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EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS
HUMANAS: Reflexões entre
desconfianças, a utilidade do inútil e a
potência dos saberes
Vol.2
ISBN 978-65-87645-43-8
Capa: argiladesign.com.br
Editores: Pedro Amaro de M. Brito e João Rodrigo de M. Brito
Design interno: Wdson Fernandes
Conselho Científico Ad Hoc: Alberto Lopo Montalvão Neto (Unicamp); Alexandre José Pinto
Cadilhe de Assis Jácome (UFJF); Cátia Veneziano Pitombeira (UFAL); Elias Coelho (IF – Sertão
PE); Érica Talita Brugliato (Unicamp); Felipe Aleixo (UFRR); Héliton Diego Lau (UFPR); Huber
Kline Guedes Lobato (UEPA); Isabel Marinho da Costa (UFPB); Isabel Muniz Lima (UFC);
Jaciely Soares da Silva (IFNMG); Julio César Francisco (UFSCar); Lucas Rodrigues Lopes
(UFPA); Luciene Souza Santos (UEFS); Márcio de Oliveira (UFAM); Marcus Vinícius da Silva
(UFRR); Marcus Garcia de Sene (Unesp – Araraquara); Maria das Graças Gonçalves Vieira
Guerra (UFPB); Mariana dos Santos Cezar (IFES); Matheus Henrique da Silva (UFPB); Rafael
Jose Bona (UTP); Rafael de Souza Bento Fernandes (UNIOESTE); Rafael Marques Garcia
(UERJ); Rafael Jefferson Fernandes (CEFET-RJ); Rafaelly Ferreira Bezerra (UFPB); Samuel
Barbosa Silva (UFAL); Sílvio Nunes da Silva Junior (UFAL); Vera Lúcia Molin de Siqueira (UTP);
Wanderson Rodrigues Morais (UNICAMP); Wellton da Silva de Fatima (IFAL); Éderson Luís
Silveira (UFSC); Wilder Kleber Fernandes de Santana (UFPB); Wilson Elmer Nascimento
(UERN).
E-mail: ediliteratus@gmail.com
E-mail: wildersantana92@gmail.com
SUMÁRIO
Referências
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. Prefácio – Dissonância e
anacronia. In: SALOMON, Marlon (org.). História, verdade e tempo.
Chapecó: Argos, 2011, p. 07-16.
ENFRENTAMENTOS E DESAFIOS NA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
LÍNGUA-CULTURA INGLESA NO
ENSINO SUPERIOR E(M) DIÁLOGOS
COM EDGAR MORIN E NUCCIO
ORDINE
18
Introdução
Considerações finais
Referências
Introdução
enunciar.
5 http://www.sinonimos.com.br/memoria/ - acesso em 05/08/2015 às 10:50.
31
Fundamentação Teórica
11 Como o caso de “cuspido e escarrado” para designar semelhança física. Tal semelhança era
notada e comentada dos bustos “esculpidos em Carrara” (mármore).
12 Fala do Prof. Dr. Sírio Possenti – Unicamp/SP para ilustrar a noção de interdiscurso. Seminário
Constituição do corpus
19Grifo da autora.
20 Esta pesquisadora, antes da leitura do livro em tela, sempre interpretou a expressão como o
sentido de outra: “quem sai aos seus não degenera”, o sertanejo cabra-homem na literatura
sofre em silêncio (tal qual Fabiano em Vidas Secas – Graciliano Ramos), assim, seus filhos
homens deveriam ser iguais, filho de cabra-macho não chora / o bom cabrito não berra.
40
memória coletiva, seja a título de modelos que se rejeitam ou de modelos que se valorizam”
(MAINGUENEAU, 2002 p. 92). Ela não somente “se caracteriza propriamente como discurso,
mas como estereótipo [...] disponível para reinvestimentos em outros textos” (idem).
41
Fonte: http://www.amandocozinhar.com/2014/09/catupiry-nao-e-um-tipo-
de-queijo.html
24 Grifo da autora.
43
25 Grifo da autora.
44
26 Após impresso ou salvo como documento portável (.pdf) este documento em edição deixará
de mostrar que o corretor automático grifa o item Danone como errado e sugere Danone como
opção de correção.
27 Já é mania de brasileiro, né.
46
28 Grifo da autora.
29 https://www.letras.mus.br/faichecleres/934065/ - acesso em 28/05/2020 às 11h35m.
