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Física Aplicada à Perícia
de Acidentes Rodoviários
GRANDEZAS FÍSICAS
Grandeza Física é toda grandeza que pode ser medida. Medir uma grandeza é compará-la com
outra grandeza da mesma espécie, tomada como medida padrão.
Exemplo
Para determinar o comprimento de um fio, devemos comparar seu tamanho com um
comprimento tomado como padrão (fundamental): o metro.
Assim, se o fio tiver o triplo do comprimento do metro, dizemos que ele possui três metros de
comprimento.
Grandezas escalares são aquelas que ficam perfeitamente definidas por um número
(quantidade) e por um significado físico (unidade).
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Exemplo
Considere um veículo se movimentando sobre a estrada retilínea da figura, com velocidade de
100 km/h.
Observe que, para a grandeza física velocidade ficar caracterizada, precisamos conhecer
•• seu módulo: valor e unidade, 100 km/h;
•• sua direção: horizontal;
•• seu sentido: da esquerda para direita.
!
Vetor ( v )
É um ente matemático que vamos representar por um segmento! de reta orientado. Sua
aplicação na Física é para representar grandezas vetoriais. O vetor v que iremos representar
aqui terá um módulo e uma orientação (direção e sentido).
!
Módulo: v ou v = representa o tamanho do vetor, que é proporcional a intensidade da
grandeza que ele representa.
Direção: é definida pela reta que dá suporte ao vetor, por exemplo, vertical, horizontal, etc.
Sentido: é definido pela seta que está numa das extremidades do vetor, por exemplo, da
esquerda para a direita, do norte para o sul, etc.
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Exemplo
Determine o módulo, a direção e o sentido do vetor a seguir
Adição de vetores
Exemplo
Seja V1= 3 u, V2 = 5 u e α = 60° (cos 60° = 0,5), calcule o módulo do vetor resultante:
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3. Adição de dois vetores com direções iguais e sentidos opostos ( α =180°):
Exemplo
VR = V1 – V2 ⇒ VR = 4 – 3 = 1 u
UNIDADE DE MEDIDA
Quando medimos uma grandeza física, usamos outra grandeza como padrão de medida,
denominada de unidade de medida. Cada grandeza física tem sua unidade padrão. A definição
da unidade padrão de medida de determinada grandeza passou por um processo evolutivo até
atingir a padronização universal. Essa padronização é uma exigência da própria universalidade
da ciência. Imagine se não houvesse padronização no sistema científico de medidas. Cada
cientista poderia, por exemplo, usar um padrão de medida para o comprimento, tais como
polegada, pé, jardas, milhas, quilômetros.
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Grandezas Fundamentais
A partir das grandezas fundamentais, podemos obter outras grandezas denominadas derivadas.
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CINEMÁTICA
Movimento e Repouso
Um corpo está em movimento quando varia sucessivamente a sua posição (seu lugar) com
o passar do tempo em relação a um sistema de referência. Os conceitos de repouso e de
movimento pressupõem sempre a existência de um referencial. Um corpo está em repouso
quando sua posição não varia com o tempo em relação a um referencial. Não existem repouso
e movimento absolutos.
Referencial é um sistema num local escolhido dentro do campo de observação. Serve como
elemento de comparação para determinarmos se ocorre ou não alteração da posição entre o
móvel e o referencial.
Lembre-se:
Quando o referencial não é indicado, o solo é o referencial usado em estudos de
movimentos na superfície da Terra.
Trajetória
É o caminho descrito pelo móvel ao longo do seu movimento sob o ponto de vista de um
observador. Portanto, a trajetória depende do referencial adotado, ou seja, de quem vê ou
observa o movimento.
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Exemplo
Reta, circunferência, parábola, etc.
Se considerarmos um objeto sendo abandonado de um
avião que se desloca com uma velocidade constante, a
trajetória vista pelo piloto será diferente da trajetória
observada por alguém do solo: sob o ponto de vista
de um observador no solo, a trajetória do objeto será
parabólica; já Para o piloto ou tripulante, a trajetória
do objeto sempre será retilínea, pois esse objeto, por
possuir a mesma rapidez do avião, sempre estará abaixo
do avião.
Lembre-se:
A trajetória descrita por um corpo depende do referencial adotado.
Posição [x]
É o local onde o móvel se encontra no espaço.
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Vetor Posição ( ; )
Define-se vetor posição em um instante t como um vetor x em que sua origem é tomada a
partir do referencial, e sua outra extremidade, no ponto de observação.
A representação do vetor é feita em relação ao referencial como mostra a figura. Para
representarmos o vetor basta, a partir do referencial, traçarmos o vetor tendo como
extremidade a posição ocupada pelo móvel.
Vetor Deslocamento (∆ ;∆ )
É uma grandeza vetorial que representa a diferença entre o vetor posição final e o vetor posição
inicial.
Sendo o deslocamento uma grandeza vetorial, o seu módulo é obtido pela regra de subtração
vetorial:
! ! !
ΔX = XF − X0
O módulo do vetor deslocamento mede o quanto o móvel se afastou de sua posição inicial em
linha reta.
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Veja que, para facilitar o nosso trabalho, aos pontos a leste da origem foram atribuídos
números positivos e, a oeste, negativos. Assim, em vez de dizermos "o carro está a 3 km a leste
da origem", dizemos, simplesmente, "o carro está no ponto 3 km".
