GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
_______________________________________________________________
ENEL
Julho de 2018
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 4
2.1.3.1 Fluxo............................................................................................ 6
3 CONTRIBUIÇÕES ..................................................................................... 15
2 DESENVOLVIMENTO
2.1.3.1 Fluxo
2.1.3.2 Medição
O mais grave e perverso dessa sistemática é que esse consumidor está sendo
subsidiado ou pela concessionária (no período entre os ciclos de revisões
tarifárias) ou pelos demais consumidores, dado que a redução do mercado entre
os ciclos tem efeito de elevação das tarifas para manter a cobertura da receita
requerida da distribuidora.
Geração Distribuída – Enel Brasil
Adicionalmente, esse subsídio se dá para os consumidores de maior renda (mais
propensos a instalação de GD por conta do consumo mais elevado e de
condições financeiras favoráveis para bancar o investimento em GD) e não para
os consumidores de menor renda (com baixo consumo, que não justifica o
investimento, ou sem condições financeiras para bancar o investimento em GD),
o que suscita uma solução específica.
Com base no conhecimento dos reais custos é que se pode implementar uma
política de incentivos mais efetiva. O que não é razoável é manter subsídios
ocultos e que incorrem em iniquidades, onde os consumidores de menor
consumo subsidiam os de maior consumo.
Ainda, que o Poder Concedente entenda que deverá ser feito algum tipo de
incentivo para viabilizar a consolidação da GD no Brasil, na linha do que fora
apresentado pelo Diretor da ABRADEE, Marco Delgado, no Seminário
Internacional de Micro e Minigeração Distribuída realizado pela ANEEL, entende-
Geração Distribuída – Enel Brasil
se que o subsídio cruzado traz distorções negativas para o setor, e que esses
incentivos devem ser custeados pelos mecanismos existentes e adequados para
esse caso.
• Aspectos Positivos:
• Aspectos negativos:
Após a declaração de início das obras da usina, o atual regulamento italiano não
prevê novas ações, caso o desenvolvedor não conclua esse trabalho. A única
ação disponível para as empresas de distribuição é solicitar às autoridades
públicas competentes uma confirmação da validade da autorização. O
desenvolvedor deve enviar um cronograma a cada seis meses para informar o
distribuidor sobre o andamento do trabalho, mas nenhuma ação está prevista
caso esse cronograma não seja fornecido. Nesse caso, pode ser útil prever o
lapso da prática de conexão.
3.1 QUESTÃO 1
3.2 QUESTÃO 2
Assim, no que tange à subvenção, conclui-se que hoje, o agente que financia
esta movimentação, ainda que de forma indireta, é a própria distribuidora que no
ato do processo tarifário, recebe como tarifa um valor calculado por meio do
mercado faturado das últimas doze competências anteriores à data da
publicação da Resolução Homologatória. Logo, com a redução da demanda e
do consumo faturado de cada instalação como mini ou micro geração, a
arrecadação tenderá a ser inferior à receita requerida do processo tarifário
anterior, comprometendo, além do resultado econômico, sobretudo o fluxo de
caixa da concessão.
3.3 QUESTÃO 3
✓ Desequilíbrio de tensão
✓ Sobretensão
✓ Carregamento dos cabos
✓ Deterioração nos valores de fator de potência
✓ Aumento das perdas técnicas em geração distante da carga
✓ Transitórios de nuvens
3.4 QUESTÃO 4
3.5 QUESTÃO 5
A faixa de custo de capital para pessoa física entre 6,24% e 34,5% a.a. está
adequada? Se não, qual faixa poderia ser adotada e por quê? A faixa de
custo de capital para pessoa jurídica entre 5,65% e 10,14% a.a. está
adequada? Se não, qual faixa poderia ser adotada e por quê?
3.6 QUESTÃO 6
Em função do Brasil ser um pais tropical com bons níveis de irradiação solar,
observa-se um direcionamento acentuado das renováveis para a geração de
energia fotovoltaica.
3.7 QUESTÃO 7
Sobre a ótica da regulação econômica, uma das informações que poderiam ser
computadas e que contribuiria para o aprimoramento da estrutura tarifária é a
apuração do fluxo e do contra fluxo de energia das instalações com geradores
distribuídos. Esta apuração, poderia ser realizada na medida em que medidores
inteligentes, habilitados ao registro dos dados, fossem instalados no sistema. Os
dados contribuiriam com o aperfeiçoamento da estrutura tarifária que constitui
de três macro etapas, sendo: (i) apuração dos custos médios dos ativos
imobilizados em serviço, (ii) caracterização das curvas de carga e, (iii)
composição dos fluxos passantes nos diferentes níveis de tensão. Sobre a última
etapa, salienta-se que as tipologias contribuiriam principalmente com a apuração
mais detalhada dos fluxos de energia, estimados via algoritmo de fluxo de carga.
