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Relatório-Experiência 7

Equilíbrio de Corpos

Eduardo Alves
Filipe Siegrist
Rafael Joaquim

Professor: Fábio Ullmann


Física Experimental II
CESFI – UDESC

19/11/2014
Resumo

O experimento realizado consiste em comprovar, por meio da comparação dos


resultados experimentais, a validade das equações de força e momento. Para fazer isso,
foi montada uma tabela com os coeficientes lineares e angulares obtidos. O maior valor
de erro percetual entre os coeficientes obtidos e esperados foi 12,3% de modo que os
resultados foram bons.

1 Introdução

Um dos passos mais importantes que a humanidade já deu foi a compreensão


dos efeitos que as forças e momentos causam nos corpos. Esses conhecimentos vêm
desde a antiguidade, e foram utilizados pelos egípcios para a construção dos seus
monumentos marcantes.

No século XVII, Isaac Newton lançou as bases da mecânica clássica, com suas
três leis (WALKER, 2009). A partir delas, uma nova área da Física foi criada: a
Estática. A Estática estuda o equilíbrio de corpos rígidos (que não sofrem deformações
elásticas, térmicas ou plásticas) e graças a ela a Engenharia Civil pode se desenvolver
de uma forma incrível (HIBBELER, 2005), o que permitiu à humanidade a construção
de obras incríveis, como Usinas Hidrelétricas, Torres de Transmissão de Televisão e até
Plataformas de Petróleo.

2 Objetivos

O experimento visa, através das medições apropriadas, determinar valores


válidos de coeficientes lineares e angulares das retas e, por meio da comparação destes
resultados experimentais, demonstrar a validade da análise realizada para um corpo em
equilíbrio.

3 Materiais e métodos

Um dos princípios de grandes estudos e aplicações é o momento. O momento


existe quando uma força é contraposta por força gerada em uma posição diferente em
relação a um eixo de posição. Esta relação entre as forças pode ser descrita como em
função da distância que elas estão sendo aplicadas a partir de um ponto de referência no
corpo, um apoio por exemplo. A esta correlação de forças é dada o nome de momento.
O momento de uma força determina que quanto mais longe de um ponto de apoio, uma
força for aplicada, maior deverá ser a reação no apoio para compensa-la. Outra forma de
se explicar o momento é a tendência que uma força tem em gerar a rotação de um
corpo(HIBELLER,2005).Para um corpo em equilíbrio são necessários duas condições,
o somatório de forças e o somatório de momentos em cada posição deve ser zero,
representadas na equação (1) e (2).

Para esse experimento tomou-se uma barra, uma massa conhecida e sensores de
força para que se determine como o posicionamento de uma força ao longo da barra
afeta o equilíbrio do sistema. Como o corpo é bem mais longo do que largo, o efeito do
momento em rotacional lateralmente será desconsiderado, além disso o posicionamento
dos sensores impossibilita tal leitura. O método, como um todo, consiste em posicionar
a massa em diferentes pontos ao longo da barra, e entre os dois sensores, pois com isso
a força peso da massa seria aplicada em diferentes posições, com isso, tomando-se
valores a partir dos sensores de força, pode-se determinar o momento das forças e com
isso se provar que o efeito respeita o equilíbrio de forças.

Além da consideração inicial de que não existe força de rotação lateralmente,


outra consideração usada é que todo o peso da massa estará sendo aplicada diretamente
na posição do seu centro de massa, que por sua vez se localiza bem ao meio da barra.
Outra consideração importante é que se desconsidera o efeito do próprio peso só suporte
onde o experimento acontece, ou seja, foi inicialmente apoiado sobre os sensores e
tiveram-se valores que representam a reação para suporta-la, após isso os sensores
foram tarados para que a consideração fosse válida.

Como procedimento padrão para o experimento foram feitas medidas das forças
nos sensores fixados em diferentes distâncias dos extremos, no caso para cada medida
se variaram as posições da massa. Após terem sidos feitas medidas suficiente para que a
massa atravessasse de um sensor até o outro em cima do suporte, foi mudada a massa e
o procedimento foi repetido. Terminado isso foi mudada a distância entre os sensores e
todo o processo anterior foi repetido. Entre cada medida foram taradas as medidas para
evitar possíveis efeitos estranhos nos aparelhos.
Neste experimento foram utilizados os seguintes instrumentos:

- Sensores de força: Sensores com precisao de 0,1 N usados para medir as forças de
reação dos suportes na barra.

-Bases e hastes: Todos os componentes necessários para manter o sistema fixo e com o
mínimo de vibração.

