DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA
SETE GRANDES TRANSFORMAÇÕES EMPRESARIAIS
1 – De enfoque no fornecedor para enfoque no cliente
Tradicionalmente, as cadeias de suprimentos têm sido projetadas “da fábrica para fora” e não “do cliente para trás”. No passado, a ênfase estava em como garantir que o processo de produção, orientando em lotes, pudesse distribuir seus produtos com o máximo de eficiência. Assim, a meta no desenho da cadeia de suprimentos, era minimizar o custo. No mercado altamente competitivo de hoje, a meta deve mudar para a obtenção dos mais altos níveis de respostas rápidas ao cliente. Portanto, a agilidade, e não o custo, torna-se o principal direcionador.
2 – De sistemas “empurrados” para sistemas “puxados”
Intimamente ligada à primeira transformação está à idéia de passar de uma mentalidade “de produção empurrada”, que procura aperfeiçoar operações mediante a programação de níveis baseados em longos horizontes de planejamento, para uma filosofia “puxada pela demanda” em que, em termos ideais, nada é feito, adquirido ou alterado até que haja demanda para tanto. Em essência, esse é o principio japonês kanban, com a modificação de que as quantidades ativadas pelo kanban devem ser uma variável dependente da demanda. É claro que o sucesso de tal sistema requer o mais alto nível de flexibilidade de todos os recursos da cadeia de suprimentos, inclusive das pessoas.
3 – De estoque para informação
A logística e o gerenciamento da cadeia de suprimentos têm sido convencionalmente orientados para a previsão, e não para a demanda. Em outras palavras, o foco tem sido olhar adiante sobre um horizonte de planejamento e prever a demanda em certo momento, e depois construir estoque para atender à previsão. Atualmente, o desafio é permitir que as cadeias de suprimentos sejam orientadas para a demanda da melhor visibilidade da demanda real. A demanda real ocorre no final da cadeia de suprimentos, e se essa informação puder ser captada e compartilhada a montante, então diminuirá a dependência de estoques.
4 – De transações para relacionamentos
Há o crescente reconhecimento de que o caminho para a lucratividade sustentada se dá mediante a construção de relacionamentos de longo prazo com clientes selecionados. Atualmente, a retenção do cliente é uma medida fundamental de sucesso no mundo do marketing de relacionamento.
5 – De “caminhões e galpões” para a gestão de ponta a ponta do canal
Nas últimas duas décadas houve um impressionante crescimento da abrangência da logística, e do gerenciamento da cadeia de suprimentos, em muitas organizações. Antes, a logística – ou, mais propriamente, o gerenciamento da distribuição – era vista como algo que dizia respeito principalmente ao transporte e à armazenagem. Sendo assim, o foco do esforço gerencial tendia a ser a minimização do custo e a “otimização” de redes e recursos. A logística de suprimentos é tão vital quanto à distribuição do produto final, e a ênfase agora é na compressão do tempo ao longo de toda a cadeia de suprimentos.
6 – De funções para processos
Tradicionalmente, as empresas têm sido organizadas em torno de funções, que proporcionam o mecanismo conveniente para a alocação de recursos e para a promoção de pessoal. A organização empresarial clássica pode ser descrita como “vertical”, com uma estrutura hierárquica multiestratificada. No turbulento ambiente de negócios dos dias de hoje, porém, cada vez mais se questiona a capacidade que essas organizações têm de responder rapidamente às necessidades de um mercado que muda constantemente. O que se propõe agora é que a ênfase seja nos processos empresariais fundamentais que criam valor para os clientes. É mais do que provável que sejam baseados em equipes cujos integrantes provenham de funções agora transformadas em “centros de excelência”.
7 – De competição isolada para rivalidade entre redes
Segundo o modelo convencional de negócio, as empresas sempre são bem-sucedidas ou fracassam com base em seus próprios recursos e competências. No entanto, à medida que aumentava a tendência à terceirização, percebia-se que o direcionador competitivo não era mais a empresa isolada, mas a cadeia de suprimentos da qual ela faz parte. Embora houvesse época em que uma única empresa abrangia quase toda a cadeia de suprimentos, atualmente isso não ocorre mais. Em vez disso, hoje a empresa vê-se como integrante de um “negocio expandido”. Na verdade, esse negócio expandido é uma complexa rede de provedores especializados de recursos e competências. Nesta era de competição de redes, as empresas mais bem-sucedidas serão aquelas mais capazes de utilizar recursos e competências de outros parceiros ao longo da rede.
03 Tema - Equipamentos de convés de embarcações pesqueiras-Noções de marinharia, guinchos, tangones, aladores (de redes, de linhas, de linhas de corrico e de palangres), gruas, equipamentos de fundeio e atracação.