Sabemos que, para que o carro se mova, deve variar sua posição em relação a um referencial, o
ponto 0, por exemplo. Damos o nome de deslocamento a essa variação de posição e podemos
calculá-la fazendo- se posição final X2 menos a posição inicial X1.
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A distância percorrida por um móvel nos mostrará sempre o quanto o móvel andou. Caso a
trajetória não seja sempre retilínea a distância percorrida será igual ao comprimento desta
trajetória.
Observação
O módulo do deslocamento irá coincidir com a distância percorrida se o movimento ocorrer em
linha reta e sempre no mesmo sentido.
Exemplo d x ∆X
Se um móvel parte da posição A e vai até a posição B, ele poderá seguir as trajetórias 1, 2 ou 3,
que o módulo do vetor deslocamento será igual a 20m (menor distância em linha reta entre os
pontos). Se o móvel seguir a trajetória 1, ele apenas percorrerá uma distância maior do que se
fosse pela trajetória 3.
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Exercícios:
3. A figura ao lado representa o deslocamento de um móvel em várias etapas. Cada vetor tem
um módulo igual a 20 m. Calcule a distância percorrida pelo móvel e o módulo do vetor
deslocamento no trecho de A para B:
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4. Um navio encontra-se em alto mar. A partir de um dado instante, esse navio se movimenta
sempre segundo uma linha reta, primeiro 20 km no sentido norte-sul, depois 8 km no sentido
oeste leste e, finalmente, 26 km no sentido sul norte. Qual o módulo do deslocamento desse
navio?
Velocidade ( )
A velocidade descreve o movimento do móvel, portanto, é uma grandeza vetorial. Tem módulo,
direção e sentido. E vetor velocidade, tem direção e sentido sempre tangentes à trajetória
descrita pelo corpo que está em movimento e seu módulo será identificado como a “rapidez”
com a qual o móvel se movimenta.
Observações
1. Uma velocidade somente será constante, quando em todos os instantes mantiver
constantes seu módulo, sua direção e seu sentido.
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2. Dois corpos deslocam-se com velocidades iguais quando em todos os instantes forem
iguais seus módulos, suas direções e seus sentidos.
Exercícios de Aula
2. Qual a distância percorrida por um automóvel com velocidade média de 70 km/h em 3h?
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3. Quanto tempo leva uma moto para percorrer 300 km com velocidade média de 60 km/h?
Unidades:
Usual: S.I.:
d: quilômetro = km d: metro = m
t: hora = h t: segundo = s
v: quilômetro por hora = km/h v: metro por segundo= m/s
Transformações de unidades
Observação
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Aceleração ( )
A aceleração é responsável por indicar como varia o vetor velocidade. Como a velocidade
pode variar tanto em módulo quanto em direção e em sentido, vamos analisar dois tipos de
acelerações: aceleração tangencial (linear) e aceleração centrípeta (normal).
Aceleração Tangencial ( )
Indica como varia o módulo do vetor velocidade na unidade de tempo. É a taxa de variação do
módulo da velocidade em função do tempo. O vetor aceleração tangencial coincide em direção
com o vetor velocidade, podendo ter o mesmo sentido (identificando movimento acelerado)
ou sentido contrário (movimento retardado).
Módulo da aceleração tangencial at
Aceleração Centrípeta ( )
Indica como varia a direção do vetor velocidade.
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Módulo da aceleração centrípeta (ac)
Unidades no S.I.:
a: metro por segundo ao quadrado = m/s2
v: metro por segundo = m/s
∆t: segundo = s
R: metro = m
Δv v − vo
am = ou am = f
Δt Δt
Exemplos
2. Um automóvel partindo do repouso tem a sua velocidade aumentada para 20 m/s em 8s, qual
é a aceleração média desse automóvel? O que ela significa?
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3. Um motorista conduz o seu automóvel a 90 km/h, o veículo é freado e para em 5s. Qual é a sua
aceleração média?
Observação
Se um móvel apresenta uma aceleração de 5 m/s2, quer dizer que na média o módulo de sua
velocidade varia 5m/s a cada segundo.
Exemplo
Um móvel em MRU move-se com velocidade de módulo 2 m/s, na direção horizontal e com
sentido para a direita:
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Observa-se que a cada segundo, o corpo percorre 2 m, ou seja:
vconstante = 2 m/s,
vconstante ≠ 0 (módulo e direção),
MRU Características a = 0 (nula) (tangencial e centrípeta),
(o corpo percorre espaços iguais em tempos iguais).
Equação:
Equação Horária
Relaciona a posição que o corpo está em cada instante
x = x0 + v.Δt
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Exemplo
Um móvel em MRUV move-se com aceleração de módulo 2 m/s2, na direção horizontal e com
sentido para a direita:
Equações
Δx vo + vf vf − vo
vm = vm = a=
Δt 2 Δt
2
a.Δt
Δx = v o .t + v 2f = v 2o + 2.a.Δx
2
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Equações horárias
X x t vxt
Queda real
Quando um corpo cai, na presença do ar, sofre ação de três forças simultaneamente:
a força de atração gravitacional (P), a força de atrito (resistência) em relação ao ar
(Fa) e a força de empuxo que o ar exerce sobre ele (E).
