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• Importância
- reações de refino;
- proteção contra oxidação e perdas térmicas do banho;
- durabilidade dos refratários.
• Diagramas de fases
- Uma escória é analisada, aproximadamente, pelos
diagramas de ternários de seus três componentes principais
ou pelos diagramas pseudo-ternários.
• Sistema ternário
• Representação da temperatura
• Superfícies líquidas e calhas eutéticas num único
plano:
• Triângulos de composição
- mostram as fases finais presentes em equilíbrio durante o
resfriamento dum líquido de composição localizada no
triângulo.
• Trajetória de cristalização
É a curva seguida no diagrama ternário pela composição do
líquido durante o resfriamento supondo-se que nenhuma fase
é retirada.
YX
Sólidos (X) =
BX
• Formação de escórias
- origem dos constituintes
Como atuam?
- eles baixam a atividade da SiO2 (favorecendo a oxidação do Si)
- eles elevam a atividade do FeO, MnO (favorecendo o retorno do ferro
e manganês)
ai = Ni, quando γi = 1
Calcula-se aSiO2 .
15120
ln aSiO2 = = −4, 06
1,987.1873
N SiO2 aSiO2
Ponto A 0,6670 1
Ponto B 0,4073 0,0172
1 − 0, 0172 1 − aSiO2
=
0, 6670 − 0, 4073 x
N SiO2 = 0,6670 – x
aSiO2 2 NSiO2
0,9 0,6406
0,8 0,6142
: :
: :
• Basicidade de escórias
Ácidos
- Escórias Æ misturas de óxidos Æ
Básicos
- Óxidos anfóteros
CaO 4
− =
SiO2 1
Escória neutra:
2CaO + SiO2 Æ 2Ca2++ SiO44-
CaO 2
− =
SiO2 1
Escória ácida:
3CaO +2SiO2 Æ 3Ca2++ SiO76-
CaO 1,5
− =
SiO2 1
• Viscosidade de escórias
Definição: propriedade física, que caracteriza a resistência ao
escoamento de fluidos simples.
* Importância:
- velocidade das reações (transporte de massa);
- velocidade de escoamento;
- velocidade de decantação de fases (caso das gotículas de aço no
meio da escória do processo LD). Eliminação de inclusões.
- Na prática:
- viscosidade aparente Æ devido a mistura de uma fração
líquida com outra sólida.
- Viscosidade real Æ fração líquida
µ = α eE/RT
• Importância
A descarburação ( oxidação do carbono ) é a reação mais importante
na fabricação do aço. Ela impõe o ritmo da produção e sendo um
fator que controla o potencial de oxigênio preponderante no forno,
ela influirá muito nas outras reações de oxidação.
• Temodinâmica da descarburação:
p CO 2667
ln%C = ln - -4,766 (1)
fc.fo.%O T
- temperatura;
- pressão;
- presença de outros elementos.
• Na prática:
-Tem-se para aços ao carbono, %C < 1, 1550-1650°C e pCO = 1 atm:
0,002
%C.%O =
1 + 0,85.%O
• Limites de descarburação:
- %Cmin varia com o tipo de processo
1
∆ G ° = -28900 + 12,51T = -RT ln
ho
14545
ln | ho|sat = - + 6,296 (2)
T
11878 p
ln%Cmin = -11,062 + ln CO
T fc
- adição de calcário
3 C r + 4 O = C r3 O 4 ( s ) , ∆ G º = − 2 4 4 8 0 0 + 1 0 9 , 8 T
(ou Cr2O3)
C + O → CO( g ) ∆ G º = − 5 3 0 0 − 9, 4 7 T
F eC r2 O 4 + 4 C → F e ( l ) + 2 C r + 4 C O ( g )
∆ G º = 211000 − 136, 98T
106190 p C4 O .h C2 r . N F e
6 8, 9 4 − = ln
T h C4
Como: hCr = f Cr .% Cr ; hC = f C .% C
%Cr
N Fe ≅ 1−
100
Chega-se:
1 1 % C r 14
p C O . f C r 2 .% C r 2
.(1 − )
26548 100
ln % C = − 1 7 , 2 4 + ln
T fC
Onde:
log f Cr = −0, 0003%Cr − 0,12%C + 0, 0002% Ni
log f C = 0,14%C − 0, 024%Cr + 0, 012% Ni
C r3 O 4 ( s ) + 4 C → 3 C r + 4 C O ( g )
∆ G º = 2 2 3 6 0 0 − 1 4 7 , 6 8T
112531 p C4 O . h C3 r
74, 32 − = ln
T h C4
Chega-se:
3 3
28133 p C O .% C r 4
. f C r4
ln % C = − 1 8 , 5 8 + ln
T fC
• Conclusões
- o equilíbrio será deslocado em favor da descarburação e
proteção do Cr pelo aumento da temperatura.
