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COMPLEXO DE TUBARÃO
USO INTERNO
SE: P1711/NEG

USINA DE PELOTIZAÇÃO 8 – VALE Nº VALE PÁGINA


PÁTIO DE FINOS MC-8811PZ-P-00001 1/23
PÁTIO M – MELHORIAS AMBIENTAIS Nº CONTRATADA REV.
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO – MEMÓRIA DE
CÁLCULO 20186-0080-SPZ-4-002 1
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PARA CONHECIMENTO RAM CAL RBU TG 29/11/18


COMENTÁRIOS DA GRD 2635/18
1 C RAM CAL RBU TG 28/12/18
ATENDIDOS
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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
3.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
4.0 DESCRIÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO 4
4.1 ARRANJO E DISPOSIÇÃO DOS BICOS ASPERSORES 4
5.0 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA PROPOSTO 9
5.1 PREMISSAS 9
5.2 MÉTODO DE CÁLCULO 9
5.3 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO E PRESSÃO NECESSÁRIAS NO BOMBEAMENTO
10
6.0 CÁLCULOS 12
6.1 MODELO DO SISTEMA PROPOSTO 13
6.2 RESUMO DOS RESULTADOS 19
6.3 VAZÃO E PRESSÃO NECESSÁRIA NO TIE-IN 19
7.0 CONCLUSÃO 22
8.0 referências bibliográficas 23
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1.0 OBJETIVO

Esse documento tem por finalidade apresentar as premissas e os cálculos necessários para
o dimensionamento hidráulico do Sistema de Bombeamento do Lavador de Pneus do Pátio
M (bombas BA-8811-01/02/03), de propriedade da Vale, situado na Usina 8 do Complexo de
Tubarão, no município de Vitória, estado do Espírito Santo.

2.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm


instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

NÚMERO VALE TÍTULO


PADRAO PARA DOCUMENTOS TECNICOS FORMATO MICROSOFT
PE-G-606
WORD
PR-E-013 IDENTIFICAÇÃO E EMISSÃO DA DOCUMENTAÇÃO DE ENGENHARIA
PR-E-019 FORMATAÇÃO DE DOCUMENTOS EM WORD
CP-T-501 CRITÉRIOS DE PROJETO PARA TUBULAÇÃO
EG-T-401 ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MATERIAL DE TUBULAÇÃO
8811PZ-P-00001 FLUXOGRAMA DE PROCESSO - PROJETO DETALHADO

3.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os critérios estabelecidos nos códigos e normas que sejam aplicáveis ao projeto, assim
como os padrões da indústria utilizados no projeto e construção, e outros documentos de
referência serão considerados como requisitos mínimos. Serão aplicados critérios mais
conservadores e restritos onde a Sereng considere pertinente.
Quando não indicado especificamente no projeto de tubulação, deverão ser consideradas as
últimas edições dos códigos e normas publicados pelas seguintes organizações:

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


AISC American Institute of Steel Construction
AISE Association of Iron and Steel Engineers
AISI American Iron and Steel Institute
ANSI American National Standards Institute
API American Petroleum Institute
ASME American Society of Mechanical Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American Welding Society
AWWA American Water Works Association
BSS British Standard Specifications
CMAA Crane Manufactures Association of America
DIN Deutsches Institut für Normung
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ISA Instrument Society of America


ISO International Organization of Standardization
NR’s Normas Regulamentadoras
MSS Manufactures Standardization Society
EJMA Expansion Joint Manufactures Association (standards)
NOSA National Occupational Safety Association
OSHA Occupational Safety and Health Administration

4.0 DESCRIÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO

O sistema do lavador de pneus será composto de um bombeamento com duas bombas


operacionais e uma reserva comum em stand-by, 03 ramais em cada uma das laterais
(posicionados na vertical) com 7 bicos cada e 03 ramais na parte inferior (piso) com 27 bicos
cada. Os bicos são do tipo leque com ângulo fechado para maior capacidade de impacto e
sua quantidade e disposição foram definidas levando-se em consideração o maior veículo
tipo que irá transpor o lavador, o guindaste Liebherr modelo LTM 1220-5.2; o qual tem como
maior tamanho de pneu o de dimensões 445/95 R25 com diâmetro externo de 1484 mm.

O abastecimento de água do sistema será provido através de um tie-in no anel de água


recirculada que será direcionado a um tanque na casa de bombas.

