Elétrica
Eletrotécnica
Eletrônica
Mecatrônica
Telecomunicações
Automação
Informática
4. Elétrons
Figura 1.1 - Um modelo inicial do átomo, desenvolvido por volta do ano de 1900. A atração
eletrostática mantém os elétrons em “órbitas” ao redor do núcleo
5. Íons
11
6. Compostos
Figura 1.2- Dois átomos de hidrogênio compartilham elétrons com um único átomo de oxigênio
13
7. Moléculas
8. Condutores
2) Fundamentos da eletricidade
9. Unidades fundamentais
Exemplo 2.1
A unidade de densidade de fluxo (o Tesla) é definida como o fluxo
magnético por unidade de área. Expresse isso em termos das unidades
fundamentais.
Solução
A unidade de fluxo do SI é o Weber (Wb). Área é diretamente proporcional
ao comprimento ao quadrado e expressa em termos das unidades fundamentais
do SI, isso é metros quadrados (m2). Dividindo o fluxo (Wb) pela área (m2) você
17
Exemplo 2.2
A unidade de potencial elétrico, o volt (V), é definida como a diferença de
potencial entre dois pontos em um condutor que, ao carregar uma corrente de
um amp (A), dissipa uma potência de um watt (W). Expresse o volt (V) em termos
de joules (J) e coulombs (C).
Solução
Em termos das unidades derivadas:
Exemplo 2.3
Expresse uma revolução de um quarto de ciclo em termos de:
(a) graus;
(b) radianos.
Solução
(a) Existem 360 ° num ciclo completo (isto é, uma revolução completa).
Portanto, há (360/4) ° ou 90 ° em um quarto de um ciclo.
(b) Existem 2π radianos em um ciclo completo. Assim, há 2π / 4 ou π / 2
radianos em um quarto de um ciclo.
Exemplo 2.4
Expresse um ângulo de 215 ° em radianos.
Solução
Para converter de graus para radianos, dívida por 57.3. Sabe-se que 215 °
é equivalente a 215 / 57.3 = 3.75 radianos.
Exemplo 2.5
Expresse um ângulo de 2,5 radianos em graus.
20
Solução
Para converter de radianos em graus, multiplique por 57.3. Portanto, 2,5
radianos é equivalente a 2,5 × 57,3 = 143,25 °.
Exemplo 2.6
Uma lâmpada indicadora requer uma corrente de 0,075 A.
Expresse isso em mA.
Solução
Você pode expressar a corrente em mA (em vez de em A) simplesmente
movendo o ponto decimal três casas para a direita. Portanto, 0,075 A é o mesmo
que 75 mA.
Exemplo 2.7
Um transmissor de rádio de ondas médias opera em frequência de 1.495
kHz. Expresse sua frequência em MHz.
Solução
Para expressar a frequência em MHz em vez de kHz é preciso mover o
ponto decimal três casas para a esquerda. Portanto 1,495 kHz é equivalente a
1,495 MHz.
Exemplo 2.8
Expresse o valor de um 27.000 pF em μF.
22
Solução
Para expressar o valor em μF ao invés de pF é preciso mover o ponto
decimal seis casas para a esquerda. Portanto, 27.000 pF é equivalente a 0,027
μF (note que foi necessário introduzir um zero extra antes do 2 e depois do ponto
decimal).
Exemplo 2.9
Uma corrente de 7,25 mA flui em um circuito. Expresse essa corrente em
ampères usando notação exponencial.
Solução
1 mA = 1 × 10-3 A, portanto, 7,25 mA = 7,25 × 10-3 A.
Exemplo 2.10
Uma tensão de 3.75 × 10-6 V aparece na entrada de um amplificador.
Expresse esta voltagem em (a) V e (b) mV, usando a notação expoente.
Solução
(a) 1 × 10-6 V = 1 μV s ou 3,75 × 10-6 V = 3,75 μV.
(b) Existem 1.000 μV em 1 mV ou você pode dividir o resultado anterior
por 1.000 para expressar a voltagem em mV.
Sabe-se que 3,75 μV = 0,00375 mV.
Exemplo 2.11
Uma corrente de 3 mA flui em uma resistência de 33 kΩ.
Determine a tensão sobre o resistor.
Solução
A tensão é igual à corrente multiplicada pela resistência assim:
V = I × R = 3 mA × 33 kΩ
Expressar isso usando a notação exponencial fornece:
V = (3 × 10-3) × (33 × 103) V
Separar os expoentes dá:
V = 3 × 33 × 10−3 × 103 V
Assim V = 99 × 10(−3+3) = 99 × 100 = 99 × 1 = 99 V.
Exemplo 2.12
Uma corrente de 45 μA flui em um circuito. Quanta carga é transferida em
um intervalo de tempo de 20 ms?
Solução
A carga é igual à corrente multiplicada pelo tempo assim:
Q = I t = 45 µA × 20 ms
Expressar isso na notação exponencial fornece:
Q = (45 × 10-6) × (20 × 10-3) coulomb
Separar os expoentes oferece:
Q = 45 × 20 × 10-6 × 10-3 coulombs
Assim Q = 900 × 10 (-6-3) = 900 × 10-9 = 900 nC
25
Exemplo 2.13
Uma potência de 300 mW é dissipada em um circuito quando uma voltagem
de 1.500 V é aplicada.
Determine a corrente fornecida ao circuito.
Solução
A corrente é igual à potência dividida pela tensão assim:
I = P / V = 300 mW / 1,500 V ampères
Expressar isso na notação exponencial fornece:
I = (300 × 10−3)/(1.5 × 103) A
Separando os expoentes:
I = (300/1.5) × (10−3/103 ) A
I = 300/1.5 × 10−3 × 10−3 A
Assim, I = 200 × 10(−3−3) = 200 × 10−6 = 200 μA
Figura 2.3- Um único átomo de hélio (He) mostrando seus dois elétrons em órbita ao redor de
seu núcleo
força eletromotriz (F.E.M.) Sempre que uma F.E.M. é aplicada a um circuito existe
uma diferença de potencial (D.D.P.).
Ambos F.E.M. e D.D.P são medidos em volts (V). Em muitos circuitos
práticos existe apenas uma F.E.M. presente (a bateria ou suprimento) enquanto
uma D.D.P será desenvolvida em cada componente presente no circuito.
O fluxo convencional de corrente em um circuito é a partir do ponto de
maior potencial positivo para o ponto de maior potencial negativo (note que os
elétrons se movem na direção oposta).
Uma característica essencial desse circuito é que a F.E.M. aplicada não
muda sua polaridade (mesmo que seu valor possa estar sujeito a alguma
flutuação).
Para qualquer condutor, a corrente fluindo é diretamente proporcional ao
F.E.M. aplicado.
A corrente fluindo também dependerá das dimensões físicas (comprimento
e área transversal) do material do qual o condutor é composto.
A quantidade de corrente que fluirá em um condutor quando uma dada
F.E.M. é aplicada é inversamente proporcional à sua resistência.
A resistência, portanto, pode ser pensada como uma oposição ao fluxo de
corrente, quanto maior a resistência menor será a corrente que fluirá (assumindo
que a F.E.M. aplicado permanece constante).
V / I = uma constante = R
Figura 2.4 - Circuito simples para ilustrar a relação entre tensão (V), corrente (I) e resistência
(R). Note que a direção de fluxo de corrente convencional é de positivo para negativo
V = I × R, I = V / R e R = V / I
O triângulo mostrado na Figura 2.5 deve ajudar você a lembrar desses três
relacionamentos importantes.
No entanto, é importante notar que, ao realizar cálculos de correntes,
tensões e resistências em circuitos práticos raramente é necessário trabalhar com
uma precisão melhor que ± 1%, simplesmente porque as tolerâncias dos
componentes são geralmente maiores que isso.
Além disso, nos cálculos envolvendo a Lei de Ohm, às vezes pode ser
conveniente trabalhar em unidades de kΩ e mA (ou MΩ e μA), caso em que as
diferenças potenciais serão expressas diretamente em V.
29
Exemplo 2.14
Um resistor de 12Ω está conectado a uma bateria de 6 V.
Qual corrente fluirá no resistor?
Solução
Aqui você deve usar I = V / R (onde V = 6 V e R = 12 Ω):
Exemplo 2.15
Uma corrente de 100 mA flui em um resistor de 56Ω.
Que queda de tensão (diferença de potencial) será desenvolvida através do
resistor?
Solução
Aqui você deve usar:
30
Exemplo 2.16
Uma queda de tensão de 15 V aparece em um resistor com uma corrente
de 1 mA.
Qual é o valor da resistência?
Solução
R = V / I = 15 V / 0,001 A = 15.000 Ω = 15 kΩ
Note que muitas vezes é mais conveniente trabalhar em unidades de mA e
V, o que produzirá uma resposta diretamente em kΩ, ou seja R = V / I = 15 V /
1 mA = 15 kΩ.
R=ρ×l/A
Exemplo 2.17
Uma bobina consiste em um comprimento de 8m de fio de cobre com uma
área transversal de 1 mm2. Determine a resistência da bobina.
Solução
Será usada a fórmula R = ρ l / A.
O valor de ρ para cobre recozido dado na tabela 2.5 é 1,724 × 10−8 Ωm.
O comprimento do fio é 4 m enquanto a área é de 1 mm2 ou 1 × 10-6 m2
Nota:
É importante ser consistente no uso de unidades de metros por
comprimento e metros quadrados por área.
1.724 𝑥 10 𝑥8
𝑅= = 13.724 𝑥 10( )
1𝑥10
32
Exemplo 2.18
Um fio com resistividade de 1.724 × 10−8 Ωm, 20 m de comprimento e área
transversal 1 mm2 com uma corrente de 5 A.
Determine a queda de tensão entre as extremidades do fio.
Solução
Primeiro você deve encontrar a resistência do fio (como no Exemplo 2.17):
𝜌𝑙 1.6 𝑥 10 𝑥 20
𝑅= = = 32 𝑥 10 = 0,32Ω
𝐴 1𝑥10
Portanto:
P=W/t
P=I×V
P = I × P, I = P / V e V = P / I
P = I × (I × R) = I 2 R
P = (V / R) × V = V 2 / R
34
Exemplo 2.19
Uma corrente de 1,5 A é extraída de uma bateria de 3 V.
Qual potência é fornecida?
Solução
Aqui você deve usar P = I × V (onde = 1,5 A e V = 3 V).
P = I × V = 1,5 A × 3 V = 4,5 W
Exemplo 2.20
Uma queda de tensão de 4V aparece em um resistor de 100Ω. Qual
potência é dissipada no resistor?
Solução
Aqui é usado P = V 2 / R (onde V = 4 V e R = 100 Ω).
P = V 2 / R = (4 V × 4 V) / 100 Ω = 0,16 W
35
Figura 2.7 - Conjunto completo de fórmulas que compõe a lei de Ohm (durante todo curso você
vai utilizar essas equações)
Exemplo 2.21
Uma corrente de 20 mA flui em um resistor de 1 kΩ. Qual a potência
dissipada no resistor?
Solução
Aqui você deve usar P = I 2 × R, para tornar a resolução um pouco mais
fácil, trabalhe com mA e kΩ (nesse caso a resposta será em mW).
20. Eletrostática
Lei de Coulomb:
Portanto:
𝐾𝑄 𝑥 𝑄
𝐹=
𝑟
1
𝑘=
4
𝐾𝑄 𝑥 𝑄
𝐹= 𝑛𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠
4𝜋 𝑥 8.854 𝑥 10 𝑟
37
E=V/d
Figura 2.8- Campo elétrico entre duas cargas Figura 2.9- Campo elétrico entre duas cargas
de polaridades opostas elétricas iguais (neste caso, ambas positivas)
Exemplo 2.22
Dois condutores paralelos são separados por uma distância de 25 mm.
Determine a força do campo elétrico se forem alimentados a partir de 600 VCC.