30 Grifo da autora.
31 Fonte: < http://letras.mus.br/hermes-e-renato/76404/> - acesso em 17/08/2015 às 14:32.
47
Considerações (temporárias)
Referências
Introdução
Neste artigo vamos analisar desde uma perspectiva etnográfica
a implementação do Novo Ensino Médio – NEM na rede estadual de
Santa Catarina, os documentos norteadores e alguns exemplos de
caso. Num primeiro momento vamos fazer uma retomada histórica
de sua implementação em nível nacional, abrangendo os atores
envolvidos.
Em seguida sua implementação nas 120 escolas-piloto de Santa
Catarina focando na disciplina eletiva Projeto de Vida e nos Itinerários
Formativos, ambos são as maiores novidades da nova matriz
curricular e que suscitam dúvidas de como procederá efetivamente
sua implementação nas escolas.
Bem como analisar o papel do Programa de Apoio ao Novo
Ensino Médio e como ele está estruturado.
Logo discorremos sobre nossas esperanças nessa nova matriz
curricular que foi criada, pensada, para a classe trabalhadora, para a
manutenção do status quo da classe trabalhadora e que ela esteja
preparada para a ordem do mercado, levando em consideração
testes como o PISA, por exemplo.
Buscando encontrar uma brecha para ressignificar o Novo
Ensino Médio-NEM com as expectativas de uma práxis libertadora, é
que construímos esse trabalho, com intuito de refletir sobre a prática
docente nas escolas.
O novo ensino médio não é tão novo assim. Num passado não
muito distante, ele começou a ser implementado pela Medida
Provisória – MP n° 746 de 2016, que trata da “reforma” do ensino
médio, e a base da MP é ainda anterior ao Projeto de Lei – PL n° 6840
de 2013. Também é relevante levarmos em consideração que esse foi
o primeiro ato de um governo que assumiu às custas do impeachment
de outro, isto é, a MP é de setembro de 2016, do então presidente
Michel Temer, menos de um mês após o afastamento da ex-
presidenta Dilma Rousseff. A MP causou muita polêmica, resultando
em manifestações e reflexões no país inteiro, afinal, como reformular
uma etapa da educação básica a partir de uma medida provisória e
sem consulta à sociedade? Essa era uma das questões trazidas pelas
manifestações. Ainda, dentro do plano da reforma, estava a exclusão
das disciplinas obrigatórias de filosofia, sociologia, artes e educação
física que, no entanto, quando convertida tal MP na Lei n° 13.415 de
2017, ficaram asseguradas no texto, sendo uma vitória dessas
manifestações e ocupações escolares:
Por isso mesmo é que nossa simpatia pela rebelião não poderia
ficar nunca nas suas manifestações preponderantemente
passionais. Pelo contrário, nossa simpatia estava somada a um
profundo senso de responsabilidade que sempre nos levou a
lutar pela promoção inadiável da ingenuidade em criticidade.
Da rebelião em inserção. Cada vez mais nos convencíamos
ontem e estamos convencidos hoje de que, para tal, teria o
homem brasileiro de ganhar a sua responsabilidade social e
política, existindo essa responsabilidade. Participando.
Ganhando cada vez maior ingerência nos destinos da escola do
seu filho. Nos destinos do seu sindicato. De sua empresa,
através de agremiações, de clubes, de conselhos. Ganhando
ingerência na vida do seu bairro, de sua Igreja. Na vida de sua
comunidade rural, pela participação atuante em associações,
em clubes, em sociedades beneficentes. (FREIRE, 1967, p. 92)
Basta sair nas ruas das cidades brasileiras que vemos crianças
vivendo na indignidade, ou assistir aos telejornais dos canais de
televisão aberta, que vamos conferir diversos casos de crianças e
adolescente que não tiveram seus direitos assegurados. E, em se
tratando da legislação voltada à área da docência, estamos em ritmo
de perdas já há algum tempo: em Santa Catarina, mesmo com uma
greve memorável em 2011, no de 2015 não tivemos força e os Acts,
professores e professoras contratados em caráter temporário,
perderam o triênio. Por consequência disso, temos até hoje
professoras e professores com muitos anos de contrato temporário.
Há docentes com mais de dez anos de contratação temporária, ou
seja, de temporário não tem nada. Existem muitas demandas básicas
ainda na escola.
Considerações Finais
o que quer que seja. Para ‘levar a cabo’ ideias, ‘são precisos os
homens que põem em acção [...] um poder prático [...]’” (BARATA-
MOURA apud PEIXOTO, 2018, p. 214).
