Física I

Professor: Felipe Gnoatto

Email: felipegn412@hotmail.com
 Capítulo 08 –
Energia Potencial e
Conservação da energia
 Energia Potencial

 Energia = Propriedade de um sistema que lhe permite realizar

trabalho ...

 Energia Potencial (U) é a energia armazenada que poderá ser

convertida em energia cinética e portanto realizar trabalho. É a
energia que um corpo possui em virtude de sua posição ou arranjo
do sistema.
 Energia Potencial gravitacional

 Em qual das situações ao lado o haltere

entra em movimento após ser solto?

 A Energia Potencial Gravitacional proporciona ao corpo a

capacidade de entrar em movimento, que depende de sua altura h,
distancia entre dois objetos que se atraem (Terra e haltere).

𝑈 = 𝑚. 𝑔. 𝑕

𝑚²
Unidade: Joule que é: 1 𝑘𝑔. =1𝐽
𝑠²
 Energia Potencial e Trabalho

 Quando o corpo sobe de uma altura y1 para y2, o trabalho da força

da gravidade é dado por:

𝑊𝑔 = 𝐹. 𝑑 = 𝑚. 𝑔. 𝑦1 − 𝑦2
𝑊 = −𝑚. 𝑔. 𝑕

 Tanto na subida quanto na descida, a variação

da energia potencial gravitacional é definida como
sendo igual a menos o trabalho realizado pela
força gravitacional sobre o tomate.
𝑊 = −∆𝑈
 Exemplos

EXEMPLO 01: Uma preguiça de 1 kg

está pendurada a 5,0 m acima do
solo. Qual é a energia potencial U
do sistema preguiça-Terra se
tomarmos o ponto de referência y =
0 com sendo (1) no nível do solo,
(2) no nível da varanda que está à 3
metros acima do solo, (3) no galho
e (4), 1,0 m acima do galho?
Considere a energia potencial nula
em y = 0.
 Exemplos

Exemplo 02: Uma pessoa, situada no alto de um prédio cuja altura é de 8,0m deixa
cair um vaso de concreto de 10,0 kg. Sendo A o ponto no alto do edifício,
h𝐴 = 8,0 𝑚 e o ponto B um ponto a uma altura h𝑏 = 2,0 𝑚 , qual o trabalho
realizado pela força peso do corpo no deslocamento de A para B? (Resp.: 588J)

Exemplo 03 : Um carro de montanha-russa de massa m=825 kg atinge o topo da

primeira elevação com uma velocidade 𝑣0 = 17 𝑚/𝑠 a uma altura h = 42,0m. O
atrito é desprezível. Qual o trabalho realizado sobre o carro pela força gravitacional
desse ponto para o (a) ponto A, (b) ponto B e (c) ponto C? Se a energia potencial
gravitacional do sistema carro-Terra for tomada como nula em C, qual será seu
valor quando o carro estiver em (d) B e (e) A? Se a massa do carro fosse dobrada, a
variação da energia potencial do sistema ente os pontos A e B aumentaria?
 Energia Potencial elástica

 Sistema Peso-mola:

1 1
∆𝑈 = 𝑘. 𝑥𝑓 ² − 𝑘. 𝑥𝑖 ²
2 2

𝑊 = −∆𝑈
 Exemplo

 Exemplo 04 : Qual a constante elástica da mola que armazena 25 J de energia

potencial quando comprimida 7,5 cm a partir de seu comprimento relaxado?

 Exemplo 05: Um corpo de massa 10 kg é puxado por uma mola de constante

elástica k = 100 N/m. O comprimento natural é 𝑙0 = 2 m. Qual é o trabalho
realizado pela força elástica para deslocar o corpo da posição x = 10m para a
posição x = 4m? (W = 3000 J)
Conservação da energia mecânica

 Sistema terra partícula, desconsiderando forças disipativas.

 Conservação energia mecânica

 A energia mecânica de um sistema é a soma da energia potencial com a energia

cinética.

 O princípio da conservação da energia mecânica diz que, em um sistema

isolado, onde apenas forças conservativas causam variações de energia, a
energia cinética e a energia potencial podem variar, mas sua soma não varia.

𝐸𝑚𝑒𝑐 = 𝐸𝑐 + 𝑈

∆𝐸𝑐 + ∆𝑈 = 0

𝐸𝑐𝑖 + 𝑈𝑖 = 𝐸𝑐𝑓 + 𝑈𝑓
Conservação da energia mecânica
 Exemplo

Exemplo 06: Exemplo: Um corpo de massa m é abandonado a partir do repouso de

um ponto situado a uma altura h acima do solo horizontal. Desprezando a
resistência do ar, determine a velocidade do corpo ao chegar no solo.