- Computador com DataLink: Foi necessário se utilizar um computador com o software


dos sensores para se analisar os dados obtidos

-Adaptador USB link: Como os sensores possuem plug do tipo PS-2 foi necessário se
utilizar um adaptador USB para que o computador pudesse aceitar os sensores.

-Massas padrão: Para que os dados obtidos tivessem validade foram usadas massas
padrão de 250g e de 500g.

-Suporte metálico: Para se analisar o efeito da posição da força no momento, usou-se


uma canaleta longa metálica para se apoiar a massa, por sua vez este suporte ficou
apoiado nos sensores.

4 Resultados e Discussões

Como o peso da barra foi tarado antes de começarem a ser obtidas as medidas
mostradas abaixo, pode-se considerar que a barra tem massa desprezível. Dessa maneira
é possível calcular as forças nos apoios através do momento no apoio contrário, ou seja
para calcular usa-se o que o e para usa-se o que o , obtendo as
equações N e N+1. A figura 1 deixa claro o esquema montado, facilitando a
compreensão das equações obtidas.

Figura 1. Esquema do sistema montado para o Experimento


Para o primeiro arranjo montado foram medidos valores de e que estão
representados na Tabela 1.O erro foi calculado pelo desvio padrão sobre a raiz quadrada
do número de amostras.

Tabela 1. Valores de e para o primeiro arranjo

(mm) (mm)
Medida 1 166,0 633,0
Medida 2 165,4 631,0
Medida 3 165,2 632,5
Medida 4 166,1 633,1
Média Erro 165,68 0,72 632,4 0,98

Para esses valores de e foi colocada uma massa de g


em nove posições de , mostrado na figura 1, mostradas na tabela 2 e que foram
medidas duas vezes. Para essas forças foram medidas e , cinco vezes em cada
posição, obtendo as tabelas 3 e 4 respectivamente. As incertezas foram calculas através
do desvio padrão sobre a raiz quadrada do número de amostras somada com os erros
instrumentais que são 0,5 mm para X e 0,1 N para a força.

Tabela 2. Valores de X onde foi posicionada a massa de 250g no primeiro


arranjo

Primeira Segunda (mm)


medida de medida de
em mm em mm

Posição 1 3,0 2,0 2,5 1,0


Posição 2 54,2 53,8 54,0 0,7
Posição 3 115,0 112,8 113,9 1,6
Posição 4 156,7 157,9 157,3 1,1
Posição 5 222,9 223,7 223,3 0,9
Posição 6 356,5 354,8 355,6 1,4
Posição 7 454,0 455,2 454,6 1,1
Posição 8 563,6 561,0 562,3 1,8
Posição 9 633,9 631,9 632,9 1,5
Tabela 3. Valores de onde para cada uma das posições da massa de 250g
no primeiro arranjo

(N) (N) (N) (N) (N) (N)

Posição 1 2,467 2,438 2,408 2,408 2,438 2,43 0,11


Posição 2 2,259 2,259 2,289 2,259 2,229 2,26 0,11
Posição 3 2,021 1,813 1,932 2,021 1,992 1,96 0,14
Posição 4 1,813 1,784 1,873 1,873 1,843 1,84 0,12
Posição 5 1,605 1,605 1,635 1,605 1,635 1,6 0,11
Posição 6 1,100 1,278 1,100 1,100 1,100 1,14 0,13
Posição 7 0,713 0,743 0,713 0,713 0,743 0,72 0,11
Posição 8 0,297 0,327 0,297 0,327 0,327 0,32 0,11
Posição 9 -0,030 -0,030 0,000 -0,030 -0,050 -0,03 0,11

Tabela 4. Valores de onde para cada uma das posições da massa de 250g
no primeiro arranjo

(N) (N) (N) (N) (N) (N) (N)

Posição 1 0,060 -0,030 0,150 0,150 0,090 0,08 0,13


Posição 2 0,331 0,331 0,301 0,331 0,331 0,32 0,11
Posição 3 0,511 0,511 0,421 0,542 0,481 0,49 0,12
Posição 4 0,722 0,782 0,752 0,752 0,752 0,75 0,11
Posição 5 0,933 0,933 0,963 0,963 0,933 0,94 0,11
Posição 6 1,354 1,474 1,354 1,354 1,354 1,38 0,12
Posição 7 1,745 1,835 1,805 1,775 1,805 1,79 0,11
Posição 8 1,925 1,925 1,955 1,895 1,865 1,91 0,11
Posição 9 1,715 1,715 1,805 1,685 1,745 1,73 0,12

