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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais


UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Curso de Administração de Empresas

Disciplina: ADM-0759
Administração de Materiais

Semestre: 2017-4

Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi

Nota: Ver material de apoio no AVA.

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Conceito de Empresa Integrada


SOCIEDADE
Parcerias
- Planos de Necessidades
- Contratos de Compra
Fornecedores - Ordens de Compra Clientes

Suprimentos
- Materiais e
Serviços EMPRESA
Transformação
e Movim.

Governo Acionistas

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Tipo de Empresas
EMPRESAS

Comerciais Industriais Serviços


Segmentos Segmentos Segmentos

- Bens de consumo - Alimentação


- Bens duráveis Bens Industriais Bens de Consumo - Saúde
- Bens de capital Tipo de Produto: - máquinas
- Educação/trein.
- Moda e estilo - Veículos
- infra-estrutura
- Prod. Perecíveis - Elét. Domésticos
- Tecnologia
- Prod. Inflamáveis - Limpeza
- Prod. Especiais
- Residências - Vigilância
- Prod. Importados Tipo de Produção
Prod. seriada,
Prod. sob encomenda, ou
Os dois tipo de produção

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Conceito de
Administração de Materiais
Administração e Materiais é uma função coordenadora
responsável pelo planejamento e controle do fluxo dos
materiais. (Arnold, 1999).

Administração de Materiais compreende o agrupamento de


materiais de várias origens e a coordenação dessa
atividades com a demanda de produtos e serviços da
empresa. (Dias, 2010).

Em outras palavras, a Administração de Materiais é


responsável pelo recebimento, gerenciamento dos
estoques, planejamento das necessidades de
ressuprimento e aquisição de qualquer bem ou serviço
dependente do ambiente externo.
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Como se Compõe a Área de
Administração de Materiais

a) Setor de Recebimento
b) Armazenamento e Identificação dos Materiais (almoxarifados)
c) Movimentação dos Materiais (Transporte)
d) Controle de Estoques (Matérias-primas e Componentes)
e) Planejamento, Programação e Controle de Materiais (PPCM)
f) Planejamento, Programação e Controle da Produção (PPCP)
g) Aquisição de Materiais (Desenvolvimento de Fornecedores,
negociação e compras)

Nota: Normalmente composta.


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Importância da
Administração de Materiais

Evolução das Exigências dos Clientes/Mercados


Passado: Anos 50/60  - Preço
Anos 70  - Pontualidade + Preço
Anos 80  - Qualidade + Pontual. + Preço
Anos 90  - Serviços (Pré e Pós Venda) + Q+P+ R$
Hoje: Anos 2000  - Financiamento + S + Q + P + R$
Futuro: - Produtos Ecológicos (Eco-eficazes)
Obtidos Por Meio dos Conceitos:
No desenvolvidos .: Eco-design
Na produção ........: Eco-Produtos (verdes)
Na Disposição ….…: Recicláveis ou biodegradáveis

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Importância da
Administração de Materiais
Evolução das Empresas em Razão das Mudanças do Mercado:
Passado: - empresas verticalizadas onde procurava-se produzir
internamente todas as necessidades da empresa.

- Pensamento da época: a) garantir o suprimento;


b) absorver apenas custos e não
custos + lucros de terceiros.
- Desvantagem: - empresas com estruturas hierárquicas
(burocrática), verticalizadas e caras.
- empresas rígidas a mudanças (lentas em
reagir às exigências do mercado)
- grandes investimentos com estoques e
recursos. (Baixo ROI).
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Importância da
Administração de Materiais

Evolução das Empresas em Razão das Mudanças do Mercado:


Hoje: - Empresas mais horizontalizadas, procurando comprar
externamente tudo aquilo que já existe no mercado.
(Buscar suprimento em empresa especializadas).

Vantagens: - menor estrutura hierárquica (menos níveis)


- menor estoque
- menor imobilizado
- maior velocidade no ciclo de produção
- facilidade em administrar a manufatura
- menor probabilidade de perda
- menor distância entre a decisão e o ponto de ação
- etc... Continua .....
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Importância da
Administração de Materiais
Evolução das Empresas em Razão das Mudanças do
Mercado:
- Com esta mudança de conceito, as empresas passam
a reduzir a emissão de ordem de fabricação e
aumentar a emissão de ordem de compra.
(-) PCP  (+) PCM

* Sempre que a empresa aumenta seus volumes de


compras, aumenta a responsabilidade (importância) da
Administração de Materiais, pois pode estar gerenciando
uma das principais contas da empresa.
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Importância da
Administração de Materiais
Evolução das Empresas em Razão das Mudanças do Mercado:
Futuro: Empresas Flexíveis e orientadas para o mercado,
- cada vez mais horizontalizadas (virtuais)
- com menos custos fixos por unidade
- com menor nível de processo interno  (-) perdas
- com baixos investimentos (imobilizado, estoque)
- cada vez mais centradas na atividade fim (foco)
- visando a maximização da competitividade = saber fazer o
melhor pelo menor custo.
- cada vez mais preocupadas em garantir o controle sobre o
mercado, o cliente, o produto e não apenas a manufatura.

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Objetivo da
Administração de Materiais
É natural que todas a empresas tenham como objetivo buscar
o melhor retorno sobre os investimentos.

Então: ROI = Vendas – Custos da Vendas (CPV)


Ativos Fixos + Duplicatas a Receber + Estoques
Objetivo em Relação ao Nível dos Estoques
- Dimensionar os estoques em níveis adequados e equilibrados,
evitando altos investimentos estocados sem colocar em risco a
continuidade do fluxo de produção-vendas. Com isso, obter
mais retorno sobre os investimentos com melhor nível de vida
da companhia. Em outras palavras, maximizar a utilização dos
recursos da empresa e garantir o melhor nível de serviços ao
consumidor. (Ter a Quantidade Certa no Lugar Certo e na Hora Certa).
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Estrutura Organizacional da Adm. Materiais


Organograma em nível de Gerência:
DIRETOR
PRESIDENTE

DIRETOR DIRETOR DIRETOR


ADM/FINANCEIRO INDUSTRIAL VENDAS

GERENTE
G
ADM. MATERIAIS

Planejamento de
Materiais e COMPRAS EXPEDIÇÃO
Contr. de Estoques

Recebimento Des. Fornecedores Contr. e Armazenagem

Almoxarifado Neg. e Compras Emb. e Despacho

Movimentação Importação Distr. e Tráfego

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Estrutura Organizacional da Adm. Materiais

Organograma em nível de Diretoria:


DIRETOR
PRESIDENTE

DIRETOR DIRETOR DIRETOR DIRETOR


ADM/FINANCEIRO MATERIAIS PRODUÇÃO VENDAS

GERENTE
G
ADM. MATERIAIS

P.C.P. Recebimento Desenv. Fornec. Embalagem


Almoxarifados Negociação Expedição
P.C.M.
Contr. de Estoques Compras Distribuição

Obs.: Neste caso, o Dpto de Materiais é responsável por todo


o processo logístico.
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Estrutura Organizacional da Adm. Materiais

Organograma em Empresas Comerciais:


DIRETOR
PRESIDENTE

DIRETOR DIRETOR DIRETOR DIRETOR


ADM/FINANCEIRO MATERIAIS PRODUÇÃO VENDAS

GERENTE
ADM. MATERIAIS

P.C.P. Recebimento Desenv. Fornec. Embalagem


Almoxarifados Negociação Expedição
P.C.M.
Contr. de Estoques Compras Distribuição

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Conflitos Interdepartamentais Quanto
ao Objetivo dos Estoques
DPTO. OBJETIVO NÍVEL de INVEST.
Vendas Requer muito estoque Alto
Produção Requer muito estoque Alto
Financeiro Requer pouco estoque (zero) Baixo
Compras Requer muito estoque e
grandes lotes de compras Alto
Prog. Materiais Requer muito estoque Alto
Alta Requer pouco estoque, sem
Administração risco de interrupção da Baixo
produção por falta de
materiais e com custo baixo
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Conflitos Interdepartamentais Quanto
ao Objetivo dos Estoques

DPTO. OBJETIVO NÍVEL de INVEST.


Administração Gerenciar o conflito de
de Materiais interesses entre os dptos. Adequados
por meio de um nível de
estoques adequados.

Como: - Volumes adequados aos níveis de consumo;


- Qualidade assegurada;
- Baixos custos;
- Sem riscos de rupturas por falta de materiais.

“Saber Prever para Prover”


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Conflitos Interdepartamentais Quanto
ao Objetivo dos Estoques

NOSSO DESAFIO:

- Como gerenciar um nível adequado de


investimentos em estoques?

- Como definir o melhor e mais adequado


Sistema de Administração de Materiais
para um determinado negócio?

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Importância dos Estoques


- Manter ininterrupto o fluxo de produção e vendas
(minimizar o risco de paralisar a produção ou as
vendas por falta de materiais).
- Garantir que não haja ruptura dos estoque na
presença de variáveis incontroláveis.
- Tranquilizar as negociações com os fornecedores,
sempre que surgir conflitos como: qualidade,
pontualidade e políticas de preços.
- Melhorar o atendimento ao cliente, por meio da
garantia dos prazos de entrega (Melhor IFE).

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Variáveis Incontroláveis
- Atraso do Fornecedor;
- Atraso no Transporte;
- Rejeição do Lote no Recebimento;
- Aumento da Demanda;
- Possíveis erros de Controle ou Programação;
- Conflitos na Negociação;
- Greves ( No fabricante, na transportadora, na aduana, etc. ..);
- Políticas Governamentais (mudanças no cenário político econômico).

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Tipos de Estoque
- Materiais (suprimentos)
São todos os materiais necessários para suprir a empresa
São subdivididos: Matérias-Primas e Componentes;
Materiais Intermediários;
Materiais de Consumo;
Materiais de Manutenção;
Materiais de Segurança;
Materiais de Embalagem.

- Produtos em Processo
São os produtos em fase de fabricação (componentes e itens
semiacabados).

- Produtos Prontos
São os produtos disponíveis para venda.
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Materiais (Suprimentos) - Subdivisão


- Matérias-Prima e Componentes
MP: são materiais que sofrem transformação e ficam agregados ao produto.
Componentes: são materiais que não sofrem transformação e ficam
agregados ao produto.
- Materiais Intermediários
são materiais que fazem parte da produção, porém não ficam agregados
ao produto.
- Materiais de Consumo
são materiais de auxiliam a produção, mas não entram em contato com o produto.
- Materiais de Manutenção
são materiais destinados a manter os equipamentos e instalações de produção
funcionando.
- Materiais de Segurança
são materiais destinados a proteção dos recursos humanos da empresa.
- Materiais de Embalagem
são materiais destinados a embalagem de produtos para venda. Exercícios
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

Previsão: - É a hipótese mais provável de acontecer.


- Busca o futuro desconhecido.
- No campo da previsões, erros são esperados,
por isso ao fazer previsões deve ser incluído
uma estimativa de erro.

Então: as previsões consistem em prever a futura


demanda, ou seja, estimar qual a necessidade de
materiais que deverá ser consumida ou vendida nos
próximos meses.

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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

Tipos de Demanda:
- Demanda Dependente:
Caracteriza-se como demanda dependente sempre
que um item apresentar necessidades diretamente
relacionadas aos níveis de produção.

- Demanda Independente
Caracteriza-se como demanda independente sempre
que um item apresentar necessidades não diretamente
relacionadas aos níveis de produção.

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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

Categorias de Previsão
- Qualitativas: prevê a futura demanda, baseando-se
em opiniões de especialistas no assunto.
- Opinião de executivos;
- Opinião da força de vendas;
- Pesquisa junto aos consumidores;
- Métodos Delphi (ver slide 25).

- Quantitativas: prevê a futura demanda, com base em


dados estatísticas do passado.
- Métodos que buscam a certeza;
- Métodos estatísticos, e
- Métodos de planejamento.
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

1) Método Delphi (Qualitativo)


- Forma um grupo de pessoas para discutir o assunto com
visão de longo prazo;
- Utiliza um questionário pré-estabelecido como
direcionador;
- Primeira rodada de opiniões - Sumário das opiniões;

- Segunda rodada de opiniões - Sumário das opiniões;

- Consenso.

