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André Estefam Direito Penal PARTE GERAL (arts. 12 a 120) WA CL) Atualizada de acordo com Ee Cee Ca ke 13.491 e 13.497, todas de 2017 retro) ISBN 9788547229597 Estefam, André Direito penal: parte geral (arts. 1° 120) / André Estefam. -7. ed. - Sdo Paulo : Saraiva Educacéo, 2018 1. Direito penal. Direito penal - Brasil. Titulo. 17-1364 CDU343(81) indices para catalogo sistematico: 1. Brasil: Direito penal 343(81) Presidente Eduardo Mufarej Vice-presidente Claudio Lensing Diretora editorial Flavia Alves Bravin Conselho editorial Presidente Carlos Ragazzo Consultor académico Murilo Angeli Gerencia Planejamento e novos projetos Renata Pascoal Muller Concursos Roberto Navarro Legislacao e doutrina Thais de Camargo Rodrigues Edigao Eveline Goncalves Denardi| Sergio Lopes de Carvalho Producao editorial Ana Cristina Garcia (coord) | Luciana Cordeiro Shirakawa | Rosana Peroni Fazolari Atte e digital Ménica Landi (coord) | Claudirene de Moura Santos Siva | Guilherme H. M. Salvador | Tiago Dela Rosa Ver6nica Pivisan Reis Planejamento e processos Clarissa Boraschi Maria (coord) | Juliana Bojezuk Fermino | Kelli Priscila Pinto | Marilia Cordeiro | Fernando Penteado | Tatiana dos Santos Roméo Novos projetos Laura Paraiso Buldrini Filogénio Diagramagao (Livro Fisico) Muiraquité Ealtoragao Gréfica Revisao Muiraquité Editoragao Gréfica Comunicagao e MKT Elaine Cristina da Siva Livro digital (E-pub) Producao do e-pub Guilherme Henrique Martins Salvador Data de fechamento da edigao: 27-10-2017 Diwvidas? Acesse www edito nb Nenhuma parte desta publicagao poderd ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorizagao da Editora Saraiva Aviolagao dos direitos autorais ¢ crime estabelecido na Lei n. 9610/98 e punido pelo artigo 184 do Cédigo Penal André Estefam Daxtar ¢ Mestre em Diceito Penal pele PUC-SP., Promotor de Justice. Assessar Jwidico do Procwador-Geral de Justiga do Estado de Sio Paulo (éven crimina), Professor de Diseito Penal e Diceito Processusl Penn do Damésio Educecional Coordenadar do curso de pér-gradungio lato sensu em Dizeto Penal ¢ Dteito Processus! Penal do Damiésio Educecional (2009) « arientador pedagigjco do cevwso de pée-gadhasio ato sensu em Dseito Penal e Diseito Processual Penal do Centro Universtitio Anténio Eufrésio de Toledo ~ Presidente Prudente e da Universidade de Ribsitio Preto. Professor comidada do evxso de pée-grathagio lato sensi da PUC-SP ¢ de diversas escolas spesiores do Ministéio Pulico ¢ da Magistatura, Eapecitlsta convidado peles NagBes Unides pare o:XI Congreso ‘Mndal sobre Justga Penal 2005). Aos meus filhos, razées da minha vida. SUMARIO Abreviaturas Nota do autor TITULO I - Nogées Fundamentais Capitulo 1 - © Direito Penal 1. O Direito Penal e a humanidade 1.1. Conceito de Direito Penal 1.2. Direito penal objetivo e subjetivo 1.3. Direito penal conmme especial 1.4. Direito penal substantivo ¢ adjetivo 1.5. Direito penal internacional ¢ direito internacional penal 16. Di ito penal do fato ¢ direito penal do autor 2. Posigao enciclopédica do Direito Penal 2.1. O carater cientifico do Direito Penal 2.2. A dogmatica 2.3. A politica eriminal 2.4, A Criminologia 3. Fungo do Direito Penal (protegao de bens juridicos) 3.1. Conecito de bem juridico 3.2. 0 Direito Penal enquanto responsavel pela garantia da vigéneia da norma 3.3. Uma sintese dialética entre a protegao subsidiaria de bens juridicos ¢ a garanfia da vigéncia da norma 4. 0 desafio do Direito Penal 5. Direito penal do cidadao ¢ direito penal do inimigo Capitulo 2 - Escolas Penais 1. Conceito 2. A Escola Classica, Idealista ou Primeira Escola 3. A Escola Positiva ou Positivista 4. A Terceira Escola70 5. As demais Escolas ¢ a sua superagio Capitulo 3 - A Historia do Direito Penal Positivo brasileiro 1. Breve histéria do Direito Penal positivo brasileiro (codificado) 2. As ordenagées do Reino de Portugal 3. O Cédigo Criminal do Império (1830) 4. 0 Cédigo Penal de 1890 5. A Consolidagio das Leis Penais 6. 