FR = P – Fa – E
a = variável (diminui)
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Quando um corpo está caindo em relação ao solo, podemos dizer que seu
movimento é de queda livre, somente se não houver qualquer tipo de resistência
ao seu movimento, onde, a única força que atua sobre ele é o próprio peso
(movimento no vácuo).
FR = P
a=g
Logo, o MQL é um MRUV com aceleração conhecida, g.
Exemplos
1. Uma pedra foi deixada cair do alto de uma torre e atingiu o chão com uma velocidade de 27m/s.
Supondo que, do início ao fim do movimento, o módulo da aceleração da pedra foi constante e
2
igual a 9m/s , qual é a altura da torre?
a) 3,0m
b) 13,5m
c) 27,0m
d) 40,5m
e) 81,0m
2. Um corpo cai livremente, a partir do repouso, durante 5s. A distância percorrida e sua
2
velocidade no final do 5°s de queda será (adote g = 10 m/s )
a) 50m e 50m/s
b) 50m e 250m/s
c) 125m e 50m/s
d) 50m e 125m/s
e) 125m e 250m/s
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Lançamento Vertical
Exemplos
1. Um corpo é lançado verticalmente para cima com velocidade inicial de 40 m/s, num local onde
2
g = 10 m/s .
2. Uma pequena esfera é jogada verticalmente para cima (↑) numa sala. Qual a direção e o
sentido da aceleração, respectivamente, a) na subida, b) no ponto mais alto da trajetória e c) na
descida?
a) a: ↑ b: c:
b) a: ↑ b: c: ↑
c) a: ↑ b: ↑ c:
d) a: b: ↑ c: ↑
e) a: b: c:
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Características do MQL
1. a = g = 9,8 m/s2 ≈ 10m/s2 (na superfície da Terra ou em pequenas alturas),
2. g (↓) (sempre aponta para baixo),
3. hmáxima ⇒ v=0,
4. vsaída = vchegada,
5. tsubida = tdescida (mesmo ponto de saída e de chegada),
6. g = 10m/s2 ⇒ 10 m/s.s (subindo o valor da velocidade diminui 10 m/s em cada 1s e
descendo o valor da velocidade aumenta 10 m/s em cada 1s),
7. MQL = MRUV (O MQL é um caso particular de MRUV).
Lançamento Horizontal
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Exemplos
1. A figura a seguir representa as trajetórias dos projéteis A e B, desde seu lançamento simultâneo
do topo de uma torre até atingirem o solo, considerado perfeitamente horizontal. A altura
máxima é a mesma para as duas trajetórias, e o efeito do ar, desprezível nesses movimentos.
2. Um avião da Cruz Vermelha voando horizontalmente a 180m de altura com uma velocidade
de 100 m/s, deixa cair um pacote de medicamentos. Desprezando a resistência do ar e sendo
2
g = 10 m/s , determine:
(A) o tempo gasto para o pacote atingir o solo;
(B) o alcance do pacote.
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Lançamento Oblíquo
Exemplo
Um objeto é lançado no ponto 0, com velocidade inicial de 40 m/s, formando uma ângulo de 60°
com a horizontal (cos 60° = 0,5). No exato momento do lançamento, um carro com velocidade
constante de 10m/s passa pelo ponto 0, deslocando-se no sentido crescente do eixo X, como
mostra a figura a seguir.
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Desprezando-se os atritos com o ar, no instante em que o objeto atingir o solo, a posição
ocupada pelo carro sobre o eixo X será
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
Observação
Para o maior alcance do móvel o ângulo θ de inclinação deve ser igual a 45°.
!
FR = constante
! !
FR sempre forma 90° com v
!
A FR é chamada de força centrípeda
Período: T
É o tempo gasto em uma volta
Unidade
S.I.: s (segundo)
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Frequência: f
Informa o número de voltas efetuadas na unidade de tempo
Unidades
Usual: rpm (volta por minuto).
S.I.: Hz (hertz, volta por segundo).
Observação
Exemplo
Uma roda gigante efetua 6 voltas em MCU num intervalo de tempo de 3 minutos. Determine:
a) o período em segundos,
b) a frequência em hertz.
!"
Velocidade angular: ϖ
Constante no MCU.
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Relação v x ϖ
Aceleração centrípeta:
Constante em módulo no MCU.
2
Unidade no S.I.: m/s
Observações
Exemplos
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INTRODUÇÃO À DINÂMICA
Força
“Puxão ou empurrão”.
Quando aplicamos uma força em um corpo, ela pode gerar no mesmo uma aceleração,
ou seja, a força pode provocar variação na velocidade.
Força é a grandeza física responsável pela modificação dos estados de repouso ou
movimento dos corpos.
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Relação entre força e aceleração
A aceleração gerada por uma força tem sempre a mesma direção e o mesmo sentido da força
que a gerou.
Vamos considerar três automóveis deslocando-se em uma linha reta e com velocidade
constante. Inicialmente nenhuma força atua sobre elas.
Num certo instante, em cada automóvel é aplicada uma força de módulo constante, como
mostram as figuras a seguir.
!"
Força Resultante ( FR )
Observações
1. Força resultante na mesma direção do movimento não muda a trajetória, muda apenas o
módulo da velocidade.