Solução
A intensidade do campo elétrico será dada por:
E = V / d = 600/25 × 10−3 = 24 kV / m
24. Permissividade
𝑄 𝜀𝐴
=
𝑉 𝑑
𝑄 𝜀 𝜀 𝐴
𝜀 = 𝜀 𝑥 𝜀 𝑜𝑢 =
𝑉 𝑑
25. Eletromagnetismo
A força mútua que existe entre dois condutores de corrente paralela será
proporcional ao produto das correntes nos dois condutores e o comprimento dos
condutores, mas inversamente proporcional à sua separação, portanto:
𝑘𝐼 𝐼 𝐼
𝐹=
𝑑
𝜋
𝑘=
2𝜋
𝜋 𝐼𝐼𝐼
𝐹=
2𝜋𝑑
Ou
4𝜋 𝑥 10 𝐼 𝐼 𝐼
𝐹=
2𝜋𝑑
Ou
2 𝑥 10 𝐼 𝐼 𝐼
𝐹= 𝑛𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑠
𝑑
Portanto:
𝑘𝐼
𝐵=
𝐷
Φ
𝐵=
𝐴
Figura 2.14-O campo magnético ao redor uma bobina solenoide se assemelha a de uma
permanente magnético
44
Exemplo 2.23
Determine a densidade de fluxo produzida à distância de 50 mm de um fio
reto que transporta uma corrente de 20 A.
Solução
Aplicando a fórmula B = μ0I / 2π.d você tem:
12.54 𝑥 10 𝑥 20 251.4 𝑥 10
𝐵= =
2 𝑥 3.142 𝑥 50 𝑥 10 314.2 𝑥 10
Do qual:
Exemplo 2.24
Uma densidade de fluxo de 2,5 mT é desenvolvida sobre uma área de 20
cm2. Determine o fluxo total.
Solução
Reorganizando a fórmula B = Φ / A para fazer Φ assunto resulta em Φ = B
× A, assim:
𝐼
𝑆=
𝜇𝐴
μ = μ0 × μ r e 𝑆=
Circuito elétrico Figura 2.15 (a) Circuito magnético Figura 2.15 (b)
Resistência = R Relutância = S
Corrente = I Fluxo = 𝜙
V=IxR NI = S x 𝜙
𝐵
𝜇=
𝐻
𝑁𝐼
𝐻=
𝑙
Curvas B – H
A Figura 2.18 mostra três curvas para alguns materiais magnéticos
comuns. Se você olhar com cuidado nessas curvas vai notar que eles achatam
devido à saturação magnética e que a inclinação da curva (indicando o valor de ì
correspondente para um valor particular de H) cai quando a força de
magnetização aumenta. Isto é importante porque dita o intervalo de trabalho
aceitável para um determinado material magnético quando usado em um circuito
magnético.
48
Finalmente, para encerrar esta etapa da apostila, será realizada uma breve
análise sobre diagramas de circuitos.
Trata-se de um tópico importante, por causa da necessidade de poder ler
e entender o circuito eletrônico em simples diagramas, antes de conhecer mais a
respeito de alguns dos componentes e circuitos apresentados posteriormente
nesta apostila.
Diagramas de circuitos usam símbolos padronizados e convenções para
representar os componentes e fiações usadas em um circuito eletrônico.
Visualmente, eles têm pouca relação com o layout físico de um circuito,
mas fornecem uma visão "teórica" do circuito.
Nesta análise será mostrado a você como entender simples diagramas de
circuito. Lembrando que para isso é necessário que você se familiarize com os
símbolos usados para representar os componentes e dispositivos.
Na Figura 2.19 é possível visualizar os símbolos mais comumente usados.
É importante estar ciente que existem diferenças nos símbolos usados em
diagramas de circuitos americanos e diagramas de origem europeia.
49
Como regra geral, a entrada para um circuito deve ser mostrada à esquerda
de um diagrama de circuito e a saída mostrada à direita.
A alimentação (normalmente a tensão mais positiva) é normalmente
mostrada no topo do diagrama e o comum, 0 V ou conexão à terra, é
normalmente mostrado no fundo. Esta regra nem sempre é obedecida,
particularmente para diagramas complexos, onde muitos sinais e tensões de
alimentação podem estar presentes.
Note também que, para simplificar um diagrama de circuito (e evitar muitas
linhas conectadas ao mesmo ponto), múltiplas conexões para comum, 0 V ou
terra, podem ser mostradas usando o símbolo apropriado (veja a Figura 2.19). O
mesmo se aplica para conexões que podem ser repetidas em vários pontos do
diagrama.
Investigação prática
Para investigar a relação entre a resistência em um circuito e a corrente
fluindo por este circuito será utilizado o software Proteus. Você pode fazer o
download deste programa através da plataforma do aluno, ou pelo link
disponibilizado abaixo.
Softwares: Proteus – Simulador de Circuitos Eletrônicos
Link: https://www.labcenter.com/education/
Monte o circuito abaixo no Proteus, calcule o valor de corrente em cada
resistor e verifique o valor no mA do circuito.
52
Figura 2.21 – Circuito para ser montado no software Proteus e fórmulas para cálculo
3) Componentes passivos
Agora que você já viu a respeito dos princípios básicos da eletricidade, é
possível se concentrar no estudo dos componentes passivos.
Serão estudados os tipos mais comuns de componentes, incluindo
resistores, capacitores e indutores. Eles são frequentemente referidos como
componentes passivos, pois não podem, por si só gerar tensão ou corrente.
53
32. Resistores
Figura 3.1 -Tensão traçada relação da corrente para três valores diferentes de resistor
Figura 3.3- Uma seleção de resistores incluindo alta potência revestido de metal, “wirewound”
cerâmico, carbono e tipos de filme de metal com valores que variam de 15 Ω a 4,7 kΩ
55
Valores preferidos
O valor marcado no corpo de um resistor não é a sua resistência exata.
Alguma variação no valor da resistência é inevitável devido à tolerância na
fabricação. Por exemplo, um resistor marcado como 100 Ω produzido dentro de
uma tolerância de ± 10% tem um valor que fica dentro do intervalo de 90 Ω para
110 Ω.
Um componente similar com tolerância de ± 1% teria um valor que se
enquadra na faixa de 99 Ω a 101 Ω. Assim, onde a precisão é importante é
essencial usar componentes de tolerância menores.
Os resistores estão disponíveis em várias séries de década, o número de
valores fornecidos com cada série sendo organizada pela tolerância envolvida.
A fim de cobrir toda a gama de valores de resistência usando resistores
com ± 20% tolerância, será necessário fornecer seis valores (conhecido como
série E6).
Mais valores serão necessários na série que oferece uma tolerância de ±
10% e consequentemente a série E12 fornece 12 valores básicos.
A série E24 para resistências de ± 5% de tolerância de 24 valores básicos
e como séries como E6 e E12 a Figura 3.4 mostra a relação entre o E6, Séries
E12 e E24.
56
Exemplo 3.1
Um resistor tem um valor marcado de 220 Ω.
Determine a tolerância do resistor se ele tiver um valor medido de 207 Ω.
Solução
A diferença entre o marcado e valores medidos de resistência (o erro) é (220 Ω -
207 Ω) = 13 Ω.
A tolerância é dada por:
𝑒𝑟𝑟𝑜
𝑇𝑜𝑙𝑒𝑟â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑥 100%
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜
Exemplo 3.2
Uma fonte de alimentação de 9 V deve ser testada com um resistor de
carga.
Se o resistor apresentar uma tolerância de 10% você deve encontrar:
a) Corrente nominal obtida com a alimentação 9V;
57
Solução
(a) Se um resistor de exatamente 39 Ω for usado, a corrente será:
I = V / R = 9 V / 39 Ω = 231 mA
(b) O menor valor de resistência seria (39 Ω - 3,9 Ω) = 35,1 Ω. Nesse caso,
a corrente seria:
I = V / R = 9 V / 35,1 Ω = 256,4 mA
No outro extremo, o maior valor seria (39 + 3,9) = 42,9. Neste caso, a
corrente seria:
I = V / R = 9 V / 42,9 Ω = 209,8 mA
Exemplo 3.3
Uma corrente de 100 mA (± 20%) deve ser fornecida por uma fonte 28
VCC. Qual valor e tipo de resistor deve ser utilizado nesta aplicação?
Solução
Primeiro será calculado o valor da resistência usando a Lei de Ohm:
R = V / I = 28 V / 100mA = 280 Ω
O valor mais próximo da série E12 é 270 Ω (o que irá realmente produzir
uma corrente de 103,7mA (isto é, dentro de ± 4% do valor desejado) e se um
resistor de ± 10% de tolerância é usado, a corrente vai estar dentro da faixa de
94mA a 115mA a precisão de ± 20% especificada).
A potência dissipada no resistor (calculada usando P = I × V) será de 2,9
W e, portanto, um componente classificado em 3 W (ou mais) será necessário
na aplicação.
58
Exemplo 3.4
Um resistor é marcado com as seguintes faixas de cores: marrom, preto,
vermelho, prata. Qual é o seu valor e tolerância?
Solução
60
www.novaeletronica.com.br/ferramentas_online/cores-de-resistor-online.php
R = R 1 + R2
R = R1 + R2 + R3
Exemplo 3.5
Resistores de 22 Ω, 47 Ω e 33 Ω estão conectados (a) em série e (b) em
paralelo. Determinar a resistência efetiva em cada caso.
Solução
1 1 1 1
= + +
No circuito em série R = R1 + R2 𝑅 𝑅 𝑅 𝑅
+ R3, assim
1 1 1 1
= + +
R = 22 Ω + 47 Ω + 33 Ω = 102 Ω 𝑅 22Ω 47Ω 33Ω
1
= 0,045 + 0.021 + 0.03
𝑅
1
= 0.096 = 10.42Ω
𝑅
Série Paralelo
Exemplo 3.6
Determine a resistência efetiva do circuito mostrado na figura abaixo.
62
Solução
O circuito pode ser progressivamente simplificado como mostrado na
figura. As etapas nesta simplificação são:
(a) R3 e R4 estão em série e podem ser substituídos por uma única
resistência (RA) de (12 Ω + 27 Ω) = 39 Ω.
(b) RA aparece em paralelo com R2. Estes dois resistores podem ser
substituídos por uma única resistência (RB) de (39 Ω × 47 Ω) / (39 Ω + 47 Ω) =
21,3 Ω.
(c) RB aparece em série com R1. Estes dois resistores podem ser
substituídos por uma única resistência (R) de (21,3 + 4,7) = 26.
Exemplo 3.7
Uma resistência de 50 Ω com potência de 2W é necessária.
Que combinação de resistores em paralelo vai ser necessária para satisfazer
estes requisitos?
Que classificação de potência deve ter cada resistor?
63
Solução
Dois resistores de 100Ω podem ser conectados em paralelo para fornecer
uma resistência de 50Ω como mostrado abaixo:
Note que, quando dois resistores do mesmo valor estão ligados em paralelo
a resistência resultante será metade de um único resistor.
Tendo mostrado que dois resistores de 100 Ω conectados em paralelo irão
fornecer uma resistência de 50 Ω. Agora é preciso considerar a potência nominal.
Desde que as resistências são idênticas, a potência aplicada será
compartilhada igualmente entre elas.
Por isso, cada resistor deve ter uma potência nominal de 1 W.
Figura 3.11 -Variação de resistência com Figura 3.12- Aproximação em linha reta da
temperatura para um condutor de metal Figura 3.11
64
Rt = R0 (1 + α t + β t2 + γ t3 ...)
Rt = R0 (1 + αt)
Exemplo 3.8
Um resistor tem um coeficiente de temperatura 0,001 / °C.
Se o resistor tiver uma resistência de 1,5 kΩ a 0 °C, determine a sua
resistência a 80 ° C.
Solução
Agora:
Rt = R0 (1 + αt)
Portanto:
65
Exemplo 3.9
Um resistor tem um coeficiente de temperatura 0,0005 / °C.
Se o resistor tiver uma resistência de 680 Ω a 20 ° C, qual será a sua
resistência a 80 ° C?
Solução
Primeiro você deve encontrar a resistência a 0 °C.