Além de contribuir com outros processos como o cálculo das perdas técnicas no
software OpenDSS.
Por fim, cabe destacar que a forma atual que a ANEEL monitora a evolução do
micro e minigeração distribuída, por meio do SISGD, está causando dificuldades
tendo em vista que o sistema não permite upload massivo de informações, tendo
que ser preenchido campo a campo por cada unidade consumidora que possui
geração distribuída.
A instalação de usinas flexíveis a gás natural, que podem atuar como seguro
instantâneo para o sistema elétrico, pode ser um dos caminhos para um futuro
ainda mais renovável. A experiência em outros países mostra que o gás natural
tem papel importante nessa transição energética. As usinas podem ser
despachadas em questão de segundos, mitigando desta forma a
imprevisibilidade e intermitência de usinas solares e eólicas e fazendo com que
o sistema opere em seu ótimo, a todo instante. Hoje a tecnologia mais difundida
na GD é a fotovoltaica, que não gera nos horários de ponta. A cogeração
qualificada é capaz de atuar na ponta evitando ou reduzindo o despacho de
térmicas, que quando comparadas a cogeração qualificada são muito mais
poluidoras, caras e com ciclo aberto sendo menos eficientes.
3.10 QUESTÃO 10
3.11 QUESTÃO 11
“Posso dividir uma central gerada para formar outras de menor porte e fazer
jus ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica?
3.12 QUESTÃO 12
Na Enel Goiás foi calculado um custo marginal médio para obras de conexão por
MW instalado por meio de uma amostra de informações de acesso elaboradas.
R$ R$ R$
MiniGD 2,2
1.215.710,19 4.182.815,51 557.575,36
Produtor
R$ R$ R$
Independen 15,5
11.668.166,01 20.621.009,07 754.148,25
te
Esses custos são referentes à recondutoramentos, adequação da proteção ao
longo do alimentador e da proteção do disjuntor de saída desse alimentador na
subestação, para potências de geração acima de 1 MW proveniente de fontes
fotovoltaicas e qualquer potência de minigeração para máquinas girantes. Os
custos são semelhantes, pois, eletricamente não há diferenças entre uma
geração destinada à comercialização de energia com uma que participa do
programa de compensação.
3.14 QUESTÃO 14
3.15 QUESTÃO 15
3.16 QUESTÃO 16
Quais são os custos médios arcados pela distribuidora para análise de uma
solicitação de acesso típica de microgeração? E de minigeração? Favor
apresentar dados reais.
Este trabalho tem por objetivo avaliar os impactos na qualidade do fornecimento de energia
elétrica, relativos aos níveis de tensão e perdas ôhmicas, provocados devido à conexão de um
conjunto de mini aerogeradores eólicos da Bergey, localizados no final de um alimentador,
disponibilizado pela ANEEL para testes. Neste alimentador, foram modelados os circuitos de
média tensão desde o barramento de saída da subestação de distribuição até as unidades
consumidoras de média e baixa tensão, compreendendo os equipamentos existentes na rede
como os cabos, transformadores de distribuição e reguladores de tensão.
Motivação
Presumi-se que com a redução das barreiras e incentivo para instalação de geração distribuída
de pequeno porte, as distribuidoras passarão a operar as suas redes sob condição de geração
“descentralizada”, impactando no médio e longo prazo, parâmetros elétricos regulamentados
pela ANEEL, como os processos de conformidade dos níveis de tensão e as perdas técnicas das
redes de distribuição, que compõem uma parcela das tarifas de energia elétrica.
O aplicativo escolhido para rodar o fluxo de carga foi o software Open Distribution System
Simulator (OpenDSS) da EPRI pois, seu algoritmo foi originalmente desenvolvido para analisar
a conexão de geração distribuída às redes de distribuição. Sua área de atuação engloba além
do cálculo de fluxo de carga, simulação de geradores eólicos e painéis solares, estimação de
estado na distribuição, estudos de distorções harmônicas e inter-harmônicas.
Este software foi desenvolvido em código aberto e está adaptado para rodar o fluxo de carga
tanto em redes radiais como em malha. Como método iterativo, o programa empregou dois
algoritmos, sendo o método de “Newton Raphson” e o “Normal” de injeção de corrente.
