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policiamento é realizado para a prevenção da criminalidade. Neste contexto que
elaboram-se as seguintes sub- questões que compõem a problemática deste estudo
Nosso interesse por esse tema foi suscitado por uma reflexão muito ampla a
respeito da prevenção da criminalidade. O nosso trabalho justifica-se pelo actual
contexto socioeconômico que o país e omundo está a atravessar a julgar pela
pandemia da covid-19 está a causar, aumentam os desemprego, escassez de recursos a
reflexão filosófica em torno da prevenção da criminalidade é um elemento essencial
para evitar o crime.A reflexão filosófica sobre a prevenção da criminalidade tem um
significado e um valor crucial na vida da pessoa não só pelo sentimento de
insegurança provocado pelo crime mas também, pelo sentimento de perda de valores
morais; daí a necessidade e o interesse do papel do filósofo em despertar a atenção da
sociedade na necessidade do esforço conjugado na prevenção da criminalidade. Este
trabalho é de extrema relevância a julgar pelo actual momento em que a criminalidade
está a tomar contornos cada vez mais alarmantes visando despertar a atenção de todos
para o bem estar comum. O que nos levou a escolha deste tema foi pelo simples facto
de quer buscar mais conhecimento sobre como a policia e sociedade civil podem
contribuir na prevenção a criminalidade.
iii.Objectivo do estudo
Para Marcini e Lakatos (2002:24) “ toda pesquisa deve ter um objecto
determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar”.
Objectivo Geral:
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elementos colectados deram-nos uma visão de escolha e classificação dos métodos de
pesquisa.
5
CAPÍTULO I- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.2. Criminalidade
1.1.3. Justiça
Justiça Caráter do que respeita o que é direito e justo; equidade; poder de aplicar as
leis de acordo com os direitos de cada um; Conjunto de pessoas, instituições e serviços que
determinam e garantem a aplicação das leis. Dicionário de L. Portuguesa pag 371. O termo
“justiça” (em alemão gerech-tigkeit) tem sido utilizado em diferentes sentidos. Numa
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acepção amplíssima designa qualquer congruência ou proporção (Leibniz) isto é, de um
modo geral a adequação, conveniência ou correspondência a um fim aplicando-se, inclusive
as coisas materiais. Enciclopédia vários autores 2001:905.
1.1.4. Polícia
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Para Kant citando Hume apud vários autores enciclopédia 2001:95 sustenta
que a dignidade teórica do eu – substância da alma como pessoa, releva apenas do
campo prático e moral antes de tudo a pessoa como ser dotado de reflexão vive como
problemático, interroga-se sobre si e procura de forma alguma responder a pergunta
quem é o homem? Como age? O que faz? Longe destes questionamentos a prevenção
da criminalidade leva-o a suspeitas, segundo Kant 2001:97, afirma que o homem
existe como fim a si mesmo e não puramente como meio, propõe-nos a célebre
fórmula do imperativo categórico: age de forma a tratar a humanidade, tanto na sua
pessoa como na pessoa do outro sempre e a um tempo como fim e nunca meramente
como o meio.
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como o ser vivo apresenta uma nítida emergência sintetizada na informação genética
que o mantém na sua individualização capaz de auto conservação, auto regulação e
auto reprodução; (Vários autores, 2001, p. 1183).
Já Sócrates por sua vez sustentou que se devia ensinar aos indivíduos que se
tornavam criminosos como não reincidirem no crime, dando a eles a instrução e a
formação de carácter de que precisam. Sócrates pregava a obediência à lei em sua
plenitude, lei esta fruto das relações humanas, o limite entre a civilização e a barbárie. O
conhecimento reside no interior do ser humano portanto a pessoa precisa conhecer-se
melhor para sua vida em sociedade mais agradável. Aqueles que desobedecessem a lei
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deveriam ser punidos, mas a estes careceria de ser ensinados como se afastar dos actos
criminosos, para tornarem-se pessoas melhores, virtuosas, justas (Siqueira, 2006, p 34).
10
responsável pela justa distribuição dos bens públicos, bens comuns a todos pautando-se
no critério da igualdade proporcional.
Em roma o pensador Sêneca teve grande destaque ao considerar a ira como mola
propulsora do crime e da constante luta fratricida. Sêneca considerava a ira como sendo a
causa geradora do crime motivo pela qual, a sociedade continuaria vivendo em
constantes guerras.
Thomas Mores na sua obra “ Utopia” fantasia uma sociedade com óptimas
condições de vida, proporcionada por um governo organizado, tornando, assim, um povo
equilibrado e feliz (Fernandes, 2002, p.66)
Montesquieu, na sua obra L espirit des Lois, proclamava que o bom legislador era
aquele que se empenhava na prevenção do delito, não aquele que simplesmente, se
contentasse em castigá-lo (Fernandes, 2002, p. 68)
Montesquieu afirmou ainda que a pena não deveria ser imposta como castigo
mais sim como reeducação (Nascimento, 2002, p. 25)
Voltaire lutava pela reforma das prisões e pelo “ trabalho forçado” ao invés da
pena de morte (sustentava que este trabalho deveria ser obrigado nas prisões, pois
entendia que o condenado não deveria permanecer na ociosidade). Voltaire foi o primeiro
a advogar o trabalho para os apenados, sobretudo em certas obras públicas perigosas”
eliminou a prática de tortura como forma de obtenção de verdade ou prova. (Santos,
2011, p. 27)
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Segundo André Kuhn e Candido (2010:66) sugere que a prevenção da
criminalidade passa pela mudança de certos seres humanos quer por alterações na
sociedade; sustenta a partir de que a ocasião faz o ladrão. De acordo com este ponto de
vista, bastaria diminuir o número de ocasiões para que diminuísse também os ladrões e
consequentemente, o total de crimes cometidos.
A vigilância – Os locais onde são ou poderiam ser cometidos crimes são vigiados
por vigilantes, policiais, porteiros, etc.
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Os controlos do acesso –Visam impedir as instruções, filtrar a circulação num
dado espaço ou identificar quem pretende entrar: o posto de guarda por código ou por
cartão magnético, etc.
Na verdade todo o ser humano, a menos que esteja alheado de tudo, procura limitar
o risco de vitimação: tranca as portas, coloca o dinheiro no banco, evita circular a pé em
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zonas tidas como perigosas, evita deixar objectos de valor no automóvel (Cusson , 2011, p.
182).
É necessário que a delinquência num bairro não ultrapasse um certo limiar pois de
contrário, a desconfiança gerada minará o tecido social e criará condições ao
desenvolvimento da própria criminalidade: mais crimes, mais medo, mais crimes, etc. No
centro deste processo encontra-se o sentimento de insegurança ou medo do crime (Roche,
1993, p. 138).
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nos anos mais recentes residiu na descoberta da relação directa entre o declínio da
civilidade quotidiana e a criminalidade.
1) Identificação do problema;
2) Análise do problema;
3) Planejamento das ações;
4) Implementação das ações;
5) Avaliação das ações implementadas (Tarso 2002, p. 20).
De acordo com John Rawls (2000:3) constituir-se como meio para prevenção da
criminalidade. A teoria da justiça como equidade de John Rawls busca alternativas para
melhor distribuição de bens e riquezas na sociedade. Em contrapartida, uma das maiores
causas de ocorrência da criminalidade são factores relacionados à desigualdade social. Por
conseguinte, verifica-se que havendo a diminuição das desigualdades sociais, decorre a
possibilidade da redução da criminalidade e por John Rawls, (2000:5) principalmente
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quanto ao dever das instituições sociais em garantir os direitos básicos de igualdade e
liberdade de cada indivíduo integrante da sociedade, de modo a não haver desarmonias nos
interesses sociais. Esse diálogo entre a teoria da justiça com o ideal de prevenção da
criminalidade leva a construção de uma relação eficaz com a finalidade comum de alcançar
justiça através da realização dos direitos fundamentais.
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Quando as causas da criminalidade, estas são formadas por factores endógenos
( internos) e exógenos (externos). Entretanto por referir-se este tópico aos factores
exógenos.
“ os factores exógenos são os factores sociais como os socio-familiares, sócio
educacionais, socios- econômicos, socio-ambientais (más companhias) e outros
concorrentes como migração, drogas, alcool, prostituição corrupção, porte de armas”.
( Farias, 2008, p. 69)
Segundo joão farias junior os factores exógenos ou sociais mais comuns são:
1- Factores sócio-familiares: a falta de deterioração ou desajustamento da
estrutura familiar. Diz jean Pinatl que no factor familiar esta a raiz mais
profunda da criminalidade.
2- Factores sócio-econômicos: de um lado a pobreza, a vadiagem, a
refratariedade ao trabalho, o desemprego, e do outro lado, a riqueza, quando
suscitada pela ganância descontrolada, a volúpia de ganho fácil com
derivações àexploração, à fraude, à falsificação e a atos clandestinos.
3- Factores sócio-éticos-pedagógicos: a ignorância a falta de educação à falta de
formação moral. Esses factores levam o individuo à falta ou à falsa
representação de realidade.
4- Factores socio- ambientais: as más companhias e as más influências
ambientais e, dentro desses influxos concorrentes estão expostos os menores
carentes e abandonados, vitimas de corrupção de maus tratos e de exploração;
foragidos do lar ou de instituições ficam extraviados, a perambular, e a
permanecer em locais inadequados e inconvenientes, a inalar cola, a fazer uso
de outras substancia tóxicas ou sendo usado e explorado para atos anti-sociais (
Faria, 2001, p. 58)
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menos crime num meio então a conclusão pode ser de que os criminosos são
diferentes daqueles cidadãos que não os cometem, pelo contrário se houver muitos
crimes, então a conclusão pode ser que os criminosos não devem ser diferentes das
pessoas que não infringem a lei.
