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RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. ESTUDO DE CASO
O presente artigo fará uma análise qualitativa dos aspectos relativos às normas
regulamentadoras de segurança do trabalho que definem os procedimentos básicos que
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a) Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela Análise de Risco de acordo com as peculiaridades da atividade;
b) Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco poderá estar
contemplada no respectivo procedimento operacional;
c) As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente
autorizadas mediante Permissão de Trabalho (PT).
A análise das informações foi realizada comparando o que era previsto nas normas com
o executado ou atendido dentro do canteiro de obras.
Fonte: Autor
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Figura 2: Trabalhadores içando a treliça metálica sem proteção de EPI’s e em ambiente que oferecia
grandes riscos.
Fonte: Autor
Figura 3: Trabalhador realizando serviço de solda em altura sem proteção contra queda.
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Fonte: Autor
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo de analisar se uma empresa contratada para um
serviço de troca de cobertura em uma Universidade Federal foi efetiva em seguir e
aplicar as recomendações normativas referente ao trabalho em altura para a proteção dos
seus trabalhadores.
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Primeiramente foi feito uma rápida introdução de alguns conceitos teóricos para poder
analisar o estudo de caso. Definiu-se trabalho em altura e quais medidas devem ser
tomadas conforme as Normas Regulamentadoras brasileiras.
A análise buscou mostrar as medidas de prevenção aos serviços em altura que
possibilitassem a minimização dos acidentes e a proteção do trabalhador. Apontou quais
os EPIs e EPCs que foram adotados e como foi a aceitação dos trabalhadores quanto aos
mesmos.
Foi feita uma análise de todas as etapas referentes aos serviços executados e quais riscos
incorriam os trabalhadores em cada uma delas. Este estudo foi possível a partir de
visitas in loco e acompanhamento de todo o serviço, por relatórios e fotos.
Deveriam ter adotado cintos de segurança ancorados em cabos de aço para serviços em
altura superior a 2 metros em todas as etapas de obra. Era preciso instalar plataformas
de segurança móveis que permitissem a livre movimentação em altura dos
trabalhadores. Poderiam ter sido instalados protetores laterais para que impedissem a
queda de pessoas e objetos de alturas elevadas.
Serviços como remoção de peças pesadas, elevação de estrutura metálica e montagem
de telhas, deveriam ter sido planejados e executados de acordo com protocolos de
segurança que garantissem a segurança dos trabalhadores.
O canteiro de obras deveria ter sido limpo com mais frequência com o intuído de
eliminar qualquer tipo de resíduo de construção que pudesse causar risco às atividades
sucessoras ou à integridade dos trabalhadores.
A sinalização de alerta e demarcadora de área de risco devia ter sido feita. Em vários
momentos pessoas que não eram trabalhadores, como estudantes e professores,
passavam em locais que ofereciam riscos aos mesmos. Para resolver esse problema
poderiam ter sido usados cercas, fitas de segurança e definição de rotas que seriam
usadas só para trabalhadores e rotas para os demais usuários de entorno.
Mesmo que o trabalho tenha sido concluído sem acidentes graves, não há dúvidas do
grave desacato e não observância das normas de segurança. Não se preocupou em
garantir a proteção correta dos trabalhadores e poderia ter custado caro para os
responsáveis técnicos. Apesar de estar em um ambiente acadêmico, com vários
professores doutores no assunto e com profissionais qualificados para o tipo de serviço,
não se observaram os cuidados básicos com o trabalho em altura.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA