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1. OBJECTIVOS......................................................................................................................2
2. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................4
3.1. Trocadores de calor......................................................................................................4
3.2.1. Trocador de calor casco e tubo.............................................................................5
3.2.2. Métodos para análise de trocadores de calor.........................................................6
3.2.3. Percentual de perdas térmicas.............................................................................10
4. MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................................11
4.1. Equipamentos utilizados..................................................................................................11
4.2. Procedimento experimental....................................................................................13
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................................14
5.1. Efetividades (ε ) e perdas percentuais (%P) dos escoamentos co-corrente e contracorrente
...............................................................................................................................................19
6. CONCLUSÕES..................................................................................................................20
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................21
8. ANEXOS...........................................................................................................................22
8.1. Tabelas............................................................................................................................22
8.2. Imagens......................................................................................................................23
1
1. OBJECTIVOS
Objectivos gerais
Objectivos específicos
2
2. INTRODUÇÃO
O trocador de calor foi projetado com o objectivo de trocar calor entre fluidos, segundo
as leis da termodinâmica e, proporcionar o reaproveitamento da energia térmica
presente nos fluidos quentes [ CITATION Inc08 \l 2070 ]. São amplamente utilizados nos
mais diversos ramos da indústria, sendo também comuns nas aplicações domésticas,
pelo que, é de fundamental importância que se tenha um controle e monitoramento
robusto alinhado a esses equipamentos.
3
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1. Trocadores de calor
4
A taxa de calor em trocadores pode ser determinada através das seguintes
equações:
q=mq x Cpq x ( T q , e −T q , s ) (3.1)
q=m f x Cp f x ( T f , e −T f , s ) (3.2)
q=m q x Lq (3.3)
q=mf x L f (3.4)
Ḣ=Cpx T e (3.6)
q=m . ∆ Ḣ (3.7)
Podendo o m variar consoante à fonte (quente ou fria).
Neste tipo de trocador de calor passa um fluido nos tubos externos e outro
fluido no casco, podendo ser um fluido quente nos tubos internos e um frio
no casco ou vice e versa, podendo assim resfriar ou esquentar um dos
fluidos. A troca de calor ocorrerá através da parede do tubo interno por
convecção e condução[ CITATION Inc08 \l 2070 ].
5
Ao longo da operação de trocadores de calor, as superfícies estão sujeitas à
deposição de impurezas dos fluidos, à formação de ferrugem ou a outras
reações eentre o fluido e o material que compões a parede, o que pode
aumentar significamente a resistência á transferência de calor entre
fluidos[ CITATION Inc08 \l 2070 ].
6
A MLDT para o escoamento co-corrente e contracorrente é obtida por meio
da equação 8, que serve para escoamento co-corrente e a equação 9 que
serve para escoamento contracorrente:
( T sq−T sf )−( T eq −T ef )
MLDT =
T sq−T sf
ln ( T eq−T ef )
(3.8)
( T sq−T ef )−( T eq −T sf )
MLDT =
T sq−T ef
ln ( T eq−T sf )
(3.9)
1 1 1
= + + Resistência do metal
U est h f hq
(3.10)
Onde, h f e h q são os coeficientes de película do lado frio e quente,
respectivamente.
Para a transferência de calor num trocado casco e tubo, a correlação de Ditus
Boelter é a escolhida[ CITATION Ale20 \l 2070 ]:
7
0,8 0,4
h De G De Cpμ
k
=0,023
μ ( )( ) k
(3.11)
Onde:
G- fluxo mássico do fluido entre dois tubos=(m/A G), sendo m a vazão
mássica total (kg/s) de AG área total de fluxo no casco, que corresponde a
0,01601 m2 ou área total de fluxo no tubo, que corresponde a 0,0009806 m2.
De- diâmetro externo dos tubos internos, sendo este de 0,0127 m.
k- condutividade térmica do fluido, na temperatura média (W/(m.K)).
μ-viscosidade do fluido, na temperatura média (N.s/m2).
Cp-calor específico do fluido, na temperatura média (Kj/(kg.K).
C q=C pq x mq (3.12)
C f =C pf x mf (3.13)
Dessa forma, efetividade pode ser definida como a razão entre a taxa de
transferência de calor real e a taxa de transferência de calor máxima, tal
como apresentado a seguir[ CITATION Kel15 \l 2070 ].
8
q trocado C q x ( T q , e −T q ,s ) C f x ( T f ,s−T f ,e )
ε= = =
qmáx C min x ( T q ,e −T f ,e ) C min x ( T q ,e −T f , e )
(3.14)
c min
(
ε =f NUT ,
c max )
, Geometria (3.15)
UxA
NUT = (3.16)
Cmin
9
Quando a capacidade térmica do fluyido quente for menor que a do frio, a
Cmin
razão será representada por R. Já, quando a capacidade térmica do
Cmax
fluido frio for menor, a razão será identificada como r. assim, tem-se que:
Cq
R= (3.18)
Cf
Cf
r= (3.19)
Cq
ε =1−e−NUT (3.20)
qf
%P= 1− ( ) qq
x 100 (3.21)
10
4. MATERIAIS E MÉTODOS
6 7
1 2 3 4 5
Legenda:
11
Unidade de controlo de temperatura (3).