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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

1) Método de buscar a certeza (Quantitativo)

- Princípio: - primeiro vender, depois comprar.


- normalmente adotado em fábricas com
produção sob encomenda, ou comércios
com venda casada.

Nota: O método somente pode ser aplicado em condições onde o


prazo de entrega seja longo.

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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

2) Métodos Estatísticos (Quantitativo)

2.1) Método do Último Período (M U P)


Fórmula: PREVISÃO = CONS-1
A previsão para o próximo mês é igual a última
quantidade consumida.

Exemplo: CONSUMO: Janeiro ........ = 120


Fevereiro .....= 112
Março ........... = 135

Previsão Para o Mês de Abril = 135

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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

2.1.1) Método do Último Período em Itens com Sazonalidade


Fórmula: PREVISÃO = CONSUMO X COEF. de CORREÇÃO ANUAL
Mesmo Período do Ano Anterior

Exemplo de Aplicação do M.U.P. em itens com sazonalidade


Ano 2016 2017
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
65 60 70 72 82 90 92 95 90 85 80 70 x y
- Coeficiente de Correção de 2016 para 2017 = 20,0%
x (Jan-2017) = (Dem.de Jan-2016 x 1+Coef. de Correção)  65 x 1,20 = 78
y (Fev-2017) = (Dem.de Fev-2016 x 1+Coef. de Correção)  60 x 1,20 = 72
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

2.2) Método da Média Móvel (M M M)

Fórmula: PREVISÃO = C1 + C2 + C3 + .... + Cn


N (Nr. Amostras)
“Média Aritmética”

Exemplo de Aplicação do M.M.M.


Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo 65 60 70 72 82 90 92 95 90 85 80 70

Ex.1: Previsão p/Janeiro (3 meses) = (70+80+85) / 3 = 78,33 Un.


Ex.2: Previsão p/Janeiro (6 meses) = (70+80+85+90+95+92)/6= 85,33 Un.

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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

2.2.1) Método da Média Móvel em Itens com Sazonalidade


Fórmula: PREVISÃO = M.M.Esperada x Índice Sazonal
Consumo Médio para o Período Sazonal
Consumo Médio para Todos os Períodos

Exemplo de Aplicação do M.M.M. em itens com sazonalidade


Consumo no Ano 2016 Dem. Esperada
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Para 2017
65 60 70 72 82 90 92 95 90 85 80 70 951 1.200 Un.
Período Índice Sazonal Dem. Média Mês Prev. de Cons. Mês
1º Trimestre 0,8202 100 Un 82,02 Un
2º Trimestre 1,0263 100 Un 102,63 Un
3º Trimestre 1,1651 100 Un 116,51 Un
4º Trimestre 0,9884 100 Un 98,84 Un
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

2.3) Método da Média Móvel Ponderada (M M M P)


Fórmula: PREV = C1 x 0,5 + C2 x 0,3 + C3 x 0,2
ou
PREV = C1 x 1,4 + C2 x 1,3 + C3 x 1,2 + ... +Cn x 1,n
Soma das “n” ponderações
Exemplo de Aplicação do M.M.M.
Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo 65 60 70 72 82 90 92 95 90 85 80 70
Ponderação 0,2 0,3 0,5
Ponderação 1,1 1,2 1,3 1,4

Ex.1: Previsão p/Jan = (70x0,5) + (80x0,3) + (85x0,2) = 76 Un.


Ex.2: Previsão p/Jan = (70x1,4)+(80x1,3)+(85x1,2)+(90x1,1)/5= 80,6 Un
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

2.4) Método da Média Móvel com Ponderação Exponencial


Fórmula: PREV = Pp-1 + @ x (Cp-1 – Pp-1)
onde: @ = coef. de variação padrão. Ex.: 20% 30%
(% de desvio do maior consumo, com relação a média)

Exemplos _1 2 _ .

Pp-1 = última previsão.......: 115 un. 120 un.


Cp-1 = último consumo......: 125 un. 100 un.
Coef. de variação padrão ......: 20% 30%
Exemplo: 1 Exemplo: 2
Prev = Pp-1 + @ x (Cp-1 – Pp-1) Prev = Pp-1 + @ x (Cp-1 – Pp-1)
Prev = 115 + 0,20 x (125 – 115) Prev = 120 + 0,30 x (100 – 120)
Prev = 115 + 0,20 x (+10) Prev = 120 + 0,30 x (-20)
Prev = 115 + 2 Prev = 120 – 6
Prev = 117 un. Prev = 114 un.
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

Outros Métodos de Previsão


- Métodos Casuais;
- Pesquisas de Mercado;
- Pesquisa de Intenções de Compra;
- Projeção de Tendências;
- Análise de Regressão (Ver Ballou Pg. 237);
- Análise do Ciclo de Vida;

Nota: Ao optar por alguma técnica de previsão deve-se


ponderar os fatores de custo e acuracidade, pois de modo
geral a acuracidade e o custo são grandezas diretamente
proporcionais, ou seja, os métodos que proporcionam mais
acuracidade também são os mais caros.
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

Exercício:
Dados Estatístico Previsão
Período Jan Fev Mar Abr Mai Jun Julho
Consumo 710 660 590 620 690 540 ?
Previsão: Método do último Período ......................:
________________
Método da Média Móvel – 6 meses ........: ________________
Índice Sazonal do 1º e 2º Trimestre ....: _______ _______
Método da Média Móvel Ponderada .......: ________________
Método da Média c/ Pond. Exponencial .: ________________
-- Obs.: Ponderação = 40%, 30%, 20% e 10%
Pp-1 = 600 un
@ = 30% RESPOSTA
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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

3) Método de Planejamento M.R.P. (Quantitativo)


M.R.P. (Material Requeriment Planning, ou Planejamento das
Necessidades de Materiais)

Pressupostos:
1) Planeja a futura demanda considerando as perspectivas futuras de produção
(admite que os que foi bom no passado não necessariamente pode ser bom no futuro);

2) Necessidades Dependentes,  “a demanda dependente é


diretamente relacionada à demanda de montagens ou de produtos em
níveis mais altos”;
3) Calcula a Previsão das Necessidades de materiais (demanda), com base
no Plano Mestre de Produção e na Estrutura do Produto.

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Previsão de Estoques
(Gestão de Demanda)

Lógica para cálculo da Previsão de Demanda (NB)


Previsão (NB) = PMP x EP Lista de Nec. Dependente por produto.
Quantidade a ser produzida de cada produto.
Estrutura do Produto:

Nível 0 P
- Calcule a Necessidade de
Materiais, caso o PMP seja de
2 4 3 1.000 unidades do Produto P?
Nível 1
A Conj. X B A = ___________
B = ___________
1 2 4 C = ___________
Nível 2 B C D D = ___________
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Codificação de Materiais

Objetivo: A codificação de materiais tem por objetivo


organizar e simplificar a identificação dos materiais e
produtos, evitando confusões com itens de descrições
semelhantes, ou itens conhecidos por diversas
descrições (apelido).
- A codificação significa formar um código de letras e/ou
números que sirva de identificação aos itens que a
empresa está usando.
- Preferencialmente o código deve ser definido de forma
estruturada e não apenas relacionar uma série de
números ou letras para cada item.

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Codificação de Materiais
Sistema de Codificação
- Alfabético: código representado por letras.
Ex.: AB.ADM.XPT
- Alfanumérico: código representado por letras e números.
Ex.: 9BW777307PT023666
8AG116DL02R201049
- Numérico: código representado por números.
Ex.: 1.80.551.234-0
- Barras: código representado por barras.
EAN-8, EAN-13, EAN-14 e EAN-128 Ex.:
Capacidade para 8, 13, 14 ou 48 dígitos.
7 896019 603430 QR Code

- Memória: código representado por chips. Ex.:

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Codificação de Materiais
Sistemas de Código de Barras
Trata-se de sistema de códigos estruturado para utilização
internacional.

Padrão Instituição Origem Utilização


UCP UCC U.S.A. USA e Canadá
Uniform Code Council

EAN IANA Bélgica Resto do Mundo


European Internacional Article
Article Numbering Association Link: Code List
Numbering

 O Brasil adotou o padrão EAN (Decreto Lei nr. 90.595 de 29/11/84).

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Codificação de Materiais
Composição Numérica do Código EAN com 8 Dígitos
O Código EAN-8 identifica o país de origem e o produto. Esse
tipo de código é totalmente controlado pela EAN Brasil.

7 8 9 0 1 2 3 4 9

789 0 1 2 3 4 9
PAÍS PRODUTO D. C.
Conc. Pela EAN Conc. Pela EAN Cálc. Algoritmo

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Codificação de Materiais
Composição Numérica do Código EAN com 13 Dígitos
O Código EAN-13 identifica o país de origem, a empresa e o
produto por ela produzido.

7 8 9 9 9 9 9 0 1 2 3 4 9

789 9999 01 2 3 4 9
PAÍS EMPRESA PRODUTO D. C.
Conc. Pela EAN Conc. Pela EAN Elab. Pela Empresa Cálc. Algoritmo

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Codificação de Materiais
Composição Numérica do Código EAN com 14 Dígitos
O Código EAN-14 identifica a variante logística, o país de origem,
a empresa e o produto por ela produzido.

1 789 9 999 0 1 2 3 4 9

1 789 9999 01 2 3 4 9
VL PAÍS EMPRESA PRODUTO D. C.
Variante Logística Conc. Pela EAN Conc. Pela EAN Elab. Pela Empresa Cálc. Algoritmo

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01/08/2017

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Codificação de Materiais
Composição Numérica do Código EAN com no
Máximo 48 Dígitos
O Código EAN-128 identifica o país de origem, a empresa, o
produto por ela produzido e outras informações necessárias
tais como: Nr. de Série/Lote de fabricação, Nr. da embalagem,
validade do produto, texto livre, e etc. .

7017507892231009212100488729

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UCS – Administração de Materiais

Codificação de Materiais
Classificação de Materiais
- É o primeiro passo para organizar o departamento de
materiais e preparar o ambiente para a codificação.
- É muito importante para uma boa formação do código.

- Catalogação
- Simplificação
Classificação - Especificação Codificação
- Normalização
- Padronização

A classificação consiste em agrupar os materiais por tipo, forma,


dimensão, espécie, função, etc.
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UCS – Administração de Materiais

Codificação de Materiais

Padronização de Materiais:
- Consiste em selecionar todos os itens semelhantes
e que tenham a mesma função, tendo por
finalidade PADRONIZAR UM ÚNICO ITEM POR
FUNÇÃO.

Obs.: No processo de padronização é importante


a integração da Área de Materiais com a Engenharia
do Produto e com as Vendas.

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UCS – Administração de Materiais

Como Formar Uma Boa Classificação e


Codificação de Materiais

1) Listar todos os itens existentes no almoxarifado


- saber quais os itens que devem ser administrados

2) Definir uma descrição


- a descrição deve ser curta, clara e que possibilite
identificar os itens.
(Observar: nome básico, função, forma, dimensões).

3) Definir uma unidade de medida


- procurar definir unidades de medidas padrões, como:
UN, LT, KG, M1, M2, M3.

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Como Formar Uma Boa Classificação e


Codificação de Materiais

4) Classificar os itens
- por tipo Grupo
- por classificação gerencial Função/Classe
- por identificação Similaridade

5) Criar a norma de codificação


- o sistema de codificação:
- tipo do código;
- tamanho do código;
- significado de cada posição do código.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 47

UCS – Administração de Materiais

Como Formar Uma Boa Classificação e


Codificação de Materiais

6) Criar o código
- observar a classificação e a norma definida; planejar a
folga para futuras inclusões.
Ex.: X XXX XXXX
identificação (sequência)
classificação gerencial
tipo do item

7) Elaborar o cadastro de materiais


- relatório de todos os itens codificados conforme sua
classificação e identificação.
Ex.: CÓDIGO DESCRIÇÃO U/M

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Como Formar Uma Boa Classificação e


Codificação de Materiais

8) Distribuição do cadastro
- distribuir a todos os usuários da empresa como
documento único para organizar e identificar os
materiais. (Linguagem única para identificar os materiais).