Devido a sua eficiência, este software foi proposto pela ANEEL, na Audiência Pública nº 26/2014,
para ser utilizado no processo de definição das perdas técnicas de energia elétrica a serem
reconhecidas nas tarifas de energia elétrica para o 4º CRTP.
Para fins de simulação, optou-se por rodar o fluxo de carga em conformidade com os dispositivos
apresentados pela ANEEL na Nota Técnica 0057/2014–SRD/ANEEL, de 11/06/2014, que
resumidamente propôs que o cálculo fosse realizado para redes desequilibradas com o algoritmo
injeção de corrente, por ser mais rápido, ao passo que o Newton é um pouco mais robusto para
os circuitos de difícil solução.
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Anual
Velocidade Média do Vento 5,20 5,40 5,80 6,10 5,80 5,00 4,80 3,90 4,40 5,00 4,80 5,40 5,13
Horas de Pico de Sol 3,30 4,10 4,20 4,60 5,20 6,10 6,20 6,20 5,60 5,10 4,50 3,90 4,92
Observa-se na tabela supracitada, extraída do referido site, que a velocidade média do vento e
as horas de pico de sol foram apresentadas com parâmetros mensais, para que se possa verificar
o comportamento sazonal dos recursos a serem explorados. Sequencialmente, baseado no
método sugerido por Bergey, foram avaliadas as condições do local a fim de se calcular a energia
diária gerada pelo aerogerador para cada mês. As tabelas abaixo apresentam a primeira etapa
do projeto.
Onde:
Neste cálculo foram consideradas como variáveis de entrada as células representadas com a
cor azul. Verificam-se primeiramente aquelas de natureza ambiental, que podem ser facilmente
obtidas, como: (i) a velocidade média do vento, constante da tabela 1; (ii) a altitude do lugar, cuja
referência é o nível do mar (iii); a altura do anemômetro e da torre. As variáveis de natureza
técnica foram àquelas detalhadas nos modelos matemáticos supracitado.
Aplicando-se o mesmo processo para o cálculo mensal, obtivemos os valores para energia diária
gerada.
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Veloc. Média Altura Barra (m/s) = 5,91 6,14 6,59 6,94 6,59 5,68 5,46 4,43 5,00 5,68 5,46 6,14
Fator Densidade de ar = -2,8%
Potencia de Saída Média (W) = 294 317 363 396 363 270 247 147 201 270 247 317
Energía Diaria Generada (kWh) = 6,3 6,9 7,8 8,6 7,8 5,8 5,3 3,2 4,3 5,8 5,3 6,9
Energia Anual Gerada (kWh) = 2.316 2.501 2.862 3.121 2.862 2.131 1.945 1.156 1.582 2.131 1.945 2.501
Energia Mensal Gerada = 193 208 238 260 238 178 162 96 132 178 162 208
Porcentagem de tempo de utilização = 86,9% 87,8% 89,3% 90,2% 89,3% 85,9% 84,8% 77,9% 82,2% 85,9% 84,8% 87,8%
Neto W @ V
janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,15 0,14 0,13 0,11 0,13 0,16 0,18 0,25 0,21 0,16 0,18 0,14
2,25 2,12 1,88 1,73 1,88 2,39 2,55 3,42 2,90 2,39 2,55 2,12
6,99 6,65 6,03 5,61 6,03 7,34 7,70 9,37 8,45 7,34 7,70 6,65
14,84 14,34 13,33 12,59 13,33 15,32 15,78 16,98 16,55 15,32 15,78 14,34
25,53 25,12 24,08 23,19 24,08 25,84 26,01 24,07 25,80 25,84 26,01 25,12
36,17 36,36 36,15 35,61 36,15 35,74 35,01 27,11 32,52 35,74 35,01 36,36
41,59 42,86 44,44 44,93 44,44 39,96 37,95 23,93 32,68 39,96 37,95 42,86
42,04 44,55 48,44 50,45 48,44 39,15 35,88 17,93 28,35 39,15 35,88 44,55
38,18 41,74 47,87 51,54 47,87 34,32 30,23 11,65 21,70 34,32 30,23 41,74
31,73 35,91 43,68 48,78 43,68 27,44 23,13 6,69 14,93 27,44 23,13 35,91
23,05 27,10 35,15 40,87 35,15 19,10 15,35 3,24 8,82 19,10 15,35 27,10
14,53 17,79 24,75 30,07 24,75 11,49 8,77 1,31 4,44 11,49 8,77 17,79
8,28 10,60 15,90 20,25 15,90 6,23 4,49 0,47 1,99 6,23 4,49 10,60
4,41 5,92 9,63 12,90 9,63 3,14 2,13 0,15 0,81 3,14 2,13 5,92
2,22 3,13 5,56 7,86 5,56 1,49 0,95 0,04 0,31 1,49 0,95 3,13
1,06 1,58 3,08 4,61 3,08 0,67 0,40 0,01 0,11 0,67 0,40 1,58
0,48 0,76 1,64 2,61 1,64 0,29 0,16 0,00 0,04 0,29 0,16 0,76
0,21 0,35 0,84 1,42 0,84 0,12 0,06 0,00 0,01 0,12 0,06 0,35
0,09 0,15 0,41 0,75 0,41 0,04 0,02 0,00 0,00 0,04 0,02 0,15
293,79 317,19 362,98 395,86 362,98 270,25 246,75 146,61 200,63 270,25 246,75 317,19
Do cálculo supracito, observa-se que a Energia Máxima Diária calculada foi de 8,6 kWh do mês
de maio. Segundo histórico de pesquisas do Observatório de Energias Renováveis para América
Latina e Caribe desde o final do ano de 2006 até 2011 houve um crescimento de
aproximadamente 30% da geração de minieolica.
A figura a seguir apresenta a topologia do circuito apresentado pela ANEEL na Nota Técnica nº
0057/2014–SRD/ANEEL, de 11/06/2014, para fins de estudo de fluxo de carga. Destaca-se que
se trata de um alimentador de distribuição em 13,8 kV com dois circuitos de baixa tensão
associados e dois reguladores de tensão. A carga foi representada pelo modelo ZIP como 50%
de potência constante e 50% de impedância constante para a parte ativa, e como 100% de
impedância constante para a parte reativa.
! Barramento
New circuit.exemplo basekv=13.8 Bus1=1 pu=1.00 R1=0 X1=0.0001
Em caráter ilustrativo informa-se que no OPENDSS, para se definir o barramento de saída de cada
alimentador, deve-se atribuir um nome para o mesmo por meio do objeto “Circuit”. Esse objeto é uma
equivalente Thevenin de dois terminais, com o terminal 2 ligado ao terra caso nada seja especificado.
New Load.M2a Bus1=2.1.0 Phases=1 Conn=Wye Model=8 kV=(13.8 3 sqrt /) kW=400.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M5c Bus1=5.3.0 Phases=1 Conn=Wye Model=8 kV=(13.8 3 sqrt /) kW=400.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M6 Bus1=6.3.0 Phases=1 Conn=Wye Model=8 kV=(13.8 3 sqrt /) kW=400.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M7c Bus1=7.3.0 Phases=1 Conn=Wye Model=8 kV=(13.8 3 sqrt /) kW=40.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M8 Bus1=8 Phases=3 Conn=Wye Model=8 kV=13.8 kW=300.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M9 Bus1=9 Phases=3 Conn=Wye Model=8 kV=13.8 kW=600.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M11a Bus1=11.1.0 Phases=1 Conn=Wye Model=8 kV=(13.8 3 sqrt /) kW=20.0 pf=0.92
daily=day status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M15a Bus1=15.1.0 Phases=1 Conn=Wye Model=8 kV=(13.8 3 sqrt /) kW=200.0 pf=0.92
daily=day status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.M13 Bus1=13 Phases=3 Conn=Delta Model=8 kV=13.8 kW=600.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.B12 Bus1=12 Phases=3 Conn=Delta Model=8 kV=0.38 kW=75.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.B17a Bus1=17.1.0 Phases=1 Conn=wye Model=8 kV=(0.38 2 /) kW=10.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
New Load.B18b Bus1=18.2.0 Phases=1 Conn=Wye Model=8 kV=(0.38 2 /) kW=10.0 pf=0.92 daily=day
status=variable zipv=(1, 0, 0, 1, 0, 0, 0.8)
O regulador de tensão padrão foi emulado no OpenDSS pelo objeto “RegControl”, que se encontra
associado a um dos enrolamentos de um transformador e tem por finalidade monitorar a tensão neste
enrolamento. Esse equipamento ajusta o tap no enrolamento monitorado.
!Transformadores
!Trafo trifásico
A ideia inicial deste trabalho era utilizar um alimentador real da Eletropaulo para se verificar quais
eram os impactos na qualidade do fornecimento de energia elétrica devido à conexão de
minigeradores. Contudo, foi verificado que no atual sistema de distribuição não há uma
quantidade significativa de geradores na baixa tensão conectados na rede, o que sugere que, as
concessionárias brasileiras tenham no médio e curto prazo, uma significativa margem de
segurança para conectar quaisquer unidades geradoras de baixa potência instalada, sem que
prejudique os níveis de tensão e perdas estabelecidos pelo regulador. Devido a esta
circunstância, foi utilizado o circuito apresentado pela ANEEL.
Para análise, foram realizadas 9 simulações de fluxo de carga, cujos os resultados encontram-
se no anexo deste trabalho. Na primeira rodada, não foi considerada a presença de geração
distribuída no alimentador, pois o objetivo foi verificar qual era a condição operativa de um
alimentador “convencional”. Nas rodadas seguintes, adotou-se a premissa que 3 aerogeradores
eólicos da Bergey, cuja energia máxima diária calculada foi de 8,6 kWh, seria conectado no
barramento 12.1.2.3 (vide diagrama unifilar).
A escolha deste barramento foi aleatória, sendo que esta análise poderia ser conduzida em
qualquer outra barra. Cada simulação foi contemplada com um aumento de geração que 0 a 185
KW.
s/ GD 25 50 75 100 125 150 175 185 s/ GD 25 50 75 100 125 150 175 185
A seguir, são apresentados os resultados das potências nos elementos de fornecimento e de conversão de
energia do circuito, na linha MT12, que interligou a barra 9R à 13, do novo gerador.
GD 50 kW GD 75 kW GD 100 kW
Bus (node ref) Phase Magnitude, kV (pu) Angle
ELEMENT = "Line.MT12" ELEMENT = "Line.MT12" ELEMENT = "Line.MT12"
9R ( 26) 1 8.9614 ( 1.125) /_ 3.1 9R ( 26) 1 8.959 ( 1.124) /_ 3.1 9R ( 26) 1 8.9562 ( 1.124) /_ 3.2
9R ( 27) 2 7.8755 ( 0.9885) /_ -119.8 9R ( 27) 2 7.8734 ( 0.9882) /_ -119.8 9R ( 27) 2 7.8711 ( 0.9879) /_ -119.7
9R ( 28) 3 8.737 ( 1.097) /_ 115.3 9R ( 28) 3 8.7346 ( 1.096) /_ 115.4 9R ( 28) 3 8.7318 ( 1.096) /_ 115.4
------------ ------------ ------------
13 ( 29) 1 8.9205 ( 1.12) /_ 3.1 13 ( 29) 1 8.9181 ( 1.119) /_ 3.1 13 ( 29) 1 8.9153 ( 1.119) /_ 3.2
13 ( 30) 2 7.8347 ( 0.9833) /_ -119.9 13 ( 30) 2 7.8327 ( 0.9831) /_ -119.8 13 ( 30) 2 7.8303 ( 0.9828) /_ -119.8
13 ( 31) 3 8.6972 ( 1.092) /_ 115.3 13 ( 31) 3 8.6948 ( 1.091) /_ 115.3 13 ( 31) 3 8.6921 ( 1.091) /_ 115.4
Observa-se que:
• As perdas ativas e reativas não reduzem nas mesmas proporções, pois estão
relacionadas com a intensidade da carga e geração.
• Uma vez que, as correntes nas linhas podem ser expressas em função dos parâmetros
do estado da rede (V, ângulo) e que as correntes em regime permanente podem ser
expressas em função das injeções de potência ativa (P) e reativa (Q) em cada barra,
entende-se:
• Como a geração distribuída foi modulada para injeção de potência ativa com
fator de potência unitário, verificou-se que os níveis de tensão no barramento
tiveram uma pequena redução. Como existe uma forte correlação entre a
geração de energia reativa e os níveis de tensão, conclui-se que para se manter
• Como há uma forte correlação entre a potência ativa gerada e a abertura angular
do sinal de tensão, não foi possível verificar distintos valores de ângulos para
geração distribuída de 50 a 100 kW.
• A simulação abordou uma injeção de potência trifásica, entretanto, caso fosse uma
injeção trifásica haveria relativo desequilíbrio de tensão nas barras do sistema.
• Conforme se pode observar nos resultados anexos das potências nos elementos de
fornecimento e de conversão de energia do circuito, conclui-se que a planta de GD em
uma barra qualquer pode afetar não só a corrente na linha na barra, como também todas
as correntes nas linhas do sistema.
Conclusão
Conforme abordado anteriormente, a ideia inicial deste trabalho era utilizar um alimentador real
da Eletropaulo para se verificar quais eram os impactos na qualidade do fornecimento de energia
elétrica devido à conexão de minigeradores. Contudo, foi verificado que no atual sistema de
distribuição não há uma quantidade significativa de geradores na baixa tensão conectados na
rede, o que sugere que, as concessionárias brasileiras tenham no médio e curto prazo, uma
significativa margem de segurança para conectar quaisquer unidades geradoras de baixa
potência instalada, sem que prejudique os níveis de tensão e perdas estabelecidos pelo
regulador.
• Ciente que a instalação dos geradores pode provocar aumento excessivo dos fluxos de
correntes em toda a rede sugere-se, que há um valor máximo de potência ativa que pode
ser injetada, que por sua vez varia para cada barra do sistema.
• Além das cargas, observou-se que os geradores também podem provocar perdas no
sistema, assim, em sistemas com múltiplas unidades geradoras, há uma
responsabilidade “compartilhada”, associada à corrente injetada na linha.
• A geração distribuída pode vir a colaborar com o provimento de serviços ancilares, como
a injeção e compensação de energia reativa.
Registers:
Reg 1 = kWh
Reg 2 = kvarh
Reg 3 = Max kW
Reg 4 = Max kVA
Reg 5 = Zone kWh
Reg 6 = Zone kvarh
Reg 7 = Zone Max kW
Reg 8 = Zone Max kVA
Reg 9 = Overload kWh Normal
Reg 10 = Overload kWh Emerg
Reg 11 = Load EEN
Reg 12 = Load UE
Reg 13 = Zone Losses kWh
Reg 14 = Zone Losses kvarh
Reg 15 = Zone Max kW Losses
Reg 16 = Zone Max kvar Losses
Reg 17 = Load Losses kWh
Reg 18 = Load Losses kvarh
Reg 19 = No Load Losses kWh
Reg 20 = No Load Losses kvarh
Reg 21 = Max kW Load Losses
Reg 22 = Max kW No Load Losses
Reg 23 = Line Losses
Reg 24 = Transformer Losses
Reg 25 = Line Mode Line Losses
Reg 26 = Zero Mode Line Losses
Reg 27 = 3-phase Line Losses
Reg 28 = 1- and 2-phase Line Losses
Reg 29 = Gen kWh
Reg 30 = Gen kvarh
Reg 31 = Gen Max kW
Reg 32 = Gen Max kVA
Reg 33 = 13.8 kV Losses
Reg 34 = 0.38 kV Losses
Reg 35 = 0.329 kV Losses
Reg 36 = Aux1
Reg 37 = Aux6
Reg 38 = Aux11
Reg 39 = Aux16
Reg 40 = 13.8 kV Line Loss
Reg 41 = 0.38 kV Line Loss
Reg 42 = 0.329 kV Line Loss
Reg 43 = Aux2
Reg 44 = Aux7
Reg 45 = Aux12
Reg 46 = Aux17
Reg 47 = 13.8 kV Load Loss
Reg 48 = 0.38 kV Load Loss
Reg 49 = 0.329 kV Load Loss
Reg 50 = Aux3
Reg 51 = Aux8
Reg 52 = Aux13
Reg 53 = Aux18
Reg 54 = 13.8 kV No Load Loss
Reg 55 = 0.38 kV No Load Loss
Reg 56 = 0.329 kV No Load Loss
Reg 57 = Aux4
Reg 58 = Aux9
Reg 59 = Aux14
Reg 60 = Aux19
Reg 61 = 13.8 kV Load Energy
Reg 62 = 0.38 kV Load Energy
Reg 63 = 0.329 kV Load Energy
Reg 64 = Aux5
Reg 65 = Aux10
Reg 66 = Aux15
Reg 67 = Aux20
Geração de 185 kW
Meter Reg 1 Reg 2 Reg 3 Reg 4 Reg 5 Reg 6 Reg 7 Reg 8 Reg 9 Reg 10 Reg 11 Reg 12 Reg 13 Reg 14 Reg 15 Reg 16
mt1 42647 24175 2865 3219 44602 18995 2930 3188 1111 106 8689 30 2513 2390 151 167
Geração de 25 kW
mt1 46668 20802 3093 3396 45839 19527 2991 3252 0 0 5673 0 1429 1631 127 154