
2.1.2. Efeitos
A princípio, os efeitos que podemos usar são tão infinitos quanto nossa
criatividade. Só que alguns efeitos que chamamos de primários – os que
continuamos a usar até hoje, apesar do auxílio dos computadores -, são os
mais simples e próximos do real. São os movimentos dos nossos olhos:
piscar, acompanhar objetos, correr rápido como os olhos etc.
Analogamente, temos então:
PISCAR = corte
2. Um bom exemplo
http://www.dailyscript.com/scripts/citizenkane.html
Citizen Kane
By
Herman J. Mankiewicz
&
Orson Welles
PROLOGUE
FADE IN:
EXT. XANADU - FAINT DAWN - 1940 (MINIATURA)
Janela, muito pequena à distância, iluminada.
Tudo ao redor esta é uma tela quase totalmente preta. Agora, a
câmera se move lentamente em direção à janela que é quase um selo
postal no quadro, aparecem outras formas; arame farpado, cercas
ciclone, e agora, se aproximando contra um céu do amanhecer, da
grade enorme de ferro. Câmara viaja até o que agora é mostrado
para ser um portão de proporções gigantescas e mantém no topo dele
- um enorme "K" mostrado mais e mais escuro contra o céu do
amanhecer. Através deste e além vemos o topo da montanha – da
cidade fictícia - de Xanadu , a silhueta do grande castelo e em
seu cume, a pequena janela se destaca na escuridão.
DISSOLVE:
UMA SÉRIE DE “SET-UPS”, CADA VEZ MAIS PRÓXIMAS DA GRANDE JANELA,
DIZENDO ALGUMA COISA DO:
O literalmente incrível domínio de CHARLES FOSTER KANE. Seu flanco
direito apoiado por quase 40 milhas na costa do golfo, ele
realmente se estende em todas as direções mais longe do que os
olhos podem ver. Projetado pela natureza para ser quase
completamente nua e plana - era, como irá desenvolver,
praticamente toda a baixada quando Kane adquiriu e mudou sua face
- agora é agradavelmente irregular, com seu quinhão de colinas e
uma grande montanha, tudo feito pelo homem. Quase toda a terra é
melhorada, seja por meio do cultivo para fins de criação ou
paisagismo, na forma de parques e lagos. O castelo domina por si
só, uma enorme pilha, composta de vários castelos genuínos, de
origem europeia, de diferentes graus de arquitetura - domina a
cena, desde o pico da montanha.
DISSOLVE:
DISSOLVE OUT:
DISSOLVE IN:
DISSOLVE:
DISSOLVE:
DISSOLVE:
DISSOLVE OUT:
DISSOLVE IN:
A DRAWBRIDGE (MINIATURA)
Ao longo de um fosso largo, agora estagnado e sufocado com ervas
daninhas. Nos movemos através dele e através de uma grande porta
de entrada em um jardim, talvez trinta jardas de largura e cem
jardas de profundidade, que se estende até a parede do castelo. O
paisagismo em torno dela tem sido desleixado e causal há um longo
tempo, mas este jardim particular, tem sido mantido em forma
perfeita. Como a câmera faz o seu caminho através dele, no sentido
da janela iluminada do castelo, são revelados rara e exóticas
flores de todos os tipos. A nota dominante é uma das mais
exageradas exuberâncias tropicais, pendurada mole e desesperada.
Musgo, musgo , musgo . Angkor Wat, na noite que o último Rei
morreu.
DISSOLVE:
DISSOLVE:
DISSOLVE:
FADE OUT:
(...)
Abertura – Cidadão Kane
https://goo.gl/jk56v0
#ficaadica
Conheça e leia os 101 maiores roteiros do Cinema eleitos pelo Sindicato dos Roteiristas
http://goo.gl/wVGTnP
3. Etapas de um roteiro
Um príncipe cujo pai, que era rei, foi assassinado por seu tio com o fim de
usurpar a coroa. Este crime conduziu o jovem príncipe a uma crise existencial,
que terminou numa onda de mortes, inclusive a sua própria.
3. SINOPSE - Palavra que vem do grego e pode se traduzir como “...o que se
pode percorrer com uma olhada...”. Breve resumo do roteiro, síntese
narrativa do que acontece na história, escrita em estilo indireto, sem
diálogos.
Musa, perdida em meio a uma crise existencial, encontra dois poetas que
buscam preencher seus vazios recitando poemas pelos mais remotos
lugares do Brasil. É numa tarde em um hotel que ambos, após participarem
do lançamento de "Havana", do escritor Airton Ortiz, se dão conta de que a
vida não é vazia e sim repleta de possibilidades.
Brisa, a musa dos poetas, resolve sair em busca de uma conexão maior com
a poesia e encontra, ao lado dos poetas, os momentos que a faz viver em
plenitude com o mundo mágico das palavras.
Fonte: http://goo.gl/xgwgc1
#ficaadica
Como Escrever a Sinopse de um Roteiro: 8 Passos - wikiHow
http://goo.gl/oYu3Iq
*Sinopse/Argumento:
No entender de alguns autores (COMPARATO, 2000), a sinopse muitas vezes
equivale ao argumento, outros preferem fazer do argumento uma sinopse mais
elaborada, já trazendo alguns diálogos (CHION,1989, p. 264-265)
2
verbo
1. 1.
transitivo direto
cine tv dividir (roteiro) em cenas, sequências e planos numerados, para facilitar a gravação.
2. 2.
transitivo direto
p.ext. partir e reorganizar (texto) para facilitar a compreensão.
Fazendo o paralelo com a cena anterior, JV narra em off o seu
acordar. Apresenta o local onde mora (apartamento próximo à
favela) e sua relação com a mãe, que espera dele um futuro
brilhante. Reclama do pão com manteiga.
(intervalo)
CENA 16 – CLIPE
Clipe em montagem paralela entre Uólace e João Vitor, que cantam
suas histórias enquanto imagens clipadas fazem referência.
(intervalo)
O episódio... https://goo.gl/cE4Jqk
*Trocando em miúdos...
4. Roteiro final
Agora que sua ideia está tomando forma e as cenas de seu roteiro já
estão previamente definidas, você irá realizar a escrita do roteiro de seu
projeto final. Lembrando que este roteiro é importante para você organizar
toda a produção e pós-produção de seu material. Assim, ele faz parte do que
chamamos de pré-produção. Vamos indicar a você apenas um modelo geral
de roteiro, que você poderá adaptar de acordo com as suas necessidades.
Você verá que deve haver certa flexibilidade no modo de escrevê-lo, pois tudo
depende do tema que você vai construir. Porém, há certas estruturas formais
que permanecem, apesar de toda diversidade possível.
Diálogos: são as falas que aparecem durante as ações. Como descreve cenas
que se passam a nossa frente, o roteiro deve ser narrado em terceira pessoa,
os verbos devem estar no presente ou, eventualmente, no gerúndio ou
presente contínuo, “porque o tempo de visualização de um filme é sempre o
presente, mesmo no caso de um flashback.” Os diálogos aparecem
centralizados na página e em espaço simples. Entre o cabeçalho, a descrição
e o diálogo pode ter espaço 1,5.
Exemplo 2. Amendoim respira fundo, retira o lenço com que cobre o rosto.
Está tenso. Fecha os olhos e esfrega a mão na testa, pensativo. Aos poucos,
sua expressão vai se tornando mais calma, até que um sorriso começa a lhe
Fonte: http://goo.gl/QNIUyl
5. Início, meio e fim
3
Aristóteles definiu as três unidades de ação dramática: tempo, espaço e ação.
4
A necessidade dramática é definida por aquilo que o personagem principal quer:
vencer, ganhar, ter ou alcançar durante o roteiro. O que o move através da ação?
(FIELD, 1995, p. 5)
sucesso ou fracassa? O Ato III resolve a história; não é o seu fim. O fim é
aquela cena, imagem ou sequência com que o roteiro termina; não é a
solução da história. (FIELD, 1995, p. 5-6)
Ela é um todo.
6. O personagem
“Na maioria dos roteiros bem construídos, já no início da história o autor canaliza
vigorosamente a atenção do público para um dos personagens. E isso o escritor
consegue principalmente mostrando o personagem, o protagonista, às voltas com
algum desejo intenso, alguma necessidade premente, decidido a seguir determinado
curso de ação do qual dificilmente há de se desviar.”
No documentário:
Bibliografia
BRADY, Ben; LEE, Lance. The understructure of writing for film and
televisión. Austin, Texas: University of Texas Press, 1988, p.10.