Indicador de temperatura (4).
Interruptor da bomba (5).
Controlador de fluxo (6).
Ligação para mangueira de ação rápida (7).
Refrigerador (8).
Tanque de armazenamento de água (9).
2 5 4
3 7
1 8
22 21 6
19
12
14 16
13
20 15 18 17
Legenda:
12
Indicador de pouca água do tanque (5).
Chaves oscilantes para misturador (8, acessório), aquecedor (2) e bomba (6).
Controlador de temperatura (3).
Indicador de vazão (18) no circuito de água fria ou água quente.
Conector para cartão de aquisição de dados de PC (9).
2x conectores de água fria com acoplamentos de mangueira de ação rápida (10).
2x conectores de água quente com acoplamentos de mangueira de ação rápida
(11).
Indicadores de temperatura para o circuito de água fria e de água quente:
temperatura de entrada (13), temperatura no trocador de calor (12) e temperatura
de saída (15).
Mudança no display do circuito de água fria / água quente (14).
Válvula de controle para vazão de água fria (17).
Válvula de controle para vazão de água quente (16).
Dreno do tanque, alimentação e drenagem de água fria (19).
Base (20) com bandeja coletora (21).
Trocador de calor de casco e tubo (22).
13
válvula de purga para fluxo de água quente e se deixou a água escorrer por um
curto período de tempo. Tomou-se cuidado quando o sistema estive quente dado
ao perigo de queimaduras quando a água emergia.
d) O fluxo de água quente manteve sua direção nos dois modos. – Definiram-se as
vazões desejadas nas válvulas de controle de vazão. - Após controlar as vazões,
aguardou-se até que o equilíbrio térmico foi alcançado, que consistia no caso de
quando as temperaturas oscilam menos de 1 ºC por minuto. Para isso, bastou-se
observar as duas temperaturas de saída nos termômetros T 3 e T6. Se o equilíbrio
térmico não fosse alcançado, o fluxo de calor através do trocador de calor não
seria determinado corretamente. - Quando a estabilidade térmica foi
parcialmente atingida, fizeram-se as leituras de temperatura e os valores
registrados foram inseridos nas tabelas.
e) Repetiram-se os dois procedimentos anteriores com vazões diferentes, três
vezes.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram feitas medições de temperaturas ao longo das trocas térmicas mediante as vazões
volumétricas de 0,5; 1,5; 2,5 e 2,7. Devido às irregularidades do equipamento, pois ela
não foi arrefecida até 0ºC, teve que se fazer quatro medições num intervalo de 30
segundos e, por fim, determinar a média de todos os valores medidos. A seguir são
apresentados os valores medidos e determinados das trocas térmicas nos escoamentos
paralelos e contracorrentes.
14
Vazão(kg/s H1A H1E
T1A (ºC) T1E (ºC) qq (kW) ε
) (kJ/kg) (kJ/kg)
0,00917 55,875 233,9 61,100 255,8 -0,201 0,122
0,0250 53,500 224,0 61,225 256,3 -0,808 0,162
0,0417 54,275 227,2 60,975 255,3 -1,171 0,149
0,0442 54,825 229,5 61,075 255,7 -1,157 0,145
Tabela2. Cálculo do fluxo de calor da efetividade no meio quente.
H2A H2E
Vazão(kg/s) T2A (ºC) T2E (ºC) qf (kW) ε
(kJ/kg) (kJ/kg)
0,00833 33,925 142,3 18,200 76,49 0,548 0,368
0,0254 23,050 96,8 13,525 56,89 1,0143 0,200
0,0417 23,850 100,1 16,050 67,48 1,359 0,174
0,0425 25,775 108,2 18,050 75,86 1,374 0,180
15
Perfil de temperatura
70
60
50
Fonte quente
Temperatura
40 Fonte fria
30
20
10
0
1 2
Perfil de temperatura
70
60
50
Fonte quente
Temperatura
40 Fonte fria
30
20
10
0
1 2
Perfil de temperatura
70
60
50
Fonte quente
Temperatura
40 Fonte fria
30
20
10
0
1 2
16
Perfil de temperatura
70
60
50 Fonte quente
Temperatura
40 Fonte fria
30
20
10
0
1 2
Ao longo das medições e dos cálculos, verificaram-se que os valores dos fluxos
volumétricos medidos no meio quente não condizia totalmente com os fluxos
volumétricos medidos no meio frio, pois ao longo das medições houve algumas
oscilações que interferiram no equilíbrio térmico do processo. Como consequência, os
fluxos caloríficos calculados em ambos os meios foram diferentes, significando assim
que houve alguma perda ao longo do processo. Para estes casos, torna-se necessário o
cálculo da perda percentual (3.21), bem como do fluxo calorífico médio dado por:
(−qq + qf )
q m= (5.1)
2
Os valores determinados encontram-se na tabela a seguir.