Exemplo 07: O pêndulo simples da figura é abandoado do ponto A. O fio é ideal e a

resistência do ar é desprezada. São dados: m=0,2, kg e L = 0,8m. Determine, para o
instante em que a massa pendular estiver passando pelo ponto mais baixo de sua
trajetória, ponto B (a) a sua velocidade escalar v e (b) a intensidade T da força que
traciona o fio na parte mais baixa da trajetória. (Resp.: 4m/s; 5,96N)
 Exemplo

Exemplo 08: No exercício 3 ( h=42m, m=825 kg, v0=17m/s), qual é a velocidade do

carro (a) no ponto A , (b) no ponto B e (c) no ponto C? (d) A que altura chegará à
última rampa, que é alta demais para ser ultrapassada? (Resp.: 17m/s; 26,5m/s;
33,4 m/s; 53,7 m)
 Exemplo

Exemplo 09:Um bloco de massa 2 kg é abandonado, a partir do repouso, no ponto

A do trilho cujo perfil é representado na figura ao lado. Despreze os atritos R=7,5m.
Determine (a) o valor mínimo da altura h para que o bloco não perca contato com o
trilho de apoio. (b) Nas condições do item anterior, determine a intensidade da
força que o trilho aplica no corpo quando este estiver passando pelo ponto C. (Res.:
18,75m; 60N)
 Exemplo

Exemplo 10: Um bloco de massa 3 kg desliza sem atrito ao longo de um plano

horizontal, como mostra a figura, e atinge uma mola de constante elástica k = 300
N/m. comprimindo-a 20cm até parar. Determine a velocidade do corpo no instante
que atinge a mola (Res.: 2m/s).

Exemplo 11: Um bloco de massa 1kg, em repouso, comprime a mola em 20 cm com

constante elástica k = 400N/m. A partir de determinado instante o bloco é lançado
pela mola e desliza pelo plano horizontal e depois atinge o plano superior de altura
h=0,6m. Qual a velocidade do bloco após subir a rampa? (Res.: 2m/s)
 Exemplo

Exemplo 12: Uma criança de massa m parte no alto de um toboágua, a uma altura
h=8,5m acima da base do brinquedo. Supondo que a presença da água torna o
atrito desprezível, encontre a velocidade da criança ao chegar à base do toboágua.

Exemplo 13: Uma montanha-russa tem uma altura máxima de 30m. Considere um
carrinho de 200kg colocado inicialmente em repouso no topo da montanha. (a)
Qual energia potencial do carrinho, em relação ao solo, no instante inicial? (b) Qual
a energia cinética do carrinho no instante em que a altura, em relação ao solo, é
15m?
 Forças conservativas e não
conservativas
 Uma força que é capaz de converter energia cinética em energia potencial e de
fazer a conversão inversa denomina-se Força Conservativa.

 A força é conservativa se o trabalho realizado sobre uma partícula que

percorre um circuito fechado é igual a zero, caso contrário é não conservativa.

Já a força de atrito é não-conservativa.

 Forças conservativas e não
conservativas
 O trabalho realizado por uma força conservativa sobre uma
partícula em movimento entre dois pontos independe de percurso
seguido pela partícula.
Trabalho realizado por uma força
externa sobre o sistema
 Trabalho é a energia transferida para um sistema ou de um sistema
através de uma força externa que age sobre o sistema

 Quando mais de uma força age sobre o sistema o trabalho total

dessas forças é a energia transferida para o sistema ou retirada do
sistema.
 Exemplo

Exemplo 14: O bloco de massa 2kg movimenta-se com velocidade de 10m/s e sobe
a rampa alcançando o plano horizontal superior a 3,2m. Durante a subida da rampa
AB, devido ao atrito , 20% da energia mecânica inicial do bloco é dissipada. Qual a
velocidade do bloco após atingir o plano superior?(4m/s)

Exemplo 15: Um corpo de massa 2kg desliza sobre uma superfície horizontal com
velocidade de 10m/s. A partir de determinado instante o corpo penetra numa
região onde existe atrito e, após deslizar por mais algum tempo, acaba parando.
Determine a quantidade de energia dissipada pelo atrito. (100J)
 Exemplo

Exemplo 16: Um bloco desliza ao longo de uma pista indo de um certo nível para
um nível mais elevado, atravessando um vale intermediário. A pista possui atrito
desprezível até que o bloco atinja o nível mais alto. Daí por diante, uma força de
atrito faz com que o bloco pare em uma distancia d. Ache d sabendo que a
velocidade inicial do bloco é igual a 6m/s e a diferença de altura é de 1,1m e o
coeficiente de atrito 0,6.
 MRU Equações
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣. 𝑡

Queda Livre
𝑡2
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0 𝑡 ± 𝑔.
2

𝑣² = 𝑣0 ² ± 2𝑔. 𝛥𝑦

𝑣 = 𝑣0 ± 𝑔. 𝑡 Força e Movimento Força de arrasto

𝐹 = 𝑚. 𝑎 1
𝐷 = . 𝐶. 𝜌. 𝐴. 𝑣²
Movimento em 2 e 3 dimensões 𝑓𝑠 = 𝑢𝑠 . 𝑁 2
𝑟𝑥 = 𝑟. cos 𝜃 𝑓𝑘 = 𝑢𝑘 . 𝑁
𝑟𝑦 = 𝑟. sen 𝜃 Movimento circular
Energia cinética 𝑣²
1 𝑎𝑐 =
𝐸𝑐 = 𝑚. 𝑣² 𝑟
2 2. 𝜋. 𝑟
𝑇=
𝑣

MRUV Trabalho
1 𝑊 = 𝐹. 𝑑 𝑊 = ∆𝐸𝑐
𝑥 = 𝑥0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑎. 𝑡² 𝑥𝑓
2
EQ. De Torricelli 𝑊= 𝐹 𝑥 𝑑𝑥
𝑥𝑖
𝑣² = 𝑣0 ² + 2𝑎. 𝛥𝑥
𝑊𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐹𝑟𝑒𝑠 . ∆𝑥
Exercícios

Halliday & Resnick 8ed Exercícios:

7; 15; 18 ; 21; 24; 28; 34; 48; 56; 62; 64

Halliday & Resnick 9ed Exercícios: