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COMPLEXO DE TUBARÃO
USO INTERNO
SE: P1711/NEG
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
3.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
4.0 DESCRIÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO 4
4.1 ARRANJO E DISPOSIÇÃO DOS BICOS ASPERSORES 4
5.0 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA PROPOSTO 9
5.1 PREMISSAS 9
5.2 MÉTODO DE CÁLCULO 9
5.3 DETERMINAÇÃO DA VAZÃO E PRESSÃO NECESSÁRIAS NO BOMBEAMENTO
10
6.0 CÁLCULOS 12
6.1 MODELO DO SISTEMA PROPOSTO 13
6.2 RESUMO DOS RESULTADOS 19
6.3 VAZÃO E PRESSÃO NECESSÁRIA NO TIE-IN 19
7.0 CONCLUSÃO 22
8.0 referências bibliográficas 23
CLASSIFICAÇÃO
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1.0 OBJETIVO
Esse documento tem por finalidade apresentar as premissas e os cálculos necessários para
o dimensionamento hidráulico do Sistema de Bombeamento do Lavador de Pneus do Pátio
M (bombas BA-8811-01/02/03), de propriedade da Vale, situado na Usina 8 do Complexo de
Tubarão, no município de Vitória, estado do Espírito Santo.
Os critérios estabelecidos nos códigos e normas que sejam aplicáveis ao projeto, assim
como os padrões da indústria utilizados no projeto e construção, e outros documentos de
referência serão considerados como requisitos mínimos. Serão aplicados critérios mais
conservadores e restritos onde a Sereng considere pertinente.
Quando não indicado especificamente no projeto de tubulação, deverão ser consideradas as
últimas edições dos códigos e normas publicados pelas seguintes organizações:
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Considerando que a medida externa entre os pneus do guindaste é de 3000 mm e que seu
diâmetro é de 1480 mm (ver figura 3), que a medida interna entre os pneus de um carro de
passeio é de 1250 mm e tomando-se como referência as dimensões do lavador existente
(ver figura 1), o arranjo proposto na figura 2 mostra o número de bicos necessário para
efetuar a lavagem de todo o range de veículos. Nesse arranjo, foi considerado que a área de
lavagem dos pneus propriamente dita está compreendida entre a distância do maior para o
menor veículo.
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Para garantir uma aspersão uniforme e impedir que haja a interferência entre jatos
adjacentes é necessário que haja uma sobreposição entre os bicos e um leve deslocamento
angular em relação ao eixo da tubulação, conforme mostra a figura 4 a seguir:
Para bicos novos de jato leque tipo even e ângulo fechado, a recomendação é que a
sobreposição seja entre 5% e 10% e que o deslocamento (giro) seja entre 5º a 10º.
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5.1 PREMISSAS
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Os bicos pulverizadores adotados como referência para o cálculo são os do tipo leque,
ângulo fechado, tipo FSUN-S da Spraying Systems (fornecedor adotado como referência) e
o sua faixa de operação pode ser vista na imagem a seguir retirada do catálogo.
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Como mencionado no item 4.1, para projetar o novo reservatório de água mantivemos a
autonomia do sistema existente, logo:
.
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6.0 CÁLCULOS
A seguir serão mostrados alguns cenários da simulação com os seus respectivos resultados.
Os cenários são:
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Figura 8 - Modelo proposto - Cenário b-1. As bombas do lavador existente “L” não
atenderiam no lavador novo “M”: não atingem o target de projeto para pressão e vazão
nos bicos e a bomba opera em vazão acima da recomendada para operação normal no
escoamento para os bicos dos barriletes inferiores.