Reorganizando a fórmula para Rt:
𝑅 680 680
𝑅 = = =
1 + 𝛼𝑡 1 + (0.005 𝑥 20) 1 + 0.01
680
𝑅 = = 673.3Ω
1 + 0.01
Rt = R0(1 + αt )
Portanto:
R90 = 673,3 × (1 + (0,0005 × 90))
Consequentemente:
R90 = 673,3 × 1,045 = 704 Ω
Exemplo 3.10
Um resistor tem uma resistência de 40 Ω a 0 °C e 44 Ω a 100 °C.
Determine o coeficiente de temperatura do resistor.
Solução
Primeiro é preciso encontrar α da fórmula:
Rt = R0 (1 + αt)
66
1 𝑅 1 44
𝛼= −1 = −1
𝑡 𝑅 100 40
1 1
𝛼= (1.1 − 1) = 𝑥 0.1 = 0.001/°𝐶
100 100
37. Termistores
Por outro lado, existem aplicações nas quais poderia ser usado o efeito da
resistência variável para detectar uma mudança de temperatura.
Componentes que permitem fazer isso são conhecidos como termistores.
A resistência de um termistor muda consideravelmente com a temperatura
e esses componentes são amplamente usados em sensoriamento de
temperatura.
Dois tipos básicos de termistores estão disponíveis, NTC e PTC (veja a
Figura 2.16).
Termistores NTC típicos têm resistências que variam de algumas centenas
(ou mil) ohms a 25 ° C a algumas dezenas (ou centenas) de ohms a 100 ° C.
Termistores PTC, por outro lado, geralmente têm uma resistência-
temperatura característica que permanece substancialmente igual (tipicamente
em torno de 100 Ω) acima do intervalo 0 °C para cerca de 75 °C. Acima disso,
em um momento crítico a temperatura (geralmente na faixa de 80 °C a 120 °C)
67
A maioria dos resistores variáveis têm três (em vez de dois) terminais e,
como tal, são mais conhecidos como potenciômetros.
Potenciômetros de carbono são disponíveis com faixas de lei lineares ou
semi-logarítmicas, nos formatos rotativo ou deslizante.
Figura 3.20 - Seleção de resistores variáveis (você também encontrará várias formas de
predefinição de resistores que são usados para fazer ajustes ocasionais, por exemplo, para
calibração)
71
VCC 5V
VLED 2,2V
ILED 0,10mA
Circuito A Circuito B
41. Capacitores
73
42. Capacitância
Observe que foi usada uma letra minúscula para representar a corrente que
flui no capacitor. Isso foi feito porque a corrente está mudando e não permanece
constante.
A taxa de mudança de voltagem é frequentemente representada pela
expressão dν/dt onde dν representa uma pequena mudança na tensão e dt
representa uma pequena alteração correspondente no tempo. Expressando isso
matematicamente:
𝑑𝑣
𝑖=𝐶
𝑑𝑡
Exemplo 3.11
Uma voltagem está mudando a uma taxa uniforme 10 V a 50 V em um
período de 0,1 s.
77
Solução
Agora o fluxo de corrente será dado por:
Portanto,
𝑴𝒖𝒅𝒂𝒏ç𝒂 𝒅𝒆 𝑽𝒐𝒍𝒕𝒂𝒈𝒆𝒎 𝟔
𝟓𝟎 − 𝟏𝟎
𝑖=𝑪 = 𝟐𝟐 𝒙 𝟏𝟎 𝒙
𝒎𝒖𝒅𝒂𝒏ç𝒂 𝒅𝒆 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 𝟎. 𝟏
𝟔
𝟒𝟎 𝟔
𝒊 = 𝟐𝟐 𝒙 𝟏𝟎 𝒙 = 𝟐𝟐 𝒙 𝟏𝟎 𝒙 𝟒𝟎𝟎
𝟎. 𝟏
𝟑
𝒊 = 𝟖. 𝟖 𝒙 𝟏𝟎 = 𝟖. 𝟖𝒎𝑨
Q = CV
Exemplo 3.12
Um capacitor de 10 uF é carregado para um potencial de 250 V. Determine
a carga armazenada.
Solução
A carga armazenada será dada por:
78
Exemplo 3.13
Um capacitor de 47 μF é necessário para armazenar 4J de energia.
Determine a diferença de potencial que deve ser aplicada ao capacitor.
Solução
A fórmula anterior pode ser reorganizada para encontrar V da seguinte
forma:
𝑬 𝟐𝑬 𝟐𝒙𝟒
𝑽= = = 𝟔
𝟎. 𝟓𝑪 𝑪 𝟒𝟕 𝒙 𝟏𝟎
𝟖
𝑽= 𝟔
= 𝟎. 𝟏𝟕𝟎 𝒙 𝟏𝟎𝟔 = 𝟎, 𝟒𝟏𝟐 𝒙 𝟏𝟎𝟑 = 𝟒𝟏𝟐𝑽
𝟒𝟕 𝒙 𝟏𝟎
Figura 3.27 – Seleção típica de capacitores não eletrolíticos (incluindo poliéster, poliestireno,
cerâmica e mica) com valores que vão desde 10pF a 470nF e tensões de trabalho de 50V para
250V
Figura 3.28-Seleção típica de capacitores polarizados com valores que variam 1μF a 470μF e
tensões de trabalho de 10 V para 100 V
1 1 1
= +
𝐶 𝐶 𝐶
1 1 1 1
= + +
𝐶 𝐶 𝐶 𝐶
𝐶 𝑥𝐶
𝐶=
𝐶 + 𝐶
50. Indutores
Figura 3.38 - Uma bobina na prática contém indutância e uma pequena quantidade de perda
como uma resistência ligada em série
86
Figura 3.41-Quando a corrente DC flui através de uma bobina, ela cria campos magnéticos que
irão exercer uma força cuja direção depende da direção da corrente e se a bobina é enrolada no
sentido horário ou anti-horário. A força é mostrada pela seta verde em cada caso
Figura 3.45-Um circuito de teste para demonstrar o FEM e Contra-FEM criado quando a corrente
CC inicia e passa por uma bobina
91
Figura 3.48- Símbolos esquemáticos comumente usados para um relé SPST. Os símbolos são
funcionalmente idênticos
93
Figura 3.49-Símbolos esquemáticos comumente usados para um relé SPDT. Os símbolos são
funcionalmente idênticos
Exemplo 4.1
Na figura abaixo use a Lei Atual de Kirchhoff para determinar:
(a) o valor da corrente que flui entre A e B
(b) o valor de I3.
Solução
(a) I1 e I2 fluem para o nó A, aplicando-se a convenção de polaridade, eles
devem ser ambos positivos.
Agora, supondo que a corrente I5 flua entre A e B e que esta corrente flui
longe da junção (óbvio porque I1 e I2 ambos fluem para a junção) é possível
chegar à seguinte Lei de correntes de Kirchhoff.
Equação:
+ I1 + I2 −I5 = 0
Do qual:
I5 = I1 + I2 = 1,5 + 2,7 = 4,2 A
97
(b) Movendo para o Nó B, vamos supor que o I3 flui para fora, é possível
dizer que:
+ I4 + I5 −I3 = 0
Do qual:
Exemplo 4.2
Na figura abaixo, use a Lei de Voltagem de Kirchhoff para determinar:
(a) o valor de V2
(b) o valor de E3
98
Solução
(a) no ciclo A e usando as convenções mostradas na imagem do Exemplo
4.1, é possível anotar os dados de Kirchhoff.
Equações da Lei de Voltagem:
E1 - V2 - E2 = 0
Do qual:
V2 = E1 - E2 = 6 - 3 = 3 V
E2 - V1 + E3 = 0
Do qual:
E3 = V1 - E2 = 4,5 - 3 = 1,5 V
Exemplo 4.3
Determine as correntes e tensões no circuito da figura abaixo.
99
Solução
Para resolver o circuito mostrado na figura acima, é primeiro necessário
marcar as correntes e tensões no circuito, como mostrado nas figuras no fim
desta solução
Aplicando a Lei de Correntes de Kirchhoff no Nó A identificado na imagem:
+ I1 + I2 - I3 = 0
Assim sendo:
I1 = I3 - I2 (i)
12 - V1 - V3 = 0
Do qual:
V1 = 12 - V3
Aplicando a Lei de Voltagem de Kirchhoff no Loop B foi obtido:
9 - V2 - V3 = 0
Do qual:
V2 = 9 –V3
100
V1 = I1 R1 a partir do qual𝐼 =
V2 = I2 R2 a partir do qual𝐼 =
E,
V3 = I3 R3 a partir do qual𝐼 =
Combinando estas três relações com a equação da lei de corrente (i) será:
𝑽𝟏 𝑽𝟑 𝑽𝟐
= −
𝑹𝟏 𝑹𝟑 𝑹𝟐
Do qual:
𝑽𝟏 𝑽𝟑 𝑽𝟐
= −
𝟏𝟏𝟎 𝟐𝟐 𝟑𝟑
Combinando as equações:
12 − 𝑉 𝑉 9−𝑉
= −
110 22 33
𝑉 7.5
𝐼 = = = 0.068𝐴 = 68𝑚𝐴
𝑅 110
𝑉 4.5
𝐼 = = = 0.136𝐴 = 136𝑚𝐴
𝑅 33
𝑉 4.5
𝐼 = = = 0.204𝐴 = 204𝑚𝐴
𝑅 22
+ I1 + I2 - I3 = 0
𝑅
𝑉 = 𝑉
𝑅 + 𝑅
Ou
𝑅
𝑉 = 𝑉
𝑅 + 𝑅
𝑅
𝑉 = 𝑉
𝑅 + 𝑅
Onde:
𝑅 𝑥𝑅
𝑅 =
𝑅 + 𝑅
Exemplo 4.4
O divisor de tensão mostrado a seguir é usado como um simples
calibrador de voltagem. Determine a tensão de saída produzida pelo circuito:
(a) quando os terminais de saída são deixados em circuito aberto (quando
nenhuma carga está conectada)
(b) quando a saída é carregada por uma resistência de 10 kΩ.
103
Solução
(a) No primeiro caso, é
possível simplesmente aplicar a
fórmula:
𝑅
𝑉 = 𝑉
𝑅 + 𝑅
Onde Vin = 5 V, R1 = 4 k2 e R2
= 1 kΩ.
Consequentemente:
1
𝑉 = 5𝑥 = 1𝑉
4+ 1
(b) No segundo caso, é
preciso levar em conta o efeito do
resistor de 10 kΩ conectado aos
terminais de saída do divisor de
tensão.
Primeiro é necessário
encontrar a resistência equivalente
a combinação paralela de R2 e RL:
𝑅 𝑥 𝑅 1 𝑥 10 10
𝑅 = = = 0.909𝐾Ω
𝑅 + 𝑅 1 + 10 11
𝑅 0.909
𝑉 = 𝑉 = 5𝑥
𝑅 + 𝑅 4 + 0.909
= 0.925𝑉
O atual circuito divisor (veja a Figura 4.4) é usado para desviar uma
proporção conhecida da corrente em um circuito. A corrente de saída produzida
pelo circuito é dada pela equação a seguir:
𝑅
𝐼 = 𝐼
𝑅 + 𝑅
Exemplo 4.5
Um medidor de bobina móvel requer uma corrente de 1 mA para fornecer
deflexão do total da escala.
Se o medidor tem uma resistência de bobina de 100 Ω e deve ser usado
como miliamperímetro lendo 5 mA na escala total, determine o valor do resistor
de shunt requerido.
Solução
Esse problema pode é um pouco complicado, por isso vale a pena dar uma
olhada no circuito equivalente do medidor abaixo e compará-lo com o divisor de
corrente mostrado na Figura 4.4.
É possível aplicar a fórmula do divisor de corrente, substituindo Iout por Im
(o medidor em escala total).
105
Reorganizando a fórmula:
𝐼 𝑅
𝑅 =
𝐼 − 𝐼
1 𝑥 100 100
𝑅 = = = 25Ω
5− 1 4
Uma forma prática da ponte de Wheatstone que pode ser usado para medir
resistências desconhecidas é mostrado na Figura 4.6.
Neste exemplo, R1 e R2 são chamados de braços de relação, enquanto um
braço (aquele ocupado por R3 na Figura 4.5) é substituído por um resistor
variável calibrado.
O resistor desconhecido Rx, está conectado no quarto braço.