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leva a cometer estes actos, impulsivos e violentos como forma de solucionar crises
emocionais. Desta feita destacamos os tipos de crime:
Crime Organizado
Retomamos a questão que tínhamos deixado de parte quando nos referíamos
dos tipos de crime, começando por falar do crime organizado.
Ao nos referirmos do crime organizado alude-se a forma de actividades que
tem muitas características dos negócios contrários mas que são ilegais.
Giddens, 2001; 235 afirma que o crime organizado engloba entre outras
actividades, o jogo ilegal, a prostituição, o roubo em grande escala e esquemas de
extorsão e baseia-se frequentemente na violência ou na ameaça do uso da mesma.
Ainda o mesmo autor afirma que o crime organizado é actualmente sentido em
muitos países, mas historicamente particularmente forte num dado numérico das
nações tendo em conta a evolução das novas tecnologias de informação.
Crime empresarial
O crime empresarial serve para descrever os tipos de ofensas cometidas por
grandes empresas como a poluição, a rotulação enganadora, as violações dos
regulamentos de saúde e de segurança afetam muito mais a população do que a
pequena criminalidade.
Anthony Giddens, 2001; 234 afirma que o poder e a influência, cada vez
maior, das grandes empresas e o seu crescente alcance mundial, significa que as
nossas vidas são tocadas por estas através de muitas formas como os carros que
conduzimos os alimentos que consumimos, etc.
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Gary slapper e Steve Tombs, 1999; 234 ao pesquisarem sobre os crimes
empresariais concluíram que um grande número de empresas não comprem as
regulamentações legais a que a sua actividade está sujeita; para estes autores os crimes
empresariais não se limitam apenas a algumas maças podres mas está altamente
difundido e invade tudo, os estudos revelaram haver seis tipos de violações
relacionadas com grandes empresas: Administrativas (burocráticas ou não
cumprimento), ambientais (poluição, violação das licenças financeiras, fuga aos
impostos pagamentos ilegais) laborais (condições de trabalho práticas de contratação)
manufatura (segurança dos produtos embalagem), práticas comerciais injustas (contra
a ocorrência ou publicidade falsa).
A identificação das vítimas do crime empresariais não é simples. Por vezes não
existe vítimas obvias como no caso de desastres ambientais provocado pela fábrica
denominada vítimas óbvias como por exemplo o desastre da fábrica Bhopal na Índia,
ou os perigos para a saúde das mulheres que são provocados pelos implantes de
silicone no peito.
Giddens, (2001:235) salienta que os efeitos do crime empresarial não são
vividos do mesmo modo no seio da sociedade. Aqueles que estão em desvantagens
sócio económica noutros aspectos tendem também a sofrer mais nesta área, por
exemplo os riscos em termos de saúde e segurança tendem a estar concentradas nos
locais ocupados por profissões com baixa remuneração. Por outro lado muitos dos
produtos cosméticos e farmacêuticos tiveram um impacto muito maior nas mulheres
do que nos homens como é o caso dos contraceptivos ou de tratamentos de fertilidade
com efeitos secundários perigosos. (Slapper e Tombs, 1999; 236)
Slapper, (1999:237) reforça a ideia afirmando que os aspectos violentos do
crime empresarial são menos visíveis do que os casos de assalto e homicídios, mas são
tão reais quando estes – podendo em algumas ocasiões ter consequências muito mais
sérias. Por exemplo não respeitar as regulamentações no que diz respeito à preparação
de novos medicamentos ou à segurança no local de trabalho ou à poluição, pode
causar graves danos físicos ou a morte, a um número grande de pessoas embora seja
difícil obter estatísticas o número de morte por acidentes é maior do que
consequências do homicídio.
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1.2.9. Estado da criminalidade em Angola
Assim, desde o nascimento até a morte o ser humano está marcado e marca a
sociedade em que se encontra inserido ser aceite pelos outros, ter um grupo de
pertença com afinidades e padrões de comportamento comuns, ocupar um lugar na
sociedade são fortes motivações que determinam a vida de cada um inerente aesta
sociedade, o indivíduo submete-se a normas, padrões de conduta ao sistema de
valores. A necessidade de ser aceite, de se integrar são alguns factores que levam a
submeter-se às diferentes formas de pressão social, enfrentar as barreiras como o
crime e procurar combater estes obstáculos dentro da filosofia da vida.
Por tanto o crime é um mal que desestabiliza as sociedades.A criminalidade
em Angola deve ser vista como um fenómeno social preocupante a julgar pelas
estatísticas criminais.
De acordo com António Bernardes de Miranda (2010:55) refere que a
criminalidade é de maneira geral considerada indesejável não somente pelo
sentimento de insegurança que suscita mas também, pela anomia que reflecte e que
faz com que as pessoas tenham o sentimento de estar perante um ameaçador e de
perda de valor.