2. Força resultante perpendicular ao movimento transforma a trajetória retilínea em
curvilínea, muda a direção e o sentido da velocidade, porém não modifica o seu módulo.
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→
3. at = aceleração tangencial indica variação no módulo da velocidade.
→
4. ac = aceleração centrípeta indica variação na direção da velocidade.
“Se a força resultante sobre um corpo é zero, não haverá aceleração e consequentemente não
haverá variação na velocidade, logo, se o corpo estiver em repouso ele continuará em repouso
e, se ele estiver em MRU continuará em MRU.”
Por que, quando um cavalo arranca subitamente, o cavaleiro é projetado para trás?
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Segunda Lei de Newton (Princípio da Massa)
Quando um corpo, em estado de inércia, sofre a ação de uma força, consequentemente sofrerá
uma alteração em sua velocidade o que indica o surgimento de uma aceleração.
A segunda lei relaciona três grandezas: força, massa e aceleração.
→ →
FR = m.a
Unidades de medida:
No S.I.:
m: quilograma = kg
a: metro por segundo ao quadrado = m/s2
F: newton = N
Observação
1N é a força resultante necessária para fazer um corpo de 1 kg adquirir aceleração de 1 m/s2.
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→
1. Peso de um corpo ( P )
O peso de um corpo é a força de atração gravitacional que a Terra exerce sobre ele.
O vetor que representa a força Peso tem direção perpendicular ao plano da Terra e seu sentido
aponta para o centro da Terra.
→ →
FR = m.a
→ →
P = m.g
2. Força normal ( FN , N , R ) N
Quando um corpo comprime uma superfície sólida, esta reage empurrando o corpo com uma
força que forma com a superfície um ângulo de 90°, força essa chamada de normal, força
Normal ou reação Normal.
Exemplos
Indique o vetor Força Normal que atua sobre o bloco m em cada item
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3. Força de atrito ( )
É uma força de oposição ao deslizamento de uma superfície sólida sobre outra.
= µe .N
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= µe .N
Observação
1. Fae >
µe > µc
2. Freio ABS
1. Qual o valor da força de atrito sobre um bloco de madeira em repouso sobre uma mesa
horizontal?
2. Qual o valor da força de atrito sobre um bloco que desliza sobre um plano horizontal, tracionado
por uma força, também horizontal, de 20N? Sabe-se que a velocidade do bloco é constante.
3. Um bloco de massa 2,5 kg está sendo arrastado por uma força F constante de valor 20N, numa
superfície horizontal, de modo a imprimir-lhe uma certa velocidade constante. Sabendo-se que
há atrito entre o bloco e a superfície, qual o valor do coeficiente de atrito entre ambos?
4. Um bloco de 5 kg sobre uma superfície horizontal desliza com velocidade constante igual a
2m/s. Sendo g=10m/s2, e o coeficiente de atrito cinético igual a 0,3, calcule a força de atrito
sobre o bloco.
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4. Tensão ( )
É a força transferida através de cordas, fios ou cabos.
Exemplo
2. Determine a aceleração do sistema a seguir e a tensão no fio que une os blocos A e B, sabendo
que mA= 6 kg, mB = 4 kg e g= 10 m/s2.
3. Dois blocos A e B, com massas 3 kg e 2 kg, respectivamente, apoiados sobre uma superfície
plana e sem atrito, sofrem a ação de uma força F horizontal, de 10N. A força que o bloco A
exerce sobre o bloco B, em newtons, é igual a
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a) 1
b) 8
c) 6
d) 4
e) 2
→
5. Força Centrípeta ( Fc )
É a força que age e modifica a direção da velocidade de um corpo é chamada força centrípeta.
Aponta para o centro da trajetória e é responsável pela mudança na direção do movimento do
móvel. Qualquer tipo de força pode funcionar como força centrípeta.
O módulo da força centrípeta é dado pela fórmula
Observações
1. A Força Centrípeta é perpendicular ao vetor velocidade.
2. A Força Centrípeta não aumenta e não diminui o módulo da velocidade.
3. A Força Centrípeta transforma a trajetória retilínea em curvilínea.
4. Quando cessa a Força Centrípeta o móvel sai na tangente, numa trajetória retilínea.
5. Fc ∝ v2 ; Fc ∝ m; Fc ∝ 1
r
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Exercícios
1. Um carro deve fazer uma curva de raio 100 metros numa pista plana e horizontal, com
2
velocidade constante e igual a 72 km/h. Admitindo-se g = 10 m/s , qual o coeficiente de atrito
para que o carro não saia da pista?
2. Um carro deve fazer uma curva de raio 70 metros numa pista plana e horizontal, com velocidade
constante igual a 90 km/h. Qual o coeficiente de atrito para que o carro não saia da pista?
W = F.∆X.cos θ
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Unidades no S.I.
W: joule= J
F: newton = N
∆X: metro= m
Observações
1. O que é um joule? 1J é o trabalho realizado pelo agente que aplica uma força de 1N, que
provoca no corpo um deslocamento de 1m na mesma orientação da força aplicada.
2.
3. Área do gráfico F x X = W
Como o trabalho W é dado em joules (J) e o tempo é dado em segundos (s) a potência, no S.I. é
dada em J/s, ou seja em watt (W). Quer dizer que uma força desenvolve uma potência de 1 W
quando realiza um trabalho de 1 J em 1 s.