4.1 ARRANJO E DISPOSIÇÃO DOS BICOS ASPERSORES

Considerando que a medida externa entre os pneus do guindaste é de 3000 mm e que seu
diâmetro é de 1480 mm (ver figura 3), que a medida interna entre os pneus de um carro de
passeio é de 1250 mm e tomando-se como referência as dimensões do lavador existente
(ver figura 1), o arranjo proposto na figura 2 mostra o número de bicos necessário para
efetuar a lavagem de todo o range de veículos. Nesse arranjo, foi considerado que a área de
lavagem dos pneus propriamente dita está compreendida entre a distância do maior para o
menor veículo.
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Figura 1 - Disposição dos bicos (ver documento nº 8811PZ-M-11204)


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Figura 2 - Arranjo dos bicos aspersores no lavador.


Assim, o sistema do lavador de pneus deverá ter no mínimo 7 bicos aspersores nos ramais
laterais e 27 bicos aspersores nos ramais inferiores para cobrir toda a área definida entre o
maior e o menor tamanho de veículo/pneu. Os bicos centrais nos ramais inferiores têm
espaçamento diferente dos bicos locados nas extremidades devido ao fato de que os bicos
centrais estão mais voltados para a limpeza do fundo dos veículos e se considerarmos a
mínima distância de 300 mm do fundo de um carro de passeio teremos um maior alcance do
leque o que consequentemente permite um maior espaçamento entre bicos subsequentes
para cobrir uma mesma área.
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Figura 3 - Dimensões do guindaste LTM 1220-5.2 (Ref.: Liebherr)


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1.1 SOBREPOSIÇÃO E DESLOCAMENTO DOS BICOS ASPERSORES

Para garantir uma aspersão uniforme e impedir que haja a interferência entre jatos
adjacentes é necessário que haja uma sobreposição entre os bicos e um leve deslocamento
angular em relação ao eixo da tubulação, conforme mostra a figura 4 a seguir:

Figura 4 – Sobreposição e deslocamento dos bicos aspersores

Para bicos novos de jato leque tipo even e ângulo fechado, a recomendação é que a
sobreposição seja entre 5% e 10% e que o deslocamento (giro) seja entre 5º a 10º.

Assim, para manter a sobreposição no Projeto dos Lavadores de Pneus do Pátio M a


distância entre os bicos laterais deverá ser de 234 mm. A distância entre os bicos inferiores
deve ser de 104 mm na área de lavagem e de 250 mm na região central, uma vez que nessa
região seu efeito será majoritariamente no fundo dos veículos e essa distância garantirá a
sobreposição.
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5.0 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA PROPOSTO

5.1 PREMISSAS

 Bico aspersor de referência: modelo FSUN-S (Spraying Systems);


 Pressão de operação: 7 bar;
 Vazão de operação: 1,1 m³/h;
 Temperatura da água: 30 ºC;
 Tempo para uma lavagem: 20 s (assim arbitrado apenas para cálculo da autonomia;
pois o tempo de ciclo pode ser variável conforme programado na lógica de controle);
 Volume do reservatório do lavador existente no pátio L: 16m³;
 Ponto de operação das bombas do lavador existente no pátio L: 52,5 m³/h x 80 mca;
 Considera-se que 1 lavagem é realizada a cada 10 min (assim arbitrado apenas para
estimativa de consumo no tie-in do projeto; na prática a quantidade de lavagens por
hora é aleatória e o sistema prevê controles para proteção do número de partidas por
hora dos motores);
 A autonomia do novo reservatório de água será a mesma do reservatório existente.

5.2 MÉTODO DE CÁLCULO

O dimensionamento do sistema proposto foi realizado através de software de cálculo


hidráulico. O programa calcula as perdas de pressão das tubulações usando a fórmula de
Darcy-Weisbach e o Teorema de Bernoulli para fluidos incompressíveis. Para fluidos
compressíveis (que não é o caso) são utilizadas técnicas numéricas de integração para
gases e também formas diferenciais do Teorema de Bernoulli.
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5.3 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO E PRESSÃO NECESSÁRIAS NO


BOMBEAMENTO

Os bicos pulverizadores adotados como referência para o cálculo são os do tipo leque,
ângulo fechado, tipo FSUN-S da Spraying Systems (fornecedor adotado como referência) e
o sua faixa de operação pode ser vista na imagem a seguir retirada do catálogo.