EXEMPLOS DE CODIFICAÇÃO
Pneus
Parker

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UCS – Administração de Materiais

Método de Classificação A B C
O método ABC surgiu no século XVIII quando o economista
italiano Villefredo Pareto, ao fazer um estudo sobre
distribuição de riqueza, descobriu que 20% das pessoas
controlavam 80% das riquezas.
O método disseminou-se no meio empresarial porque a
realidade das empresa não é diferente. Geralmente um
pequeno número de itens respondes por um grande
volume de dinheiro e um grande número de itens
respondem por um pequeno volume de dinheiro.
Essa lógica, de poucos possuírem a maior parte e muitos
possuírem a menor parte, passou a ser chamada de
“Princípio de Pareto” ou também “Lei de Pareto”.

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01/08/2017

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Método de Classificação A B C

Processo Decisório e Resolução de Problemas com


Base no Princípio de Pareto

CAUSAS EFEITOS

Poucas causas 20% das


CAUSAS
Significativas 80% dos
EFEITOS

Muitas causas 80% das


CAUSAS
Insignificantes
20% dos
EFEITOS

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UCS – Administração de Materiais

Método de Classificação A B C
A classificação “A B C” é um importante instrumento para o
administrador, porque lhe permite identificar os itens
que justificam, atenção e tratamento adequados quanto
a sua importância.
O método ABC consiste em ordenar os itens de forma
decrescente de importância, em relação ao grupo que
pertencem.
É muito mais que uma classificação – Significa ordem de
prioridade.
O uso do método ABC proporciona ao administrador definir
prioridades, racionalizando seu trabalho, administrando
poucos itens, porém, os mais importantes.
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01/08/2017

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Método de Classificação A B C

Forma de Interpretação do Método


Classe A = São os itens mais importantes  Requerem
políticas administrativas sofisticadas e rigorosamente
controladas.

Classe C = São os itens menos importantes  Requerem


políticas administrativas menos rigorosas, de fácil
controle e baixo custo.

Classe B = São os itens intermediários  Requerem


políticas administrativas e de controle de média
sofisticação.

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UCS – Administração de Materiais

Método de Classificação A B C

Aplicação do Método ABC


O método ABC pode ser aplicado para classificar:
- O valor dos estoques .......: pelo valor dos investimentos estocados.
* O consumo dos materiais .: pelo valor (Qdd. x Cto.).
* Os fornecedores ..............: pelo valor das compras.
- As vendas .......................: pelo volume ou rentabilidade.
- Os clientes ......................: pelo valor das vendas ou rentabilidade.
- A estrutura de custos .......: por item.
- Os recursos humanos .......: pelo salário ou por pontuação.
(*) são os mais usuais na área de materiais.

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Método de Classificação A B C
Informações Básicas para Montagem do Método ABC
do Consumo dos Estoques
1) Relação de todos os itens que desejamos classificar.
2) Quantidade “consumida” por item.
3) Custo unitário de cada item.
4) Valor total do “consumo” (Qtd. Cons. x custo).
5) Coeficiente de dificuldade de reposição.
6) Grau de importância quanto a necessidade de produção.
7) Valor total do “consumo” considerando o C.D.R. e G.I.P.
C.D.R. = Coeficiente de Dificuldade de Reposição
G.I.P. = Grau de Importância quanto a necessidade de Produção
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Método de Classificação A B C
Divisão Normal das Classes Classe % itens % valor
- Classe dos itens de maior importância.. A 10% 75%
- Classe dos itens intermediários ...........  B 25% 20%
- Classe dos itens de menor importância  C 65% 5%
Representação Gráfica - Curva ABC
100%
%R$ .

90%
80%
70%
60%
50%
C
40% B
A
30%
20%
10%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Consum o Acum ulado % Itens

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UCS – Administração de Materiais

Método de Classificação A B C

Método ABC – Coleta dos Dados

Método ABC – Classificação Normal

Método ABC – Classificação Modificada

Link: Curva ABC – Montagem


Link: Curva ABC - Exercício

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UCS – Administração de Materiais

Gestão dos Estoques


Controle de Estoques
Objetivo: - evitar a falta de materiais, sem que os mesmos resultem
em estoques além das necessidades da empresa.
- ser uma das principais fontes de informações para o
administrador de materiais.

- Para isso, deve registrar e permitir a rastreabilidade de toda a


movimentação física e financeira dos materiais estocados.

- O controle dos estoques atinge seu objetivo sempre que oferecer


credibilidade nas informações, ou seja, apresentar um índice
de acuracidade acima de 95%. (Ter todas as informações físicas e
financeiras referentes a movimentação e estocagem dos materiais corretas
e atualizadas em tempo real).

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 58

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques


Informações Básicas de um Controle de Estoque
1) Identificação dos Itens (Código, Descrição, Unidade de Medida)
2) Registro das Entradas e saídas (Data, Doc., Qdd., Valor Un/Total)
3) Registro dos Saldos (Data, Qdd., Valor Un/Total)
4) Registro da Apropriação (Destino dos materiais consumidos)
5) Registro do Custo dos Materiais (Cto. de compra, Cto. da última entrada,
Cto. do estoque)
6) Registro dos Pedidos Pendentes (Qdd., Data de entrega, Fornecedor)
7) Política de Estocagem e Ressuprimento (Est.Seg., Nível de Ressupr., L.C.)
8) Registro dos Fornecedores (Relação Item x fornecedor e vice versa)
9) Estatística de Consumo do Item (Registros DD, SS, MM, AA)
10) Localização de Estocagem do Item (Endereço do estoque)

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UCS – Administração de Materiais

Gestão dos Estoques


Atribuições de Um Controle de Estoques
1) Manter Registrado a Movimentação Física e Financeira de
Cada Item. (A história do item)

2) Controlar o Nível de Estoque de Segurança

3) Controlar o Sistema de Ressuprimento (Pto. Pedido, L. Compra)

4) Controlar o Sistema de Apropriação (Destino dos materiais)

5) Gerar Inventários Dentro das Exigências Internas e Fiscais.

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques - Controle


1) Sistema de Duas Gavetas
- Trata-se de um sistema de controle sem registros;
- Considerado fácil de implementar, porém, não mantém
documentado os registros das movimentações e saldos
dos materiais;
- Não atende as exigências fiscais para fins de valorização
do inventário;
- Aplica-se mais como um sistema de reposição do que um
sistema de controle de estoques.

Nível de Ressuprimento Consumo do Período


Qdd = (Cm x TR) + ES entre reposições

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UCS – Administração de Materiais

Gestão dos Estoques - Controle

2) Sistema de Fichas
- Trata-se de um sistema de controle manual;
(Kardex ou Fichário Cego);

- Mantém os registros das entradas, saídas, saldos,


consumo, custos e o sistema de reposição;
- Baixo custo de implementação, porém, alto custo de
manter;
- Atende as exigências fiscais para fins de valorização
de inventário.

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Gestão dos Estoques - Controle


Exemplo de uma Ficha de Controle de Estoque Manual:
CONTROLE DE ESTOQUES
Código Descrição Un. de Medida Nr. da Ficha

XXXX
Fornecedores Tipo Classe IPI Tp. Repos. Est. Seg. Pto. Pedido Lote de Com pra
A
B OBS.: Consumo Médio Mensal
C ANO 1º Trim . 2º Trim . 3º Trim . 4º Trim . Média M Méd. D
D

Custo Custo Pedidos a Receber


Data Forn. Doc Entrada Saída Saldo Inventário Obs.
Aquisição Médio OC Qtd. Receb. Saldo

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UCS – Administração de Materiais

Gestão dos Estoques - Controle

3) Sistema Computadorizado
- Trata-se de um sistema de controle informatizado e normalmente
integrado;  (parte de um ERP)

- Mantém os registros das entradas, saídas, saldos, consumo, custos e


o sistema de reposição;
- Aciona o sistema de segurança e reposição de forma automática;
- Alto custo de implementação, porém baixo custo de manter, com alto
nível de organização e velocidade no acesso a informação;
- Atende as exigências fiscais para fins de valorização de inventário;
- Recomendado às empresas com muita movimentação de estoques e
ou com grande número de itens a serem controlados.

Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 64

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais


Gestão dos Estoques
Avaliação - $

Os estoques podem ser avaliados com base nos


seguintes sistemas:
- Sistema PEPS. (FiFo = First in, First out)
- Sistema UEPS. (LiFo = Last in, First out)
- Sistema de Custo Médio Ponderado.
- Sistema de Custo de Reposição.

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Gestão dos Estoques
Avaliação - $
1 – Sistema de Avaliação PEPS (FiFo: First In, First Out)
“O primeiro a entrar será o primeiro a sair”
EXERCÍCIO: Valorização dos Estoques pelo Sistema PEPS (FIFO)
DADOS: DATA TRANSAÇÃO DOCUMENTO Qdd. Ct.UN Custo Total
01/09 Saldo Inicial NF-150 300 4,4 1.320,0
04/09 Saída RM-001 100
09/09 Entrada NF-220 400 5,0 2.000,0
10/09 Saída RM-008 440
15/09 Saída RM-020 60

ENTRADAS SAÍDAS SALDO


DATA DOC.
Qdd. Ct.Un. Ct.Total Qdd. Ct.Un. Ct.Total Qdd. Ct.Un. Ct.Total
01/09 NF-150 300 4,4 1.320,0 300 4,40 1.320,0
04/09 RM-001 100 4,4 440,0 200 4,40 880,0
09/09 NF-220 400 5,0 2.000,0 200 4,40 880,0
400 5,00 2.000,0
10/09 RM-008 200 4,4 880,0 - - -
240 5,0 1.200,0 160 5,00 800,0
15/09 RM-020 60 5,0 300,0 100 5,00 500,0

- O valor dos estoques tem tendência em ser sempre igual ao valor da


última compra.
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Gestão dos Estoques
Avaliação - $
2 – Sistema de Avaliação UEPS (LiFo: Last In, First Out)
“O último a entrar será o primeiro a sair”
EXERCÍCIO: Valorização dos Estoques pelo Sistema UEPS (LIFO)
DADOS: DATA TRANSAÇÃO DOCUMENTO Qdd. Ct.UN Custo Total
01/09 Saldo Inicial NF-150 300 4,4 1.320,0
04/09 Saída RM-001 100
09/09 Entrada NF-220 400 5,0 2.000,0
10/09 Saída RM-008 440
15/09 Saída RM-020 60

ENTRADAS SAÍDAS SALDO


DATA DOC.
Qdd. Ct.Un. Ct.Total Qdd. Ct.Un. Ct.Total Qdd. Ct.Un. Ct.Total
01/09 NF-150 300 4,4 1.320,0 300 4,40 1.320,0
04/09 RM-001 100 4,4 440,0 200 4,40 880,0
09/09 NF-220 400 5,0 2.000,0 200 4,40 880,0
400 5,00 2.000,0
10/09 RM-008 400 5,0 2.000,0 - - -
40 4,4 176,0 160 4,40 704,0
15/09 RM-020 60 4,4 264,0 100 4,40 440,0

- O valor dos estoques tem tendência em ser sempre próximo ao valor da


primeira compra.
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Gestão dos Estoques
Avaliação - $
3 – Sistema de Avaliação pelo Custo Médio Ponderado
As saídas são efetuadas pelo custo médio dos estoques.
C.M.P. = Valor em estoque + Valor da entrada
Qdd. em estoque + Qdd. da entrada
EXERCÍCIO: Valorização dos Estoques pelo Sistema de Custo Médio
DADOS: DATA TRANSAÇÃO DOCUMENTO Qdd. Ct.UN Custo Total
01/09 Saldo Inicial NF-150 300 4,4 1.320,0
04/09 Saída RM-001 100
09/09 Entrada NF-220 400 5,0 2.000,0
10/09 Saída RM-008 440
15/09 Saída RM-020 60

ENTRADAS SAÍDAS SALDO


DATA DOC.
Qdd. Ct.Un. Ct.Total Qdd. Ct.Un. Ct.Total Qdd. Ct.Un. Ct.Total
01/09 NF-150 300 4,4 1.320,0 300 4,40 1.320,0
04/09 RM-001 100 4,4 440,0 200 4,40 880,0
09/09 NF-220 400 5,0 2.000,0 600 4,80 2.880,0
10/09 RM-008 440 4,8 2.112,0 160 4,80 768,0
15/09 RM-020 60 4,8 288,0 100 4,80 480,0

- Os estoques são valorizados pelo custo médio ponderado das entradas.