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Observação
1cv = 736 W
1 hp = 746 W
Quando um móvel desenvolve velocidade constante
P= F.v
Exemplo
(UFRGS) O resgate de trabalhadores presos em uma mina subterrânea no norte do Chile foi
realizado através de uma cápsula introduzida numa perfuração do solo até o local em que se
encontravam os mineiros, a uma profundidade na ordem de 600 m. Um motor com potência
total aproximadamente igual a 200,0 kW puxava a cápsula de 250 kg contendo um mineiro
de cada vez. Considere que para o resgate de um mineiro de 70 kg de massa a cápsula gastou
10 minutos para completar o percurso e suponha que a aceleração da gravidade local é
2
9,8 m/s . Não se computando a potência necessária para compensar as perdas por atrito, a
potência efetivamente fornecida pelo motor para içar a cápsula foi de
a) 686 W.
b) 2.450 W.
c) 3.136 W.
d) 18.816 W.
e) 41.160 W.
ENERGIA MECÂNICA
A Energia Mecânica de um corpo é a soma de sua energia cinética com sua energia potencial.
Todo corpo que se encontra em movimento, fica dotado de uma energia devido a este estado
de movimento, chamada de Energia Cinética.
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Um corpo de massa m, movendo-se com velocidade v, possui uma energia cinética calculada
por:
m.v2
EC =
2
Unidades no S.I.
E: joule = J
m: quilograma = kg
v: metro por segundo= m/s
Exemplo
Para um dado observador, dois automóveis A e B, de massas iguais, movem-se com velocidades
constantes de 20 km/h e 30 km/h, respectivamente. Para o mesmo observador, qual a razão EA/
EB entre as energias cinéticas desses automóveis?
a) 1/3
b) 4/9
c) 2/3
d) 3/2
e) 9/4
Energia Potencial
Energia potencial é aquela forma de energia que todo corpo possui devido a sua posição não
natural. Encontramos dois tipos de energia potencial:
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Um corpo de massa m, situado a uma altura h de um referencial, possui uma energia potencial
gravitacional calculada por:
Eg = m.g.h
Unidades no S.I.
E: joule= J
m: quilograma = kg
g: metro por segundo ao quadrado = m/s2
h: metro = m
Exemplo
Um corpo de 5 kg de massa está a altura de 20 m. Considerando g = 10m/s2, a energia potencial
gravitacional do corpo nessa posição em relação ao solo é igual a
a) 1.000 J.
b) 750 J.
c) 500 J.
d) 100 J.
e) 50 J.
Força Elástica
F
Lei de Hooke: =K
X
A força elástica de uma mola de constante elástica K que sofre uma deformação x é calculada
por:
F = K.x
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Quando um corpo elástico está comprimido ou distendido, portanto não se encontra em sua
posição natural, ele fica dotado de uma energia chamada de Energia Potencial Elástica.
Unidades no S.I.
E: joule = J
K: Newton por metro = N/m
x: metro = m
F: Newton = N
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Exemplo
1. Uma esfera de massa 2 kg foi abandonada a uma certa altura do solo, na no vácuo. Faça a
análise da energia mecânica ao longo da queda:
Exemplo
1. Um automóvel de 1t tem a sua velocidade aumentada de 10 m/s para 30 m/s. Qual foi o
trabalho realizado pela força resultante que atuou no corpo?
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!
IMPULSO ( I )
l = F. ∆t
Exemplo
Um automóvel sofre a ação de uma força 700 N durante 10 s, calcule o impulso dado pela força.
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!" !
Quantidade de movimento linear ou momento ( Q , p )
→
Todo corpo de massa m que se movimenta com uma velocidade v , está dotado de uma
quantidade de movimento .
Q = m.v
Unidades no Sl:
Q: quilograma vezes metro por segundo = kg.m/s
m:quilograma = kg
v: metro por segundo = m/s
Exemplo
(PRF – 2009) Uma condição necessária e suficiente para que um veículo de 1.000 kg apresente
uma quantidade de movimento NULA é que
a) esteja trafegando em uma trajetória retilínea.
b) esteja somente em queda livre.
c) apresente velocidade constante e diferente de zero.
d) seja nula a resultante de forças que nele atua.
e) esteja parado, ou seja, em repouso.
TEOREMA DO IMPULSO
Exemplo
Um observador, situado em um sistema de referência inercial, constata que um corpo de massa
igual a 2 kg, que se move com velocidade constante de 15 m/s no sentido positivo do eixo x,
recebe um impulso de 40 N.s em sentido oposto ao de sua velocidade. Para esse observador,
com que velocidade, especificada em módulo e sentido, o corpo se move imediatamente após
o impulso?
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a) – 35m/s
b) 35m/s
c) – 10m/s
d) – 5m/s
e) 5m/s
Num sistema onde a resultante das forças externas é nula, a quantidade de movimento
do sistema, antes e depois de um choque permanece constante.
Exemplo
Consideremos dois carrinhos A e B deslocando-se numa trajetória retilínea, inicialmente em
sentidos contrários.