Figura 5 - Faixa de operação do bico tipo leque (Ref.: Spraying Systems)


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No projeto do Lavador de Pneus do pátio M foram considerados 7 bicos na limpeza lateral (6


colunas de limpeza) e 27 bicos na limpeza pelo piso (3 ramais), com uma pressão de
operação de 7 bar, assim a vazão considerada para o projeto será de:

1.2 VOLUME DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA E VAZÃO A SER PROVIDA NO TIE-IN

Como mencionado no item 4.1, para projetar o novo reservatório de água mantivemos a
autonomia do sistema existente, logo:

Autonomia do sistema existente:

Volume do novo reservatório:

Vazão a ser provida no tie-in do projeto (estimada):

.
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6.0 CÁLCULOS

A seguir serão mostrados alguns cenários da simulação com os seus respectivos resultados.
Os cenários são:

a) Sistema com apenas uma bomba operacional:


1. Funcionamento a plena carga – quando há veículo no lavador;
2. Recirculação total da vazão – quando não há veículo no lavador e a bomba ainda
não foi desligada pelo sistema de controle;
b) Sistema com duas bombas operacionais (comprovando a inviabilidade de
reaproveitamento das bombas existentes):
1. Funcionamento a plena carga – quando há veículo no lavador;
c) Sistema com duas bombas operacionais (com nova especificação, conforme
requerimentos do novo projeto):
1. Funcionamento a plena carga – quando há veículo no lavador;
2. Recirculação total da vazão – quando não há veículo no lavador e a bomba ainda
não foi desligada pelo sistema de controle.
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6.1 MODELO DO SISTEMA PROPOSTO

Figura 6 - Modelo proposto - Cenário a-1


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Figura 7 - Modelo proposto - Cenário a-2


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Figura 8 - Modelo proposto - Cenário b-1. As bombas do lavador existente “L” não
atenderiam no lavador novo “M”: não atingem o target de projeto para pressão e vazão
nos bicos e a bomba opera em vazão acima da recomendada para operação normal no
escoamento para os bicos dos barriletes inferiores.
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Figura 9 - Curva da Bomba Existente – A vazão de 77 m³/h excede a vazão máxima


atingida na curva da bomba que é de 76 m³/h.
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Figura 10 - Modelo proposto - Cenário c-1


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Figura 11 - Modelo proposto - Cenário c-2


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6.2 RESUMO DOS RESULTADOS

Potência
Vazão Pressão
Item Cosumida
(m³/h) (mca)
(cv)
Cenário A1
Bombeamento 146 83 146
Bico pulverizador lateral 1,21 81 -
Bico pulverizador inferior 1,18 77 -
Cenário A2
Bombeamento 153 81,8 58
Bico pulverizador lateral - - -
Bico pulverizador inferior - - -
Cenário B
Bombeamento lateral 69 64,3 27
Bombeamento inferior 77,5 53,8 28
Bico pulverizador lateral 1,08 64,6 -
Bico pulverizador inferior 0,96 50,9 -
Cenário C1
Bombeamento lateral 100 75 45
Bombeamento inferior 91,5 79 40
Bico pulverizador lateral 1,16 74,9 -
Bico pulverizador inferior 1,14 72,3 -
Cenário C2
Bombeamento lateral 89 80 39
Bombeamento inferior 89 80 39
Bico pulverizador lateral - - -
Bico pulverizador inferior - - -

6.3 VAZÃO E PRESSÃO NECESSÁRIA NO TIE-IN

Para o cálculo da pressão e vazão necessária no tie-in foi realizada uma simulação com três
propostas baseadas na vazão definida no item 4.3.1.

A figura 10 abaixo mostra 3 situações diferentes, nas duas primeiras os tie-ins foram
considerados sendo realizados em pontos diferentes da tubulação principal e na última um
ramal principal comum é derivado em dois ramais para o abastecimento dos tanques nos
pátios L e M.

Como temos uma diferença muito grande de caminhamento entre os dois lavadores, o
tanque da casa de bombas do lavador do pátio L (Usinas 1 e 2) tem o escoamento muito
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favorável em relação ao do pátio M (Usina 8); conforme resultado mostrado no último arranjo
da Figura 11.

Figura 12 – Vazões e pressões mínimas necessárias no tie-in: pressão 3,4 bar (man.);
vazão conforme o consumo dos lavadores (estimada média de 11,5 m 3/h cada um).