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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais


Gestão dos Estoques
Avaliação - $

4 – Sistema de Avaliação pelo Custo de Reposição


- É o preço da última compra atualizado até a data
do Inventário, ou 75% do preço de revenda do
item. (Aproximadamente o preço da indústria)

- É utilizado para valorizar os estoques sempre que a empresa


não adotar nenhum sistema de controle e avaliação dos
estoques, ou quando o sistema adotado pela empresa
for desqualificado.

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Gestão dos Estoques
Inventário
Inventário
É o valor total do estoque, ou também, o somatório da
equação:
Quantidade em estoque (saldos) X Custo Unitário
(Deve ser aplicado a todos os itens existentes na empresa)

Tipos de Inventário:
Geral : - consiste em efetuar o levantamento físico de
todos os itens estocados.
- Periodicidade: trimestral, semestral ou anual.
Rotativos: - consiste em auditar, frequentemente, uma
parte dos itens estocados
- Periodicidade: diária, semanal.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 70

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais


Gestão dos Estoques
Inventário
Formas de Efetuar um Inventário Rotativo
1) Selecionar diariamente um grupo de itens, de forma
aleatória;
2) Selecionar os itens por importância, auditando mais
vezes os itens mais importantes;
3) Auditar todos os itens que movimentaram no dia (Itens
recebidos e/ou consumidos);

4) Selecionar aleatoriamente uma parte dos itens que


movimentaram no dia.

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Gestão dos Estoques
Inventário

Procedimentos de Ajuste:
1) Até 3% de erro  ajustar o controle;
2) De 3% a 5% de erro  Recontar, ajustar o controle e
investigar as causas;
3) De 5% a 10% de erro  Recontar, duplicar a
amostragem e rever a nova situação;
4) Acima de 10% de erro  Recomendar um inventário
geral (contagem de todos os itens estocados).

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 72

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Inventário

Forma de Apresentação do Inventário:

EMPRESA: ................................ INVENTÁRIO DE __/__/__


%
Código Descrição U/M Saldo Valor Unit. Valor Total Repr.
Item 1 Un
Item 2 Kg
...

Item “n” Un
Total do Inventário ............... R$ _.___,_ 100%

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Gestão dos Estoques
Níveis dos Estoques (Comportamento do Estoque)
A) Dente de Serra sem Estoque de Segurança:
Qtd.

Lote Rec. na data

Lote Rec. c/atraso

R= Ruptura
dos
Estoques

0 R R
Tempo

Para que não ocorra rupturas no estoque é necessário:


1) Não existir aumento de demanda imprevista;
2) Não existir falhas no fornecimento;
3) Não existir falhas administrativas;
4) Nenhum recebimento poderá ser rejeitado.
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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Níveis dos Estoques (Comportamento do Estoque)

B) Dente de Serra Com Estoque de Segurança:


Qtd.

Lote Rec. na data

LC Pendente

Lote Rec. c/atraso


Est. Seg.
Nível de utilização do E.Seg.

Tempo

** Na presença de Variáveis Incontroláveis, o estoque de


Segurança minimiza os riscos de ruptura.

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Gestão dos Estoques


Estoque de Segurança (Estoque Mínimo)

Importância
É necessário para proteger o estoque de rupturas, em
função das “variáveis incontroláveis”. (Manter o melhor
grau de atendimento a produção e vendas)

Definição
É a quantidade mínima que deve existir em estoque,
destinada a cobrir eventuais problemas de
ressuprimento, evitando paralisações por falta de
materiais, garantindo o funcionamento eficaz do
processo produtivo ou das vendas.

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques


Estoque de Segurança (Estoque Mínimo)

O estoque de segurança deve ser bem dimensionado


- ELEVADO = acarreta altos investimentos com estoques
- BAIXO = acarreta custos de esgotamento de materiais
(ruptura de estoques)

- I D E A L = refere-se ao nível correspondente ao grau de


atendimento adequado e definido pela
companhia, em relação ao risco que a mesma
está disposta a assumir com relação a
ocorrências de rupturas nos estoques.

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Gestão dos Estoques


Estoque de Segurança (Estoque Mínimo)

Métodos para Determinar o Estoque de Segurança


a) Método Simples
EST. SEG. = C x K onde: C = consumo médio mensal
k = fator de segurança arbitrário com o qual
se deseja garantir o risco de ruptura.
K = Fator formado pelo risco de: - variação de demanda
(Variáveis Incontroláveis) - atraso do fornecedor
- rejeição por qualidade
- erros de controle
Nota: Quanto maior a probabilidade de ocorrência de Variáveis
Incontroláveis, maior deve ser o K.
-- Não considera o tempo de reposição –

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Gestão dos Estoques


Estoque de Segurança (Estoque Mínimo)

b) Método da Raiz Quadrada

EST. SEG. = Cmm x TR

Ex.: Consumo Médio Mensal = 6 un.


Tempo de Reposição = 45 dias

ENTÃO: EST. SEG. = 6 x 1,5  3 un.

Deve ser usado sempre que:


a) o consumo for pequeno, ou
b) o consumo dos materiais for irregular, ou
c) a quantidade requisitada for igual a 1.

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Gestão dos Estoques


Estoque de Segurança (Estoque Mínimo)

c) Método da Percentagem do Consumo

EST. SEG. = (Cons. máximo – Cons. médio) x TR

Ex.: Consumo Máximo = 1.000 un.


Consumo Médio = 720 un.
Tempo de Reposição = 1,5 meses

ENTÃO: EST. SEG.= (1.000 –720) x 1,5  420 un.


* Estoque equivalente ao consumo de 17,5 dias.

-- Considera o desvio máximo do consumo.


-- Considera o Tempo de Reposição.

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Gestão dos Estoques


Estoque de Segurança (Estoque Mínimo)

NOTA: Normalmente na prática, o nível de estoque de


segurança é determinado “em números de dias”. Essa
prática, torna os cálculos mais simples, auto atualizado
com relação as variações de consumo, evitando a
frequência de atualizações.

EST. SEG. = C x T onde: C = Consumo médio mensal


T = Tempo de proteção

Ex.: C = 720 un. ENTÃO: EST. SEG. = 720 x 0,5


T = 0,5 meses 360 un.

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Gestão dos Estoques


Estoque de Máximo

Estoque Máximo:
EST. MÁX. = EST. SEG. + L.C.
Ex.: ES = 360 un. ENTÃO: E. MÁX. = 360 + 800
LC = 800 un. 1.160 un.

Qtd. E. Máx.
LC= 800

Nível de Est. Máx..= 1.160 un.

E. Seg.
Est. Seg.= 360 un

Tempo

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Estoque de Médio
Estoque Médio
EST. MÉD. = EST. SEG. + L.C./2
Ex.: ES = 360 un. ENTÃO: E. MÉD.= 360+800 = 760 Un.
LC = 800 un. 2
Qtd.
1.160 Est. Máximo

LC Pendente
LC= 800

760 Est. Médio

360 Est. Seg.


Nível de Est. Seg.= 360 Un.

Tempo
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Gestão dos Estoques
Tempo de Reposição – Lead Time

Tempo de Reposição
É o tempo necessário para repor um lote de compra.
(Tempo total do Ciclo de Abastecimento de Materiais)

É formado de: Exemplo


- Tempo para solicitar a compra ............: X dias
- Tempo para negociação e compras ...: X dias
- Prazo de entrega do fornecedor..........: X dias
- Tempo de transporte ...............................:
X dias
- Tempo de inspeção e recebimento .....: X dias
TEMPO DE REPOSIÇÃO = Soma de X dias

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Exercícios
EXERCÍCIO: NÍVEIS DOS ESTOQUES
DADOS EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 EXEMPLO 3
CONSUMO MÉDIO MENSAL ( CMM ) 1.000 UN 1.200 UN 1.500 UN
ESTOQUE DE SEGURANÇA ( ES ) 0,5 Meses 12 Dias 0,25 Meses
LOTE DE COMPRA ( LC ) 800 UN 1,0 Vez o CMM 0,5 Vez o CMM

PARA CADA EXEMPLO ACIMA, CALCULE :


Qual o nível de Estoque Mínimo?
Qual o nível de Estoque Máximo?
Qual o nível de Estoque Médio?
Percentual de investimentos em Estoque de Segurança?
Percentual de investimentos em Estoque de Giro?

TABELA PARA RESPOSTA EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 EXEMPLO 3


ESTOQUE MÍNIMO
ESTOQUE MÁXIMO
ESTOQUE MÉDIO
% INV. em Est. Segurança
% INV. em Est. de Giro

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Gestão dos Estoques
Obsolescência dos Estoques

O que é considerado Obsolescência?


São todos os materiais existentes na empresa, que
representam valor no estoque (inventário), e que
não apresentam consumo ou venda (necessidade) por
um período superior a um ano.

Formas de Identificar os Itens Obsoletos


1) Programa de saneamento dos Estoques (o primeiro “S”
de um programa de “5S” – Descarte)

2) Relatório dos itens que não apresentaram saídas


durante um período igual ou superior a um ano.

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Obsolescência dos Estoques
Como Administrar a Obsolescência dos Estoques?
1) Fazer um estudo interno na tentativa de usar os materiais
como itens substitutos (Consumir no lugar de um item normal);
2) Propor um plano de troca com os fornecedores (Negociar
com os fornecedores a devolução desses materiais, propondo uma
troca por outros materiais de uso normal);

3) Elaborar uma proposta de venda (Estabelecer uma política de


vendas para esses materiais, procurando obter o melhor valor
possível, mesmo que implique em vender aos concorrentes);

4) Caso a sequência das alternativas acima não forem


viáveis, SUCATEAR OS MATERIAIS (vender como sucata, pelo
melhor valor, o mais rápido possível).

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Gestão dos Estoques
Custos dos Estoques

Custos de Manter (Ter)


São todos os custos relacionados ao armazenamento.

Como é Formado:
- Custo de Capital ....................: Juros e Depreciação;
- Custo com Seguros ..............: Custos das apólices de seguro;
- Custo com Pessoal ...............: Salários, Encargos sociais, etc.;
- Custo com Movimentação..: Equipam. e MO de movimentação;
- Custo com Controle .............: Contr. de estoques e Seg. patrimonial;
- Custo com Edificações.........: Aluguel, Impostos, Luz, Conservação;
- Custos Residenciais .............: Deterioração e Obsolescência.
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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Custos dos Estoques

Fórmula Para Cálculo do Custo de Manter


Cto. Manter Por Lote = J. C. Q Onde: R= Demanda Anual
2 J = Taxa Armazenam
Cto. Manter Por Unidade= CM P/lote C= Custo do Material
R Q= Tamanho do Lote

Exemplo:
R= 1.200 um ENTÃO: Cto. M. P/Lote = 0,5 x 1.500 x (30/2)
J = 50,0% R$ 11.250,00
C= 1.500,00
Q= 30 un Cto. M. P/Unidade = 11.250 = R$ 9,37
1.200

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Gestão dos Estoques
Custos dos Estoques

Custos de Obter
São todos os custos relacionados a aquisição de materiais.

Como é Formado:
- Custo de Comprar ...........: Salários, Telefone, Fax, E-mail, Viagens,
Veículos, Formulários, etc.;
- Custo de Recebimento ...: Descarga, Conferência, Registros de
entrada, etc.;
- Custo de Inspeção ..........: Custos de inspecionar os lotes de
recebimento.