Para os valores nas tabelas de 2 até 4 foi criado o gráfico 1, onde estão
representadas as forças 1 e 2 em função de X.
Gráfico1. Primeiro Arranjo com Massa de 250g
3

2,5

2 FORÇA 1
FORÇA 2
Força (N)

1,5

0,5

0
0 100 200 300 400 500 600 700
-0,5
X(mm)

Foram obtidas as equações = -0,00380X + 2,45, onde (na


verdade o valor é menor que este, mas este será usado para não ser desprezível) e
obtidos pelo método da reta máxima e reta mínima, com R²=0,9983 e =
0,00340X, onde o , com R²=0,8974. O melhor modelo para a segunda
reta não era este, no entanto pensando no modelo de (4) ela foi ajustada dessa forma.

Para esses valores de e da tabela 1 foi colocada uma massa de


g em oito posições de , mostrado na figura 1, mostradas na tabela 5 e
que foram medidas duas vezes. Para essas forças foram medidas e , cinco vezes em
cada posição, obtendo as tabelas 6 e 7 respectivamente. As incertezas foram calculadas
da mesma maneira que para a massa de 250g.
Tabela 5. Valores de X onde foi posicionada a massa de 500g no primeiro
arranjo

Primeira Segunda
medida medida (mm) (mm)
de de em
Em mm mm
Posição 1 1,5 2,1 1,8 0,8
Posição 2 87,5 87,8 87,6 0,6
Posição 3 171,5 169,8 170,6 1,4
Posição 4 262,2 263,0 262,6 0,9
Posição 5 303,1 303,8 303,4 0,8
Posição 6 388,0 388,7 388,4 0,8
Posição 7 526,5 524,3 525,4 1,6
Posição 8 631,1 632,0 631,6 1,0

Tabela 6. Valores de onde para cada uma das posições da massa de 500g
no primeiro arranjo

(N) (N) (N) (N) (N) (N) (N)

Posição 1 4,845 4,845 4,875 4,845 4,845 4,85 0,11


Posição 2 4,191 4,162 4,221 4,191 4,191 4,19 0,11
Posição 3 3,567 3,567 3,537 3,597 3,597 3,57 0,11
Posição 4 2,854 2,854 2,833 2,854 2,824 2,84 0,11
Posição 5 2,527 2,527 2,527 2,497 2,497 2,52 0,11
Posição 6 1,902 1,902 1,902 1,902 1,873 1,90 0,11
Posição 7 0,832 0,862 0,832 0,832 0,832 0,84 0,11
Posição 8 0,030 0,030 0,030 0,030 0,030 0,03 0,10

Tabela 7. Valores de onde para cada uma das posições da massa de 500g
no primeiro arranjo

(N) (N) (N) (N) (N) (N) (N)

Posição 1 -0,060 -0,090 -0,090 -0,090 -0,060 -0,078 0,11


Posição 2 0,722 0,692 0,662 0,692 0,692 0,692 0,11
Posição 3 1,233 1,264 1,233 1,264 1,264 1,2516 0,11
Posição 4 2,016 1,986 2,016 1,955 1,986 1,9918 0,11
Posição 5 2,076 2,106 2,046 2,046 2,046 2,064 0,11
Posição 6 2,978 2,948 3,008 2,888 3,039 2,9722 0,12
Posição 7 3,700 3,761 3,61 3,700 3,821 3,7184 0,13
Posição 8 4,783 4,844 4,723 4,814 4,663 4,7654 0,13
Para os valores nas tabelas de 5 até 7 foi criado o gráfico 2, onde estão
representadas as forças 1 e 2 em função de X.

Gráfico 2. Primeiro Arranjo com Massa de 500g


6

4
Forças (N)

3 FORÇA 1
FORÇA 2
2

0
0 100 200 300 400 500 600 700
-1
X(mm)

Foram obtidas as equações = -0,00770X + 4,86, onde e


obtidos pelo método da reta máxima e reta mínima, com R²=0,9999 e =
0,00740X, onde o , com R²=0,9949. O melhor modelo para a segunda
reta não era este, no entanto pensando no modelo de (4) ela foi ajustada dessa forma.

Para o primeiro arranjo montado foram medidos valores de e que estão


representados na Tabela 8. Os valores de erro foram calculados da mesma maneira que
para o primeiro arranjo.