Q = QA + QB = mA.vA + mB.vB
Q = 2 kg.6m/s + 1 kg.( – 4 m/s)
Qantes = 8 kg.m/s
Q = QA + QB = mA.vA´ + mB.vB´
Q = 2 kg.1m/s + 1 kg.6 m/s
Qdepois = 8 kg.m/s
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CHOQUES MECÂNICOS
Após o choque, duas partículas que viajam no espaço podem seguir separadas ou podem seguir
juntas sua trajetória, caracterizando um choque elástico ou um choque inelástico.
Observe o quadro abaixo:
Choque Perfeitamente
Choque Elástico Choque Inelástico
Inelástico
Após o choque os corpos se- Após o choque os corpos se-
Após o choque os corpos
guem separados sem deforma- guem separados com deforma-
seguem juntos
ções ções
A quantidade de movimento A quantidade de movimento A quantidade de movimento
permanece constante permanece constante permanece constante
A energia cinética permanece A energia cinética diminui após Há a maior dissipação de
constante o choque energia cinética após o choque
Exemplo
(PRF – 2009) Um condutor, ao desrespeitar a sinalização, cruza seu veículo de 5.000 kg por
uma linha férrea e é atingido por um vagão ferroviário de 20t que trafegava a 36 km/h. Após
o choque, o vagão arrasta o veículo sobre os trilhos. Desprezando-se a influência do atrito e a
natureza do choque como sendo perfeitamente inelástico, qual a velocidade em que o veículo
foi arrastado?
a) 9 m/s.
b) 10 m/s.
c) 8 m/s.
d) 12 m/s.
e) nula.
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HIDROSTÁTICA
Definimos como massa específica ou densidade absoluta de uma substância a razão entre a
massa da substância e o seu respectivo volume.
m
µ=
v
Observamos que cada um deles apresenta massa diferente, apesar dos volumes serem iguais,
aquele de maior massa tem a maior massa específica.
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Unidades
Se uma massa de um grama (1g) de certa substância ocupa um volume de 1 centímetro cúbico
3 3
1 cm a densidade terá como unidade 1 g/cm . Já se a massa for de 1 quilograma (1 kg) e o
volume for de um metro cúbico (1 m3) a unidade ficará no Sistema Internacional e será 1 kg/
3
m.
cgs: g/cm3 S.I.: kg/m3
Conversão
Observações
1 m3 = 1.000 dm3
1 dm3 = 1 L
1 m3 = 1.000 L
1 cm3 = 1 mL
1 kg/L = 1 g/cm3
A massa específica da água ao nível do mar com temperatura de 4°C é de 1 g/cm3 = 1.000 kg/m3.
Pressão (p)
É definida como a razão entre a componente normal de uma força aplicada por um corpo e a
respectiva área de aplicação da força.
FN
P=
A
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Unidades (S.I.)
Se uma força de um newton (1 N) é aplicada perpendicularmente a uma superfície de um metro
2 2
quadrado (1 m ) a pressão exercida sobre a superfície será de 1 N/m , ou 1 Pa (um pascal).
Exemplos
Se uma pessoa for pisada conforme a figura ao lado, qual de seus dois pés sofrerá maior
incômodo? Por quê?
Ao caminharmos na neve, com sapatos comuns, nossos pés penetram com mais facilidade
nessa superfície, por quê?
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Exercício
Qual a pressão, em N/m2, gerada pelo salto de um senhora de 90 kg, sabendo que a área do
2
salto é de 3 cm ?
a) 3 x 106
b) 3 x 103
c) 3 x 102
d) 3 x 108
e) 3 x 104
É a pressão exercida pelo ar sobre uma superfície qualquer. O ar que rodeia a Terra é a nossa
2
atmosfera. O peso da coluna de ar em 1m de área da superfície da Terra é aproximadamente
igual a 100.000N.
Como a pressão atmosférica é a pressão exercida por uma coluna de ar, que mede em relação
ao nível do mar, aproximadamente 40 km, a medida que aumenta a altitude, a coluna de ar terá
cada vez menor altura, consequentemente terá menor peso, o que consequentemente reduz a
pressão da pressão exercida por ela.
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5 2
Ao nível do mar po = 1,13 x 10 N/m = 1 atm = 76 cm Hg = 10 m H2O
É a pressão exercida por fluidos, em equilíbrio estático, sobre corpos mergulhados no seu
interior.
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A pressão exercida exclusivamente pelo líquido de densidade d sobre a superfície (A) que
contém um ponto (x), num local de aceleração da gravidade g é dada pela expressão
ph = d.g.h
Essa também é a pressão que o líquido exerce sobre o ponto x e é chamada de pressão
hidrostática ou pressão manométrica.
Já a pressão total exercida sobre um ponto no interior de um líquido em repouso que está
submetido a pressão atmosférica será igual a
pTotal = pa + ph
Observação
A cada 10m de variação de profundidade na água a pressão varia, aproximadamente, de uma
atmosfera.
Exemplo
Se uma pessoa está mergulhada no mar a 20 metros de profundidade a pressão total exercida
sobre a pessoa será a pressão atmosférica (1atm) somada a pressão da coluna de 20m de água
sobre o corpo.
Logo
PTotal = 1 atm + 20 m de água = 1 atm + 2 atm = 3 atm.
Lei de Stevin
∆p α ∆h
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Logo
∆p = d.g.∆h
Paradoxo hidrostático
Em qual dos pontos a pressão total é maior?