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Custos dos Estoques

Fórmula Para Cálculo do Custo de Obter


Custo Obter Por Lote (S) = Custo de Obter Anual
Nr. de Pedidos p/Ano

Custo Obter Por Unidade= S (Custo de Obter um Lote)


Q (Quantidade de um Lote)
Exemplo:
Cto. Obter Anual= R$ 500.000 ENTÃO: Cto. O. P/Lote= 500.000/1.000
Nr. de Ped. Ano = 1.000 R$ 500,00
Qtd. Por Lote = 30 Un
Cto. Obter. P/Un = 500 = R$ 16,67
30
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Gestão dos Estoques
Custos dos Estoques
Custo Total Unitário
Custo Total (un) = Custo de Manter (un) + Custo de Obter (un)
Exemplo: Custo Total Unitário = 9,37 + 16,67  R$ 26,04
EXERCÍCIO:
Dados: R= 1.200 Un S= R$ 500,00
J= 50,00% Q= 20, 30, 40, 60, 100
C= R$ 1.500,00

Custo Total em Função do Tamanho do Lote


Tamanho Custo Unit. Custo Unit. Custo Unit.
do Lote de Manter de Obter Total

Q J.C.Q/2 S Manter + Obter


R Q
20 6,25 25,00 31,25
30 9,37 16,67 26,04
40 12,50 12,50 25,00
60 18,75 8,33 27,08
100 31,25 5,00 36,25

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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Lote Econômico (LE)
Gráfico: CUSTOS DOS ESTOQUES
Curva de Comportamento

Cto de Manter
60 Cto de Obter
Custo

50 Cto Total
40
30
20
10
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Tam anho do Lote

L. Econômico: É o lote, cujo tamanho, apresenta o menor custo total;


É o equilíbrio entre custo de manter e custo de obter.

FÓRMULA: Q= 2.R.S Onde: R = demanda anual


J.C S = custo de uma ordem
J = taxa de armazenagem
C = custo unitário material
** Calcule o LOTE ECONÔMICO tomando como base os dados do exemplo anterior.
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Gestão dos Estoques
Lote Econômico (LE)

Restrições ao Uso do Lote Econômico


1) Admite que a empresa tenha recursos ilimitados (Não
preocupa-se com o giro dos estoques);
2) Espaço Físico (Admite que existe para qualquer tamanho de lote);
3) Inflação – mudanças nos custos de aquisição (Não considera);
4) Variação da demanda (Admite que a demanda seja fixa);
5) Dificuldade de obter informações para cálculo.
6) Desacasalamento (Desequilíbrio dos Estoques);
7) Vida útil do material (Não considera);
8) Oportunidade de compra (Não considera).
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01/08/2017

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Gestão dos Estoques
Lote de Compra

Então:
O Lote de Compra (LC) deve ser determinado:
- Por meio de uma fórmula simples e flexível;
- Com base em uma política de estocagem e giro dos
estoques;
- Considerando a importância e o valor de cada material,
ou também,
- Por meio de um sistema mais sofisticado que proporcione
determinar a quantidade realmente necessária e na hora
certa (MRP).

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Gestão dos Estoques
Lote de Compra
Pode-se concluir: Lote de Compra é a necessidade líquida dos
materiais em determinado período, mais ou menos a quantidade
necessária para equilibrar o nível de estoque de segurança.
Qtd.

(equiv. ao cons. do período


(equiv. ao cons. do período

LC Estimado
LC Estimado

LC Definido

LC Definido
Sobra de Estoques
E. Seg.
Utilização do E.Seg.

Tempo
Período de Reposição Período de Reposição

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01/08/2017

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Planejamento e Reposição dos Estoques

- O que comprar? Item

- Quando comprar? Data do início do processo


de abastecimento
- Quanto comprar? Lote de compra
- Para quando comprar? Quando receber
- De quem comprar? Fornecedor

- Por quanto comprar? Valor

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 97

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Sistema de Abastecimento de Materiais


DPTO. COMPRAS FORNECEDORES
Negoc./Compras (OC)
Materiais/Serviços
APROVAÇÃO

Necessidade de Reposição RECEBIMENTO


(S.I.C.) Físico/Financeiro/Qualitativo

ADM. de ESTOQUES
ESTOQUES
(ALMOXARIFADOS)

Sist. de Reposição
Produção/Venda

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 98

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques

QUANTIDADE de Reposição
É o tamanho do lote de ressuprimento (LC).
INTERVALO de Reposição
É o período entre um ressuprimento e outro.
PONTO de Reposição
É a data que se faz necessário colocar um pedido de
ressuprimento.
TEMPO de Reposição
É o período necessário para repor os estoques.
(Tempo necessário para completar o ciclo de abastecimento.)

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Planejamento e Reposição dos Estoques

Sistemas de Reposição
1) Sistemas de Quantidades Fixas e Datas Variáveis
1.1) Sistema de duas gavetas
1.2) Sistema de Ponto de Pedido

2) Sistema de Quantidades Variáveis e Datas Fixas


(Revisão Periódica)

3) Sistema de Planejamento MRP e MRP-II

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 100

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques

1) Sistemas de Quantidades Fixas e Datas Variáveis


1.1) Sistema de duas gavetas
É utilizado sempre que a empresa não possuir controle dos
estoques, ou em casos onde o valor dos itens são muito
baixos.
As quantidades são fixas porque são pré-determinadas na
implantação do sistema.
As datas são variáveis em função da variação do consumo.

Nível de Ressuprimento Consumo do Período


Qdd = (Cm x TR) + ES entre reposições

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 101

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques


1.2) Sistema de Ponto de Pedido
É um sistema formal que funciona apoiado pelo controle dos
estoques.
- O ponto de pedido é calculado em função do consumo, tempo
de reposição e estoque de segurança do material.
Fórmula: PP = CMM x TR(meses) + EST. SEG.
- As quantidades são consideradas fixas, porque são pré-
determinadas pelo lote de ressuprimento.
- As datas são variáveis devido a variação do consumo.

- A reposição acontece sempre que o nível do Estoque


(Virtual) ficar igual ou inferior ao Ponto de Pedido.
OBS.: Estoque Virtual: O estoque disponível mais os pedidos pendentes.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 102

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques

Fórmula: Pto de Pedido = C x TR(meses) + EST. SEG.


Nível de Ressuprimento ou Ponto de Encomenda

Representação Gráfica
Ex.: Cm = 150 un
Qtd.
ES = 70 un E. Máx.

LC Pendente
TR = 0,5 meses

L. Compra
145 Pto. Ped.

Então:
PP= 150 x 0,5 + 70 70
E. Seg.
Nível de E.Seg.= 70 un
145 un. Tempo

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 103

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques

2) Sistema de Quantidades Variáveis e Datas Fixas


(Revisão Periódica)

- Da mesma forma que o sistema de ponto de pedido, o


sistema de revisões periódicas funciona apoiado no
controle dos estoques.
- As datas são fixas em função da determinação dos
períodos de revisão (semanal, quinzenal, mensal,
trimestral, ...).
- As quantidades são variáveis em função da variação da
demanda.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 104

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques

Cálculo do Sistema de Revisão Periódica

Fórmula: Q = C x (TR + I R) + Est. Seg.– EV (Estoque Virtual)

= Est. Atual + Ped. Pendente

Exemplo: Então:
Cm = Consumo Médio 150 un Q = C x (TR + I R) + Est. Seg. – EV
TR = Temp. de Reposição 15 dias Q = 150 x (0,5+1,0) + 50 - 160
IR = Interv. de Reposição 30 dias Q = 150 x 1,5 + 50 – 160
ES = Est. de Segurança 50 un Q = 275 - 160
EA = Estoque Atual 65 un Q = 115 un.
PP = Pedidos Pendentes 95 un

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 105

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Planejamento e Reposição dos Estoques


Programação Pelo Sistema de Quantidades Variáveis
e Datas Fixas (RP)

Exemplo de revisões trimestrais com entregas mensais


1 Trimestre 2 Trimestre 3 Trimestre 4 Trimestre
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Repr. Programação
Repr. Programação
Data da Revisão Repr. Programação
Data próx. Revisão
Data próx. Revisão

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 106

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques


Exemplo de Programação Pelo Sistema de Revisão Periódica
Código do Item DESCRIÇÃO U/M
......................... ...................................................................... ........
Est.Atual= 300 PERÍODO MAR. ABR. MAI JUN
E. Seg. = 250 Est. Disponível 50 90 --- ---
Cons.-3 = 520 Ped. Pendente 540 --- --- ---
Cons.-2 = 470 Prev. Consumo 500 500 500 500
Cons.-1 = 510 Nec.de Compra --- 410 500 500

OBS.: As datas das revisões devem ser feitas com uma antecedência igual ou
superior ao maior tempo de reposição dos materiais que estão sendo
programados pelo sistema de revisão periódica.
Ex.: Se o TR = 30 dias, a revisão para o ressuprimento do segundo trimestre
(mês 4, 5, 6) deverá ser feita com 30 dias de antecedência. EXERCÍCIO Solução
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 107

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques

3) Sistema de Planejamento M R P e M R P-II

M R P = Material Requeriment Planning, ou


Planejamento das Necessidades
de Materiais.

M R P-II = Manufacturing Resources Planning,


ou Planejamento dos Recursos de
Manufatura.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 108

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques - MRP


Sistema de Planejamento M.R.P.
- É um sistema de planejamento das necessidades de
materiais baseado no Plano Mestre de Produção e na
estrutura do produto. (Lista de Materiais que compõem o produto)

- O sistema M.R.P. consiste em planejar a necessidade líquida


de materiais, conforme o plano de produção futuro.

- Usando os dados do PMP, estrutura do produto, estoque


total, estoque de segurança e pedidos pendentes,
conseguimos planejar a real necessidade de materiais.
(Necessidade Líquida de Materiais)
Continua ............
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 109

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques - MRP

...... Continuação
- Para que o sistema tenha sucesso é necessário ter
certeza da precisão do Plano Mestre de Produção e
das estruturas do produto. Caso haja alteração no
PMP ou nas estruturas dos produtos, é necessário
refazer o planejamento (replanejamento).

- Com o auxílio dos computadores, o sistema MRP


oferece uma grande vantagem ao administrador que
é sua rapidez e exatidão de planejar ou replanejar,
evitando com isso as faltas ou excessos de estoque.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 110

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques - MRP

Diferença entre os Sistemas de Reposição


* A grande diferença entre o sistema MRP e os demais
sistemas está no cálculo das necessidades brutas ou
previsão de demanda.

MRP = Calcula a necessidade bruta de materiais conforme


a real necessidade de consumo da produção.
(PMP x Estrutura do Produto)

Outros sistemas = calcula as previsões de demanda,


baseado nas estatísticas do passado.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 111

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques - MRP


Objetivo do MRP
O MRP surgiu com a necessidade de racionalizar o uso de capital
de giro em estoque e aperfeiçoar o cumprimento dos prazos de
entrega ao cliente.
Apesar de sua lógica ser conhecida a muito tempo, só foi possível
sua utilização prática a partir do aumento da capacidade dos
computadores (década de 60).
Após essa data, disseminou-se no meio empresarial com o objetivo
de:
- Gerenciar os estoques de maneira que permita o
cumprimento dos prazos de entrega ao cliente, com
mínimo investimento em estoques e máxima eficiência
na produção.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 112

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Planejamento e Reposição dos Estoques – MRP-II


Objetivo do MRP-II
O MRP-II surgiu na década de 70, baseado na evolução do MRP.
Essa evolução, permitiu sofisticar o planejamento das
necessidades de capital de giro em estoque a partir da
racionalização do uso dos recursos de manufatura.
Trata-se de um método eficaz para o planejamento de todos os
recursos necessários para uma indústria manufatureira.
Permite transformar o P.E. em “unidades”, proporcionando criar
capacidade para melhorar o atendimento ao cliente.
Disseminou-se no meio empresarial com o objetivo de:
- Planejar e monitorar todos os recursos da empresa
(produção, compras, marketing, engenharia, etc.) e com isso
sofisticar a capacidade de atender o cliente, com o
mínimo estoque e máxima eficiência na produção.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 113

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Diferença entre o MRP e MRP-II
Planejamento Estratégico
Pedidos Previsão
em de vendas
carteira (demanda)
Plano de Venda

Situação dos Estoques


Sit. das Ordens de Compra - Estrutura de Processo
Plano Mestre de Produção (Roteiros de Fabricação)
Sit. das Ordens de Fabricação
Parâmetros Est. de Segurança PMP - Recursos de
Parâmetros Lote Mín.e Múltiplos Manufatura Instalados
Tempos de Reposição
Estrutura de Produto
M R P - II

Planejamento das Planejamento


Necessidades de das Necessidades
Materiais de Capacidade

Ordem de Produção Ordem de Compra Análise dos Recursos de Manufatura

Decisões Gerenciais

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 114

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais


Visão Geral do MRP-II
Nova concepção e filosofia de Trabalho
Planejamento Estratégico
PE

Plano Operacional
PO

Plano Mestre de Produção


PMP

Planejamento das Planejamento das Necessidades


Necessidades de Materiais e Recursos de Capacidade
MRP CRP

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 115

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MRP-II  Planejamento Estratégico

Finalidade:
- Alinhar as diretrizes para objetivos comuns – Única base de dados
- Facilitar o trabalho em equipe
- Criar um controle de erros e omissões

Principais Dados
- Valor dos inventários
- Custo da produção (mão-de-obra, materiais)
- Capacidades
- Taxas de produtividade
- Margens de contribuição / Lucros / Perdas
- Cronograma de novos produtos
- Serviço ao cliente

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

MRP-II  Plano Operacional

Objetivos: - Revisar previsão de vendas – Transforma em Unidades


- Estabelecer níveis de inventário – Físico
- Determinar a utilização de recursos – Taxa de Eficiência

- GUIADO pelo Plano Estratégico (PE)


- GUIA o Plano Mestre de Produção (PMP)

PO = Carteira de Vendas + Previsões de vendas

Plano
S1 S2 S3 S4 M2 M3 M4 Próximos Meses

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 117

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MRP-II  Plano Mestre de Produção

- O PMP não deve ser confundido com previsão de vendas.

- O Plano Mestre de Produção leva em consideração:


- previsão de vendas;
- carteira de pedidos;
- disponibilidade de produtos prontos;
- disponibilidade da capacidade;
- políticas gerenciais;
- metas, etc.

- Não é uma lista de desejos e sim, aquilo que será realizado.

PMP = PO – (Estoque Total – Estoque de Segurança)

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 118

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01/08/2017

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MRP-II  Alterações do PMP

1º - Procure não mudar.

2º - Se necessário mudar:
Perguntas Básicas:
- Existe capacidade?
- Existem materiais?
- Quais os custos da mudança?
- Podemos “entrar” no Estoque de Segurança?
- O TR/TF suporta a alteração?
- Realmente é preciso mudar?

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 119

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Pressupostos do MRP e MRP-II


Pressupostos do M.R.P.
Demanda Dependentes, ou seja,
“que as necessidades sejam diretamente relacionadas à
demanda de montagens ou de produtos/conjuntos em
níveis mais altos”. (Arnold, 1999)

Nível 0 Produto

Nível 1 MP 1 MP 2 Conj. Cp.3

Cp.4 MP 5
Nível 2

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 120

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01/08/2017

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Pressupostos do MRP e MRP-II

Demanda Independente
- Como o sistema MRP somente trata do
planejamento dos materiais com Demanda
Dependente (os que pertencem a estrutura do
produto), os itens de Demanda Independente
devem ser planejados por outro sistema ou incluir
no sistema MRP a necessidade bruta já calculada.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 121

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Pressupostos do MRP e MRP-II


Informações de Entrada Para o MRP e MRP-II
- Carteira de pedidos
- Previsão de vendas PO - Plano Operacional (vendas)
- Situação dos estoques
- Situação das ordens de compra
- Situação das ordens de fabricação
- Parâmetros de estoques e tempos de segurança
- Parâmetros de lotes mínimos e múltiplos
- Tempos de reposição
- Estrutura de produto ( lista de materiais )
- Estrutura do processo (Roteiros de fabricação)
Importante: Acuracidade das Informações
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 122

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01/08/2017

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Filosofia do MRP e MRP-II


O MRP tem como filosofia:
- Planejar as necessidades de materiais e replanejá-las de acordo com as
necessidades de aceleração (apressar) e desaceleração (atrasar)
conforme as variações de demanda.
Incrementar

Ordem Compra: Antecipar Postergar

Cancelar

• Essa filosofia busca o equilíbrio entre os níveis de estoques em


relação as suas necessidades de demanda.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 123

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Lógica do MRP-II
Planejamento Estratégico

Plano Operacional

Plano Mestre de Produção

M R P - II

Planejamento das Planejamento das Necessidades


Necessidades de Materiais e Recursos de Capacidade
MRP CRP

Execução do Planej. de Capacidade Sim Não


REALÍSTICO?
Execução do Planej. de Materiais

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 124

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Cálculo do MRP

Cálculo do Planejamento M.R.P. (Cálculo das Necessidades)

Plano Mestre de Produção (Aprovado pela diretoria)


|
M.R.P. - Calcula a necessidade BRUTA de materiais (PMP x Estr. do Produto)
Necessidade Bruta de materiais (Distribuído por períodos)
|
(-) Estoque disponível  ED = Est. Total – Est. Segurança
|
(-) Ordens compras pendentes

Necessidade líquida de materiais


(=) Ordens de compra observadas as restrições (Dist. por Períodos)

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 125

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Cálculo do MRP-II
Planejamento Estratégico
Carteiras Plano de Vendas Previsões
de Vendas de Vendas
( - ) Est. Disp. (ET - ES)

PMP
Estrutura do Produto MRP - II Estrutura do Processo
(Lista de Materiais) PM P PM P (Roteiros de Fabricação)
X X
Est. Produto Est. Processo

Necessidades Brutas de Materiais Necessidades de capacidade


( - ) Est. Disponível (ET - ES) ( - ) Capacidade Instalada

( - ) Ord. de Compra em Aberto Informações:


- Gargalos
Necessidades Líquidas de Materiais - Ociosidade
= Novas Ord. de compra observadas as restrições.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 126

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Exercício 1 - MRP
Calcular as necessidades de ressuprimento (líquida) dos
materiais para um Plano Mestre de Produção de 1.200
un. do produto “P”, que apresenta a seguinte estrutura
de produto.
Estrutura do Produto: P Nível 0

4 1 3
A B C Nível 1

SITUAÇÃO ATUAL DOS ESTOQUES E PEDIDOS


Cód. Item Est. Atual Est. Seg. Pedidos Pendentes Lote Mín.
A 3.000 Un 2.400 Un OC: 2.500 Un. 2.000 Un
B 1.800 Un 600 Un -----.----- 1.000 Un
C 1.500 Un 1.800 Um OC: 5.000 un. 5.000 Un.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 127

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Solução do Exercício 1 - MRP


P.M.P. - Plano Mestre Produção
1.200 un. de “P” para o primeiro mês. Solução

Cód. Item = A PERÍODOS Mês-01 Próx. Cód. Item = B PERÍODOS Mês-01 Próx.
ESTOQUE(+) Est. Inic. Disp. ESTOQUE(+) Est. Inic. Disp.
EST.SEG. (-) Ped. Pendente EST.SEG. (-) Ped. Pendente
Dispon. (=) Nec. Bruta Dispon. (=) Nec. Bruta
Nec. Líquida Nec. Líquida
T. de Rep. Liber. da Ordem T. de Rep. Liber. da Ordem
Lote Mín.(=>) Est. Final Disp. Lote Mín.(=>) Est. Final Disp.

Cód. Item = C PERÍODOS Mês-01 Próx. Cód. Item = PERÍODOS Mês-01 Próx.
ESTOQUE(+) Est. Inic. Disp. ESTOQUE(+) Est. Inic. Disp.
EST.SEG. (-) Ped. Pendente EST.SEG. (-) Ped. Pendente
Dispon. (=) Nec. Bruta Dispon. (=) Nec. Bruta
Nec. Líquida Nec. Líquida
T. de Rep. Liber. da Ordem T. de Rep. Liber. da Ordem
Lote Mín.(=>) Est. Final Disp. Lote Mín.(=>) Est. Final Disp.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 128

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Exercício 2 - MRP
Calcular as Necessidades de Ressuprimento (líquida) dos materiais que
compõem a estrutura do produto “P1”, considerando o PMP abaixo:
ESTRUTURA DO PRODUTO PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO
P-1 JANEIRO ................: 500 Un P1
I FEVEREIRO ..........: 550 Un P1
MARÇO ..................: 450 Un P1
5 3 8 4 2
SITUAÇÃO ATUAL DOS ESTOQUES E PEDIDOS
A Cj.X B C Cj.Y
Cód. Item Est. Atual Est. Seg. Pedidos Pendentes Lote Mín.
3 3 9 1 5
Cj. X 750 ------- OF= 1.000 P/Jan.
B C D A C Cj. Y 300 100 -------------
A 1.100 1.000 OF= 1.800 P/Jan. 1.000
B 3.500 2.500 OF= 3.000 P/Jan. 3.000
C 3.500 5.000 OF= 10.000 P/Jan. 10.000
D 2.800 3.000 OF= 13.000 P/Jan. 5.000

Link: Formulário Solução


01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 129

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Exercício de MRP-II

Formulário: MRP-II_Exercício  Formulário para desenvolvimento


do Exemplo de MRP-II.

Solução: MRP-II_Exercício  Desenvolvimento do Exemplo


de MRP-II.

Trabalho: MRP-II_Trabalho  Desenvolvimento Extra Aula

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 130

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01/08/2017

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Índices de Gerenciamento

1) Giro dos Estoques (Rotatividade dos Estoques)

2) Antigiro ou Taxa de Cobertura

3) Índice de Atendimento (Nível de Serviço)

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 131

UCS – Administração de Materiais

Índices de Gerenciamento

1) Giro dos Estoques (Rotatividade dos Estoques)


Rotatividade  é o número de vezes que o estoque se
renova em um período (mês/ano).
** Giro dos estoques por mês.
** Giro dos estoques por ano.

FÓRMULA:
GIRO = Valor das mercadorias consumidas (mensal/anual)
Valor do estoque médio

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 132

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Índices de Gerenciamento
2) Antigiro ou Taxa de Cobertura
- Refere-se ao número de dias que o estoque cobre a
necessidade de consumo (Consumo Médio).

Nota: O índice de antigiro pode ser calculado sobre o estoque


médio ou estoque real.

FÓRMULA:

ANTIGIRO = Valor do estoque médio (mensal) x 30


Valor das merc. Consumidas (mensal)

ANTIGIRO = Quantidade em estoque x 30 .

Quantidade Consumidas - mês


01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 133

UCS – Administração de Materiais

Índices de Gerenciamento

Exemplos:
Valor das merc. Consumidas (ano) ......: R$ 9.000.000,00
Valor do estoque médio ......................: R$ 500.000,00

GIRO = R$ 9.000.000,00 = 18 Giros p/ano = 1,5 Giros p/mês


R$ 500.000,00

ATG = R$ 500.000,00 x 30 = 20 dias


R$ 750.000,00

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 134

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Índices de Gerenciamento

Exemplos de “Antigiro sobre o estoque real” (Físico)


Estoque real = 460 un
Cons. Mensal = 920 un

Então: ATG = 460 x 30 = 15 dias


920

Estoque real = 1.520 un


Cons. Mensal = 760 un

Então: ATG = 1.520 x 30 = 60 dias


760 Link
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 135

UCS – Administração de Materiais

Índices de Gerenciamento

3) Índice de Atendimento (Nível de Serviço)


Atendimento  refere-se a capacidade que o nível de
estoques tem em atender a demanda.
“eficiência no serviço de entrega.”