𝑅 𝑅 𝑅
=
𝑅 𝑅 Portanto 𝑅
= 𝑥𝑅
𝑅
Exemplo 4.6
Uma ponte de Wheatstone baseada no circuito mostrado na Figura 4.6.
Se R1 e R2 puderem ser comutados para que tenham valores de 100Ω ou
1 kΩ
E RV é variável entre 10 Ω e 10 kΩ, determine o intervalo de valores de
resistência que podem ser medidos.
Solução
O valor máximo de resistência que pode ser medido corresponderá à maior
proporção de R2: R1
Ou seja, quando R2 é 1 kΩ e R1 é 100 Ω e o maior valor de RV (isto é, 10
k).
Nesse caso:
1.000
𝑅 = 𝑥 10.000 = 100.000 = 100𝑘Ω
100
100
𝑅 = 𝑥 10 = 0.1 𝑥 10 = 1Ω
1.000
Exemplo 4.7
A Figura 4.8 mostra uma ponte de Wheatstone.
Determine a corrente que fluirá em uma carga de 100 Ω conectado entre
os terminais A e B.
110
Solução
Primeiro você precisa encontrar o equivalente Thévenin do circuito.
Para encontrar Voc você pode tratar o arranjo da ponte como dois divisores
potenciais.
A tensão em R2 será dada por:
𝑹𝟐 𝟔𝟎𝟎
𝑽 = 𝟏𝟎 𝒙 = 𝟏𝟎 𝒙 = 𝟓. 𝟒𝟓𝟒𝑽
𝑹𝟏 + 𝑹𝟐 𝟓𝟎𝟎 + 𝟔𝟎𝟎
𝑹𝟒 𝟒𝟎𝟎
𝑽 = 𝟏𝟎 𝒙 = 𝟏𝟎 𝒙 = 𝟒. 𝟒𝟒𝟒𝑽
𝑹𝟑 + 𝑹𝟒 𝟓𝟎𝟎 + 𝟒𝟎𝟎
Do qual:
𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎
𝑹= + = 𝟐𝟕𝟐. 𝟕 + 𝟐𝟐𝟐. 𝟐 = 𝟒𝟗𝟒. 𝟗Ω
𝟏. 𝟏𝟎𝟎 𝟗𝟎𝟎
111
𝑽𝑶𝑪 𝟏. 𝟎𝟏 𝟏. 𝟎𝟏
𝑰= = = = 𝟏. 𝟔𝟗𝟖𝒎𝑨
𝑹 + 𝟏𝟎𝟎 𝟒𝟗𝟒. 𝟗 + 𝟏𝟎𝟎 𝟓𝟗𝟒. 𝟗
112
Exemplo 4.8
Três sensores de temperatura com as características mostradas na tabela
abaixo são conectados em paralelo, como mostrado na figura.
Sensor A B C
Tensão de saída
20mV 30mV 10mV
(Circuito Aberto)
Resistencia Interna 5KΩ 3KΩ 2KΩ
113
Solução
Primeiro é preciso encontrar o equivalente Norton do circuito.
Para encontrar o Isc, você pode determinar a corrente de curto circuito de
cada sensor e adicioná-los juntos.
Para o sensor A:
𝑽 𝟐𝟎𝒎𝑽
𝑰= = = 𝟒𝝁𝑨
𝑹 𝟓𝒌𝛀
Para o sensor B:
𝑽 𝟑𝟎𝒎𝑽
𝑰= = = 𝟏𝟎𝝁𝑨
𝑹 𝟑𝒌𝛀
Para o sensor C:
𝑽 𝟏𝟎𝒎𝑽
𝑰= = = 𝟓𝝁𝑨
𝑹 𝟐𝒌𝛀
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + = + +
𝑹 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝟑 𝟓. 𝟎𝟎𝟎 𝟑. 𝟎𝟎𝟎 𝟐. 𝟎𝟎𝟎
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= + + = + +
𝑹 𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝟑 𝟓. 𝟎𝟎𝟎 𝟑. 𝟎𝟎𝟎 𝟐. 𝟎𝟎𝟎
Ou
𝟏
= 𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝟐 + 𝟎. 𝟎𝟎𝟑𝟑 + 𝟎. 𝟎𝟎𝟎𝟓 = 𝟎. 𝟎𝟎𝟏𝟎𝟑
𝑹
Do qual: R = 968 Ω
𝑹 𝒙 𝑹𝒎
𝑽 = 𝑰𝑺𝑪 𝒙
𝑹 = 𝑹𝒎
𝟏. 𝟎𝟎𝟎 𝒙 𝟗𝟔𝟖
= 𝟏𝟗𝝁𝑨 𝒙
𝟏. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟗𝟔𝟖
Consequentemente:
V = 19 µA × 492 Ω = 9,35 mV
58. Circuitos RC
116
𝑉 =𝑉 1−𝑒
Exemplo 4.9
Um capacitor de 1 μF inicialmente não carregado com a tensão de
alimentação de uma bateria de 9 VCC.
Através de um resistor de 3,3 MΩ.
Determine a tensão do capacitor 1s depois de conectado a fonte.
Solução
A fórmula para o crescimento exponencial de tensão no capacitor é:
𝑉 =𝑉 1−𝑒
120
Vs = 9 V,
t = 1 s,
C = 1 μF
R = 3,3 MΩ.
A constante de tempo, RC, será dada por: RC = 1 × 10−6 × 3,3 × 106 =
3,3 s. Portanto:
𝑉 = 9 1−𝑒 .
E,
𝑉 = 9(1 − 0,738) = 9𝑥0.262 = 2.358𝑉
Exemplo 4.10
Um capacitor de 100 µF é carregado a partir de 350 VCC através de uma
resistência em série de 1 kΩ.
Determine a corrente de carga inicial e a corrente que fluirá 50ms e 100ms
após conectar a tensão.
Depois de quanto tempo o capacitor é considerado totalmente carregado?
Solução
Em t = 0 o capacitor está descarregado (Vc = 0) e toda a tensão de
alimentação aparecerá na resistência em série.
Assim, em t = 0:
𝑽𝑺 𝟑𝟓𝟎
𝒊= = = 𝟎. 𝟑𝟓𝑨
𝑹 𝟏. 𝟎𝟎𝟎
𝑽𝑺 𝒕
𝒊= 𝒆𝑹𝑪
𝑹
121
350 .
.
𝑖= 𝑒 . = 0.35 𝑒 = 0.35𝑥0.607 = 0.21𝐴
1.000
350 .
𝑖= 𝑒 . = 0.35 𝑒 = 0.35𝑥0.368 = 0.129𝐴
1.000
Note que, neste ponto, o capacitor tensão terá atingido 99% do seu valor
final.
𝑽𝑺 𝒕
𝒊= 𝒆 𝑹𝑪
𝑹
Figura 4.20-Formas de onda típicas de entrada e saída para o circuito de integração mostrado
na Figura 4.18
126
Figura 4.23-Formas de onda típicas de entrada e saída para o circuito de integração mostrado
na Figura 4.22
127
60. Circuitos LR
Figura 5.1- (a) Onda senoidal bipolar; b) seno unipolar onda (sobreposta em um nível C.C.)
enviados usando fios, cabos, links ópticos e de rádio. Sinais também podem ser
processados de várias maneiras usando amplificadores, moduladores, filtros, etc.
São classificados como analógico (continuamente variável) ou digital (baseado
em estados discretos).
63. Frequência
Exemplo 5.1
Uma tensão de onda senoidal tem um valor máximo de 20 V e uma
frequência de 50 Hz. Determine a
tensão instantânea presente (a) 2,5 ms e (b) 15 ms desde o início do ciclo.
Solução
É possível encontrar a voltagem a qualquer instante usando:
Figura 5.3- Um ciclo de uma tensão de onda senoidal mostrando seu tempo periódico
Exemplo 5.2
Uma forma de onda tem uma frequência de 400 Hz. Qual o tempo
periódico da forma de onda?
Solução
t = 1 / f = 1/400 = 0,0025 s (ou 2,5 ms)
Exemplo 5.3
Uma forma de onda tem um tempo periódico (período) de 40 ms. Qual é
sua frequência?
Solução
𝟏 𝟏 𝟏
𝒇= = 𝟑
= = 𝟐𝟓𝑯𝒛
𝒕 𝟒𝟎𝒙𝟏𝟎 𝟎. 𝟎𝟒
Figura 5.4-Um ciclo de uma tensão de onda senoidal mostrando seus valores de pico e pico-pico
136
Tabela 5.1- Fatores multiplicadores para valores de média, pico, pico-pico e R.M.S.
Exemplo 5.4
Uma tensão sinusoidal tem um valor R.M.S. de 240 V.
Qual é o valor máximo da tensão?
Solução
O fator multiplicador correspondente (encontrado na tabela 5.1) é de
1,414. Consequentemente:
Vp = 1,414 × VR.M.S = 1,414 × 240 = 339,4 V
Exemplo 5.5
Uma corrente alternada tem um valor pico-pico de 50 mA. Qual é o seu
valor R.M.S.?
Solução
O fator multiplicador correspondente (encontrado em na tabela 5.1) é de
0,353. Consequentemente:
IR.M.S. = 0.353 × Vpp = 0.353 × 0.05 = 0.0177 A
(ou 17.7 mA).
137
66. Reatância
1
𝑋 =
2𝜋𝑓𝐶
Figura 5.8-Formas de onda de tensão e corrente para um capacitor puro, corrente e tensão em
90°
Exemplo 5.6
Determine a reatância de um capacitor de 1 μF em (a) 100 Hz e (b) 10
kHz.
Solução
Este problema é resolvido usando a expressão:
1
𝑋 =
2𝜋𝑓𝐶
1 0.159
𝑋 = = = 1.59 𝑥 10 𝑜𝑢 𝑋 = 1.59𝑘Ω
2𝜋 𝑥 100 𝑥 1 𝑥10 10
1 0.159
𝑋 = = = 0.159 𝑥 10 𝑜𝑢 𝑋 = 15.9Ω
2𝜋 𝑥 1 𝑥 10 𝑥 1 𝑥10 10
140
Exemplo 5.7
Um capacitor de 100 nF faz parte de um filtro conectado a uma fonte de
alimentação de 240V e 50 Hz.
Qual corrente fluirá no capacitor?
Solução
Primeiro você deve encontrar a reatância do capacitor:
1
𝑋 = = 31.8 𝑥 10 𝑜𝑢 𝑋 = 31.8𝑘Ω
2𝜋 𝑥 50 𝑥 100 𝑥10
XL = 2π f L
Figura 5.9-Variação da reatância com frequência para um indutor, formas de onda de tensão e
corrente para um indutor puro
Exemplo 5.8
Determine a reatância de um indutor de 10 mH em (a) 100 Hz e (b) a 10
kHz.
Solução
(a) Para 100 Hz
XL = 2π × 100 × 10 × 10−3 = 6.28 Ω
69. Impedância
Exemplo 5.9
Um capacitor de 2 μF é conectado em série com um Resistor de 100Ω com
uma tensão de 115V a 400Hz
Determine a impedância e a corrente do circuito.
Solução
Primeiro é preciso encontrar a reatância do capacitor, XC:
143
1 1 10
𝑋 = = = = 199Ω
2𝜋𝑓𝐶 6.28𝑥400𝑥2𝑥10 5.024
𝑉 115
𝐼 = = 0.52𝐴
𝑍 223
70. Fator de Potência
𝑅
= 𝐶𝑜𝑠𝜙
𝑍
Exemplo 5.10
Um indutor tipo “choke”, conforme a figura acima, com uma indutância de
150 mH e resistência de 250 Ω está conectado a uma fonte 115 V 400 Hz.
Determine o fator de potência do “choque” e a corrente tomada da fonte.
Solução
Primeiro é preciso encontrar a reatância do indutor:
XL = 2π × 400 × 0,15 = 376,8 Ω
Agora é necessário determinar o fator de potência:
𝑅 250
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = = = 0.663
𝑍 376.8
A impedância do choke, Z, será dada por:
𝑉 115
𝐼 = = = 0.254𝐴
𝑍 452
71. Circuitos L C
𝑍= 𝑋 − 𝑋
𝑿𝑳 𝒙 𝑿𝑪
𝒁=
𝑿𝟐𝑳 − 𝑿𝟐𝑪
Onde Z é a impedância do circuito (em Ω) e XL e XC são as reatâncias do
indutor e capacitor, respectivamente (ambos expressos em Ω).