Foi avaliado que esse arranjo com ramal tronco comum desde o tie-in funciona bem:

- As lavagens em cada lavador são em geral espaçadas no tempo e não seguem uma
simultaneidade especifica entre eles;

- Cada lavador conta com seu tanque pulmão que pode ser abastecido continuamente pela
ação de cada chave de boia;

Portanto, o reabastecimento pode ser feito tanto em tempos diferentes (condição


predominante) quanto simultaneamente para os dois tanques (mas com vazões diferentes).
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De fato, o arranjo selecionado (rota do arranjo inferior na figura 11) funciona hidraulicamente
bem: conforme na figura topo quando alimentando o lavador “L”; conforme na figura ao
centro quando alimentando o lavador “M”; ou conforme na figura inferior quando alimentando
simultaneamente aos lavadores “L” e “M”. A autonomia dos tanques pulmão regulariza as
condições de alimentação dos lavadores.

Considerando um tie-in comum aos dois projetos (Pátio L e Pátio M) mesmo com a grande
diferença de comprimento em rota entre os dois (sendo o caminhamento para o pátio L
muito favorável em relação ao M), não é para nada provável a ocorrência de esgotamento
do tanque pelo uso continuo e simultâneo dos dois lavadores. Se essa situação fosse
provável, seria recomendável que cada casa de bombas tivesse sua própria tubulação de
abastecimento desde o anel de água recirculada. Para este projeto, isso não se mostrou
necessário.
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7.0 CONCLUSÃO

Conforme os resultados apresentados no item 5.0 deste documento, não há a possibilidade


de reaproveitamento (ou de padronização) com as bombas existentes no lavador “L” para o
novo projeto do lavador “M”: a nova condição de operação dos lavadores de pneus “M” tem
uma vazão muito superior ao do sistema existente no pátio “L”. Com isso, a curva do
bombeamento existente não é capaz de atender a demanda de vazão x pressão do novo
sistema.

Quanto a solução para o bombeamento, foram apresentadas duas opções nesse


documento. Uma opção é composta de uma bomba operacional e uma reserva, onde a
bomba operacional atende a todo o sistema: as tubulações dos ramais laterais e dos ramais
ao fundo da grelha são provenientes de um header comum interligado à bomba operacional.

A outra opção é manter a filosofia do bombeamento atual do lavador “L” existente, com três
bombas (sendo duas operacionais, e uma reserva). Cada bomba operacional atende a uma
parte do sistema, sendo uma responsável pelos bicos pulverizadores posicionados na lateral
e a outra pelos bicos posicionados abaixo da grelha.

Mecanicamente o sistema com uma bomba operacional é mais robusto: oferece uma
solução mais simples e envolve uma quantidade menor de equipamentos e instrumentos
necessários à instalação, assim como também uma menor quantidade de sobressalentes
para manutenção.

Entretanto, a opção do projeto para o novo lavador “M” foi pelo sistema com duas bombas
operacionais porque é a solução já adotada pela Vale no lavador “L” existente e, portanto, do
ponto de vista de demanda elétrica foi mais favorável para a instalação existente. Já o
sistema com duas bombas teria uma demanda pontual de potência maior: 75 CV de
potência de placa com duas bombas (uma delas reserva), versus 40 CV de potência de
placa com três bombas (uma delas reserva).

Em lavadores novos e independentes, recomenda-se avaliar a aplicação da solução com


apenas uma bomba operacional e outra reserva. Já para o novo lavador no pátio M, a opção
do projeto foi seguir a padronização da escolha feita para o novo lavador do pátio L, tendo
assim a mesma especificação das moto-bombas.

Assim, conclui-se que o sistema de bombeamento do novo lavador “M” operará com duas
bombas, sendo uma terceira reserva das duas (bombas BA-8811-01/02/03). Cada bomba
deverá ser capaz de suprir uma vazão de 90 m³/h e atingir uma altura manométrica de 80
mca, com 40 CV de placa no motor, para que consiga atender às demandas do sistema
projetado.

As moto-bombas dos lavadores L e M seguirão a mesma especificação, por opção de


padronização.
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8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias – Archibald Joseph Macintyre – 1ª edição.


[2] Tabelas e Gráficos para Projetos de Tubulação – Pedro C. Silva Telles, Darcy G. Paula
Barros – 6ª edição.
[3] Introdução à Mecânica dos Fluidos – Robert W. Fox, Alan T. McDonald – 6ª edição.
[4] Catálogo Técnico do Fornecedor AÇOTUBO para tubos de aço.
[5] Catálogo Técnico do Fornecedor Spraying Systems para bicos.

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