Tabela 8. Valores de e para o primeiro arranjo

Medida 1 213,7 530,2


Medida 2 213,4 531,9
Medida 3 214,1 532,0
Medida 4 213,6 531,7
Média Erro 213,7 0,65 531,4 0,92

Para esses valores de e foi colocada uma massa de g


em oito posições de , mostrado na figura 1, mostradas na tabela 9 e que foram
medidas duas vezes. Para essas forças foram medidas e , cinco vezes em cada
posição, obtendo as tabelas 10 e 11 respectivamente. As incertezas foram calculadas da
mesma maneira que para o primeiro arranjo.

Tabela 9. Valores de X onde foi posicionada a massa de 250g no segundo


arranjo

Primeira Segunda
medida de medida
de
Posição 1 0,5 1,2 0,8 0,8
Posição 2 142,6 142,2 142,4 0,7
Posição 3 201,8 202,8 202,3 1,0
Posição 4 285,7 283,2 284,4 1,8
Posição 5 355,2 354,2 354,7 1,0
Posição 6 428,0 429,1 428,6 1,0
Posição 7 487,0 487,2 487,1 0,6
Posição 8 530,0 530,4 530,2 0,7

Tabela 10. Valores de onde para cada uma das posições da massa de
250g no segundo arranjo

(N) (N) (N) (N) (N) (N)

Posição 1 2,467 2,438 2,467 2,438 2,467 2,46 0,11


Posição 2 1,813 1,784 1,784 1,813 1,813 1,80 0,11
Posição 3 1,516 1,546 1,576 1,546 1,546 1,55 0,11
Posição 4 1,040 1,130 1,159 1,130 1,159 1,12 0,12
Posição 5 0,892 0,862 0,892 0,862 0,892 0,88 0,11
Posição 6 0,476 0,505 0,476 0,476 0,476 0,48 0,11
Posição 7 0,208 0,238 0,208 0,238 0,208 0,22 0,11
Posição 8 -0,030 0,000 -0,030 0,000 0,000 -0,01 0,11
Tabela 11. Valores de onde para cada uma das posições da massa de
250g no segundo arranjo

(N) (N) (N) (N) (N) (N) (N)

Posição 1 -0,030 0,000 -0,030 -0,060 -0,060 -0,04 0,11


Posição 2 0,662 0,632 0,602 0,602 0,662 0,63 0,11
Posição 3 0,933 0,963 0,963 0,963 0,963 0,96 0,11
Posição 4 1,203 1,354 1,384 1,354 1,384 1,34 0,13
Posição 5 1,594 1,564 1,625 1,564 1,564 1,58 0,11
Posição 6 2,076 2,106 2,076 2,046 2,106 2,08 0,11
Posição 7 2,286 2,226 2,226 2,226 2,226 2,24 0,11
Posição 8 2,407 2,527 2,437 2,407 2,407 2,44 0,12

Para os valores nas tabelas de 9 até 11 foi criado o gráfico 3, onde estão
representadas as forças 1 e 2 em função de X.

Gráfico 3. Segundo Arranjo com Massa de 250g


3

2,5

2
Força (N)

1,5
FORÇA 1
1 FORÇA 2

0,5

0
-100 0 100 200 300 400 500 600
-0,5
X(mm)

Foram obtidas as equações = -0,00460X + 2,47, onde e


obtidos pelo método da reta máxima e reta mínima, com R²=0,999 e =
0,00460X, onde o , com R²=0,9967. O melhor modelo para a segunda
reta não era este, no entanto pensando no modelo de (4) ela foi ajustada dessa forma.
Para os valores de e da tabela 8 foi colocada uma massa de
g em oito posições de , mostrado na figura 1, mostradas na tabela 12 e
que foram medidas duas vezes. Para essas forças foram medidas e , cinco vezes em
cada posição, obtendo as tabelas 13 e 14 respectivamente. As incertezas foram
calculadas da mesma maneira que para o primeiro arranjo.

Tabela 12. Valores de X onde foi posicionada a massa de 500g no segundo


arranjo

Posição 1 1,7 1,0 1,4 0,8


Posição 2 141,5 141,2 141,4 0,6
Posição 3 202,9 201,1 202,0 1,4
Posição 4 284,2 283,7 284,0 0,8
Posição 5 354,0 353,8 353,9 0,6
Posição 6 427,8 427,5 427,6 0,6
Posição 7 487,8 487,7 487,8 0,6
Posição 8 533,6 532,7 533,2 1,0

Tabela 13. Valores de onde para cada uma das posições da massa de
500g no segundo arranjo