FÓRMULA:
Índ. de Atendimento (%) = Requisições Atendidas
Total da Requisições

Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais


Sistema de Estocagem e Ressuprimento
Considerando as variáveis de ES., PR. e QR, em Coef. de períodos mensais
Estudo de Caso: Um item apresenta um consumo de 1.000 un/mês, e
seu Tempo de Reposição é de 21 dias. O nível de E. Seg. é
de 250 un. e o Lote de Compra está fixado em 1000 un.
Sistema por Quantidades Sistema por Coeficiente mês
Est. Segurança ....: 250 un. Est. Segurança ....: 0,25 Meses
Lote de Compra ..: 1.000 un. Lote de Compra ...: 1,00 Mês
Ponto de Pedido ..: 950 un. Ponto de Pedido ..: 0,95 Meses
Qtd.
1250 E. Máx.
L. Cp.= 1.000

Questões:
950 Pto. Ped.
750 E. Médio Qual é o E.Médio ....: 750 un.
Qual é o Giro-mês ..: 1,33 Vezes
Qual é o Giro-Ano ..: 16,0 Vezes
250 E. Seg.
Nível de E.Seg.= 250 un Qual é o antigiro ....: 22,5 dias
Tempo
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 137

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Sistema de Estocagem e Ressuprimento
Considerando as variáveis de ES., PR. e QR, em Coef. de períodos mensais

Caso o consumo diminua para 600 un/mês


Sistema p/Qtd. Sistema p/Coef.
Qual é o Est.Médio ...: 750 un. 450 un.
Qual é o Giro-mês ...: 0,80 Vezes 1,33 Vezes
Qual é o Giro-Ano ....: 9,60 Vezes 16,0 Vezes
Qual é o Antigiro ......: 37,5 dias 22,5 dias

Caso o consumo aumente para 2.000 un/mês


Sistema p/Qtd. Sistema p/Coef.
Qual é o Est.Médio ...: 750 un. 1.500 un.
Qual é o Giro-mês ...: 2,66 Vezes 1,33 Vezes
Qual é o Giro-Ano ....: 32,0 Vezes 16,0 Vezes
Qual é o Antigiro ......: 11,25 dias 22,5 dias

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 138

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01/08/2017

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Sistema de Estocagem e Ressuprimento
Considerando as variáveis de ES., PR. e QR, em Coef. de períodos mensais

EXERCÍCIO: GESTÃO DE ESTOQUES


DADOS EXEMPLO - Aula EXEMPLO - Aula EXEMPLO-Extra Aula
CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM) 2.500 Un 6.000 Un 10.000 Un
ESTOQUE DE SEGURANÇA ( ES ) 0,25 Meses 18 Dias 0,8 Meses
LOTE DE COMPRA ( LC ) 2.000 Un 1,5 Vez o CMM 1,2 Vez o CMM
TEMPO DE REPOSIÇÃO 15 Dias 30 Dias 0,7 Meses

PARA CADA EXEMPLOS ACIMA, CALCULE :


a) Qual é o nível de Estoque Mínimo em Un. e Coef. Mês?
b) Qual é o nível de Estoque Máximo em Un. e Coef. Mês?
c) Qual é o nível de Estoque Médio em Un. e Coef. Mês?
d) Qual é o nível de Lote de Compra em Un. e Coef. Mês?
e) Qual é o nível de Ponto de Pedido em Un. e Coef. Mês?
f) Qual é o percentual de investimentos em Estoque de Segurança?
g) Qual é o percentual de investimentos em Estoque de Giro?
h) Qual é o Giro dos estoques (vezes por mês e por ano)?
i) Qual é o Antigiro dos estoques (taxa de cobertura em dias)?

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 139

UCS – Administração de Materiais


Sistema de Estocagem e Ressuprimento
Considerando as variáveis de ES., PR. e QR, em Coef. de períodos mensais

Respostas:
EXEMPLO - Aula EXEMPLO - Aula EXEMPLO-Extra Aula
TABELA PARA RESPOSTA
em Un Coef. Mês em Un Coef. Mês em Un Coef. Mês
ESTOQUE MÍNIMO
ESTOQUE MÁXIMO
ESTOQUE MÉDIO
LOTE de COMPRA
PONTO de PEDIDO
% INV. em Est. Segurança % % %
% INV. em Est. de Giro % % %
Vezes P/Mês Vezes P/Mês Vezes P/Mês
GIRO dos ESTOQUES (Rotatividade)
Vezes P/Ano Vezes P/Ano Vezes P/Ano
ANTIGIRO dos ESTOQUES Dias 0,00 Dias Dias
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 140

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Compras:
Conceito
É a capacidade de comprar materiais e serviços na
qualidade certa, na quantidade exata, no tempo certo,
no preço correto e na fonte adequada.
Função
É uma função administrativa, pois toma-se decisões
quanto a quantidades, origem, custos e credibilidade
dos sistemas de fornecimento, sempre voltada aos
aspectos econômicos e estruturais da empresa.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 141

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Objetivos das Compras:
1 – Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos
programas de produção ou vendas;
2 – Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado o mínimo
investimento;
3 – Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo
padrões de quantidade e qualidade definidos;
4 – Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as
melhores condições para o melhor negócio;
5 – Buscar e propor fontes alternativas de fornecimento;
6 – Buscar e propor materiais substitutos de maior competitividade.
(qualidade e custo).
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 142

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Importância da Função Compras
Compras tem um papel estratégico de muita importância.

M. Prima Comprar Produzir Produtos


Vender
Apoio

 Não existe ganhos sobre a venda


de algo mal comprado.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 143

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Compras e Seu Relacionamento
P.C.P.
Produção
P.C.M.
Vendas Engenharia

Fornecedores COMPRAS Manutenção

Recebimento G.Q.
Cont./Fiscal Financeiro

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 144

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

Modalidades das Compras


Duas são as modalidades de compras:

1) Compras Centralizadas

2) Compras Descentralizadas

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 145

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Compras Centralizadas
É aquela em que todas as compras da empresa são
concentradas em um único órgão de compras.
Vantagens:
- obtenção de maiores vantagens e descontos dos fornecedores
face às compras em quantidade mais elevadas;
- qualidade uniforme dos materiais adquiridos;
- maior especialização dos compradores;
- padronização dos procedimentos de compra.

Desvantagens:
- pouco flexível;
- às vezes, não atende às necessidades locais.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 146

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Compras Descentralizadas
É aquela em que cada unidade da empresa tem o seu
próprio órgão de compras para obter suas necessidades.
Vantagens:
- maior conhecimento dos fornecedores locais;
- melhor atendimento das necessidades de cada unidade da empresa;
- agilidade das compras.
Desvantagens:
- menor volume de compras;
- perda dos descontos;
- falta de padronização;
- pouca uniformidade da qualidade;
- ausência de especialização dos compradores;
- aumenta a vulnerabilidade ética.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 147

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

Ciclo de Compras
Envolve etapas a serem cumpridas, como:
1 – Análise das requisições de compras;
2 – Pesquisa e seleção de fornecedores (propostas);
3 – Negociação com o fornecedor selecionado;
4 – Acompanhamento dos pedidos.

Link: Ciclo

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 148

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Negociação com Fornecedores:
A negociação com fornecedores serve para definir como será
realizada a emissão do pedido de compra ao
fornecedor.

Pedido de Compra: é um contrato formal entre a empresa


e o fornecedor, especificando as condições em que foi
realizada a negociação.

Tipos: OC = Ordem de compra


CC = Contrato de compra  Formalização
AC = Acordo de compra
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 149

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
FORMAS DE NEGOCIAÇÃO:
GP = Eu Ganho e Você Perde
PG = Eu Perco e Você Ganha
PP = Eu Perco e Você Perde
GG = Eu Ganho e Você Ganha

100%
Consideração por pessoas

PG GG

PP GP

0 Consideração por minha vontade 100%


01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 150

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

Etapas de um Processo de Negociação


Preparação: onde se estabelecem os objetivos que devem ser
alcançados (ideal) e os que a realidade permitirá atingir.

Abertura: serve para reduzir a tensão, consolidar o objetivo, destacar um


objetivo mútuo e criar um clima de aceitação.

Exploração: perguntas objetivas e detalhadas, mas nunca ameaçadoras.


Clarificação: consiste em ouvir atentamente as oposições; aceitar não a
oposição em si, mas o sentido ou a lógica existente por detrás dela e
mostrar ao outro que a entendemos.

Ação Final: é a procura de um acordo ou decisão.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 151

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Cuidados Especiais no Processo de Negociação (1/2)
- Comece sempre a negociação fornecendo e solicitando
informações e fatos. Deixe para depois os tópicos que
envolvem opiniões, julgamentos e valores;
- Procure vestir a pele do outro negociador, isto o ajudará a
compreender melhor a argumentação e as ideias dele;
- Nunca esqueça que um bom negócio só é bom quando o é para
ambas as partes; logo, as ideias só serão aceitas se forem boas
para os dois (Comprador e Vendedor);
- Procure sempre fazer perguntas que demandam respostas além
do simples sim ou não;
- A dimensão confiança é importantíssima no processo de
negociação; procure ter atitudes geradoras de confiança em
relação ao outro negociador; Continua .....
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 152

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

.... Continuação
- Evite fazer colocações definitivas ou radicais;
- Nunca pressione o outro negociador. Sempre deixe uma saída
honrosa -- não feche as portas;
- Toda pessoa tem seu estilo de negociação e determinado
tipo de necessidade e motivação - ao negociar lembre-se
dessas diferenças;
- Saiba ouvir e procure não atropelar verbalmente o outro
negociador;
- Procure sempre olhar os aspectos positivos do outro
negociador e evite concentrar-se em suas características
negativas de comportamento ou em suas fraquezas.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 153

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

O Profissional de Compras (Comprador)


Características:
- Saber ouvir e saber ceder;
- Estar sempre preparado e bem organizado;
- Utilizar como premissa dados e fatos;
- Ser bom negociador;
- Ter forte sensibilidade financeira;
- Ter bom relacionamento pessoal;
- Ter uma visão de cliente (saber ser o cliente);
- Ter amplo conhecimento técnico e comercial;
- Utilizar o bom senso.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 154

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Postura do Negociador
- Ser flexível e capaz de rapidamente definir metas e interesses
mútuos;
- Não tentar convencer o oponente de que o ponto de vista dele está
errado e deve ser mudado;
- Desenvolver alternativas criativas que vão ao encontro das
necessidades de seu oponente;
- Ser cooperativo, porque a cooperação possibilita um clima propício
para a solução de problemas;
- Ser competitivo, porque isso contribui para estimular as duas partes
a serem mais eficientes na procura de benefícios mútuos;
- Compreender que a manipulação de pessoas é incompatível com as
metas resultante da cooperação e competição;
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 155

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

Link: Teste de Neg. Link: Gabarito do Teste

Estilo de Negociador
1) Catalisador
2) Analítico
3) Controlador
4) Apoiador

Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 156

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Catalisador
Orientação Confiança

+ Coerência
Resultados
- Receptividade

(+) MAIS (-) MENOS


• Decidido, eficiente, rápido, objetivo e • Exigente, crítico, impaciente,
assume riscos; insensível e “mandão”;
• Para obter apoio: confia na eficiência, • Sob tensão: ameaça, impõe e
em trabalho feito a tempo e na hora; torna-se tirânico;
• Valoriza: resultados e cumprimento • Precisa aprender: ter mais
de metas. humildade e escutar os outros.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 157

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Analítico
Orientação Confiança

+ Credibilidade
Procedimentos - Clareza

(+) MAIS (-) MENOS


• Sério, organizado, paciente, cuidadoso • Indeciso, meticuloso, teimoso e
e controlado; perfeccionista (impecável);
• Para obter apoio: mantém-se a par • Sob tensão: cala-se, retira-se ou
do que acontece, especializa-se no evita conflitos;
trabalho;
• Precisa aprender: a tomar decisões
• Valoriza: segurança e maior garantia. mais rápida e a arriscar mais.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 158