O ângulo de fase (entre a tensão de alimentação e corrente) será + π/2 rad
(ou seja, + 90°) quando XL> XC
(acima de ressonância) ou −π/2 rad (ou -90 °) quando XC > XL (ressonância
abaixo).
Em uma frequência particular (conhecida como paralela ressonante) a
reatância do capacitor, XC, será igual em magnitude (mas de sinal oposto) ao do
indutor, XL.
Na ressonância, o denominador na fórmula da impedância torna-se zero e,
portanto, o circuito tem uma impedância infinita na ressonância. O fornecimento
de corrente terá um valor mínimo na ressonância (zero no caso de uma
ressonância paralela perfeita no circuito).
Duas formas de rede RLC são ilustradas na Figura 5.13. A Figura 5.13 (c)
é ressonante em série enquanto a Figura 5.13 (d) é ressonante paralela. Como
147
𝑍= 𝑅 + (𝑋 − 𝑋 )
𝑅𝑥𝑋 𝑥𝑋
𝑍=
(𝑋 − 𝑋 ) + 𝑅 (𝑋 − 𝑋 )
𝑅(𝑋 − 𝑋 )
𝜙 = 𝑡𝑎𝑛
𝑋 𝑥𝑋
73. Ressonância
1
𝑓=
2𝜋√𝐿𝐶
75. Transformadores
151
Vp = 4.44fNp φ Pmax
153
Da mesma forma, a R.M.S valor do secundário tensão, VS, são dadas por:
Vs = 4,44fNS φmax
𝐸 𝑇
=
𝐸 𝑇
Exemplo 5.11
Solução
Você pode ligar os valores Epri = 117 e Tpri / Tsec = 9,00 para obter 117/seg.
= 9,00.
Usando um pouco de álgebra, essa equação pode ser resolvida para obter:
Eseg = 117 / 9,00 = 13,0 VRMS
Exemplo 5.12
Solução
Neste caso, trata-se de um transformador de elevação. Como antes, o
problema pode ser resolvido por seg.
Você pode começar por:
𝐸 𝑇
=
𝐸 𝑇
Autotransformador
Em algumas situações, talvez você não precise (ou mesmo queira) de
isolamento DC entre os enrolamentos primário e secundário de um
transformador. Em um caso desse tipo, você pode usar um autotransformador
que consiste em um único enrolamento com derivação. A Figura 5.25 mostra três
configurações de autotransformador.
P = EI
P = I2 R
6) Semicondutores
Este capítulo apresenta dispositivos feitos de materiais que não são nem
condutores nem isoladores.
Estes materiais, chamados de semicondutores, são responsáveis pela base
de diodos, tiristores, TRIACs, transistores.
Para dar início a este assunto, será feita uma breve introdução aos
princípios de semicondutores antes de examinar as características de cada um
dos os tipos mais comuns de semicondutores.
Óxidos metálicos
Certos óxidos metálicos possuem propriedades que os tornam úteis na
fabricação de dispositivos semicondutores. Quando você ouve sobre a tecnologia
MOS ou CMOS, você está ouvindo sobre semicondutores de óxido de metal e
dispositivos semicondutores de óxido de metal complementares,
respectivamente.
Certos tipos de transistores e muitos tipos de circuitos integrados fazem
uso da tecnologia MOS. Em circuitos integrados, a construção MOS e CMOS
permite um grande número de componentes discretos, como resistores,
indutores, diodos e transistores, em um único chip. Engenheiros afirmam que o
MOS / CMOS possui alta densidade de componentes.
164
Impurezas doadoras
Quando um dopante contém um excesso inerente de elétrons, isso é
chamado de impureza doadora.
A adição dessa substância causa a condução principalmente por meio do
fluxo de elétrons, como em um metal comum como o cobre. O excesso de
elétrons se move de um átomo para outro quando existe uma diferença de
potencial entre dois pontos diferentes no material. Elementos que servem como
impurezas doadoras incluem antimônio, arsênico, bismuto e fósforo. Um material
com uma impureza doadora é chamado de semicondutor tipo N, porque um
elétron transporta uma unidade de carga elétrica negativa (N).
165
Majoritários e minoritários
Portadores de carga em materiais semicondutores sempre constituem
elétrons ou lacunas. Nunca são vistos portadores de carga “excêntricos”, como
prótons ou núcleos de hélio, em dispositivos eletrônicos (embora sejam
encontrados em física de alta energia). Em qualquer substância semicondutora,
parte da corrente assume a forma de elétrons passados de átomo para átomo
em uma direção negativa para positiva, e parte da corrente ocorre como lacunas
que se movem de um átomo para outro em uma direção positiva para negativa.
Quando uma junção é formada entre o tipo-N e materiais semicondutores
do tipo P, o dispositivo é chamado de diodo. Este componente oferece uma
resistência extremamente baixa ao fluxo de corrente em uma direção e uma
resistência extremamente alta para o fluxo de corrente na outra direção.
Essa característica permite que o diodo seja usado em aplicações que
precisam de um circuito para se comportar de maneira diferente de acordo com
a direção da corrente fluindo nela.
Em um diodo ideal passaria uma corrente infinita em uma direção e
nenhuma corrente na outra direção.
Além disso, o diodo começaria a conduzir corrente quando a menor das
tensões se encontrasse presente.
Na prática, uma pequena voltagem deve ser aplicada antes que a condução
ocorra.
166
Além disso, uma pequena corrente de fuga irá fluir na direção inversa. Esta
corrente de fuga é geralmente uma fração muito pequena da corrente que flui na
polarização direta.
Se o material semicondutor do tipo P for fabricado positivo em relação ao
material do tipo N, por uma quantidade maior do que seu limite para polarização
direta, (cerca de 0,6 V se o material for silício e 0,2 V se o material for germânio),
o diodo passará corrente livremente. Se, por outro lado, o material do tipo P é
feito relativamente negativo para o material do tipo N, praticamente nenhuma
corrente flui a menos que a tensão aplicada exceda a tensão máxima (avaria ou
tensão de ruptura) que o dispositivo pode suportar.
Note que um diodo normalmente será destruído se a sua tensão de ruptura
reversa é excedida.
Um diodo de junção semicondutor é mostrado na Figura 6.1.
A conexão com o material do tipo P é referida como o ânodo, enquanto que
para o tipo-N o material é chamado de cátodo.
Sem potencial aplicado externamente, elétrons do material tipo N irão
cruzar para a região do tipo P e preencher alguns dos buracos (lacunas) vazias.
Esta ação resultará na produção de uma região em ambos os lados da junção em
que não há transportadores de carga livre. Esta zona é conhecida como a região
de esgotamento.
Figura 6.1- Um diodo de junção P – N
167
Vale a pena notar que os diodos são limitados pela quantidade de tensão e
corrente reversa que eles podem suportar.
Esse limite é baseado no tamanho físico e construção do diodo.
No caso de um diodo com polarização inversa, o material do tipo P tem
tendência negativa em relação ao material tipo-N. Neste caso, o potencial
negativo aplicado ao material do tipo P atrai os portadores de carga positiva,
mantendo-o longe da junção. Da mesma forma, o potencial positivo aplicado ao
169
Exemplo 6.1
A característica mostrada na Figura 6.5 refere-se a um diodo de germânio.
Determine a resistência do diodo quando (a) a corrente direta é de 2,5 mA e (b)
quando a tensão direta é de 0,65 V.
170
Solução
(a) Quando IF = 2,5mA, o valor correspondente de VF pode ser lido no
gráfico. Isto mostra que VF = 0,43V.
A resistência característica do diodo neste ponto será dada por:
𝑉 0.43
𝑅= = = 172Ω
𝐼 2.5𝑚𝐴
𝑉 0.65
𝑅= = = 88Ω
𝐼 7.4𝑚𝐴
𝑉 −𝑉
𝑅 <
𝐼 + 𝐼
𝑉 −𝑉
𝑅 >
𝐼 + 𝐼
80. Tiristores
81. TRIACs
𝑉 − 𝑉
𝑅=
𝐼
Exemplo 6.2
Um LED deve ser usado para indicar a presença de um 21 V CC de tensão.
Se o LED tiver um valor nominal de tensão direta de 2,2V e corrente de 15mA
(0.015A), determine o valor do resistor em série necessário para proteger o LED.
183
Solução
Para resolver este problema pode ser usada a seguinte equação:
𝑉 − 𝑉 21 − 2.2
𝑅= = 𝑅= = 1.253Ω 𝑜𝑢 1.25𝑘Ω
𝐼 0.015
P = I × V = 15 mA × 18,8 V = 280 mW
Diodos Zener - os diodos Zener têm uma letra adicional (que aparece depois dos números) que indica a
tolerância da tensão e Zener. As seguintes letras são utilizadas:
A ± 1%
B ± 2%
C ± 5%
D ± 10%
Os diodos Zener também possuem caracteres adicionais que indicam a tensão Zener (por exemplo, 9V1
que indica 9,1 V).
Exemplo 6.3
Identifique cada um dos seguintes diodos:
(a) AA113
(b) BB105
(c) BZY88C4V7.
Solução
Diodo (a) é um diodo de germânio de uso geral.
Diodo (b) é um diodo de capacitância variável de silício.
O diodo (c) é um diodo Zener de silício com tolerância ± 5% e tensão Zener
de 4,7 V.
Alta Tensão Transistores projetados especificamente para lidar com altas voltagens.
Figura 6.23-Símbolos e modelos simplificados para (a) NPN e (b) transistores de junção bipolar
PNP
187
Figura 6.24-Tensões de polarização e corrente para (a) NPN e (b) transistores de junção bipolar
PNP
Essa característica mostra que pouca corrente flui na base até a tensão
base-emissor (VBE) exceder 0,6 V. Posteriormente, a corrente de base aumenta
rapidamente (esta característica tem estreita semelhança com a polarização
direta de um diodo de silício).
A Figura 6.26 (imagem retirada do datasheet do transistor) mostra uma
típica saída (IC traçado contra VCE) para uso geral.
189
Figura 6.26- Saída (coletor) característica para um pequeno sinal NPN BJT operando no modo
emissor comum
Figura 6.27-Característica de transferência típica para um pequeno sinal NPN BJT operando no
comum emissor modo
𝑰𝑪
𝒉𝑭𝑬 =
𝑰𝑩
191
∆𝑰𝑪
𝒉𝒇𝒆 =
∆𝑰𝑩
Vale a pena notar que o ganho atual (hfe) varia com a corrente de coletor.
Para a maioria dos transistores de pequenos sinais, hfe é máximo em uma
corrente de coletor na faixa de 1 mA e 10 mA. Além disso, o ganho de corrente
cai para valores muito baixos para transistores de potência quando operando em
valores muito altos de corrente de coletor.
Outro ponto que deve ser lembrado é que a maioria dos parâmetros do
transistor (particularmente o ganho de corrente do emissor comum, hfe) são
suscetíveis de ampla variação de um transistor para outro, portanto, é importante
projetar circuitos com base no valor mínimo para garantir uma operação bem-
sucedida com uma variedade de transistores diferentes.
Finalmente, a Figura 6.29 mostra um circuito de teste para obter
características do transistor NPN (o arranjo para um transistor PNP é semelhante,
mas todos as medições e alimentações são invertidas).
Figura 6.29-Circuito de teste do transistor NPN (o arranjo para um transistor PNP é semelhante,
mas todos medidores e alimentações devem ser invertidos)
Exemplo 6.4
Um transistor opera com IC = 30 mA e IB = 600 μA. Determine o valor de
IE e hFE.
Solução
O valor de IE pode ser calculado a partir de IC + IB, assim:
193
IE = 30 + 0,6 = 30,6 mA
O valor de hFE pode ser encontrado em hFE = IC / IB, portanto:
hFE = IC / IB = 30 / 0,6 = 50
Exemplo 6.5
Um transistor opera com uma corrente de coletor de 97mA e uma corrente
de emissão de 98mA.
