Data: 08/09/2020
Tarefa 02
Resenha do artigo: “Paulo, Plantador de Igrejas: Repensando Fundamentos Bíblicos
da Obra Missionária” – © Augusto N. Lopes”
Essa frase no início do presente artigo resume bem a ideia central que Augustus
Nicodemus objetiva tratar diretamente a todos os cristãos e em especial aos
evangelistas e plantadores de igreja. Realmente uma igreja hoje que se diz “cristã”,
tem total capacidade de crescer numericamente longe de doutrinas genuinamente
bíblicas e ainda ser atrativa aos mais variados grupos e crenças religiosas ou não.
Não é somente possível alicerçar essas duas funções juntas no ministério, mas
também, altamente necessária. Primariamente, é preciso entender que tanto o
ministério, quanto o missionário/teólogo, devem centralizar a pessoa de Cristo em
todas as atividades e na vida. Paulo mostra isso através de suas cartas, quando
direciona todos os feitos, e objetivos, glória e autoridade em Jesus. O apóstolo tinha
plena convicção de que Deus escolhe e salva seus eleitos, mas também compreende o
desejo de Deus em nos fazer parte dessa grande missão, por isso se permitia que Deus
agisse através dele.
Paulo sabia que ele não era a autoridade, mas sim Deus e Sua Palavra, por isso
ele sempre destaca que o “evangelho é o poder de Deus para a salvação” das pessoas
e também o meio de transformação. Ele não trazia o mérito para si, mas para Deus.
Esse fato infelizmente está cada vez mais ausente nos ministérios atuais, e tem sido
uma porta para a ação de satanás em substituir a teologia genuína que glorifica a Deus,
por devoções que exaltam o homem. A igreja é a plenitude de Cristo, Ele é o cabeça, o
autor e consumador de nossa fé, o nosso salvador, e nenhum homem poderá tirar essa
autoridade e majestade dEle.