Segundo Freud o comportamento Antissocial e delinquência é são decorrentes
de umdesequilíbrio entre os três componentes dapersonalidade: id, ego e superego.Se
o superego querepresenta a internalização do código moral da sociedade,sefor fraco,o
indivíduo não consegue não consegue reprimirseu id,seus instintos e desejos naturais
reprimidos, comoresultado ele força as regras sociais e comete crime, pelocontrário se
o superego,é forte demais, a pessoa tendo emconta os seus traços psicológicos sente-se
culpado eenvergonhado e pensa no acto criminoso esperandoextremamente ser punido
para satisfazer seu desejo desculpar . ( Freud, 1942, p. 34)
De acordo os dados do Comando geral da polícia do ano 2008 destaca
diferentes crimes:
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Crimes contra pessoas (homicídios, voluntários, ofensas corporais, violações
ameaças e estupro), com 44,9% os seus autores são de idade compreendida
entre 20 a 30 anos;
Crimes contra propriedades (roubos, roubo de viaturas, furtos) com 49% seus
autores são jovens com idade de 16 a 30 anos;
Crimes contra a ordem e tranquilidades pública (uso de drogas, uso de
documentos falsos desobediência, etc ) com 37% seus autores são jovens com
a idade entre 16 a 35 anos;
Crimes contra economia (especulação, exercício ilegal da actividade
farmacêutica etc.) com 9% seus autores são na sua maioria homens entre 20 e
40 anos.
1.2.10. Justiça objetiva e subjetiva
A abordagem típica da teoria da justiça sobre o ângulo da nossa reflexão
filosófica na prevenção da criminalidade no policiamento nos remete a análise das
justiças partindo de dois eixos: O da justiça subjectiva ou seja percepções de justiça
que refere que uma decisão organizacional ou policial na prevenção do crime é
objectivamente justa ou injusta quando adere a um determinado critério normativo de
justiça; é subjectivamente justo ou injusto quando as pessoas tem a percepção à luz de
um determinado critério normativo é injusto pelas pessoas vítimas no crime. Miguel
Pina, Roménio et all 2007:214.
Ao referenciarmos sobre a teoria da justiça na prevenção do crime, génese do
conceito da justiça no que se refere a distribuição, Aristóteles na sua obra Ética
Nicomaca refere-se da distribuição de honras, riquezas, cuidados ou qualquer outro
bem que pode ser dividido e que partilham um sistema político preventivo. Rego,
Carlos et all 2005:216.
Em sentido absoluto a teoria da justiça na análise e prevenção da criminalidade ela é
atributo da divindade e justiça divina ou justa de Deus na prevenção do mal;
expressando a mais infalível perfeição da vontade divina mais precisamente no
contexto bíblico à actuação de Deus em harmonia com as exigências da sua natureza e
em fidelidade a aliança e à sua palavra. Vários autores, enciclopédia 2001:905.
O conceito de justiça na prevenção ao crime está fortemente enraizada na
nossa tradição cultural a ideia de que a justiça pressupõe à conformidade da conduta
humana com a vontade divina. Desde os tempos muito remotos, segundo, Manuel
25
Abreu, Isidro 2001:907, sustentam que entre Gregos e Romanos que a justiça procede
da fonte divina no mundo.
Em relação ao plano de reflexão e especulação filosófica na prevenção do
crime, a concepção da justiça objectiva e subjectiva como virtude universal ou total
tem seu primeiro grande tratadista em Platão especialmente com a República. Para
Platão a arte (virtude) está contida na dikaiosyne; norma inerente à natureza e
significa “O cumprimento genericamente do próprio dever ou função de cada cidadão
no domínio social”. Rego, Pina et all 2005:228.
No domínio da prevenção criminal deve cada um assumir a sua
responsabilidade, ser culpado ou ter culpa e ser corresponsável ou causador de actos
faltosos, pressupondo a dupla violência ética do bem e do mal e situa-se ao centro da
ética, postula a liberdade e a opção do sujeito para praticar o mal (pecado) e o bem
(virtude), neste contexto a justiça dentro da acção criminal situa-se em relação aos
conceitos de remorsos, pecado, reparação, castigo, pena, imputabilidade,
responsabilidade e aos simétricos de mérito prémio louvor. O sentido da justiça na
prevenção criminal tem por função servir e defender a qualidade ética do ser humano;
Manuel Viegas, (2001:1447).
Um exemplo da justiça subjectiva e objectiva na análise e prevenção do crime
é sugerido pelo conceito de “falsa consciência” (Lind e Tyler 1988) apud Manuel
Rego e Miguel Pina (2005:214) de acordo com esta teoria, os membros mais
poderosos de uma sociedade enquadram um conjunto de regras culturais e políticas
que os auto beneficiam mas causam prejuízo aos restantes membros para legitimar
essas regras, são articuladas normas particulares de justiça. Apesar de objectivamente
injusta, tais normas vão sendo aceites pelos novos membros da sociedade pelo que o
sistema de injustiça se vai perpetuando.
1.2.11. Taxonomia filosófica de explicar o crime
As nossas abordagens sobre crime e desvio ou para a conformidade com as
normas ou regras sociais podem depender do factor hereditário ou biológico? Apesar
da primeira tentativas de explicar o delito tivessem essencialmente, um carácter
biológico, consideravam que os indivíduos possuíam traços inatos que seriam a fonte
do crime e do desvio, na realidade esta teoria não está provada ou dados que
confirmam. Giddens,( 2001:207). De realçar os trabalhos desenvolvidos pelo médico e
criminologista César Lombroso, (1970:207) que trabalhou nos anos 70 do século XX,
26
acreditava que podiam ser identificados dois tipos de criminosos por meio de
determinados traços anatómicos. Este autor investigou a aparência e as características
físicas de criminosos como forma de cérebro e da testa o tamanho dos maxilares e dos
braços.
Outros sim, embora se aceitassem que aprendizagem social de forma direita
podia influenciar o desenvolvimento do comportamento criminoso. Lombroso
1970:210 apud Giddens 2010:234, considerava que a maioria dos criminosos eram
seres biologicamente degenerados ou patológicos. O que nos ajuda igualmente a
perceber que aquelas pessoas, cujo comportamento pode parecer estranho ou
incompreensível, podem ser vistas como seres racionais quando compreendemos
porque agem deste modo, (Giddens, 2001, p. 205).
Portanto desvio e crime não são sinónimos, embora muitas vezes se sobre
ponham. O desvio é aquilo que não está em conformidade com determinado conjunto
de normas aceite por um número significativo de pessoas de uma comunidade ou
sociedade. É necessário que os filósofos em determinados contextos, aprofundem o
diálogo, aprofundando debates sobre a ética e a moral, estimulando a crítica entre
actores.
Ora será que os desviantes estão todos na cadeia ou prisos? A propósito desta questão
Giddens, (2001: 205) realça que uma sociedade pode ser dividida de um modo linear
entre os que se desviam das normas e aqueles que estão em conformidade com elas. A
maior parte das pessoas transgride, em certa ocasião regras de comportamentos
aceites. Quase toda a gente por exemplo, já cometeu em determinada altura actos
menores de roubo como levar coisas de um loja sem pagar, ou apropriar-se de
pequenos objectos do emprego como papel de correspondência e dar-lhes o uso
privado. Muitos comportamentos desviantes não são sancionados pela lei porque o
conceito do desvio é muito mais vasto do que o conceito do crime não tipificado pela
lei e refere-se apenas pela conduta inconformista que viola a lei.Giddens 2001:305, é
uma tarefa realmente difícil de ser levado a cabo, cabe ao filósofo a sua indagação
permanente com a sociedade tendo em conta o papel que lhe é reservado.
Considerando que como ainda não se tinham desenvolvido interiormente como seres
humanos, tendiam em conformidade coma sociedade humana.
«Uma teoria posterior de Lombroso, (1971; 209) distingui três tipos de constituição
física humana, afirmando que um deles estava directamente associado a delinquência
27
–os indivíduos musculados e enérgicos (mesomorfos) são mais agressivos e propensos
ao contacto físico e por isso, tem mais probabilidade de se tornarem delinquentes do
que os magros (ectomorfos)
No entanto alguns indivíduos poderiam ter inclinação para a irritabilidade e a
agressividade, o que poderia refletir em crimes de agressão física a terceiros. Todavia,
não existem provas conclusivas de que qualquer traço de personalidade seja herdado,
desta forma e, ainda que fosse a sua relação com a criminalidade parece no mínimo
bastante distante, Giddens, 2001; 209. A tarefa do filósofo em contexto de reflexão
para prevenir o crime e diálogo permanente ensinando a pensar no processo da auto
reflexibilidade que requer o respeito, disciplina e princípios aceites pela sociedade.
28
pois produz vadios e indivíduos sórdidos; o outro é causa de muitos delitos, porquanto a
cobiça é gerada pela abundância que consegue apoderar-se da alma enlouquecida pelo
desejo. Platão comparava o criminoso a um enfermo e via a pena sob um ponto de vista
intimidativa funcionando dessa forma, como instrumento inibidor da acção delituosa.
Platão entendia que criminoso era um enfermo e portanto deveria ser tratado para
reeduca-lo se tal fosse possível e se não fosse deveria ser expulso dos pais.
José Flávio Braga Nascimento na sua obra intitulada. Curso de criminologia. São
Paulo: editora Juarez de oliveira, 2003. Esta obra explica a visão de Thomas Mores em
Utopia era um pais na imaginação do autor, que se localizava numa ilha do oceano
pacífico. Nesse pais não haveria diferença entre riqueza e pobreza, haveria a produção
do necessário para satisfazer a colectividade. As comunidades seriam dirigidas por
grupos escolhidos pela maioria que teriam poderes muito limitados e que nessa mesma
organização se faria desnecessária a aplicação do rigor da autoridade. A educação seria
obrigatória e os anciãos e enfermos teriam pensões e atenção; nessa ilha haveria
liberdade religiosa e igualdade entre os indivíduos de um sexo e do outro. Todos teriam
o mesmo direito as comodidades matérias e as mesmas oportunidades intelectuais.
Entendia que os cidadãos de utopia seriam honrados e melhores que os demais.
29
Maurcecusson na sua obra intitulada. criminologia. Helena Machado, Filipe
Santos obra Direito, Justiça e Media – Tópicos da Sociedade, etc. A consulta desta
obra foi proveitosa e válido nele aprendemos várias coisas ligadas a prevenção da
criminalidade.No entanto, os principais obstáculos ao desenvolvimento humano e
social, intensificado pelo processo de globalização, são as desigualdades do mundo
contemporâneo. E através dessas evoluções sociais, vinculou-se o justo à equidade
econômica. Entendemos por comportamento desviantes ações que transgredem
normas amplamente partilhadas, o autor, abordou várias teorias que nos facilitou a
compreensão de crime como a teoria de rotulagem teorias funcionalistas teorias do
conflito, teoria do controlo social
30
CAPITULO II – METODOLOGIA
Para Marins e Cerveira apud Gomes (2005:36), “ define amostra como sendo
um subconjunto da população que observa com objectivo de tirar conclusões para a
população de onde recolhido.
2.2. Variáveis
Para Lakatos e Marconi, (2003: 22) uma variável pode ser considerada como
uma classificação ou medida, ou seja, um conceito operacional que apresenta valores,
passível de mensuração.
As variáveis de pesquisa podem ser definidas como algo que varia, observável
e quantificável por exemplo: preconceito, aptidão física, força, resistência aeróbica,
habilidade motora, sexo, idade, entre outros factores.
31
2.3. Técnicas e instrumentos
33
CAPITULO III-ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Resposta no Gráfico
0.72
0.28
Sim Não
Fonte: Autores
34
Em relação as respostas dos nossos inqueridos se para a prevenção da
criminalidade é necessário a colaboração de todas as forças para o policiamento
comunitário, dos 25 elementos inqueridos responderam da seguinte forma: 72%
disseram ao Sim 28% responderam Não.
Dados Frequência %
Os meios disponíveis 1 4
Analisar as alternativas 2 8
Rever os planos da ação 2 8
Todos os métodos são essenciais 20 80
Total 25 100
Fonte: Autores
Dados Frequência %
A dignidade da pessoa 4 16 35
O bem estar social 1 4
Todos valores 20 80
Total 25 100
Fonte: Autores
80
16
4
Fonte: Autores
Na mesma pesquisa feita podemos perceber que de facto a faixa etária mais
propensa se cometer o crime nossos inqueridos responderam o seginte: 68% estão de
acordo que a faixa etária dos 13-25 anos são os mais criminosos, 8% dos inqueridos
responderam que a faixa etária dos 26-36 anos ao passo que 24% responderam que é
relactivo. A maior percentagem é recaída dos 13-25 anos com 68%. De salientar que
é a maior franja de população etária dos quais a procura e a afirmação da identidade
leva-os a acometimento de actos criminais.
36
cada indivíduo, a ética filosófica também se acha envolvida de uma ou de outra
maneira em cada acção humana. As decisões humanas não podem e não deveriam ser
tomadas sem levar em conta os valores da pessoa.
Dados/Género Frequência %
Masculino 16 64
Feminino 4 16
É relactivo 5 20
Total 25 100
Fonte: Autores
Dados Frequência %
Sim 15 60
Não 10 40
Total 25 100
Fonte: Autores
Quanto a questão relacionada com as torturas físicas e a prisão são uma das
formas de prevenir o crime, nossos entrevistados disseram o seguinte sessenta
porcento 60% acredita que não e quarenta porcento 40% acretida que sim. Pelo que a
maior percentagem é recaída ao não.
37
Gráfico 3 - Opnião se as torturas físicas e a prisão são formas de
prvenir o crime
60
40
Não Colunas1
Fonte: Autores
Dentro desta perspectiva, as cadeias e as torturas físicas não são uma resposta
adequada ao crime a julgar pelo contexto social e o tipo de crime que é cometido pelos
seus actores.