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Potência
Vazão Pressão
Item Cosumida
(m³/h) (mca)
(cv)
Cenário A1
Bombeamento 146 83 146
Bico pulverizador lateral 1,21 81 -
Bico pulverizador inferior 1,18 77 -
Cenário A2
Bombeamento 153 81,8 58
Bico pulverizador lateral - - -
Bico pulverizador inferior - - -
Cenário B
Bombeamento lateral 69 64,3 27
Bombeamento inferior 77,5 53,8 28
Bico pulverizador lateral 1,08 64,6 -
Bico pulverizador inferior 0,96 50,9 -
Cenário C1
Bombeamento lateral 100 75 45
Bombeamento inferior 91,5 79 40
Bico pulverizador lateral 1,16 74,9 -
Bico pulverizador inferior 1,14 72,3 -
Cenário C2
Bombeamento lateral 89 80 39
Bombeamento inferior 89 80 39
Bico pulverizador lateral - - -
Bico pulverizador inferior - - -
Para o cálculo da pressão e vazão necessária no tie-in foi realizada uma simulação com três
propostas baseadas na vazão definida no item 4.3.1.
A figura 10 abaixo mostra 3 situações diferentes, nas duas primeiras os tie-ins foram
considerados sendo realizados em pontos diferentes da tubulação principal e na última um
ramal principal comum é derivado em dois ramais para o abastecimento dos tanques nos
pátios L e M.
Como temos uma diferença muito grande de caminhamento entre os dois lavadores, o
tanque da casa de bombas do lavador do pátio L (Usinas 1 e 2) tem o escoamento muito
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favorável em relação ao do pátio M (Usina 8); conforme resultado mostrado no último arranjo
da Figura 11.
Figura 12 – Vazões e pressões mínimas necessárias no tie-in: pressão 3,4 bar (man.);
vazão conforme o consumo dos lavadores (estimada média de 11,5 m 3/h cada um).
Foi avaliado que esse arranjo com ramal tronco comum desde o tie-in funciona bem:
- As lavagens em cada lavador são em geral espaçadas no tempo e não seguem uma
simultaneidade especifica entre eles;
- Cada lavador conta com seu tanque pulmão que pode ser abastecido continuamente pela
ação de cada chave de boia;
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De fato, o arranjo selecionado (rota do arranjo inferior na figura 11) funciona hidraulicamente
bem: conforme na figura topo quando alimentando o lavador “L”; conforme na figura ao
centro quando alimentando o lavador “M”; ou conforme na figura inferior quando alimentando
simultaneamente aos lavadores “L” e “M”. A autonomia dos tanques pulmão regulariza as
condições de alimentação dos lavadores.
Considerando um tie-in comum aos dois projetos (Pátio L e Pátio M) mesmo com a grande
diferença de comprimento em rota entre os dois (sendo o caminhamento para o pátio L
muito favorável em relação ao M), não é para nada provável a ocorrência de esgotamento
do tanque pelo uso continuo e simultâneo dos dois lavadores. Se essa situação fosse
provável, seria recomendável que cada casa de bombas tivesse sua própria tubulação de
abastecimento desde o anel de água recirculada. Para este projeto, isso não se mostrou
necessário.
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7.0 CONCLUSÃO
A outra opção é manter a filosofia do bombeamento atual do lavador “L” existente, com três
bombas (sendo duas operacionais, e uma reserva). Cada bomba operacional atende a uma
parte do sistema, sendo uma responsável pelos bicos pulverizadores posicionados na lateral
e a outra pelos bicos posicionados abaixo da grelha.
Mecanicamente o sistema com uma bomba operacional é mais robusto: oferece uma
solução mais simples e envolve uma quantidade menor de equipamentos e instrumentos
necessários à instalação, assim como também uma menor quantidade de sobressalentes
para manutenção.
Entretanto, a opção do projeto para o novo lavador “M” foi pelo sistema com duas bombas
operacionais porque é a solução já adotada pela Vale no lavador “L” existente e, portanto, do
ponto de vista de demanda elétrica foi mais favorável para a instalação existente. Já o
sistema com duas bombas teria uma demanda pontual de potência maior: 75 CV de
potência de placa com duas bombas (uma delas reserva), versus 40 CV de potência de
placa com três bombas (uma delas reserva).
Assim, conclui-se que o sistema de bombeamento do novo lavador “M” operará com duas
bombas, sendo uma terceira reserva das duas (bombas BA-8811-01/02/03). Cada bomba
deverá ser capaz de suprir uma vazão de 90 m³/h e atingir uma altura manométrica de 80
mca, com 40 CV de placa no motor, para que consiga atender às demandas do sistema
projetado.
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