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Os elementos do clima são todos os fenómenos atmosféricos que contribuem para a caracterização
do clima de uma região: A temperatura do ar, A humidade, A precipitação, A pressão atmosférica
O vento.
Os elementos climáticos são atributos que servem para definir o tipo de clima de uma determinada
região enquanto que os factores climáticos influenciam os elementos climáticos, modificando o
clima de um local.
MOVIMENTOS
3.1. MOVIMENTO DE ROTAÇÃO - Movimento que a Terra executa em torno do seu eixo (24
horas) - Origina a sucessão entre dias e noites. Consequências:
- maior arrefecimento antes do nascer do sol;
- maior aquecimento algumas horas após o meio dia solar.
3.2. MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Movimento que a Terra executa em torno do sol (365
dias)
Os raios solares incidem mais perpendicularmente na zona do Equador, tornando-se mais oblíquos à
medida que caminhamos para os pólos. A temperatura de um lugar é mais elevada quando os raios
solares chegam à Terra na perpendicular. A temperatura de um lugar é mais baixa quando os raios
solares chegam à Terra com maior inclinação. A inclinação dos raios solares na superfície terrestre
varia com a Latitude devido à forma quase esférica da Terra e à inclinação do eixo terrestre.
3. LATITUDE
À medida que subimos em altitude, o ar retém menos calor LOGO MAIS FRIO!
A latitude é um dos fatores climáticos fundamentais para a variação da temperatura na superfície
terrestre. À medida que a latitude aumenta verifica-se um aumento do grau de inclinação dos raios
solares e uma diminuição da temperatura na superfície terrestre.
4. CONTINENTALIDADE
As áreas próximas do litoral têm amplitudes térmicas menores, isto é, não aquecem muito no Verão
e não arrefecem muito no Inverno, são regiões mais amenas. O MAR EXERCE FUNÇÃO DE
REGULADOR DA TEMPERATURA.
As áreas do interior sofrem a continentalidade, ao terem valores mais extremos de calor e frio, já
que o mar não exerce a sua influência sobre elas.
A precipitação está associada à existência de nuvens, no entanto, nem sempre ocorre. Para que
ocorra precipitação é necessário que as gotículas em suspensão que formam as nuvens originem
gotas de água maiores e com um peso que lhes permita vencer a gravidade e atingir o solo. Mas
para ocorrer precipitação é necessário que exista a subida do ar. Deste facto, o ar ao subir, vai
expandir-se e arrefecer, até atingir o ponto de saturação, a partir deste momento o ar pode
condensar, formando nuvens, que por sua vez podem levar à ocorrência de precipitação.
A circulação do ar na atmosfera influência a pressão atmosférica, que por sua vez influência o
estado do tempo. O ar desloca-se sempre das altas para as baixas pressões, o que origina a
convergência e a subida do ar nas áreas de baixas pressões, e divergência e descida do ar nos
centros de altas pressões.
A precipitação é influenciada pela altitude e pela sua exposição em relação à linha de costa. De
facto, a precipitação é mais elevada em áreas de maior altitude e nas áreas montanhosas
concordante. As áreas de montanhas concordantes são paralelas à linha de costa e são fortemente
influenciadas pelos ventos húmidos. As montanhas podem ter vertentes barlavento (lado de onde
sopra o vento), que estão expostas aos ventos húmidos e vertentes sotavento, que estão abrigadas
dos ventos húmidos. Nas vertentes barlavento é maior a precipitação do que nas vertentes sotavento,
que normalmente são muito secas.
Nas áreas equatoriais, a radiação solar incide mais diretamente, isto é, a inclinação dos raios solares.
Já nas zonas polares, eles são bastantes inclinados. É por isso que próximo do equador a
temperatura é elevada e próximo dos polos é baixa. As zonas polares são as regiões mais frias do
planeta, essas zonas recebem os raios do sol muito inclinados e, por tanto, muito fracos.
Como resultado do aquecimento maior que ocorre na região equatorial, e do menor aquecimento na
região dos polos, a superfície terrestre foi dividida em zonas climáticas ou zonas térmicas.