Ditadura é uma forma de autoritarismo. Diz-se que um governo é
democrático quando é exercido com o consentimento dos governados, e ditatorial. Nesse sentido, pode-se, também, entender ditadura como um regime onde o governante aglutina os poderes executivo, legislativo e judiciário.
A ditadura chilena foi o período que correspondeu ao regime liderado
por Augusto Pinochet, de 1973 a 1990. A ditadura chilena fez parte da tendência sul-americana do período em que houve a implantação de regimes conservadores comandados por militares e apoiados amplamente pelos Estados Unidos.
Após o golpe, a Junta Militar decidiu nomear Augusto Pinochet como
presidente do Chile. Esse militar assumiu oficialmente o cargo de presidente no dia 17 de dezembro de 1974 e permaneceu na presidência do Chile até 1990, quando um novo presidente foi eleito.
Com a instalação da ditadura no Chile, o Congresso foi dissolvido e a
existência de partidos políticos, como a Unidade Popular, foi proibida e colocada na ilegalidade. A máquina repressora do governo chileno começou a caçar e prender os opositores, principalmente aqueles ligados a partidos de esquerda.
A Ditadura na Argentina começou com um golpe de Estado dado por
militares que assumiram o poder do país. Durante sua vigência, foi um dos governos mais autoritários da América Latina no século XX. A Argentina passou por situação semelhante a do Brasil em relação a existência de um governo militar ditatorial. A Ditadura na Argentina teve início com um golpe militar no ano de 1966. O presidente Arturo Illia, que exercia o cargo legalmente dentro da constituição, foi deposto no dia 28 de junho daquele ano e a partir de então se sucedeu uma série de governos de militares até 1973.
O período da Ditadura Militar na Argentina foi cruel e sangrento, a
estimativa é de que aproximadamente 30 mil argentinos foram seqüestrados pelos militares. Os opositores que conseguiam se salvar fugiam do país, o que representa aproximadamente 2,5 milhões de argentinos.