Vasos comunicantes
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pTotal (A) = pTotal (B)
po +pHA = po + pHB
pHA = pHB
dA.g.hA = dB.g.hB
dA. hA = dB.hB
Exemplo
Calcule a densidade do óleo
Manômetro
Manômetro de tubo aberto
Como as pressões em A e em B são iguais podemos calcular a pressão que o gás exerce sobre o
Hg, e também podemos calcular a pressão manométrica:
Sendo a po = 1 atm = 76 cm Hg, teremos
pgás = pA = pB = po+ pH ,
pgás = 1 atm + 24 cm Hg = 76 cm Hg + 24 cm Hg.
A pressão manométrica é a pressão é a pressão chamada de hidrostática, logo
Pmanométrica = 24cm Hg.
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Princípio de Pascal
∆p(Am) = ∆p(AM)
F ∝ A.
Onde a área é maior a força é maior, logo usando adequadamente o princípio de Pascal
podemos multiplicar forças. Daí temos máquinas hidráulicas como os macacos hidráulicos,
elevadores hidráulicos, freios hidráulicos, prensas hidráulicas e direções hidráulicas.
Máquinas hidráulicas
Calcule a força necessária para elevar um automóvel de 1.200 kg, sabendo que os êmbolos A1 e
2 2
A2 têm áreas, respectivamente, iguais a 0,4m e 2,4m .
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O peso do carro é dado por
P = m.g
P = 1.200.10 = 12.000 N.
Calculado a força teremos
∆p1=∆p2
Exercício
Calcule F
Observação
Quando um êmbolo é empurrado o outro pela transmissão da variação da pressão também é,
dessa forma há variação nos volumes provocada pelos seus movimentos.
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∆Vm = ∆VM
A m .hm = A M .hM
Dessa forma observa-se que o êmbolo de área maior (AM) sofre um deslocamento menor (hm) e
o êmbolo de área menor (Am) sofre o maior deslocamento (hM).
Conclusão
Princípio de Arquimedes
Todo corpo, total ou parcialmente mergulhado em um fluido, sofre a ação de uma força desse
fluido com direção vertical e sentido de baixo para cima, cujo módulo é igual ao módulo do
peso de fluido que o corpo desloca.
Lembre-se
E = PFD
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Análise
Quando a força de empuxo é maior do que o peso do corpo o mesmo sobe, até ficar flutuando
em equilíbrio com uma fração de seu volume imersa.
Nessa condição,
P=E
dc < df
Quando o corpo está parcialmente mergulhado o EMPUXO é calculado com o volume de líquido
deslocado que é diferente e sempre menor do que o volume do corpo.
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ÓPTICA
Introdução à Óptica
Optica Geométrica
É uma abordagem para a óptica que trata a luz como onda.
Luz
É uma onda eletromagnética e transversal que impressiona o nosso sistema visual.
Fontes de Luz
Exemplos
Lâmpada acesa, estrelas, chama da vela.
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Fonte Secundária ou Corpo Iluminado
São corpos que refletem a luz de outras fontes de luz.
Exemplos
Lua, Terra, pessoa.
Meio Transparente
É o meio que permite propagação da luz e possibilita ver os objetos com nitidez da imagem
através de si.
Exemplos
Ar, vidro, água.
Meio Translúcido
É o meio que permite a propagação da luz mas não permitindo uma visualização nítida dos
objetos através de si.
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Exemplos
Vidro fosco, papel vegetal, nevoeiro.
Meio Opaco
É o meio que impede a propagação da luz, não permitindo a visualização dos objetos através de
si.
Exemplos
Madeira, concreto, chapas metálicas.
Obs.:
Há uma relatividade na conceituação de transparência, translucidez e opacidade.
Por exemplo, a água suja pode ser opaca.
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Princípios da Óptica Geométrica
3. Princípio da Reversibilidade
Se revertermos o sentido de propagação de um raio de luz ele continua a percorrer a mesma
trajetória, em sentido contrário.
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Fonte puntiforme
Quando a fonte é puntiforme pode ocorrer a formação da sombra.
Fonte extensa
Quando a fonte é extensa pode ocorrer a sombra que varia de intensidade. A parte que é
atingida por alguns raios de luz é denominada penumbra.
Ângulo visual
É ângulo formado pelos raios que partem dos extremos do objeto analisado.
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Reflexão da Luz
Leis da Reflexão
1ª lei: O raio incidente, ri, a normal à superfície refletora, N, e o raio refletido, rr, estão no
mesmo plano.
2ª lei: O ângulo de incidência é congruente ao ângulo de reflexão.
! !
i=r
Tipos de Reflexão
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Espelho Plano
Classificação da Imagem
Simetria
A distância da imagem ao espelho é igual a distância do objeto ao espelho.
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Imagem Enantiomorfa
A imagem e o objeto não se sobrepõem.
Translações
A velocidade da imagem depende do referencial adotado.
Em relação – ao espelho vi = vo
– ao objeto vi = 2. vo
Associação de Espelhos
Espelhos paralelos
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Espelhos Angulares
Uma forma bem prática de se traçar o CAMPO DE VISÃO de um espelho seria transferir o
observador (imaginariamente) para trás do espelho, à mesma distância que ele se encontra
na frente, sobre uma linha perpendicular ao plano do espelho. A partir desse momento, para
o observador imaginário, atrás do espelho, este passa a funcionar como uma “JANELA BERTA”.