Determine o valor da corrente base e ganho de corrente de emissor comum.
Solução
Como IE = IC + IB, a corrente de base será dada por:
IB = IE - IC = 98 - 97 = 1mA
O ganho de corrente do emissor comum (hFE) será dado por:
hFE = IC / IB = 97/1 = 97
Exemplo 6.6
Um transistor NPN deve ser usado em um circuito regulador em que uma
corrente de coletor de 1,5A deve ser controlada por uma corrente de base de
50mA.
Que valor de hFE será necessário?
Se o dispositivo deve ser operado com VCE = 6 V, qual transistor deve ser
selecionado, com base na tabela abaixo, para esta aplicação e por quê?
194
Solução
O ganho de corrente necessário pode ser encontrado em:
hFE = IC / IB = 1,5 A / 50mA = 1,5 / 0,05 = 30
O dispositivo mais adequado seria o BD131.
O único outro dispositivo capaz de operar em uma corrente de coletor de
1,5 A seria um 2N3055.
A dissipação de energia do coletor será dada por:
PC = IC × VCE = 1,5A × 6V = 9 W
BD131 2N3055
Amplificação
195
HFB = IC / IE
HFE = 95 / 5,0 = 19
Alfa
É possível descrever as variações de corrente em um transistor bipolar
dividindo a diferença em IC pela diferença no IE que ocorre quando é aplicado um
pequeno sinal ao emissor de um transistor com a base conectada ao terra (ou
colocado na mesma diferença de potencial). Isso recebe o nome de proporção de
alfa, simbolizada como a letra grega em minúscula alfa (α).
Que pode ser definida matematicamente da seguinte maneira:
α = dIC / dIE
Beta
É obtida uma excelente definição de amplificação de corrente para sinais,
quando é dividida a diferença em IC pela diferença em IB e aplicado um pequeno
sinal à base de um transistor com o emissor comum. Assim é alcançado o ganho
de corrente dinâmica para o caso do emissor aterrado. Essa proporção é chamada
de beta, simbolizada como letra grega minúscula beta (β). Conforme a equação
a seguir:
β = dIC / dIB
A versão beta de qualquer transistor pode exceder 1 e geralmente aumenta
muito, então a expressão para “ganho de corrente” faz jus ao seu nome. No
entanto, sob algumas condições, é possível observar uma versão beta menor que
1. Essa condição pode ocorrer se um transistor for polarizado incorretamente, se
198
Princípio do JFET
Em um JFET, um campo elétrico dentro do dispositivo afeta a quantidade
de corrente que pode fluir através dele. Portadores de carga (elétrons ou lacunas)
movem-se do eletrodo de fonte (S) para o eletrodo de dreno (D) para produzir
uma corrente de dreno ID que normalmente é igual à corrente da fonte, IS.
A taxa de fluxo das portadoras de carga, isto é a corrente, depende da
tensão de um eletrodo de controle chamado de gate (G). Flutuações na voltagem
de porta EG causam mudanças na corrente através do canal, o caminho que os
portadores de carga seguem entre a fonte e o dreno.
A corrente através do canal normalmente é igual a ID. Sob as condições
certas, pequenas flutuações no EG podem causar grandes variações no ID.
Essa corrente de dreno pode, por sua vez, produzir flutuações significativas
na tensão através de uma resistência de saída.
O MOSFET
O acrônimo MOSFET significa transistor de efeito de campo de metal-óxido-
semicondutor. Assim como com os JFETs, existem dois tipos principais de
MOSFET: o dispositivo N-channel e o dispositivo P-channel.
A Figura 6.36 mostra um desenho transversal simplificado de um MOSFET
de canal N juntamente com o símbolo esquemático. O dispositivo do canal P e
seu símbolo aparecem na Figura 6.37.
203
Encapsulamento de CI
Tal como acontece com transistores, uma variedade de encapsulamentos
diferentes é usada para circuitos integrados. A mais popular forma de
206
7) Fontes de Alimentação
Figura 7.1-Diagrama em blocos de uma fonte de alimentação
207
(a)Transformador
(b)Retificação
(c)Filtragem
(d)Regulagem
(e)Proteção
91. Retificador
O pico de voltagem através do diodo na direção reversa pode variar até 2,8
vezes a voltagem AC RMS aplicada.
tensão AC RMS aplicada para garantir que eles não passem por falhas de
avalanche durante qualquer parte do ciclo de meia onda.
A saída de um retificador de tomada central de onda completa é mais fácil
de filtrar do que a de um retificador de meia onda, porque a frequência das
pulsações na CC (conhecida como a frequência de ondulação) de um retificador
de onda completa é igual ao dobro da ondulação frequência da CC pulsante de
um retificador de meia onda, assumindo a mesma frequência de entrada CA em
qualquer situação.
Se você comparar a Figura 7.3A com a Figura 7.3B, verá que a saída do
retificador de onda completa está “mais próxima da CC pura” do que a saída do
retificador de meia onda. Outra vantagem de um retificador de tomada central
de onda completa é o fato de ele trata o transformador e os diodos mais
“suavemente” do que um retificador de meia onda.
Quando é conectada uma carga à saída de uma fonte de alimentação que
usa um circuito retificador de tomada central de onda completa, a tensão cai
menos do que com a mesma carga conectada a uma fonte de meia onda. No
entanto, como o transformador é mais sofisticado, o circuito de derivação central
de onda completa custa mais do que um circuito de meia onda que fornece a
mesma tensão de saída na mesma corrente máxima nominal.
Figura 7.5- Você pode usar um capacitor de grande valor como um filtro de suprimento de
energia
8) Amplificadores Operacionais
Esse dispositivo possui duas entradas e uma saída. Além disso, muitas
vezes não são mostradas as conexões de alimentação, muitas vezes é mais claro
não mostrar as conexões de alimentação no diagrama esquemático do circuito.
Na Figura 8.1, uma das entradas está marcada com símbolo de negativo "-" e a
outra está marcada com o símbolo de positivo "+". Essas marcas de polaridade
não estão relacionadas com as conexões de alimentação, elas indicam a mudança
de fase geral entre cada entrada e saída. O sinal "+" indica zero mudança de
fase, enquanto o sinal "-" indica a mudança de fase de 180° ou seja:
Uma vez que o deslocamento de fase de 180 ° produz uma forma de onda,
a entrada "-" é muitas vezes referida como entrada inversora. Da mesma forma,
a entrada "+" é conhecida como a entrada não inversora.
A maioria dos amplificadores operacionais (mas não todos) precisa ser
alimentada de forma simétrica (normalmente de ± 6 V a ± 15 V) o que permite
que a tensão de saída positiva acima de 0 V, e negativa abaixo de 0 V.
219
𝑉
𝐴 ( ) = 20𝑙𝑜𝑔
𝑉
𝑉
𝐴 ( ) =
𝑉
Onde AV(CL) é o ganho de tensão de malha aberta, VOUT e VIN são as tensões
de saída e entrada, respectivamente, sob condições de circuito fechado. O ganho
de tensão de circuito fechado é normalmente muito menor do que o ganho de
tensão em malha aberta.
Exemplo 8.1
Um amplificador operacional operando com feedback negativo produz uma
tensão de saída de 2 V quando fornecido com uma entrada de 400μV.
Determine o valor do ganho de tensão de malha fechada.
Solução
𝑉
𝐴 ( ) =
𝑉
2 2 𝑥 10
𝐴 ( ) = = = 5.00
400 𝑥 10 400
Resistência de entrada
A resistência de entrada de um amplificador operacional é definida como a
relação de tensão de entrada para corrente de entrada e que será expressa em
222
𝑉
𝑅 =
𝐼
Onde RIN é a resistência de entrada (em ohms), VIN é a tensão de entrada
(em volts) e IIN é a corrente de entrada (em ampères).
Exemplo 8.2
Um amplificador operacional tem uma resistência de entrada 2MΩ.
Determine a corrente de entrada quando está presente uma entrada de tensão
de 5mV.
Solução
𝑉
𝑅 =
𝐼
Portanto:
𝑉 5 𝑥 10
𝐼 = = = 2.5 𝑥 10 𝐴 = 2.5𝑛𝐴
𝑅 2 𝑥 10
223
Resistência de saída
A resistência de saída de um amplificador operacional é definida como Ro
Resistência DC que é vista em série com a saída do amplificador expressa em
ohms.
Valores típicos da faixa de resistência de saída de menos de 10 Ω a cerca
de 100 Ω, dependendo da configuração e quantidade de feedback empregado.
Resistência de saída é a razão de circuito aberto da tensão de saída para
corrente de saída de curto-circuito, consequentemente:
𝑉 ( )
𝑅 =
𝐼 ( )
∆𝑉
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 =
∆
Produto Ganho Faixa GBW MHz É o produto do ganho sem realimentação e a frequência
Passante em que ele é medido.
Margem de Ganho Am dB É o recíproco do ganho de tensão e a frequência na qual é
feita a medida.
Tensão de Saída em VOH V É a tensão máxima positiva que a saída pode atingir.
Nível Alto
Corrente de Iib uA É a corrente média das correntes nos dois terminais de
Polarização de entrada entrada para a saída num determinado nível.
Capacitância de CI pF É a capacitância entre os terminais de entrada usando
entrada ambos estiverem aterrados.
Corrente de Offset de IID uA É a diferença entre as correntes nos dois terminais de
Entrada entrada.
Tensão de Offset de VID ou mV É a tensão DC que deve ser aplicada aos terminais de
Entrada VDS entrada para cancelar o offset DC do amplificador.
Resistência de entrada rI MΩ É a resistência entre os terminais de entrada quando um
deles estiver aterrado.
Faixa de Tensões de VI V É a faixa de tensões que pode ser aplicada à entrada.
entrada
Ganho de Tensão com AV dB É o mesmo que ganho sem realimentação.
Sinais Intensos
Corrente de Saida no IOL mA É a corrente que flui na saída nas condições que a levam
Nível Baixo ao nível baixo.
Tensão de Saída no VOL V É a menor tensão positiva que aparece na saída na
Nível Baixo condição de nível baixo.
Figura de Ruído NF dB É a relação entre o ruído total na saída relacionado com o
nível de ruído na entrada.
Transimpedância sem Zt MΩ É a variação da tensão de saída que depende da
Realimentação frequência em relação a mudança dependente da
corrente na entrada inversora.
Transresistência sem Rt MΩ É a relação da mudança na tensão DC de saída e a
Realimentação variação da corrente DC na entrada inversora.
Ganho de Tensão sem AOL dB É a relação entre a variação da tensão de saída e a
Realimentação variação da tensão de entrada que a provoca. Pode ser
especificada para valores DC ou para a faixa de
frequências de operação.
Temperatura de TA oC Faixa de temperaturas na qual o amplificador mantém
Operação suas características básicas.
Corrente de Saída IO mA É a máxima corrente que pode ser drenada da saída do
amplificador operacional – normalmente um máximo
absoluto.
Impedância de Saída Zo Ω É a impedância colocada em série com a saída e depende
da frequência.
Resistência de Saída Ro Ω Resistência DC que é vista em série com a saída do
amplificador.
Fator de “Overshoot” - - Variação máxima que ocorre numa transição em relação
ao valor final estável dessa transição.
227
Amplificador Diferencial
9) Osciladores
𝑉
𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙, 𝐺 =
𝑉
Aplicando a lei de voltagem de Kirchhoff:
Vin'= Vin + βVout
Portanto:
Vin = Vin' + βVout
E,
Vout = AV × Vin
Onde AV é o ganho interno do amplificador.
Consequentemente:
𝐴 𝑥 Vin′ 𝐴 𝑥𝑉 ′
𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙, 𝐺 = =
Vin − βVout 𝑉 − 𝛽(𝐴 𝑥 𝑉 ′
Portanto,
𝐴
𝐺=
1 − 𝛽𝐴
230
𝐴 10 10 10
𝐺= = = = =5
1 + 𝛽𝐴 1 + (0.1 𝑥 10) 1 + 1 2
𝐴 10 10 10
𝐺= = = = =∞
1 − 𝛽𝐴 1 − (0.1 𝑥 10) 1 − 1 0
(a) o feedback deve ser positivo (isto é, o sinal alimentado de volta deve
chegar de volta em fase com o sinal na entrada);
(b) o ganho geral de voltagem da malha deve ser maior que 1 (ou seja, o
ganho do amplificador deve ser suficiente para superar as perdas associadas com
qualquer feedback seletivo de frequência de rede).