b) Fluxo em contracorrente
17
Tal como no escoamento paralelo, foram medidas temperaturas mediante as mesmas
vazões para posteriormente fazer-se a comparação. Porém, notou-se que quando se
iniciaram as medições, as vazões já não permaneciam nos valores previstos, isto é, 0,5;
1,5;2,5 e 2,7 e as temperaturas de entrada das fontes quentes e frias foram ligeiramente
inferiores que as do escoamento paralelo. Quanto aos procedimentos seguintes foram
similares aos do co-corrente, isto é, fizeram-se quatro medições de 30 em 30 segundos e
por fim, calcularam-se as suas médias. As tabelas a seguir apresentam os valores
medidos bem como a determinação dos fluxos de calor e das efetividades de ambos os
meios.
H1A H1E
Vazão(kg/s) T1A (ºC) T1E (ºC) qq(kW) ε
(kJ/kg) (kJ/kg)
0,00667 54,875 229,8 59,950 251,0 -0,141 0,114
0,0233 50,725 212,4 59,475 249,0 -0,854 0,178
0,0425 52,575 220,1 59,375 248,6 -1,211 0,152
0,0450 52,900 221,5 59,350 248,5 -1,215 0,149
H2A H2E
Vazão(kg/s) T2A (ºC) T2E (ºC) qf (kW) ε
(kJ/kg) (kJ/kg)
0,00667 35,400 148,40 15,325 64,44 0,560 0,451
0,0258 20,600 86,55 10,350 43,56 1,111 0,209
0,0417 22,825 95,86 14,750 62,03 1,410 0,181
0,0442 23,725 99,62 15,950 67,06 1,438 0,180
18
Tal como no escoamento paralelo, notou-se que ao longo das medições e dos cálculos,
os valores dos fluxos volumétricos medidos no meio quente não condizia totalmente
com os fluxos volumétricos medidos no meio frio. Como consequência, os fluxos
caloríficos calculados em ambos os meios foram diferentes, tornando-se difícil a
aplicação das trocas térmicas (calores cedidos e recebidos) significando que houve
perdas ao longo do processo. Sendo assim, calcularam-se, igualmente, as perdas
percentuais e os fluxos caloríficos médios (5.1), apresentados na tabela abaixo.
Perfil de temperatura
70
60
50
F.qentrada, F.f.saída
Temperatura
40 F.qsaída, F.fentrada
30
20
10
0
1 2
19
Perfil de temperatura
70
60
50
F.qentrada, F.fsaída
Temperatura
40 F.q.saída, F.fentrada
30
20
10
0
1 2
Perfil de temperatura
70
60
50
F.qentrada, F.fsaída
Temperatura
40 F.qsaída, F.fentrada
30
20
10
0
1 2
Perfil de temperatura
70
60
50
F.qentrada, F.fsaída
Temperatura
40 F.qsaída, F.fentrada
30
20
10
0
1 2
20
aquecimento e o arrefecimento por parte das fontes quente e fria, respectivamente,
significando que houve a troca térmica entre ambas as fontes. Consegue-se ver o
declínio irregular das temperaturas na primeira vazão (0,5 L/min) em relação ao das
demais vazões, por se tratar de uma primeira medição e, por naquele instante, as
condições de operação estarem mais oscilantes que nas vazões posteriores. As
condições de operação influenciaram também nos comportamentos do perfil, assim
como influenciaram nos resultados obtidos, pois com o tempo notou-se o arrefecimento
acelerado do sistema, o que perturbou o sistema, oscilando assim os valores medidos
das temperaturas e vazões.
Após às apresentações dos valores calculados das efetividades e das perdas percentuais
nos dois tipos de escoamento, verificou-se o seguinte:
21
operacionais do equipamento. Quanto às análises feitas nas vazões restantes,
foram verificados que as perdas percentuais no escoamento contracorrente foram
menos significativas que as do escoamento paralelo, pois pelo facto de neste tipo
de escoamento entrarem simultaneamente fluido quente e aquecido e, do mesmo
modo, saírem fluido arrefecido e frio, torna mínima a dissipação de calor da
fonte fria para o ambiente.
6. CONCLUSÕES
22
As perdas percentuais calculadas para se compreender e medir as dissipações
caloríficas em ambos escoamentos, demonstrou mais uma vez a eficiência do
escoamento contracorrente, sendo a única irregularidade na primeira vazão do
escoamento contracorrente, que se esperava ser menor que a do paralelo, como
houve com as restantes vazões, por motivos operacionais do equipamento.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
23
SCHENKEL, K. A. Monitoramento da efetividade térmica do trocadores de calor, Porto
Alegre, Brasil, 15 Julho 2015.
8. ANEXOS
24
8.1. Tabelas
8.2. Imagens
25
Trocador de calor de casco e tubo.
Refrigeração da água.
26