O noticiário brasileiro já rendeu uma extensa filmografia – que ainda não está à altura dos
acontecimentos
access_time
chat_bubble_outline
more_horiz
(Thales Molina/Superinteressante)
O filme sobre os bastidores do Plano Real tem clima de suspense e dramalhão. Seu trailer viralizou
graças a frases de humor involuntário, como “sua tela de trabalho é o Brasil!”, berrado pelo FHC da
ficção. O longa rendeu 10% do que custou.
Em julho de 2000, Sandro Barbosa sequestrou um ônibus e terminou morto pelo Bope. A história rendeu
um bom documentário de José Padilha, mas também este drama de gosto duvidoso assinado por Bruno
Barreto. A crítica não gostou, mas o filme foi visto por 500 mil pessoas.
Esta biografia chapa-branca do ex-presidente – que inclui uma dramatização (bem tosca) do acidente
que lhe custou o mindinho – foi a escolha do Ministério da Cultura para representar o Brasil no Oscar de
2010. Não chegou nem à primeira lista de indicados.
Veja também
Cultura
query_builder
O filme levou mais de 1 milhão de pessoas ao cinema. Ainda assim, deixa a desejar: culpa do humor
barato escolhido para contar a história – como se vê em uma das cenas da escavação do túnel, que
contém nada menos do que oito piadas sobre cocô.
5. Alemão
O longa foi inspirado na operação militar que instalou as Unidades de Polícia Pacificadora no Morro do
Alemão, no Rio. Nele, Cauã Reymond faz um traficante (sim) que tenta encontrar policiais infiltrados na
favela. Não é o pior filme do mundo – mas está longe de ser bom.
6. Polícia Federal
Eis a primeira parte de uma trilogia baseada na Operação Lava Jato, com Marcelo Serrado no papel do
juiz Sérgio Moro e Ary Fontoura como Lula. Se a investigação da vida real já parecia interminável,
prepare-se para a versão ficcional, que também virou série da Netflix – O Mecanismo, com segunda
temporada garantida.