0 Cédigo Penal de 1940 7. A Reforma de 1984 8. Estrutura do Cédigo Penal 9. Sintese conclusiva da legislagao penal brasileira ¢ a fimgao atribuida ao Direito Penal em cada fase 10. As recentes reformas do Direito Penal 11. Panorama da legislagio penal especial Capitulo 4 - Conceitos fundamentais 1. Fontes do Direito Penal 1.1. Analogia em Direito Penal 1.2. Hermenéutica e interpretagao 1.3. Interpretagao conforme a Constituigao ¢ o Direito Penal 2. Infragio penal — classificagao bipartida e tripartida 2.1. Diferengas entre crime ¢ contravengao penal 3. Elementos ¢ circunsténcias do crime 3.1. Conmmicabilidade das elementares ¢ cireunstancias no concurso de agentes 3.2. Circunstancias elementares 4, Sujeitos do crime 4.1. Sujeito ativo 4.1.1. Capacidade especial do sujeito ativo (crimes proprios ¢ de mio propria) 4.1.2. Responsabilidade penal da pessoa juridiea 4.2. Sujeito passive 5. Objeto do erime 6. Lei penal ¢ norma penal 6.1. Espécies de norma penal 6.2. Lei penal embraneo 6.2.1. Espécies 6.3. Lei penal incompleta 7. Resultado do crime Capitulo 5 - Classificagao de crimes 1. Quanto ao diploma normative 2. Quanto a0 sujeito ative 2.1. Quanto pluralidade de sujeitos como requisite tipico 2.2. Quanto a qualidade especial do sujeito ative 2.3. Quanto possibilidade de coautoria 3. Quanto a0 sujeito passivo 4. Quanto ao resultado 4.1. Quanto ao resultado naturalistico ou material 4.2. Quanto ao resultado juridico ou normative 5. Quanto & conduta 6. Quanto a0 momento consumativo 7. Quanto & autonomia 8. Quanto a existéncia de condigdes 9. Quanto a objetividade juridica 10. Quanto ao iter criminis 11. Quanto conduta tipica 11.1. Quanto 4 possibilidade de fracionamento da conduta tipica 11.2. Quanto 4 natureza do comportamento nuclear 11.3. Quanto 4 pluralidade de verbos mcleares 12. Quanto ao elemento subjetivo ou normative 13. Quanto a posigao topografica no tipo penal 14, Critérios relacionados com o tema do conflito aparente de normas 14.1. Prineipio da especialidade 14.2. Principio da subsidiariedade 14.3. Principio da consungiio ou absorgaio 15. Quanto ago penal 16. Quanto & conexio 17. Quanto a condigao de fancionirio publico do sujeito ativo 18. Quanto a habitualidade 19. Quanto ao earater politico 20. Quanto a estrutura do tipo penal 21. Outras classificagées 21.1. Crime multitudinario 21.2. Crime de opiniaio 21.3. Crimes de imprensa 21.4. Crime de impeto 21.5. Crimes a distancia ou de espago maximo 21.6. Crimes plurilocais 21.7. Delitos de tendéneia 21.8. Crimes de impresstio 21.9. Crimes de simples desobediéneia 21.10. Crimes falimentares ou falitarios 21.11. Crime a prazo 21.12. Crime gratuito 21.13. Delito de circulagio ou de transito 21.14. Delito transeunte ¢ nao transeunte 21.15. Crime de atentado ou de empreendimento 21.16. Crime em transite 21.17. Quase crime 21.18. Crimes de responsabilidade 21.19. Crimes hediondos 21.20. Crime putativo ou imaginério Capitulo 6 - Prineipios Fundamentais 1. Norms juridicas (regras, Principios e postulados) LL. Introdugio 1.2. Distingao entre principios e regras 1.2.1. Critérios usualmente empregados para a distingio entre regras ¢ principios 1.2.2. Critérios cientificos para distingéio entre prineipios e regras 1.3. Conceito 1.3.1. Eficacia dos prineipios 1.3.2. A forga normativa dos prineipios ¢ sua eficacia prima facie 1.3.3. Eficacia das regras 1.3.4. Superabilidade das regras 1.4. Postulados (normas de segundo grau ou metanormas) 1.4.1. Postulados especificos ou condicionais 2. Prineipios basilares 2.1. O principio da dignidade da pessoa humana 2.1.1. Introdugaio 2.1.2. Contetido juridico 2.1.3. Reflexos penais 2.2. 0 principio da legalidade 2.2.1. Relativizagio do principio da legalidade 2.2.2. Desdobramentos do principio da legalidade 2.2.3. A extensio do principio da legalidade as medidas de seguranga 2.2.4, Extensio do principio da legalidade a execugao penal 2.2.5. Polémicas acerea do principio da legalidade 2.3. O principio da culpabilidade 3. Prineipios decorrentes 3.1. Principios da irretroatividade da lei penal gravosa (ou retroatividade benéfica) 3.2. Principio da insignificdneia ou da bagatela 3.3. Principio da alteridade ou transcendentalidade 3.4, Principio da ofensividade 3.5. Principio da exclusiva protegiio de bens juridicos 3.6. Principio da intervengio minima 3.7. Principio da fragmentariedade 3.8. Principio da adequagao social 3.9. Principio do ne bis inidem 3.10. Prineipio da humanidade 3.11. Principio da autorresponsabilidade ou das agGes a proprio risco 3.12. Principio da confianga 3.13. Prineipios ligados 4 pena Capitulo 7 - Lei Penal no Tempo 1. Introdugiio 2. E possivel aplicar lei penal antes de consumada sua vacdncia? 