Esperançosos no nosso poder de ressignificar um projeto que a
priori não é bom para a classe trabalhadora, mas que podemos
transforma-lo com nossa prática na melhor maneira que acharmos
para cada grupo de ensino médio, levando em consideração os
sujeitos e suas culturas.
Estamos presentes.
Referências
INICIAÇÃO CIENTÍFICA E
EDUCAÇÃO BÁSICA: PRÁTICAS
COTIDIANAS DE UM PROJETO DE
RÓBOTICA
70
Introdução
Metodologia
Fonte: Própria
Fonte: Própria
Fonte: Própria
Considerações
Referências
84
Introdução
Um caso em estudo
A prática discursiva
98
A prática social
Considerações finais
102
Referências
ALMEIDA, Sílvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.
CARMO, Cláudio Márcio do. Notas sobre o papel da identidade na análise
crítica do discurso. In: SANTOS, Simone de Paula dos; MENEZES, William
Augusto. (Org.). Discurso, identidade, memória. Fortaleza: Expressão,
2015. p. 45-58.
CARMO, Cláudio Márcio do. Uma análise crítica dos discursos sobre o
sincretismo em mídia impressa: um diálogo com as Ciências Sociais. São
Carlos: Pedro & João, 2018.
CHOULIARAKI; Lilie; FAIRCLOUGH, Norman. Discourse in late modernity:
rethinking critical discourse analysis. Edinburgh: Edinburgh University
Press. 1999.
FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. Brasília: UnB, [1992]
2001a.
FAIRCLOUGH, Norman. Critical discourse analysis as a method in social
scientific research. In: WODAK, Ruth; MEYER, Michael. Methods of
critical discourse analysis. London – Thousand Oaks – New Delhi: Sage
Publications, 2001b. p. 121-138.
FAIRCLOUGH, Norman. Analyzing discourse: textual analysis for social
research. London: Routledge, 2003.
FAIRCLOUGH, Norman; FAIRCLOUGH, Isabela. A procedural approach to
ethical critique in CDA. Critical Discourse Studies, v. 15, n. 2, p. 169-185,
2018.
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. São Paulo:
Difel, 1972.
FERREIRA, Ricardo Franklin. Afro-descendente: identidade em
construção. Rio de Janeiro: Pallas, 2000.
FIGUEIREDO, Angela. Novas elites de cor: estudo sobre os profissionais
liberais negros de Salvador. São Paulo: Annablume, 2002.
GEE, James Paul. An introduction to discourse analysis: theory and
method. New York: Routledge, 1999.
GOUVEIA, Carlos. Critical discourse analysis and the development of the
new science. In: WEISS, Gilbert; WODAK, Ruth. Critical discourse
105
Introdução
44 Na análise, para o sigilo da identificação dos professores, foram utilizados nomes fictícios.
118
Considerações Finais
Referências
Introdução
O processo de esboroamento do humanismo, como aponta
Mbembe (2017), reitera-se num outro longo e mortal jogo,
reconfigurando-se não mais no embate entre religiões ou civilizações,
mas no limiar do século XXI, enreda a democracia liberal e o
capitalismo neoliberal, o governo das finanças e o governo do povo,
o humanismo e o niilismo.
Diante desse panorama, há um processo de deslizamento da
noção do que significa ser humano. Tal propensão acaba por gerar
concepções estanques de educação, currículo e sujeitos, pois “educar
é sempre intervir na vida de alguém, uma intervenção para tornar
essa vida melhor, mais humana” (BIESTA, 2013, p.9). Mediante essa
constatação, qual o sentido de ensinar/aprender Literaturas num
mundo cada vez mais desigual, racista e consumista?
Ressalto o pensamento da pesquisadora Dalcastagné (2015), em
que questiona e salienta na sua obra a necessidade de
reconhecermos institucionalmente mais autoras e autores negros. A
professora enfatiza que a literatura pode oferecer “um acesso a
diferentes perspectivas sociais, por isso mesmo, é um território em
disputa, onde está em jogo a possibilidade de dizer sobre si e sobre o
mundo, de se fazer visível dentro dele”.
Nesse sentido, a literatura pode trazer perspectivas de mundo
diferentes, apresentar desigualdades, questionar narrativas que se
pretendem hegemônicas de si e do outro, apontar e ressaltar
diferenças. Principalmente as narrativas de escritoras negras, podem
fomentar discussões acerca do gênero, do racismo, desestabilizando
o cânone literário brasileiro.