- A descarburação será favorecida pelo abaixamento da pCO
• Cinética da descarburação
- Para o desenvolvimento da descarburação são as seguintes
condições muito importantes:
- Formação
- Crescimento de bolhas de CO
- Desprendimento
- Mecanismo simplificado
• Observações:
- Para que ocorra a descarburação é fundamental a nucleação de
uma bolha de CO, para então formar-se um fluxo de C e O2 à
interface gás/metal
- A descarburação é quase sempre limitada pelo suprimento de
O2 ao banho
- Só para %C menores que um certo valor crítico é que a
descarburação é limitada pela velocidade de difusão do C
através da camada limite.
• Importância
De um modo geral o P é prejudicial as propriedades do aço, por
exemplo:
- aumenta a tendência a fragilização
- problemas de trincas em soldas
- problemas no revenimento
Portanto:
%Pmáx 0,04 (normalmente)
%Pmáx 0,02 (aços de alta qualidade)
• Oxidação do P
2P + 5O = P2O5 (l) ∆Gº = -163244 + 138,63 T
No equilíbrio:
aP2O5
∆G o = − RT ln = −163244 + 138, 63T
hP2 .hO5
a 1600ºC:
aP2O5
KT = 2 5
≅ 5, 62 × 10−12
h .h
P O
Donde se conclui:
-que sendo hP e hO < 1, aP2O5 no equilíbrio será
extremamente pequena, indicando que não é possível oxidar
diretamente o P no aço. Portanto, ela ocorre na interface
escória-banho.
• Termodinâmica da desfosforação
- Há falta de dados termodinâmicos precisos para P ou seus
óxidos. Equações empíricas são usadas.
- Tem-se na interface escória-banho:
5
2 P + O2( l ) + 3CaO( l ) → 3CaO.P2O5( l )
2
no equilíbrio:
a3CaO.P2O5
∆GPo = − RT ln 5
3
aCaO .hP2 . pO22
Chega-se:
3 ∆GPo 5µO2 3
ln % P = ln a 3CaO . P2O5 + − − ln aCaO − ln f P
2 2 RT 4 RT 2
Fe/FeO na interface)
P+ 5
2 O + 3 2 Oesc
2− −
= PO43escoria
%P
C( PO )3− = .%O −2,5 = Capacidade de fosfatar da escória
4
%P
Exemplos:
%P B
ln = A + + C ln % Fet + D ln %CaO
(% P2O5 )1/ 2 T
A, B, C, D são constantes que podem ser obtidas pelo método dos
mínimos quadrados e a partir de resultados experimentais
- Modelo de Healy
Exemplo:
• A cinética da desfosforação
- Em temperaturas elevadas, geralmente a velocidade da reação
química é maior que o transporte de massa para a frente de
reação ou desta para o seio do banho. Devido a isso, a
desfosforação é analisada como sendo controlada pela etapa de
transferência de massa.
d %P A
= ρ s K s {(% P ) − LP % P } (1)
dt Wm
d %P A (% P)
= ρm Km − %P (2)
dt Wm LP
onde:
|% P| = % P no metal
(%P) = % P na escória
t = tempo em segundos
A = área da interface escória/banho em cm2
Wm = peso do metal em gramas
ρs = densidade da escória em g.cm-3
ρm = densidade do metal em g.cm-3
Ks = coeficiente de transporte de massa na escória, cm.s-1
Km = coeficiente de transporte de massa no metal, cm.s-1
Lp = (%P)*/|%P|* (*no equilíbrio termodinâmico)
- Verificou-se, que na desfosforação tanto o transporte do P na
escória como no metal controlam o processo. Portanto, somando-
se as equações 1) e 2) tem-se:
d %P A 1
dt
=
Wm 1 1
{(% P) − L
P %P }
+
ρ s . K s ρ m .K m
Wm
LP +
LP % P i A We
ln = .