3. Conflito de leis penais no tempo 3.1. Introdugao 3.2. Ditvida a respeito da lei penal mais benéfica 3.3. Combinagao de leis penais 3.4, Sucesstio de leis penais 3.5. Medidas de seguranga 3.6. Competéncia para aplicagao da lei penal benéfica 3.7. Crime permanente e crime continnado 3.8. Lei excepcional e lei temporaria (CP, art. 3°) 3.9. Retroatividade da lei penal ¢ lei penal embranco 3.10. Retroatividade benéfica do entendimento jurisprudencial 3.11. Tempo do crime Capitulo 8 - Lei Penal no Espago 1. Tervitorialidade LL. Territério nacional 1.2. Lugar do crime 1.3. Foro competente 2. Inmmidades diplomiticas 2.1, Inmidades consulares 2.2. Embaixadas estrangeiras 2.3. Inmmidades constitucionais 2.3.1. Immmidades parlamentares 2.3.2. Inmmidade presidencial 2.3.3. Governador de Estado ¢ do Distrito Federal e Prefeitos Municipais 3. Extraterritorialidade da lei penal brasileira 3.1. Prineipios aplicaveis 3.1.1. Principio da universalidade, da justiga penal universal ou cosmopolita 3.1.2. Principio real, da protegio (ou protegao de interesses) ou da defesa 3.1.3. Principio da personalidade ou nacionalidade 3.1.4, Principio da representagio ou da bandeira 3.2. Extraterritorialidade incondicionada 3.3. Extraterritorialidade condicionada 3.4, Extraterritorialidade na Lei de Tortura 4, Tribunal Penal Internacional ou Corte Penal Internacional 5. A aplicagao da lei penal estrangeira a fatos cometidos em territério nacional 6. Extradigao 6.1. Conecito 6.2. Esp 6.3. Disciplina constitucional ies 6.4. Requisitos 6.5. Expulsio 7. Eficacia da Sentenga Estrangeira 8. EXTRATERRITORIALIDADE DA LEI PENAL MILITAR, Capitulo 9 - Conflito aparente de normas 1. Introdugao 2. Principio da especialidade (lex specialis derogat generalis) 3. Principio da subsidiariedade (lex primaria derogat legi subsidiariae) 4, Principio da consimgio ou da absorgao (lex consumens derogat legi consumptae) 5. Principio da alternatividade 6. Resumo TITULO IL- Teoria Geral do Delito ou Teoria do Fato Punivel Capitulo 1 - Introdugao 1. O cardter fragmentario do Direito Penal 2. Conceito de crime 2.1. Conceito material ¢ formal 2.2. Conceito analitico 2.3. Afinal, 0 crime € fato tipico e ilicito, ou tipico, ilicito e culpavel? Capitulo 2 - Sistemas penais 1. O pensamento sistemitico 2. Espécies 2.1. Sistem classico (Liszt/Beling/Radbruch) 2.1.1. Origeme base filoséfiea 2.1.2. Prineipais teorias 2.1.3. A estrutura do crime no sistema classico 2.1.4. Criticas ao sistem classico 2.2. Sistema neoelassico (Frank/Mezger) 2.2.1. Origemee base filoséfica 2.2.2. Prineipais teorias 2.2.3. A estrutura do crime no sistema neoclassieo 2.2.4. Criticas ao sistema neoelassico 2.3. Sistema finalista (Hans Welzel) 2.3.1. Origeme base filoséfica 2.3.2. Prineipais teorias 2.3.3. A estrutura do crime no sistema finalista 2.3.4. Criticas ao finalismo 2.3.5. O finalismo encontra-se superado? 2.4. Sistem fincionalista (Roxin/Jakobs) 2.4.1. Origeme base filoséfica 2.4.2. Prineipais teorias 2.4.3. Estrutura do crime no sistema fimcionalista 2.4.4. Criticas ao funcionalismo Capitulo 3 - Fato tipico 1. Introdugaio 2. Conduta 2.1. Elementos da conduta 2.2. Diferenga entre conduta ¢ ato 2.3. Formas de conduta 2.4. Teorias da ago (resumo) 2.5. Omisstio penalmente relevante 2.5.1. Teorias da omissio 2.5.2. Espécies de crimes omissivos 2.6. Crimes de conduta mista 3. Resultado 3.1. Classificagio dos crimes quanto ao resultado naturalistico 3.2. Classificagio dos crimes quanto ao resultado juridico 4, Nexo de causalidade ou relagio de causalidade 4.1. O conceito de causa 4.2. As teorias sobre a relagio de causalidade 4.3. A teoria adotada emnosso Cédigo Penal 4.4, A teoria da equivaléneia dos antecedentes ou da conditio sine qua non ¢ as causas independentes 4.5. Qual o problema central: causalidade ou imputagiio?276 5. Tipicidade 5.1. Conceito 5.2. Adequagao tipica 5.3. Tipicidade conglobante (Zaffaroni) 5.4, Fungées do tipo penal 5.5, Tipo objetivo ¢ tipo subjetivo — tipos normais ¢ anormais 5.6. Tipo aberto ¢ tipo fechado 6. Dolo 6.1. Introdugao 6.2. Espécies de dolo 7. CULPA 7.1. Elementos do fato tipico de crime culposo 7.2. Dever de euidado objetivo ¢ previsibilidade do resultado 7.3. O principio do ineremento do risco 7.4, Principio da confianga 7.5. Modalidades de eulpa 7.6. Culpa consciente ¢ inconseiente. Diferenga entre culpa consciente ¢ dolo eventual 7.7. Culpa propria ¢ culpa imprépria 7.8. Culpa mediata ou indireta 7.9. Graus de culpa 7.10. Concorréncia e compensagio de culpas 7.11, Excepeionalidade do crime culposo 8. Preterdolo Capitulo 4 - Teoria da Imputagtio Objetiva 1. 0 que € arelagao de imputagio objetiva (objektiven Zurechmmg)? 2. Histérico da teoria geral da imputagao objetiva 3. A imputagao objetiva segundo Claus Roxin 3.1. Os niveis de imputagio conforme Roxin 4. A imputagio objetiva segundo Jakobs 5. Uma visao possivel luz do ordenamento penal patrio Capitulo 5 - Erro de tipo 1. 0 erro emDireito Penal (erro de tipo ¢ erro de proibigao) 2. eoneeito 2.1. Delito putativo por erro de tipo 3. Espécies de erro de tipo 3.1. Erro de tipo essencial 3.1.1. Efeito 3.1.2. Erro de tipo incriminador (art. 20, caput) ¢ permissivo (art. 20, § 1°). Diferenga 3.1.3. Enro de tipo ineriminador 3.1.4, Exro de tipo permissivo 3 3.1.6. A culpa imprépria (no erro de tipo permissive) 4. Erro de tipo acidental 4.1. Erro sobre o objeto material Deseriminantes putativas ~ espécies e natureza juridiea 4.1.1. Erro sobre a pessoa 4.1.2. Erro sobre 0 objeto ou sobre a coisa 4.2. Etro na execugio do crime 4.2.1. Aberratio ictus, desvio na execugio ou erro no golpe 4.2.2. Aberratio criminis, aberratio delicti ou resultado diverso do pretendido 4.2.3. Erro sobre 0 nexo causal ou aberratio causae 5. Erro sobre excludentes de culpabilidade 5.1. Coagio moral irresistivel putativa ¢ obediéneia hierdrquica putativa 5.2. Erro sobre a inimputabilidade Capitulo 6 - Iter criminis 1. Coneeito 2. Fases do iter criminis 2.1. Fase interna (cogitagio) 2.2. Fase externa (preparagiio, execugiio ¢ consumagiio) 2.2.1. Preparagio 2.2.2. Execugiio 2.2.3. Consumagiio 2.3. Exaurimento 3. Crime tentado (CP, art. 14) 3.1. Punibilidade da tentativa 3.2. Infragées que nao admitem a tentativa 4, Desisténcia voluntéria ¢ arrependimento eficaz (CP, art. 15) 4.1. Requisitos 4.2. Natureza juridica 43. Efeito 4.4, Desisténcia voluntaria ¢ 0 crime de terrorismo (Lei n. 13.260/2016) 5. Arrependimento posterior (CP, art. 16) 6. Crime impossivel (CP, art. 17) 6.1. Teorias Capitulo 7 - Hicitude ou antijuridicidade 1. Introdugaio LL. Conceito 1.2. Classificagio 1.3. Relagiio coma tipicidade 2. Excludentes de ilicitude 2.1. A ilicitude diante da teoria da imputagao objetiva 2.2. Exeesso 2.3. O excesso ¢ o Tribunal do Jiri 3. Estado de necessidade 3.1. Teorias 3.2. Faculdade ou direito 3.3. Requisitos 3.3.1, Requisitos vineulados a situagao de necessidade 3.3.2. Requisitos ligados a reagio do agente 3.4. Classificagio 4, Legitima defesa 4.1. Requisitos 4.2. Commodus discessus 4.3. Excesso 4.4, Classificagio 4.5. Ofendiculos 4.6. Diferengas entre legitima defesa ¢ estado de necessidade 4.7. “Legitima defesa da honra” 5. Exercicio regular de dircito ¢ estrito cumprimento de dever legal 5.1. Introdugao 5.2, Exereicio regular de um direito 5.3, Imputagao objetiva 5.4, Estrito cumprimento do dever legal Capitulo 8 - Culpabilidade 1. Introdugao 2. Evolugiio do conceito de culpabilidade 2.1. Principio da coincidéncia 3. Elementos da culpabilidade 3.1. Imputabilidade 3.1.1. Causas legais de exclusto da imputabilidade 3.1.2. A teoria da actio libera in causa 3.2. Potencial consciéneia da ilicitude 3.3. Exigibilidade de outra conduta 3.3.1. Causas legais de exelusiio da exigibilidade de outra conduta 3.3.2. Causas supralegais de exclusio da eulpabilidade 4. Emogio e paixio Capitulo 9 - Concurso de pessoas 1. Introdugaio 2. Tratamento do assunto na legislagio brasileira 3. Teorias sobre 0 coneurso de pessoas 4, Requisitos do coneurso de pessoas 5. Autoria e participagao 5.1. Autoria 5.2. Participagio 6. Concurso em crimes eulposos 7. Homogeneidade de elemento subjetivo 