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Controlador
Orientação Confiança

+ Clareza
Ideias - Credibilidade

(+) MAIS (-) MENOS


• Criativo, estimulante, empreendedor, • Superficial, exclusivista, difícil de crer,
entusiasmado e persuasivo; impulsivo e inconstante;
• Para obter apoio: usa habilidades • Sob tensão: fala alto e rápido,
sociais e idéias novas; agita-se e explode;
• Valoriza: cumprimento recebidos e • Precisa aprender: autodisciplina
reconhecimentos. e moderação.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 159

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Apoiador
Orientação Confiança

+ Receptividade
Relacionamento - Coerência

(+) MAIS (-) MENOS


• Amável, compreensivo, bom ouvinte, • Perde tempo fingindo, evita conflitos,
prestativo e “joga para o time”; ineficiente – é levado na conversa;
• Para obter apoio: faz amizade, e • Sob tensão: finge concordar,
busca harmonia; sabota e não se manifesta;
• Valoriza: a atenção que recebe e • Precisa aprender: fixar metas e
ser aceito pelas pessoas. autodeterminação.
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 160

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Evolução no Processo de Compras
ANTIGA VISÃO NOVA VISÃO
- Comprar por cotação de preço. - Comprar por negociação.
- Comprar preço. - Comprar qualidade, pontualidade,
serviço e também preço.
- Esconder o jogo para barganhar. - Abrir o jogo para reduzir custos.
- Ter muitos fornecedores. - Ter poucos fornecedores.
- Comprar a cada ordem de - Comprar por longo prazo.
compra. (Contrato de compras).
- Considera que os fornecedores - Considera que os fornecedores
são exploradores. pode ser parceiro (Parcerias)

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 161

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

Base Para Uma Parceria


- Possibilidade de troca.
- Amplo conhecimento dos parceiros.
- Compromisso com resultados.
- Atitudes idôneas.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 162

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Como Criar uma Relação de Parceria
- Identificar os materiais.
- Identificar os possíveis parceiros.
- Conhecer o potencial do fornecedor.
- Ir até o fornecedor e apresentar: - a empresa;
- o produto;
- os objetivos;
- o mercado;
- o volume;
- os pontos de ganho.
- Quantificar os critérios para selecionar o parceiro.

Obs.: Em PARCERIAS não existe contratos e sim ACORDOS.


também conhecidos como “Alianças Estratégicas”
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 163

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

Perfil Esperado de Um Parceiro


- Comprometimento com resultados;
- Tomador de riscos;
- Que tenha espírito de equipe;
- Inovador e criativo;
- Aberto para receber novas técnicas e ideias;
- Auto administrável;
- Que tenha preocupação com o todo;
- Postura e atitude de um profissional.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 164

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras
Vantagens da Parceria
- A visão de ganha/ganha.
- Comprar custos e não preços.
- Tornar-se um cliente importante para o fornecedor (exclusividade).
- Acaba com o desgaste das negociações.
- Acaba com a incerteza do fornecimento.
- Acaba com a despadronização da qualidade.
- Desverticaliza a empresa  O que pressupõe redução de riscos.
- Reduz significativamente os estoques  Menos capital de giro.
- Amplia a flexibilidade da empresa  Encurta o ciclo de produção.
- Permite sobrar mais tempo para dedicar-se nas atividades “fim” da
empresa. - Core Business – o coração do negócio  Principais Competências
- Cliente/Mercado e Novos Mercados;
- Pesquisa Desenvolvimento e Inovação do Produto Final;
- Gestão de pessoas – Desenvolvimento e Retenção de Talentos
- Novos Negócios (diversificação);
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 165

UCS – Administração de Materiais

Administração de Compras

O Ato de Comprar
Comprar: - é muito mais uma ARTE, do que uma TÉCNICA.
- é um jogo de habilidades e rápido raciocínio,
onde a experiência conta muito.
- é um processo de negociação onde perder é
proibido.

COMPRAR, não é apenas adquirir MERCADORIAS, e sim


adquirir PARCEIROS COMERCIAIS (fornecedor)
de ALTA CONFIABILIDADE, tanto no aspecto
da QUALIDADE do FORNECIMENTO como também
na CONTINUIDADE do FORNECIMENTO.

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 166

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Armazenagem e Movimentação
Principais Locais de Armazenamento
EMPRESA
Fornecedor

Recebimento

Produtos Prontos
Montagem
Matérias-Primas

Industrialização

Produtos em Processo Expedição

MP. Perigosas
Cliente

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 167

UCS – Administração de Materiais

Armazenagem e Movimentação

Conceito de Armazenagem
- É a administração de materiais enquanto eles ainda
estão armazenados.

Principais Sistemas de Armazenamento:


- Secos;
- Úmidos;
- Controlados sob temperatura (alta ou baixa);
- Controlados sob pressão (alta ou baixa).
01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 168

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01/08/2017

UCS – Administração de Materiais

Armazenagem e Movimentação

Princípíos do Armazenamento (Leis):


1) organização e limpeza;
2) disciplina quanto a localização (endereçamento);
3) respeito aos critérios de segurança;
4) racionalização dos espaços;
5) melhor aproveitamento dos espaços verticais;
6) adequação do lay out conforme os volumes de
movimentação;
7) aplicação do conceito de PEPS na movimentação.

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Armazenagem e Movimentação

Conceito de Movimentação
- Subsistema de apoio que se responsabiliza pela
política e pela execução da carga, descarga,
transporte e distribuição de material.

Envolve:
- Homens, Máquinas e Materiais.

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UCS – Administração de Materiais

Armazenagem e Movimentação

O Sistema de Movimentação deve:


1) reduzir os custos
- com mão-de-obra, equipamentos e desp. gerais.
2) Aumentar a capacidade produtiva
- aumento da produção;
- aumento das capacidades de armazenagem;
3) Melhorar as condições de trabalho:
- maior segurança;
- redução de fadiga;
- maior conforto para as pessoas.

4) Melhorar a distribuição
- melhoria da circulação;
- localização estratégica dos almoxarifados.

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Armazenagem e Movimentação
Princípios da Movimentação (Leis):
1) obediência ao fluxo das operações;
2) operar com mínimas distâncias;
3) operar com mínima manipulação;
4) preservar pela segurança e satisfação das pessoas;
5) seguir conceitos de padronização e flexibilidade;
6) máxima utilização de equipamentos;
7) máxima utilização da gravidade;
8) Busca contínua de métodos alternativos;
9) optar pelo menor custo total.
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UCS – Administração de Materiais

Logística Empresarial
História
Antigamente não havia sistemas de transportes e tão pouco
sistemas de armazenagem bem desenvolvidos.

Com os sistemas de movimentação e armazenagem limitados,


forçaram as pessoas a viverem perto das fontes de produção.

O consumo e a produção começaram a separar-se geograficamente


quando a logística começou a melhorar.

A evolução da logística, permitiu que as regiões se especializassem


em produzir mais, com mais eficiência e transportar o excesso
de produção de forma econômica para outras regiões.

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Logística Empresarial
História
- Ainda em 1962, Peter Drucker chamava as atividades de
distribuição de bens, como as “áreas de negócios mais
desprezadas e ao mesmo tempo mais promissoras da América”.

- Ronald Ballou enfatizou as condições econômicas e tecnológicas


que encorajaram o desenvolvimento da disciplina de logística.
Que são: a) alterações nos padrões e exigências dos consumidores;
b) pressão por custos na indústria;
c) avanço na tecnologia de computadores e,
d) a influência do trato com a logística militar.

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Logística Empresarial
História
Dos Anos 80 ao Século XXI
- Forte transformações econômicas devido a crise do petróleo
iniciada na década anterior (1973).
- Com a alta dos custos a questão logística tornaram-se
importantes para a alta administração , ou seja, passou ser
estratégico investir na logística – especialmente no transporte.
- Atualmente a logística é considerada perfeita quando integra a
administração de materiais em sua totalidade. “A distribuição
física dos produtos e serviços com a plena satisfação dos clientes e dos
acionistas.“

01/08/2017 Prof. Me. Paulo Roberto Silocchi 175

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Logística Empresarial
As Sociedades Precisam Cada Vez Mais De:
ESCALA DE MARKETING
PRODUÇÃO EFICAZ

- Especialização Ligação entre


- Racionalização Produtores e
- Menores Custos Consumidores
INTEGRAÇÃO

Agentes Como?
- Demanda por Serviços
- Funções de Marketing
Canais
Logística
de
Empresarial
Marketing

“Equilibrar a Oferta com a Demanda”


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Logística Empresarial
Conceito Genérico:
“É o processo de interação das atividades que objetivam
PLANEJAR, IMPLEMENTAR E CONTROLAR o fluxo de
matérias-primas, produtos em transformação e produtos
prontos, desde os pontos de origem até os pontos de
consumo.”
Conceito Atual:
“Consiste em uma lógica para orientar/disciplinar o
processo de planejamento, alocação e controle dos
recursos humanos e financeiros, combinados com
atividades de distribuição física, fabricação e operações
de compra.”

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Logística Empresarial
A operacionalização da Logística se dá através:
- Da administração de materiais;
- Da transferência/movimentação interna de estoques;
- Da administração da distribuição física.

Transformação/Mov. Interna de Estoques

Fornecedor Empresa Cliente

Log. de Suprimentos Log. de Produção Log. de Distribuição


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Logística Empresarial

Logística de Suprimentos
- Envolve as relações Fornecedores  Empresa.

- Inclui as atividades de pesquisa e desenvolvimento


de materiais que garantem a disponibilidade de
matérias-primas, componentes e embalagens de
forma que resulte no menor custo total da cadeia de
suprimentos.

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Logística Empresarial

Logística de Produção
- Não tem nenhuma relação externa diretamente.

- Envolve todas as áreas na conversão de materiais


em produtos acabados.

- Sincroniza os níveis de produção com a demandas


dos clientes.

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Logística Empresarial

Logística de Distribuição

- Envolve as relações Empresa Cliente Consumidor.

- É responsável pela distribuição física do produto acabado.

- Forma alianças com parceiros dos canais de Marketing.

- Cria um sincronismo entre demanda, fabricação,


distribuição e transporte.

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Logística Empresarial
Elementos da Cadeia de Suprimentos

F
O PLANEJAR
C
R
L
N
I
E
E
C
N
E
T
D
E
O Comprar Produzir Distribuir
R
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Logística Empresarial
Escopo da Logística:
“A Logística tem como principal escopo prover aos
clientes os serviços desejados com elevado nível, ou
seja, providenciar bens e serviços adequados no
momento certo, no lugar exato, nas condições
estabelecidas e no menor custo possível.”

Responsabilidade da Logística:
“As atividades de logística são responsáveis pelo
planejamento, operação e controle de todo o fluxo de
mercadorias e informações, desde a fonte fornecedora
até o consumidor” (Martins & Campos, 2000).
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Logística Empresarial

Atividades Logísticas:

- Administração de Estoques;
- Administração dos Transportes;
- Administração da Armazenagem;
- Sistema de Informações;
- Seleção e localização de fábricas e depósitos;
- Manuseio e transferência internos e,
- Atendimento do pedido.

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Logística Empresarial

Resultados Esperados:
- Integração dos conceitos de materiais, produção, planejamento,
armazenamento, distribuição e gerenciamento de impostos;
- Melhoria na produtividade das fábricas;
- Redução dos inventários;
- Adequação de sistemas de informática no suporte à gestão do
projeto;
- Maior controle dos gastos;
- Melhor qualidade da previsão das entregas (nível de serviço).

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Logística Empresarial
Tendências da Logística:
- A Logística empresarial se tornará crescente e global;
- As estratégias logísticas irão atingir o status de vantagem
competitiva por estarem fortemente sintonizadas com as
necessidades dos cliente;
- Ênfase na tecnologia de informação como apoio na integração
de todos os processos da cadeia;
- Evolução dos sistemas de premiação e reconhecimento com
o objetivo de encorajar o trabalho de agregação de valor.
- Formação de profissionais dentro do novo conceito
(generalista com visão global).

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