232
1
𝑓=
2𝜋 𝑥 √6𝐶𝑅
233
Exemplo 9.1
Determine a frequência de oscilação de um estágio oscilador de rede
escalar em que C = 10 nF e R = 10 k.
Solução
1
𝑓=
2𝜋 𝑥 √6𝐶𝑅
1
𝑓=
6.28 𝑥 2.45 𝑥 10 𝑥10 𝑥 10 𝑥 10
1 10
𝑓= = = 647𝐻𝑧
6.28 𝑥 2.45 𝑥 10 15.386
1
𝑓=
2𝜋 𝑥 √𝐶1𝑥𝐶2𝑥𝑅1𝑥𝑅2
1 1
𝑓= =
2𝜋 𝑥 √𝐶 𝑥 𝑅 2𝜋𝐶𝑅
Onde R = R1 = R2 e C = C1 = C2.
235
Exemplo 9.2
A Figura 9.3 mostra o circuito de uma ponte de Wien com oscilador baseado
em um amplificador operacional.
Se C1 = C 2 = 100 nF, determine as saídas de frequências produzidas por
este arranjo:
(a) quando R1 = R2 = 1 kΩ
(b) quando R1 = R2 = 6 kΩ
Solução
(a) Quando R1 = R2 = 1 kΩ
1
𝑓=
2𝜋𝐶𝑅
Onde R = R1 = R1 e C = C1 = C2.
Portanto:
1
𝑓=
6.28 𝑥 100 𝑥 10 𝑥 1 𝑥 10
10
𝑓= = 1.59𝑘𝐻𝑧
6.28
1
𝑓=
6.28 𝑥 100 𝑥 10 𝑥 6 𝑥 10
10
𝑓= = 265𝐻𝑧
37.68
236
101.Multivibradores
T1 = 0,7 C2 R4 e T2 = 0,7 C1 R3
238
T = 1,4 C R
Onde:
C = C1 = C2 e R = R3 = R4
Formas de onda para o oscilador astável são mostradas na Figura 9.5.
Figura 9.5- Formas de onda para o multivibrador BJT e o circuito oscilador astável
Uma exigência para alguns osciladores é que eles mantenham com precisão
uma frequência exata de oscilação.
Em tais casos, um cristal de quartzo pode ser usado como o elemento
determinante da frequência.
239
Figura 9.6 Um cristal de quartzo(este cristal é cortado para ser ressonante a 4 MHz)
10)Circuitos lógicos
103.Funções lógicas
No circuito simples mostrado na Figura 9.8 uma bateria está ligada a uma
lâmpada através de um interruptor.
241
Como o interruptor só pode estar em um dos dois estados (ou seja, aberto
ou fechado) a qualquer momento, as condições abertas e fechadas são
mutuamente exclusivas.
Além disso, uma vez que o interruptor não existe em qualquer outro estado
do que completamente aberto ou completamente fechado (isto é, não existe
intermediário ou estado semiaberto) o circuito usa binário ou lógica “twostate”.
O estado lógico do interruptor pode ser representado pelos dígitos binários,
0 e 1.
Por exemplo, se valor 0 lógico é sinônimo de aberto (ou off) e valor lógico
1 é equivalente a fechado (ou on), então:
105.Lógica AND
Como cada comutador só pode estar em um dos dois estados (ou seja,
aberto ou fechado) a qualquer momento, as condições abertas e fechadas são
mutuamente exclusivas.
Além disso, como os comutadores não existem em qualquer outro estado
do que completamente aberto ou completamente fechado (ou seja, não há
estados intermediários) o circuito usa lógica binária. Assim, os estados lógicos
dos dois switches podem ser representados pelos dígitos binários, 0 e 1.
Mais uma vez, se for adotada a convenção de que um interruptor aberto
pode ser representado por 0 e um interruptor fechado por 1, a tabela verdade
pode ser reescrita conforme a Figura 10.3
243
106.Lógica OR
A Figura 10.4 mostra outro circuito com dois interruptores. Este circuito
difere do mostrado na Figura 9.9 em virtude do fato de que os dois interruptores
são conectados em paralelo em vez de em série.
Neste caso, a lâmpada irá operar quando qualquer um dos dois
interruptores está fechado. Como antes, há um total de quatro condições
possíveis para o circuito.
107.Portas lógicas
Exemplo 10.1
Um circuito lógico deve ser construído para produzir uma saída lógica 1
sempre que duas ou mais das suas três entradas estão na lógica 1.
Solução
Este circuito poderia ser mais apropriadamente chamado de circuito de voto
majoritário.
Sua tabela de verdade é mostrada logo abaixo, assim como o circuito lógico
necessário para atender a questão.
247
109.Biestáveis
A saída de um biestável possui dois estados estáveis (lógica 0 ou lógica 1)
e, uma vez definida em um ou outro destes estados, o dispositivo permanecerá
em nível lógico particular por um período indefinido até se restabelecer. Um
biestável, portanto, constitui uma forma simples de uma “célula de memória”
porque permanecerá em seu estado bloqueado (definido ou reinicializado) até um
sinal ser aplicado a ele para alterar seu estado ou até a alimentação do circuito
ser desconectada.
A forma mais simples de biestável é o R-S biestável.
Este dispositivo tem duas entradas, SET e RESET, e saídas
complementares, Q e 𝑄 .
Uma lógica 1 aplicada à entrada SET causará a saída Q para se tornar (ou
permanecer em) lógica 1, enquanto uma lógica 1 aplicada à entrada RESET fará
com que a saída Q para se tornar (ou permanecer em) lógica 0.
Em qualquer caso, o biestável permanecerá no seu estado de SET ou RESET
até que uma entrada seja aplicada no sentido de mudar o seu estado.
Duas formas simples de R-S biestáveis baseadas em acoplamento cruzado
portas lógicas são mostradas na Figura 10.11.
A Figura 10.11 (a) é baseada em portas NAND enquanto a Figura 10.11 (b)
é baseada em portas NOR.
Figura 10.11- R-S Biestáveis usando acoplamento cruzado portões NAND e NOR
O biestável tipo J-K tem duas entradas com clock (J e K), duas entradas
diretas (PRESET e CLEAR), uma entrada de Clock (CK) e saídas (Q e 𝑄 ). Como o
biestável R-S, as duas saídas são complementares (ou seja, quando uma é 0, a
outra é 1 e vice-versa).
Da mesma forma, as entradas PRESET e CLEAR são invariavelmente ambos
ativos com níveis baixos (isto é, um 0 no PRESET entrada irá definir a saída Q
para 1, enquanto um 0 na entrada CLEAR ajustará a saída 𝑄 para 0).
Figura 10.17 –Circuito Biestável J-K com saída em porta lógica And
112.Níveis lógicos
113.Margem de ruído
Figura 11.1-Cargas conectadas à saída de um temporizador 555: (a) corrente originada pelo
temporizador a saída é alta, (b) corrente entra pelo temporizador quando a saída está baixa
𝑡
𝑡 <
4
Onde ton e ttr estão em segundos, C está em farads e R está em ohms.
O período da produção de pulsos do 555 na configuração monoestável pode
ser modificado facilmente simplesmente alterando os valores do resistor de
temporização, R, ou do capacitor de temporização, C. Basta dobrar o valor de R
e o período de tempo será dobrado. Da mesma forma, dobrando o valor de C é
dobrado o período de tempo.
Valores para C e R podem ser selecionados em uma ampla gama, mas vale
a pena notar que o desempenho do timer pode se tornar imprevisível se os
valores desses componentes estão fora do intervalo recomendado:
C = 470 pF a 470 μF
R = 1 kΩ a 3,3 MΩ
Exemplo 11.1
Projete um circuito temporizador que produza um pulso de 10ms quando
um pulso de gatilho negativo é aplicado.
Solução
Usando o circuito mostrado na imagem abaixo, o valor de período de tempo
monoestável pode ser calculado a partir da fórmula:
ton = 1,1 CR
É preciso escolher um valor apropriado para C, que está no intervalo de
470 pF a 470 μF indicado anteriormente. Se for preciso de um período de tempo
bastante pequeno, escolha um valor de “midrange” para C. Isso ajuda a garantir
que o valor de R não é nem muito pequeno nem muito grande.
Um valor de 100 nF deve ser apropriado. Fazendo R o “X” da fórmula e
substituindo C = 100 nF:
𝑡 10𝑚𝑠 10 𝑥 10
𝑅= = =
1.1𝐶 1.1 𝑥 100𝑛𝐹 110 𝑥 10
Do qual:
10
𝑅= 𝑥 10 = 0.091 𝑥 10 Ω = 91𝑘Ω
110
257
Com isso, a saída (pino 3) vai a zero e o transistor TR satura, fazendo com
que o capacitor se descarregue por meio de RB e do transistor interno (Figura
11.7 B).
𝑉
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑚 𝐶 𝑓𝑖𝑐𝑎 𝑎𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜 𝑑𝑒 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜
3
𝑅 = 0 = 1, 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑚𝑝õ𝑒 𝑄 = 1 𝑒 𝑄 = 0
Figura 11.8- a) Circuito com tempo alto muito menor que o baixo e b) formas de onda
259
Figura 11.107-Contador
1.44
𝐹=
𝐶 (𝑅𝐴 + 2𝑅𝐵)
Onde:
RA=10kΩ
RB=75kΩ
C=10µF
1.44 0.72 0.72
𝐹= = = = 0.96𝐻𝑧 (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑎 1 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜)
𝐶 (𝑅𝐴 + 2𝑅𝐵) 0.075 𝑥 10 0.75
12)Microprocessador e Microcontrolador
118.Arquitetura de Harvard
operar em 8 bits de dados de cada vez (apesar disso, você às vezes encontrará
instruções que podem referenciar mais bits de dados, ou seja, 12 bits, 14 bits e
16 bits).
Além disso, embora a memória de dados tenha 8 bits de largura para todos
os microcontroladores PIC, a memória de programa varia de 12 bits a 16 bits.
119.Famílias PIC
121.Dados binários
Verdadeiro / falso;
Quente / frio;
Ligado / desligado;
1/0.
Um único dado binário cujos valores são "1" e "0" é referido como um bit.
Grupos de bits são usados para representar conceitos que possuem mais de dois
valores.
Por exemplo, para representar os conceitos como: quente, morno, fresco
e frio; dois ou mais bits podem ser usados como mostrado na Tabela 12.1.
(Binário para decimal) 0b0101 0010 = 0*27 + 1*26 + 0*25+ 1*24+ 0*23+
0*22+1*21+0*20
= 0 + 64 + 0 + 16 + 0 + 0 + 2 + 0 = 82
Exemplo 12.1
Nos números binários a seguir, qual o valor do peso (em decimal) dos
algarismos assinalados?
a) 00110111
269
b) 11111101
Solução
Para converter um número decimal em uma base diferente, execute uma
divisão sucessiva do número decimal pela raiz, o resto é um dígito não convertido,
o número e o quociente é o valor inicial para a próxima etapa.
A divisão sucessiva termina quando o quociente se torna menor que a
raiz. Os dígitos do número convertido são determinados da direita para a
esquerda; com o último quociente sendo o dígito mais à esquerda do número
convertido.
Exemplo 12.2
Converta o decimal 56 em binário.
Solução
Observe como foram agrupados os bits da coluna, correspondente aos
restos das divisões, para formar o binário equivalente. Depois de determinar os
restos das divisões, eles são ajustados para representar dois grupos de quatro
bits.
270
Exemplo 12.3
Converta (2 470) em hexadecimal.
Solução
1. PIC16F877A
2. PIC16F84
3. PIC12F675
Por esse motivo é fundamental que você baixe os datasheets desses três
microcontroladores, é nesse documento que serão encontradas as informações
do fabricante, suas dúvidas poderão ser solucionadas e você terá acesso a
informações a respeito da estrutura do microcontrolador.