8. Participagtio de menor importincia ¢ dolosamente distinta 9. Autoria colateral ¢ autoria incerta 10. Conamicabilidade das elementares ¢ circunstincias 10.1. Cireunstancias elementares 11. Delagiio ¢ Colaboragao premiadas 11.1. Justiga penal conflitiva e consensual 11.2. Delagio premiada 11.3. Colaboragio premiada 11.3.1. Conceito 11.3.2. Beneficios decorrentes da colaboragio premiada 11.3.3. Procedimento 11.3.4. Arquivamento da investigagio penal como medida negociada com o colaborador 11.3.5. Colaboragio posterior a sentenga 11.3.6. Retratagaio da proposta 11.3.7. Remiineia ao direito ao siléncio 11.3.8. Colaboragiio como meio de prova 11.3.9. Direitos do colaborador 12. Teoria do dominio do fato 12.1. Denomiinagiio ~ origemhistérica 12.2. Premissa 12.3. Manifestagdes coneretas do dominio do fato 12.4. Autoria e suas formas 12.5. Coautoria 12.6. Delitos aos quais niio se aplica a teoria do dominio do fato 12.7. Autoria por determinagio 12.8. Autoria de eseritério 12.9. Participagao TITULO III - As Consequéneias da Infragao Penal Capitulo 1 - Teoria Geral da Pena 1. Definigdes 1.1. Sango penal 1.2. Pena 2. Histéria 3. 0 Direito Penal positivo brasileiro 4, Finalidades 4.1. Teorias absolutas, retributivas ou da repressio 4.2. Teorias relativas, finalistas, utili ias ou da prevengio 4.3. Teorias mistas, ecléticas, intermediarias ou conciliatérias 4.4, Teoria da prevengio geral positiva 4.5. Prevengao especial positiva 5. Limites 6. Prineipios fundamentais 6.1. Dignidade da pessoa humana 6.2. Principio da legalidade 6.3. Principio da retroatividade benéfica da lei penal 6.4, Principio da individualidade, personalidade ou intranscendéncia da pena 6.5. Principio da individualizagao da pena 6.6. Principio da proporcionalidade da pena383 6.7. Penas constitucionalmente proibidas 6.8. Demais regras constitucionais ligadas pena Capitulo 2 - A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 1. Histérico 2. Panorann do direito positive brasileiro 3. As penas privativas de liberdade no Cédigo Penal 3.1. A pena de pristo simples 4, Regimes penitenciarios 4.1. Regime inicial de cumprimento de pena 4.1.1. Reclusio 4.1.2. Detengiio 4.2. Progresso de regimes 4.3. Regresstio de regime 4.4, Regras dos regimes penitencirios 4.4.1. Local de cumprimento 4.4.2. Exame criminolégico 4.43. Trabalho 4.4.4. Remigio 4.4.5. Autorizagées de saida 5. MONITORAGAO ELETRONICA DE PRESOS 6. Regime disciplinar diferenciado 7. Uso de telefone celular em estabelecimentos penais 8. Visitas a estabelecimentos penais 9. Direitos do preso 10. Detragao penal 11. Limite de cumprimento da pena (CP, art. 75) 12. Medidas alternativas a pristio Capitulo 3 - As penas alternativas 1. Introdugaio 2. A pena restritiva de direitos 2.1. Regras gerais 2.1.1. Elenco das penas restritivas de direitos 2.1.2. Caracteristicas 2.1.3. Duragio 2.1.4. Requisitos para a substituigiio de prisio por pena restritiva de direitos 2.1.5. Substituigao nos crimes previstos na Lei dos Crimes Hediondos (Lei n. 8.072/90) 2.1.6. Lei de “Lavagem’” de Capitais 2.1.7. Quantidade de penas alternativas aplicadas em cada caso conereto 2.1.8. Penas restritivas de direitos nos crimes de transito 2.2. Penas restritivas de direitos em espécie 2.2.1. Prestagiio pecuniiria (CP, art. 45, § 1°) 2.2.2. Prestagiio inominada (CP, art. 45, § 2°) 2.2.3. Perda de bens ¢ valores (CP, art. 45, § 3°) 2.2.4. Conversibilidade em pristio da prestagio pecuniaria ¢ da perda de bens e valores 2.2.5. Prestagiio de servigos a conumidade ou a entidades puiblicas (CP, art. 46) 2.2.6. Interdigdes temporarias de direitos (CP, art. 47) 2.2.7. Limittagaio de fim de semana (CP, art. 48) 2.3. A pena de nuilta 2.3.1. Introdugaio 2.3.2. Espécies 2.3.3. Multa substitutiva ou vicariante 2.3.4. Sistema do dia-nalta 2 2.3.6. Corregao monetaria Constitucionalidade da referéncia ao salario minimo 2.3.7. Regime juridico da nuilta apés o transito em julgado ~ divida de valor (CP, art. 51) 2.3.8. Conversio da pena de nuilta em pena restritiva de direitos na Lei n. 9.099/95 2.3.9. Superveniéneia de doenga mental 2.3.10. Habeas corpus e pena de nulta 2.3.11. Cunulagio de nultas Capitulo 4 - A aplicagao da pena 1. Introdugaio 2. Principio da