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(1) (a) O Pré-Cambriano é marcado por atividades tectônicas e erupções vulcânicas

frequentes, pois o interior da Terra estava bastante ativo e quente, que levaram a
deposição de material vulcânico e, consequentemente, a formação de rochas ígneas e
metamórficas. Além disso, observou-se o início da vida na Terra com o surgimento
das primeiras células procarióticas, eucariontes aparecem a partir destas e, mais
adiante, os primeiros organismos multicelulares surgem.

(b) Na Era Paleozoica, observa-se a explosão da vida devido a falta de predadores


nos mares, pois estes também estavam se originando junto a todos os outros
organismos. Durante esta Era, surgem os esqueletos biomineralizados (conchas e
recifes) e os principais grupos de organismos marinhos. Com o passar do tempo,
ocorre uma expansão e diversificação dos animais conchíferos, a evolução dos
peixes, as primeiras tentativas de adaptação da vida ao ambiente terrestre, a
extinção maciça de grande parte das espécies e grandes florestas se desenvolveram,
as quais deram origem as grandes jazidas de carvão que temos atualmente.

(c) Na Era Cenozoica, observa-se uma drástica diversidade da vida associada a


modernização da flora e, principalmente da fauna que é atribuída à expansão
explosiva e à capacidade de adaptação já iniciada no Período Cretáceo. Por conta
das mudanças climáticas, houve diferenciação entre a flora das regiões frias e das
regiões subtropicais e tropicais. Além disso, a principal espécie a evoluir foi a
dos mamíferos. Houve muita atividade vulcânica e formaram-se os grandes maciços
montanhosos do mundo, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. Com o passar do tempo,
houve a expansão dos oceanos, a estabilização das placas tectônicas, os continentes
assumiram a atual configuração geográfica e a fauna e flora diversificaram,
assumindo a complexidade atual. Nessa Era, a deposição predominante é de material
sedimentar, predominando as rochas sedimentares e mais da metade do petróleo do
mundo ocorre em rochas dessa idade.

(d) O Período Quaternário apresenta, como uma de suas características mais


distintivas, o acúmulo periódico de grandes camadas de gelo continentais e calotas
de montanhas em muitas partes do mundo durante estágios glaciais de longa duração,
divididos por episódios quentes (interglaciais) de menor duração, quando as
temperaturas eram semelhantes ou maiores que hoje. Durante e entre esses períodos
glaciais, ocorreram rápidas mudanças no clima e no nível do mar, e os ambientes em
todo o mundo foram alterados. Essas variações, por sua vez, provocaram rápidas
mudanças nas formas de vida, tanto na flora quanto na fauna, levando ao surgimento
de grandes mamíferos, por exemplo. No entanto, um dos marcos mais importantes tem
sido o surgimento e desenvolvimento da espécie humana. Durante o período
quaternário, o planeta parece ter entrado em um período de calma, do ponto de vista
geológico. Aqui não houve grandes movimentos da crosta terrestre ou confrontos
entre as diferentes placas tectônicas que existem mas os contornos continentais
sofreram várias alterações ao longo deste período, essencialmente devido às
alterações de temperatura. Entre as formações geológicas características do período
quaternário cabe citar os terraços fluviais, formados pelo acúmulo de materiais nas
margens dos rios. A diferente espessura desses terraços indica que sua formação se
deu em fases de predomínio da erosão provocada pelo degelo, com a conseqüente
elevação do nível das águas, ou em etapas nas quais a sedimentação era maior,
quando sobrevinha uma nova glaciação e os cursos fluviais tinham seu caudal
reduzido. Deve-se também destacar a formação de depósitos de fragmentos de rochas
arrastados pelas geleiras em seu avanço (till glacial), de grutas com diferentes
depósitos calcários, além de depósitos de loess e paleossolos. Além disso, o
Período Quaternário compreende depósitos sedimentares juntamente com restos de
animais e vegetais que vivem ainda hoje.

(2) (a) Minério de Ferro. (b) Carvão. (c) Petróleo. (d) Quartzo.

(3) As bacias sedimentares brasileiras que possuem maior potencial para exploração
do petróleo são Para Maranhão, Foz do Amazonas, Almada e Camamu, pois de acordo com
a correlação lito-cronoestratigráfica das principais bacias sedimentares
brasileiras, essas bacias apresentam um sistema composto de rochas reservatório e
rochas geradoras inferidas ligadas por um caminho de migração além de rochas acima
que poderiam ser rochas selantes. Além disso, essas bacias apresentam já outros
sistemas petrolíferos provados o que dá uma maior credibilidade para a existência
destes outros inferidos.

(4) As discordâncias são importantes para a sismoestratigrafia, pois são


superfícies de erosão e/ou não deposição que constituem hiatos no registro
sedimentar, separando camadas de diferentes propriedades físicas e litologias, que
apresentam assim diferentes características de impedância acústica, gerando
refletores. As principais discordâncias regionais das bacias sedimentares
brasileiras são Devoniano-Carbonífero, Permiano-Triássico, Jurassico-Cretáceo,
Alagoas, Maastrichitiano, Paleoceno Superior, Oligoceno Superior, Mioceno Inferior
e Mioceno Superior.

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