O microcontrolador, também conhecido por MCU, é um chip que contém,
além da unidade de processamento central, memórias RAM e ROM, oscilador
interno de clock, I/O e outros recursos, que o tornam um verdadeiro computador
em um único componete.
O poder de processamento dos microprocessadores é maior que o dos
microcontroladores.
Por isso, os microprocessadores são usados em sistemas que necessitam
de CPU mais sofisticada e com funções mais complexas.
273
Na Figura 12.5, está incluso o link para que você baixe o datasheet do
PIC16F877A.
PIC16F877A
Porta A: possui 6 pinos no total, a partir do Pino n°2 até Pino n°7. Os Pinos
da Porta A são rotulados de RA0 a RA5, onde RA0 é o rótulo do primeiro
Pino da Porta A.
277
Porta D: tem 8 pinos no total. Os pinos também não estão alinhados juntos.
Os primeiros quatro pinos da porta D estão localizados do Pino nº 19 ao
Pino nº 22, enquanto os quatro últimos estão localizados do Pino nº 27 ao
Pino nº 30.
É primordial que você decida quais dos pinos você deseja que sejam pinos
de porta de entrada.
278
Suponha que você tenha algum sensor e deseja obter o seu valor e, em
seguida, você conecte ele a um microcontrolador. Neste caso o pino do PIC estará
atuando como Pino de Entrada, já que ele insere o valor do sensor. O sensor está
enviando o valor e o PIC está recebendo.
Agora, caso você deseje ligar um motor CC usando um microcontrolador,
é preciso enviar o comando do microcontrolador para o motor CC, para que o
pino do PIC atue como Pino de Saída.
Nota importante:
O PIC16F877A também possui uma porta I2C que pode fazer facilmente a
comunicação (I2C é a sigla de Inter-Integrated Circuit, e basicamente é um
protocolo de comunicação entre dispositivos que utilizam o I2C). O modo de
funcionamento do protocolo I2C é baseado na interação entre elementos
seguindo a hierarquia mestre/escravo, ou seja, quando há vários dispositivos se
comunicando segundo este protocolo, pelo menos um destes dispositivos deve
atuar como mestre e os demais serão escravos. A função do mestre consiste em
realizar a coordenação de toda a comunicação, pois, ele tem a capacidade de
enviar e requisitar informações aos escravos existentes na estrutura de
comunicação, os quais, devem responder às requisições solicitadas.
Os Pinos de Comunicação do I2C PIC16F877A são mostrados na Figura
12.12.
1. Interrupções externas.
2. Temporizador (Temporizador0 / Temporizador1).
3. Alteração de estado da porta B.
4. Leitura / Gravação da Porta Secundária Paralela.
5. Conversor A / D.
6. Recebimento / Transmissão Serial.
281
INTCON
PIE1
PIR1
PIE2
PIR2
O programa que você irá escrever pode ser observado na Figura 12.14.
Agora você irá escrever o programa da Figura 12.13 no MikroC Pro For PIC.
Para isso abra o programa clicando com o botão esquerdo do mouse sobre
o ícone abaixo:
O MikroC Pro For PIC vai abrir conforme mostrado na Figura 12.15.
O MikroC Pro For PIC vai então abrir um novo projeto com a instrução Void
main posicionada na linha 1, como mostrado na Figura 12.23.
Você pode perceber que a família do PIC e o clock, aparecem na lateral da
janela do projeto.
1. O tipo que pode ser void, também chamado de função sem retorno
ou de qualquer outro tipo suportado pela linguagem.
288
Observe na Figura 12.25 a folha 138 do datasheet, que informa que para
desabilitar este registrador é preciso ter o valor 111 gravado no registrador
correspondente. Este valor está em notação binária, mas você pode escrevê-lo
de outras formas, como em hexadecimal que, por exemplo, seria 07.
289
Feito isso, na próxima linha você irá iniciar todo PortB (Porta B) em nível
baixo, ou seja o LED conectado no pino 38 estará apagado.
Agora você irá fazer com que o LED fique aceso por um tempo, apague por
um tempo determinado e acenda novamente por outro intervalo de tempo, dessa
forma continuamente.
Para isso utilize comando while, ele cria um loop de execução de tudo que
está entre os colchetes ({ }).
O tempo que o LED vai ficar aceso ou apagado é dado pela instrução delay
e contabilizado em milissegundos (ms).
while(1){
RB5_bit = 0x00; // LED desligado
291
Veja que todas as linhas são terminadas com ponto e virgula (;) essa é a
forma que a linguagem C entende que a linha de comando terminou.
E também sempre que é aberto um colchete ({) e fechado (}) está sendo
representado o fim de uma instrução.
Com o programa pronto é necessário que você realize a sua compilação, ou
seja, tranformar em um arquivo executável para que o PIC possa compreender.
Para isso utilize no MikroC Pro For PIC, a ferramenta Build ou Ctrl+F9.
Com o circuito montado, você pode carregar o código que foi compilado,
clicando com o botão direito do mouse em cima do componente microcontrolador
PIC16F877A e escolhendo a opção Edit Properties, conforme a Figura 12.30.
Agora que o seu programa está carregado na memória do PIC você pode
ligar a simulação do Proteus e verificar que o LED pisca na frequência de 1
segundo ligado e 1 segundo desligado.
Este circuito pode parecer bem simples, porém com algumas alterações no
hardware, conforme demonstrado na Figura 12.33, você pode ter o mesmo
294
programa controlando agora um relé, que por sua vez pode controlar motores de
bombas centrífugas, solenoides, resistências e etc.
Trabalhando neste programa você pode alterar o tempo em que a carga vai
ficar ligada e o tempo que ficará desligada.
Figura 12.33– Alteração no Proteus para controle de uma maior potência de carga
Em Hexadecimal Em Binário
125.Linguagem Assembly
É sempre importante lembrar que para cada PIC os pinos vão estar em
posições diferentes, por isso é tão importante trabalhar sempre com o datasheet
do componente.
Para a gravação do PIC você pode continuar a utilizar MikroC Pro For PIC,
porém usando as configurações dos fuses (fusíveis). Para isso será usada a
feramenta Editar Projeto na Barra de Ferramenta, veja onde você deve clicar na
Figura 12.37.
Feito isso, abra a caixa de diálogo Edit Project para entender para que
serve cada opção.
299
Oscillator selection:
Nesta opção você irá selecionar o oscilador, deixe ela como opção de
oscilador interno, o PIC16F877A já conta com este recurso. Selecione a
opção INTOSC.
Watchdog timer:
O Watchdog funciona como um temporizador, no caso de ocorrer um
estouro de contagem, será reiniciado sistema. Ele deve ficar desabilitado.
Power-up timer:
Esta opção faz com que o microcontrolador fique em reset por
aproximadamente 72ms quando for alimentado. Ele deve ficar desabilitado.
Brown-out detect:
Essa opção irá efetuar o reset caso seja detectado uma queda na tensão de
alimentação, algo em torno de 4 V. Ele deve ficar desabilitado.
Low-voltage programming:
Diz respeito à gravação de memória de programa em baixa tensão. Ele
deve ficar desabilitado.
Recapitulando, foi criada uma aplicação do início ao fim, passando por todas
as atividades de gravação de um programa em um PIC.
Porém, nesse primeiro programa, você tinha apenas uma saída, para
continuar com o aprendizado é preciso criar uma aplicação com uma entrada.
Criando aplicações simples, você aprenderá mais sobre a programação em
linguagem C.
Neste outro projeto, será usado outro modelo de microcontrolador, o
PIC12F675, para que você se acostume com os vários tipos de
microcontroladores.
301
Da mesma forma que foi trabalhado com o PIC anterior, também é preciso
baixar o datasheet do PIC12F675.
PIC12F675
Agora você irá montar no Proteus o esquema da Figura 12.40. O LED vai
acender apenas quando o botão estiver pressionado. Perceba que com o botão
aberto, o pino 3 é mantido em nível baixo através do resistor R2.
void main() Para iniciar, você deve utilizar o que foi aprendido
{ anteriormente, o uso da instrução
ANSEL = 0x00; //desliga as entradas AD void main(). Após isso, desligue as entradas
CMCON = 7; //desliga os comparadores analógicas e digitais, assim como os comparadores
internos do PIC.
TRISIO4_bit = 1; Nessa linha foi caracterizado o TRISIO4 I/O para 1 , fazendo isso ele fica setado
para entrada.
TRISIO5_bit = 0; O TRISIO5 foi caracterizado como 0, fazendo isso ele fica setado para saída.
Compile o circuito, para isso basta refazer os passos da Figura 25. Com
tudo pronto realize o teste do circuito.
13)Autoavaliação
Consulte está apostila. Uma boa pontuação é de pelo menos 45 respostas
corretas dessas 50 perguntas. As respostas estão listadas no final dessa apostila.
4 Quando um átomo tem uma carga elétrica negativa, pode ser chamado de:
(a) ânion.
(b) cátion.
(c) diatômico.
(d) positrônico.
10 Qual das seguintes substâncias permite que os elétrons se movam entre seus
átomos com maior facilidade?
(a) Cobre.
b) Água pura.
c) Ar seco.
308
d) Porcelana.
12 Se for dobrada a resistência na situação da Questão 11, mas não for mudada
a tensão, a corrente irá:
(a) não mudar.
(b) ser cortada ao meio.
(c) duplicada.
(d) quadruplicada.
(b) volts.
(c) ohms.
(d) ampères.
22 Se você tocar em dois pontos com voltagem CC entre eles, um ponto com a
mão esquerda e outro com a mão direita, qual das seguintes tensões apresentaria
o maior risco de eletrocussão?
(a) 1,5V
(b) 15V
(c) 150V
(d) Todas as três tensões apresentariam riscos de eletrocussão iguais, porque é
a corrente que mata, não a tensão.
28 Suponha que uma bateria de 6,00V forneça 4,00 W de energia a uma lâmpada.
Quanta corrente flui através da lâmpada?
a) 24,0 A
312
(b) 1,50 A
(c) 667 mA
(d) É preciso saber a resistência da lâmpada para calcular a corrente.
34 Uma alta tensão DC através de uma carga (um componente com resistência
DC):
(a) dá origem a má condutância.
(b) pode existir mesmo se a carga tiver baixa resistência.
(c) invariavelmente leva muita corrente através da carga.
(d) todos os itens acima.
35 Suponha que uma corrente DC flua através de uma bobina de fio. A força
magnetomotriz produzida por esta bobina depende:
(a) do número de voltas na bobina.
(b) do diâmetro da bobina.
(c) da resistência da bobina.
(d) do material em torno do qual a bobina é enrolada.
36 Suponha que 3A da corrente flua através de uma volta circular de 100 voltas
enroladas em torno de uma haste de ferro em pó. Então é removida a haste,
deixando a bobina com um núcleo de ar. A força magnetomotriz:
(a) diminui.
(b) aumenta.
(c) permanece a mesma.
(d) cai para zero.
46 Qual dos seguintes tipos de diodo pode ser usado para produzir sinais de
frequência ultra-alta (UHF) ou microondas?
316
(a) Gunn.
(b) Túnel.
(c) IMPATT.
(d) Todos os itens acima.
48 Qual dos seguintes tipos de diodo pode ser usado em um conjunto de cristal?
(a) Um diodo retificador.
(b) Um fotodiodo.
(c) Um diodo Zener.
(d) Um diodo RF.
Respostas da Autoavaliação
317
1. a 11 . b 21 . c 31 . c 41 . a
2. d 12 . b 22 . c 32 . b 42 . b
3. d 13 . a 23 . a 33 . a 43 . d
4. a 14 . b 24 . c 34 . b 44 . b
5. a 15 . d 25 . b 35 . a 45 . c
6. d 16 . a 26 . a 36 . c 46 . d
7. d 17 . c 27 . b 37 . d 47 . b
8. b 18 . d 28 . c 38 . c 48 . b
9. c 19 . b 29 . c 39 . c 49 . b
10 . a 20 . d 30 . d 40 . a 50 . c
318
14)Bibliografia