individualizagao da pena 3. Principio do ne bis inidem 4. Fases da dosimetria 4.1. Primeira fase — cireunstancias judiciais 4.1.1. Culpabilidade 4.1.2. Antecedentes 4.13. Conduta social 4.1.4. Personalidade do agente 4.1.5. Motives do crime 4.1.6. Cireunsténeias do crime 4.1.7. Consequéneias do crime 4.1.8. Comportamento da vitima 4.1.9. Ponderagio de circunstincias judiciais 4.1.10. Demais fingées das cireunstincias judiciais 4.1.11. Pena mixima 4.2. Segunda fase — agravantes ¢ atenuantes (CP, arts. 61 a 67) 4.2.1. Cireunstaneias agravantes (CP, arts. 61 ¢ 62) 4.2.2. Cireunstaneias atenuantes (CP, arts. 65 ¢ 66) 4.2.3. Ponderagio entre atenmantes ¢ agravantes 4.3. Terceira fase — as causas de aumento ¢ dimimuigio de pena 4.3.1. O aumento de pena decorrente do art. 9° da Lei n. 8.072/90 emerimes graves 4.4, Regime penitencidrio ¢ beneficios legais 4.5. Pena de nulta Capitulo 5 - Da reineidéncia 1. Coneeito ¢ natureza juridica 1.1. Constitueionalidade da reineidéncia 2. Condenagées irrecorriveis que no produzemreincidéncia 2.1. Condenagio cuja pena jé foi extinta ou cumprida ha mais de cinco anos (periodo depurador) 2.2. Condenagio anterior por crime propriamente militar 2.3. Condenagio anterior por crime politico 2.4, Condenagio anterior por contravengio penal 2.5. A dicotomia: primariedade x reincidéncia 3. Reincidéncia e maus antecedentes 4. Efeitos da reineidéncia 5. Reincidéncia especifica 6. Observagées finais Capitulo 6 - Concurso de crimes 1. Conceito 2. Espécies 2.1. Concurso material oureal (CP, art. 69)501 2.2. Concurso formal ou ideal (CP, art. 70) 2.3. Crime confinuado (CP, art. 71)504 2.3.1, Natureza juridica 2.3.2. Requisitos 3. Teorias sobre a uniidade de designios Capitulo 7 - Suspensiio condicional da pena (sursis) 1. Conceito e natureza juridica 2. Origem 3. Sistemas 4. A suspensio condicional do processo (art. 89 da Lei n. 9.09/95) 5. Espécies de sursis 5.1. Sursis simples ou comm 5.1.1. Requisitos 5.1.2. Condigées (CP, arts. 78 ¢ 79) 5.1.3. Periodo de prova 5.1.4. O sursis ¢ a hediondez do fato 5.2. Sursis especial (suas peculiaridades) (CP, art. 78, § 2°) 5.2.1. Requisitos 5.2.2. Condigées 5.2.3. Periodo de prova 5.3. Sursis etirio (CP, art. 77, § 2°) 5.4, Sursis humanitario (CP, art. 77, § 2°) 6. Sursis emleis especiais 6.1. Lei Ambiental 6.2. Lei das Contravengées Penais 7. Causas de revogagio (ou condigdes legais indiretas) 8. Protrogagio do sursis (automitica) 9. O regramento do sursis na Lei de Execugtio Penal 10. Observagées finais Capitulo 8 - Livramento condicional 1. Origem 2. Conecito ¢ natureza juridiea 3. Distingao emrelagio ao sursis 4. Requisitos (CP, art. 83) 4.1. Requisitos objetivos 4.1.1. Livramento condicional ¢ tréfico de drogas 4.1.2. Soma das penas 4.2. Requisitos subjetives 4.3. Requisitos procedimentais 5. Condigées do livramento 5.1. Legais (LEP, art. 132) 5.1.1. Obrigatérias (§ 1°) 5.1.2. Facultativas (§ 2°) 5.13. Judiciais (CP, art. 85) 5.14. Legais indiretas (causas de revogagiio) 6. Causas de revogagio do livramento 6.1. A aparente lacuna do legislador 6.2. Efeitos da revogagéio do livramento 7. Regramento do instituto na Lei de Execugéio Penal 8. Observagies finais 8.1. Livramento condicional antes do transito em julgado da condenagao 8.2. Exame criminoldgico 8.3. Estrangeiro 8.4. Prorrogagéio do periodo de prova (CP, art. 89) 8.5. Suspensio proviséria do livramento (LEP, art. 145) 8.6. Extingaio automatica (CP, art. 90, ¢ LEP, art. 146) 8.7. Extingao da pena pelo decurso do periodo de prova sem oitiva do Ministério Pablico 8.8. Revogagio sem oitiva do sentenciado 8.9. Habeas corpus para pleitear livramento condicional 8.10. Livramento condicional insubsistente 8.11. Livramento condicional para o agente sob regime disciplinar diferenciado (RDD) 8.12. Cometimento de falta grave Capitulo 9 - Efeitos da condenagao 1. Introdugao 2. Espécies de efeitos da condenagio 3. Efeitos extrapenais 3.1. Introdugao 3.2. Efeitos extrapenais genéricos 3.3. Efeitos extrapenais especificos 4. Outras hipéteses emleis especiais Capitulo 10 - Reabilitagao criminal 1. Introdugao 2. O sigilo dos registros criminais 3. Os efeitos extrapenais especificos da condenagio 4, Requisitos 5. Procedimento 