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Fernando Pessoa
“Quem me dirá quem sou?”
“O que é este intervalo que há entre mim e mim?”
Unidade e diversidade em Pessoa
Ricardo Reis
“‘Screvo meu livro à
beira-mágoa” “Abdica/ E sê
Outros:
Bernardo In Mensagem rei de ti
Soares, próprio”
Alexander
”
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Fernando
Pessoa
Vertente
Fernando esotérica
Pessoa Mensagem
Os
heterónimos
(os outros
“eus”)
Objetivos principais do percurso
pessoano
Superar a dor do presente, a fragmentação de si mesmo e do
mundo através:
da evocação da infância, idade de ouro, onde a
felicidade ficou perdida e onde não existia o doloroso
sentir: “Com que ânsia tão raiva/ Quero aquele
outrora!”;
do refúgio no sonho, na música e na noite;
uso o coração.”
“O fingimento poético”
“Fingir é conhecer-se”
A composição poética resulta de um jogo lúdico entre o
sentimentalismo e a racionalização:
“ E assim nas calhas de roda/ Gira, a entreter a razão, / Esse
comboio de corda/ Que se chama coração.”
Assim, no pensamento,
sem haver solução,
Há um bocado que lembra 1. Identifique a imagem-
Que existe o coração símbolo deste poema e
explicite o seu valor para a
compreensão da mensagem
E esse bocado é que é
pretendida.
A verdade que está
A ser beleza eterna
Para além do que há.
Os heterónimos
“Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.”
(Fernando Pessoa)
Alberto Caeiro – o mestre
neopaganismo;
“(…)
Inutilmente parecemos grandes.
Salvo nós nada pelo mundo fora
Nos saúda a grandeza
Nem sem querer nos serve.
(…)
2.
No poema, são diversas as sensações referidas
indiretamente pelo sujeito poético.
Deteta-se o paladar :“quero comer o abandono da
vida”, a audição:“ quero perder o hábito de gritar para dentro”
e a visão:“ Tarde de azul e ouro”.