Posição 1 4,395 4,786 4,964 4,875 4,905 4,78 0,19


Posição 2 3,597 3,627 3,567 3,567 3,627 3,60 0,11
Posição 3 3,032 3,092 3,121 3,032 3,032 3,06 0,12
Posição 4 2,289 2,289 2,259 2,289 2,289 2,28 0,11
Posição 5 1,665 1,665 1,665 1,665 1,635 1,66 0,11
Posição 6 0,951 0,981 0,951 0,981 0,951 0,96 0,11
Posição 7 0,446 0,416 0,416 0,446 0,386 0,42 0,11
Posição 8 0,030 0,000 0,000 0,000 0,000 0,01 0,11
Tabela 14. Valores de onde para cada uma das posições da massa de
500g no segundo arranjo

Posição 1 0,181 0,000 -0,090 -0,090 -0,030 -0,01 0,14


Posição 2 1,083 1,173 0,993 1,083 1,203 1,11 0,13
Posição 3 1,655 1,775 1,745 1,685 1,805 1,73 0,12
Posição 4 2,467 2,316 2,407 2,407 2,437 2,41 0,12
Posição 5 3,099 3,069 3,039 2,976 3,039 3,04 0,12
Posição 6 3,580 3,550 3,460 3,580 3,610 3,56 0,12
Posição 7 4,091 4,061 4,152 4,152 4,182 4,13 0,12
Posição 8 4,904 4,813 4,813 4,783 4,723 4,81 0,13

Para os valores nas tabelas de 12 até 14 foi criado o gráfico 4, onde estão
representadas as forças 1 e 2 em função de X.

Gráfico 4. Segundo Arranjo com Massa de 500g


6

3
Força (N)

FORÇA 1
FORÇA 2
2

0
0 100 200 300 400 500 600
-1
X(mm)

Foram obtidas as equações = -0,00910X + 4,85, onde e


obtidos pelo método da reta máxima e reta mínima, com R²=0,9997 e =
0,00860X, onde o , com R²=0,9955. O melhor modelo para a segunda
reta não era este, no entanto pensando no modelo de (4) ela foi ajustada dessa forma.
Para comparar os coeficientes obtidos experimentalmente com aqueles que eram
esperados pelas equações 3 e 4 foi criada a Tabela 15. Os erros para os valores teóricos,
ou seja aqueles que foram calculados pela comparação com as fórmulas 3 e 4, foram
calculados pelo erro propagado dado por 5 e 6.
Tabela 15. Valores de coeficientes calculados pela reta e pela teoria do somatório
de momentos e erro percentual

Coeficiente Valor pela Reta Valor Teórico Erro


Percentual
Arranjo 1- Massa 0,003878 0,000007 2,0%
250g-Angular da
Força 1
Arranjo 1- Massa 2,4525 0,0005 0,1%
250g-Linear da
Força 1
Arranjo 1- Massa 0,003878 0,000007 12,3%
250g-Angular da
Força 2
Arranjo 1- Massa 0,007756 0,000013 0,7%
500g-Angular da
Força 1
Arranjo 1- Massa 4,9050 0,0005 0,9%
500g-Linear da
Força 1
Arranjo 1- Massa 0,007756 0,000013 4,6%
500g-Angular da
Força 2
Arranjo 2- Massa 0,00460 0,004615 0,000009 0,3%
250g-Angular da
Força 1
Arranjo 2- Massa 2,4525 0,0005 0,7%
250g-Linear da
Força 1
Arranjo 2- Massa 0,00460 0,004615 0,000009 0,3%
250g-Angular da
Força 2
Arranjo 2- Massa -0,00910 0,009229 0,000017 1,4%
500g-Angular da
Força 1
Arranjo 2- Massa 4,9050 0,0005 1,1%
500g-Linear da
Força 1
Arranjo 2- Massa 0,009229 0,000017 6,8%
500g-Angular da
Força 2

5 Conclusões

O experimento obteve bons resultados no geral , de modo que dificulta-se


apontar erros experimentais. Uma das falhas do experimento foi não poder obter o
comprimento L da barra, tendo em vista que a tara impediu essa obtenção. Outro
possível erro foram os valores de força negativos que não eram esperados, no entanto
eles estavam dentro do erro intrumental de 0,1 N.

Dessa maneira, como os valores de erro experimental foram todos abaixo de 7%


exceto pelo valor obtido pelo coeficiente linear da força 2 no primeiro arranjo com
massa de 250g , curva do gráfico 1 que apresentava um último ponto um pouco distante
da reta, de modo que certamente afetou o resultado. Assim, de maneira geral os
resultados foram bons.

6 Bibliografia

HIBBELER, R C. Estática: Mecânica Para Engenharia. 10. ed. São Paulo:


Pearson Prentice Hall, 2005. 540 p.

HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 2. 8 ed.


Editora LTC, 2009.

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