6. Revogagio Capitulo 11 - Das Medidas de Seguranga 1. Nogées preliminares L.L. Origemhistérica 1.2. Natureza juridica 1.3. Demais diferengas entre pena e medida de seguranga 2. Espécies de medida de seguranga 3. Sistemas de aplicagiio 4, Inimputabilidade ¢ medida de seguranga 5. Hipéteses de aplicagio da medida de seguranga 6. Regime juridico das medidas de seguranga 7. Detragio ¢ medida de seguranga 8. Prescrigio e medida de seguranga 9. Medida de seguranga durante a execugtio da pena 10. Medida de seguranga aplicada cautelarmente 11. Observagées finais 11.1. Superposigiio de medidas de seguranga em face do mesmo agente 11.2. Internagiio civel 11.3. Medida de seguranga e a Lei de Drogas (Lei n. 11.343/2006) 11.4. Indulto ¢ medida de seguranga 1.5. Medida de Seguranga, Lei Antimanicomial e o Estatuto da Pessoa com Deficiéneia Capitulo 12 - Agao penal 1. Introdugaio LLL. Conceito de agiio penal 1.2. Caracteristicas 2. Classificagao 2.1. Espécies de ago penal publica 2.2. Espécies de ago penal privada 2.3. Agio penal popular 2.3.1. Agi penal popular subsidiaria 2.4. Critério legal para determinar a natureza da ago penal 2.5. Dupla titularidade 2.6. Crimes praticados em detrimento do patriménio ou interesse de pessoa juridica de dircito publico da administragao direta 2.7. Agiio penal adesiva 2.8. Agio penal secundaria 2.9. Agiio penal no crime complexo (CP, art. 101) 3. Condigdes da ago penal 3.1. Condigses genéricas 3.1.1. Legitimidade ad eausam 3.1.2. Interesse de agir 3.1.3. Possibilidade juridiea do pedido610 3.2. Condigses especificas ou condigses de procedibilidade611 4, Identidade de agées penais 5. Agao penal publica 5.1. Titularidade 5.2. Prineipios 5.2.1. Obrigatoriedade ou legalidade (CPP, art. 24) 5.2.2. Indisponibilidade (CPP, arts. 42 e 576) 5.2.3. Oficialidade 5.2.4, Indivisibilidade 5.2.5. Intranscendéncia 5.3. Agao penal publica condicionada 5.3.1. Agio penal piiblica condicionada a epresentagao do ofendido 5.3.2. Agio penal ptiblica condicionada a requisigao do Ministro da Justiga 5.4. Dentincia 5.4.1. Requisitos (CPP, art. 41) 5.4.2. Prazo para oferecimento 6. Agio penal de iniciativa privada 6.1. Titularidade 6.2. Prineipios 6.2.1. Oportunidade, disericionariedade ou conveniéneia 6.2.2. Disponibilidade 6.2.3. Indivisibilidade 6.2.4. Intranscendéncia 6.3. Queixa-crime 6.4, Espécies de ago penal privada 6.4.1, Agio penal exclusivamente privada ou privativa do ofendido 6.4.2. Agio penal privada personalissima 6.4.3. Agio penal privada subsidiaria da piblica Capitulo 13 - Extingao da punibilidade 1. Punibilidade 2. Condigdes objetivas de pmnibilidade 3. Escusas absolutérias 4. Causas extintivas da punibilidade 4.1. Classificagao 4.2. Efeitos da extingéio da punibilidade 5. Causas extinfivas da punibilidade previstas no Cédigo Penal (art. 107) 5.1. Morte do agente 5.1.1. Certidio de ébito falsa 5.2. Anistia, graga e indulto 5.2.1. Anistia 5.2.2. Perdio presidencial — indulto, conmitagio ¢ graga 5.3. Abolitio criminis 5.4, Rentincia e decadéncia 5.4.1. Renineia 5.4.2. Decadéncia 5.5. Perempgio e perdio accito 5.5.1. Perempgaio 5.5.2. Perdio aceito 5.6. Retratagio 5.7. Subsequens matrimonium (casamento subsequente) 5.8. Perdio judicial 6. Extingiio da punibilidade em delitos acessérios, complexos ¢ conexos (art. 108 do CP) Capitulo 14 - Preserigao 1. Nogées clementares LL. Conceito 1.2. Origembhistériea 1.3. Natureza juridiea 1.4. Prineipais fandamentos 2. Diferengas entre preserigao ¢ decadéncia 3. Impreseritibilidade 3.1. Introdugio 3.2. Racismo 3.3. Agao de grupos armados contra a Ordem Constitucional ou o Regime Democratico 3.4, Tratados internacionais ¢ imprescritibilidade 4, Espécies de preserigio 5. 0 eéleulo do prazo presericional 6. A contagem do prazo presericional 6.1. Termos iniciais da preserigao da pretensiio punitiva 6.2. Causas interruptivas da preserigao da pretensao punitiva no procedimento dos erimes de competéncia do juiz singular663 6.3. Causas interruptivas da preserigio no Tribunal do Jiri 6.4. Periodos presericionais 6.5. Extensio dos efeitos interruptives (CP, art. 117, § 1°) 6.6. Causas suspensivas (CP, art. 116) 6.7. Suspensio do prazo prescricional emhipstese de repereussao geral reconhecida pelo relator do recurso especial ou extraordinario 7. Prescrigao em concreto (retroativa e superveniente ou intercorrente) 7.1. Introdugiio 7.2. Modificagées introduzidas pela Lei n. 12.234/2010 7.3. Regime juridico anterior a Lei n. 12.234/2010 (fatos cometidos até 5 de maio de 2010) 7.4, Regime juridico posterior 4 Lei n. 12.234/2010 (fatos cometidos a partir de 6 de maio de 2010) 8. Prescrigdo da pretensiio executéria 8.1. Prescrigio da pretensao executéria e nulta 8.2. Preserigtio da pretensio executéria e penas restritivas de direitos 9. Preserigaio na legislagao especial 10. Prescrigao antecipada, virtual ou pela pena em perspectiva Bibliografia ABREVIATURAS ADIn — Agao Direta de Inconstitucionalidade ADPF — Agiio de Descumprimento de Preceito Fundamental ADVICOAD — Advocacia Dindmica/Contabilidade e Advocacia (Boletim de Jurisprudéncia) AgEx — Agravo emExecugio CAt— Conflito de Atribuicéo c/e — combinado com CC — Codigo Civil CCr — Camara Criminal CComp — Conflito de Competéncia CF — Constituigo Federal CLT — Consolidagao das Leis do Trabalho CP — Cédigo Penal CPC — Cédigo de Processo Civil CPM— Cédigo Penal Militar CPP — Cédigo de Processo Penal CTB — Cédigo de Transito Brasileiro CTN — Cédigo Tributario Nacional DJe — Didrio da Justiga eletrénico DJU— Didrio da Justiga da Unido EC — Emenda Constitucional ED — Embargos Declaratérios EJTIAP — Ementdrio de Jurisprudéncia do Tribunal de Justiga do Amapé HC — Habeas Corpus Ing. — Inquérito — julgado(a) em JTACrSP — Julgados do Tribunal de Algada Criminal de So Paulo LC — Lei Complementar LCP — Lei das Contravengées Penais LEP — Lei de Execugao Penal LICP — Lei de Introdugio ao Cédigo Penal MC — Medida Cautelar R.—Regiao RE — Reewrso Extraordinario REO — Reewrso Ex Officio REsp — Recurso Especial RHC — Reeurso de Habeas Corpus RIJTAMG — Revista de Jurisprudéncia do Tribunal de Alada de Minas Gerais ROHC — Reeurso Ordinario em Habeas Corpus RSE — Recurso em Sentido Estrito RSTJ— Revista do Superior Tribunal de Justiga RT— Revista dos Tribunais RIJ— Revista Trimestral de Jurisprudéncia S. —Segiio T.— Turma ‘vu, — votagio uninime NOTA DO AUTOR A Colegio Dircito Penal, cujas primeiras edigées vieram a lume nos anos 2010 ¢ 2011, depois de mais de dois anos de intensa pesquisa doutrinaria ¢ jurisprudencial, é, antes de tudo, fruto de uma experiéncia adquirida em sala de aula, desde 1999, quando o Prof, Damasio de Jesus me confiou a responsabilidade de ministrar, em seu prestigiado curso preparatorio, as disciplinas Direito Penal ¢ Direito Processual Penal A convivéneia didria com os alimos ¢ a constante percepgao de suas dividas ¢ dificuldades cotidianas na absorgio da matéria ¢ na compreensao do conteiido transmitido foram, com seguranga, fator de grande aprendizado na minha trajetéria docente. Para expor com um minimo de clareza ¢ coeréncia assuntos por vezes muito densos € preciso a todo o tempo assumir o lugar do ouvinte, buscando a necessaria autocritica para avaliar se a mensagem é capturada de maneira a tocar a mente, despertar o interesse ¢ convidar a reflexio — esses mesmos ideais orientaram a claboragao desta Colegio. A partir de 2017, a Colegao recebe novo formato ¢ apresentagio grafica, distribuindo-se seu contetido em trés volumes, com o propésito de facilitar 0 manejo ¢ priorizar a quantidade de informagio, sem onerar aquele que ¢ 0 destinatario ¢ raziio tiltima do trabalho ~ o leitor. O volume 1 mantém o mesmo enfoque, ou seja, dedica-se a Parte Geral do Cédigo Penal (arts. 12a 120). © volume 2 passa a abordar os seis primeiros Titulos da Parte Especial, isto €, os Crimes contra a Pessoa, contra o Patriménio, contra a Propriedade Imaterial, contra a Organizagao do Trabalho, contra o Sentimento Religioso ¢ 0 Respeito aos Mortos ¢ os Crimes contra a Dignidade Sexual (arts. 121 a 234-C). O volume 3 abrange os cinco Titulos seguintes da Parte Especial: os Crimes contra a Familia, contra a Incolumidade Piblica, contra a Paz Piblica, contra a Fé Publica ¢ contra a Administragaio Publica (arts. 235 a 359-H). Para a edigao de 2018, efetuaram-se diversas inclusées de decisdes judiciais recentes a respeito

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