Wm Wm % P i Wm 1 LP
( LP + ) %P − +
We We ρ s .K s ρ m .K m
• Importância
Na grande maioria dos aços é desejável um baixo teor de S, pois o
S prejudica a isotropia das qualidades mecânicas em especial, da
tenacidade. O S é desejado em aços de corte fácil, pois ele forma
sulfetos que melhoram a usinabilidade do aço.
• Termodinâmica de dessulfuração
- Reação básica:
µ S = − 6 3 0 4 0 + 1 0 , 5 4 T + 2 R T ln ( fs .% S )
2
• Possibilidades principais de dessulfuração
- Dessulfuração do metal com a escória
- Dessulfuração do metal pela da injeção de elementos
dessulfurantes
- Dessulfuração do metal pela injeção de óxidos
- Dessulfuração do metal pela fase gasosa
- Dessulfuração da escória pela fase gasosa
M + S 2( g ) → ( M S 2 ) ∆G o = A + BT
a MS2
µ S = A + B .T + R T ln
2
hM
portanto:
quanto menor a MS 2 na escória
e maior %M Î menor µ S 2
- Por outro lado, para que %M seja elevada no aço µ O2 deve ser
baixo
2 M + O2 ( g ) = 2 M O ∆G o = C + DT
hM
µ O = C + DT − 2 RT ln
2
a MO
M + S → MS ( l ) ∆GSo
M + 12 O2( g ) → M O( l ) ∆GOo
- onde:
aMS
∆GSo = − RT ln
hM .hs
R T ln h M = ∆ G so + R T ln a M S − R T ln h S (1)
e:
aMO
∆GOo = − RT ln
hM . ( pO2 )1/ 2
1
R T ln h M = ∆ G Oo + R T ln a M O − µ O2 (2)
2
e ainda:
hS = fS . %S (3)
Igualando-se (1), (2) e (3):
( ∆ G So − ∆ G Oo ) µ O2
ln % S = + ln a M S − ln a M O + − ln f S
RT 2RT
- Seja:
RT ln hM = ∆ G So + RT ln a MS − RT ln hS
onde:
aMS= 1
h=f.%
chega-se:
∆ G So
ln % S = − ln ( f S . f M .% M )
RT
( ∆ G So − ∆ G Oo ) µ O2
ln % S = + − ln f S
RT 2RT
33306
ln PS O = 3, 6 9 9 − + ln h S .h O
T
−9
PS O =% 4 , 4 .1 0 a tm
2) S + 2O SO2(g) ∆ G o = 3 7 9 0 + 1 2, 0 7T
1907
ln PS O 2 = − 6 , 0 7 4 − + ln h S .h O2
T
PS O 2 =% 5, 5 .1 0 − 7 a tm
3) C + 2S CS(g) ∆ G o = 6 7 8 9 2 − 1 7 , 9 4T
34168
ln PC S = 9 , 0 2 9 − + ln h S .h C
T
PC S =% 9 , 9 .1 0 − 8 a tm
4) ) C + 2S CS2(g) ∆ G o = 6 0 4 7 3 − 4 , 9 9T
30434
ln PC S 2 = 2 , 5 1 1 − + ln h C . h S2
T
−10
PC S 2 =% 5 , 4 .1 0 a tm
CaO(l) + S CaS(s) + O
P S2O 2 . a C2 a O
∆G o
S = − R T ln 2
+ 3µ E s c o r ia
O2
a C aS
3 ∆ G So a
ln p S O 2 = µ O2
E sc o ria
− − ln C a O
2RT 2RT a C aS
• Cinética da dessulfuração
- Dum modo geral ela é dependente de um processo de difusão.
Exemplos:
a) Dessulfuração pela escória