Apesar de não existir sociedade sem sanção a prisão de um lado pode ser
utilizado com vários fins utilitários. Segundo Kuhn (2010:90), para intimidar,
neutralizar e reconciliar, para certos condenados, e de acordo com o fim que se
pretende atingir, a prisão poderá ter efeitos benéficos; no entanto, utiliza-la como
remédio principal senão único no conjunto dos problemas criminais com certa
importância não tem provavelmente qualquer fundamento podendo mesmo produzir
efeitos perversos que não devem ser discursadas.
Dados Frequência %
Ricos 6 24
Políticos 5 20
38
Pobres 5 20
É relactivo 9 36
Total 25 100
Fonte: Autores
Segundo Kuhn (2010:52), afirma que é falcioso concluir que a pobreza é por si
geradora de criminalidade,com efeito, existem países extremamente pobres cujo as
taxas de criminalidade não são exageradamente elevadas, ao invés, que o facto de ser
“pobre numa sociedade de ricos” é propício a gerar criminalidade.
3.3. Discussão
Para Aristóteles, os motivos que levam indivíduos a causar dano aos outros e a
agir maldosamente em relação a outrem, violando as leis, são o que ele chama de vício
e de descontrole. Seriam uma espécie de “motivo primeiro”. Nesse raciocínio, vício e
descontrole são inclinações negativas à efetivação de um hábito qualquer e podem
coexistir no comportamento do indivíduo, aflorando em momentos distintos a partir de
motivações também distintas.
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a magnificência, a magnanimidade (grandeza de alma), a generosidade, a brandura, a
prudência, a sabedoria, dentre outras; e o que entendia ser um vício: a falta, ou o
excesso de uma dessas virtudes. Além desta definição que consta de sua “Retórica”,
há a clássica distinção de virtude ética como a “disposição adquirida pela vontade,
consistente em um justo meio determinado pela regulação recta como a do homem
prudente”. Neste contexto fica evidente que, para Aristóteles, a virtude é um hábito, e
não um dom da natureza: o justo meio nos actos humanos. Sendo assim, a virtude da
coragem, por exemplo, tornar-se-ia um vício se descambasse para o excesso, pois
neste caso se transformaria em temeridade. Do mesmo modo, tornar-se-ia covardia,
que é propriamente um vício por deficiência. Como se vê, a virtude está no justo meio
entre os extremos. É possível, pois, entender que o descontrole é exactamente a falta
de moderação em relação aos vícios do indivíduo; em alguns pontos da obra de
Aristóteles, tal vício tem o nome de intemperança.
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Essas análises de motivações, impulsos, predisposições e instinto em algo se
aproximam. São teorias que trabalham o funcionamento não só do aparato psíquico,
mas também das construções e composições da personalidade, do eu. De acordo com
Salo de Carvalho, “o crime, o desvio e a violência, em sentido amplo, não são restos
bárbaros da ordem primeva em vias de extinção ou de supressão pelo processo
civilizatório, mas constantes do agir demasiado humano, presentes em sua primeira
natureza e mantidas na cultura.”
Segundo Kuhn, (2010:12), afirma que a ciência do crime não pode ser
ignorada quando se discutem e decidem políticas criminais; é dever dos cientistas que
se consagram ao domínio tornar acessível o conhecimento objetivo que no silêncio da
atividade investigatória se vai produzindo.
Para Giddens (2010:206) afirma que a teoria da criminologia trata das formas
de comportamento sancionadas pela lei, a sociologia do desvio interessa-se pela
pesquisa criminológica mas também investiga a conduta que está fora do âmbito do
direito penal.
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Bio antro-psicológico há maior probabilidade de cometimento de actoshediondos
aquelas pessoas que desde seus antepassados tiveram actos criminais ou crimes.
Para Giddens (2010:239) refere que quer o crime organizado que engloba o
jogo ilegal, prostituição, o roubo em grande escala, esquema de extorsão, quer os
crimes cibernéticos, a natureza flexível destas redes criminosas faz com que os grupos
envolvidos escapem as iniciativas policiais governamentais de modo relativamente
fácil. Se um posto de abrigo dos criminosos se torna mais arriscado a geometria
organizativa da rede pode mudar para formar um novo padrão.
Segundo Khun ( 2010:35 ) afirma que não existem sociedades humanas sem
crime, sendo este um elemento inevitável e mesmo necessário à sobrevivência e
evolução da comunidade; Durkheinafirma que “se esta sociedade está munida do
poder de julgar e punir, ela qualificará estes actos como criminosos e trata-los-à como
tal”.
A pena de prisão domina, pois hoje em dia, o nosso sistema penal. De tal
forma o que é que, quando se fala de pena a associação imediata é normalmente a
prisão esquecendo que existem outras formas de reprimir o crime. Entretanto com o
aparecimento da pena de prisão emergem também os seus adversários; foi assim que,
partindo da ideia de que a privação de liberdade é um “mal necessário”que deve ser
evitado sempre que possível, Kum (2010:83) “reclusão é um meio radicalmente mau
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e deve ser completamente abandonado”(sic), a multa é então elevada à privação de
liberdade, seguindo-se uma série de outras sanções alternativas tais como a prestação
de trabalho a favor da comunidade o regime de permanência na habitação sob
vigilância electrónica.
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O peso estatísticos relativo da classe social, da raça e do sexo é negligenciável.
O valor explicativo da hipótese da descriminação é, por isso reduzido.
A nossa sociedade ainda jovem está ainda hoje impregnada com preconceitos e
estignalização ética ou tribal, dificulta de forma direita o policiamento da proximidade
a julgar por sua importância capital tendo em conta as várias formas de patrulhas
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Patrulhas de proximidade por pontos quentes – Dirigidas a locais ou
áreas com elevada incidência de crimes ou elevado índice de percepção
de insegurança;
Patrulhas de proximidade por contato porta à porta – Trata-se de
contatar as pessoas nos seus domicílios ou em zonas comerciais
normalmente após a ocorrência de altos níveis de incidência criminal
num determinado lugar ou área.
Na realidade de acordo com Ferreira (2011:19), afirma que no que diz respeito
a proximidade coletividade informa que apesar da polícia ter sido organizada na base
do local com a proliferação de dezenas de policiais são comparadas ao passado menos
numerosos, maiores e mais distantes das comunidades locais e o controlo e a
coordenação central por parte do poder central aumentou. O eu leva a rever a
interrogação se por detrás de um modelo local não estamos perante a emergência de
uma força nacional.
CONCLUSÃO
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Com base no tratamento, análise e discussão dos resultados dos nossos
inqueridos sobre a prevenção da criminalidade as nossas conclusões são as seguintes:
Dos 25 efectivos inqueridos 40% são do sexo feminino e 60% são do sexo masculino
respectivamente. Para a prevenção da criminalidade o engajamento e a colaboração de
todas forças da sociedade é importante no policiamento comunitário. Os meios
disponíveis, analisar as alternativas e rever os planos de acção são fundamentais na
prevenção da criminalidade a luz do policiamento comunitário, aproximando o
cidadão e a polícia. De acordo aos factores da criminalidade é imprescindível
relembrar que os factores sócio-econômicos ( pobreza, fome e desnutrição), sócio-
ético pedagogico (ignorância, falta de educação), sócio –ambientais (más influências),
bem como a rotulação de certos indivíduos como criminosos ficou manistado que há a
possibilidade desses factores exógenos influenciarem na prática de infrações penais.
Todavia ficou patente que, embora tais factores estejam vinculados à incidências de
crimes, seria equivocada dizer que por si só esses factores conduzem á prática
delituosa, haja vista que o crime é resultado de multiplos factores e não produ to de
uma única causa.Na prevenção da criminalidade a dignidade da pessoa, o bem estar
social, são valores fundamentais. A faixa etária dos 13-25 anos são os que mais
cometem o crime. Quanto ao género mais propenso a cometer o crime e prevenir o
crime destaca-se o género masculino. A prisão e outras formas como a tortura física
não é a boa forma de prevenir o crime embora pode ser utilizado como fim utilitário
para neutralizar, intimidar e ressocializar mas não é o remédio principal. Em termos
de status quer os pobres, ricos e políticos todos têm a mesma probabilidade de
cometer crime, na realidade os crimes de ricos e políticos são de maior alcance do que
os crimes cometidos pelos pobres, mas as forças policiais dão lhe menos atenção.
SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES
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Após uma minuciosas incursão sobre a nossa reflexão filosófica sobre a
prevenção da criminalidade as nossas sugestões e recomendações são descritas da
seguinte forma:
Que sejam criadas condições adequadas nas esquadras policiais, bem como a
preparação adequada aos efectivos quer do ponto de vista acadêmica;
Que o estado deve criar e assegurar formas e bons princípios aos cidadãos de
modo que haja um princípio de igualdade no tratamento de casos de prevenção
da criminalidade;
Que as esquadras devem exigir princípios éticos e morais facilitando deste
modo o policiamento da aproximidade na prevenção da criminalidade,
havendo sobre tudo a colaboração e o engajamento de todos visando o
interesse de todos;
Que o estado deve adoptar meios necessários nas esquadras evitando a
rotatividade dos efectivos visto que dificultam a prevenção da criminalidade
no policiamento comunitário;
A dignidade da pessoa deve ser sempre a mola impulsionadora no combate e
prevenção da criminalidade.
BIBLIOGRAFIA
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Aranha, M. L.(1993). Filosofando. São Paulo: Moderna.
Nietzsche, F. (2004). Genealogia da moral. Tradução: Paulo César Souza. São Paulo:
Companhia das Letras.
Nascimento, J.F. (2003). Curso de criminologia. São Paulo: editora Juarez de oliveira.
Fernandes, N. (2002). Criminologia integrada 2ed. Ver actual. São paulo: editora
revista dos tribunais.
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QUESTIONÁRIO
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questionário.
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