Esse observador só terá visão até os limites dos cantos da “janela”.
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Exemplos
2. Das alternativas seguintes, aponte aquela que traz exclusivamente fontes luminosas primárias.
a) Lanterna acesa, espelho plano e vela apagada.
b) Olho de gato, Lua e palito de fósforo aceso.
c) Lâmpada acesa, arco voltaico e vaga-lume aceso.
d) Planeta Marte, fio aquecido ao rubro e parede de cor clara.
e) Vídeo de uma TV em funcionamento, Sol e lâmpada apagada.
4. Um pedaço de tecido vermelho, quando observado em uma sala iluminada com luz azul, parece
a) preto.
b) branco.
c) vermelho.
d) azul.
e) amarelo.
5. O ângulo entre um raio de luz que incide em um espelho plano e a normal à superfície do
espelho (conhecido como ângulo de incidência) é igual a 35°. Para esse caso, o ângulo entre a
superfície do espelho e o raio refletido é igual a
a) 20°.
b) 35°.
c) 45°.
d) 55°.
e) 65°.
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a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
8. Conforme a figura abaixo, os lados espelhados dos dois espelhos planos formam entre si um
ângulo de 90°.
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Espelhos Esféricos
São superfícies refletoras que têm a forma de uma calota esférica. São côncavos ou convexos
conforme esteja a superfície refletora, respectivamente, na parte interna ou externa da calota
esférica.
Espelho Côncavo polido por dentro Espelho Convexo polido por fora
R = 2f
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2ª Todo raio de luz que incide passando pelo foca reflete e retorna paralelo ao eixo principal.
3ª Todo raio que incide passando pelo centro de curvatura reflete e retorna sobre si próprio.
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4ª Todo raio que incide sobre o vértice reflete e retorna formando um ângulo de reflexão
mesma medida de o ângulo de incidência;
Imagem:
Real
Invertida, inversa
Menor
Imagem:
Real
Invertida, inversa
Igual
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Imagem:
Real
Invertida, inversa
Maior
4º Objeto no foco
Imagem imprópria
Imagem:
Virtual
Direta, direita
Maior
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Propriedades do espelho convexo
1ª Todo raio que incide paralelo ao eixo principal reflete e retorna como se viesse do foco
2ª Todo raio que incide na direção do foco reflete e retorna paralelo ao eixo principal
3ª Todo raio que incide sobre o centro óptico reflete e retorna sobre si mesmo.
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4ª Todo raio que incide sobre o vértice reflete e retorna com ângulo de reflexão igual ao ângulo
de incidência
Caso único
Imagem:
Virtual
Direta, direita
Menor
1 1 1
= +
f di d0
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Aumento linear transversal A
i d
A= − i
0 d0
i: altura da imagem
o: altura do objeto
Convenção
(-) virtual
(+) real
Exemplos
1. Um objeto real projeta uma imagem direita e 3 vezes maior através de um espelho côncavo.
Sabendo-se que a distância focal desse espelho é 10 cm, qual é, aproximadamente, a distância
do objeto ao espelho?
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3. Um objeto linear real forma, num espelho esférico, uma imagem direita e três vezes maior que
o objeto. Sabendo que a distância entre o objeto e a imagem é de 80 cm, podemos afirmar que
o espelho é
a) côncavo, e a distância focal é 15cm.
b) côncavo, e a distância focal é 30cm.
c) convexo, e a distância focal é 30cm.
d) convexo, e a distância focal é 15cm.
e) convexo, e a distância focal é 7,5 cm.
Refração da luz
A refração e ocorre quando a luz muda de meio de propagação, por exemplo, do ar para a água.
Essa mudança provoca uma variação na velocidade de propagação da luz, por causa da diferença
de densidade do meio de propagação. A alteração de velocidade pode vir acompanhada de um
desvio na direção de propagação do raio de luz, quando isso ocorre muda a posição da imagem
a ser vista.
A refração é um fenômeno que ocorre quando a luz muda a sua velocidade de propagação por
mudar de meio.
c
n=
v
v: velocidade de propagação da luz no meio
8
c: velocidade de propagação da luz no vácuo (c = 3.10 m/s= 300.000 km/s)
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Índice de refração relativo (na,b):
na
na,b =
nb
Leis da refração
1ª lei: O raio incidente, ri, a normal à superfície que separa os dois meios, N, e o raio refratado,
rr, estão no mesmo plano.
! !
n1 .sen i = n2 .sen r
Exemplo 1:
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Exemplo 2:
Exemplo 3:
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Exemplos:
2. Um raio de luz monocromático se propaga no vidro com velocidade 200.000 km/s. Sendo a
velocidade da luz no vácuo 300.000 km/s, o índice de refração do vidro para este tipo de luz é
3. Quando um feixe de luz branca incide num prisma de vidro, ele se refrata ao entrar e sair do
prisma, decompondo-se nas cores do espectro. A cor que menos desvia é a
a) violeta.
b) verde.
c) vermelha.
d) laranja.
e) azul.
Lentes esféricas
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LENTES CONVERGENTES
•• Apresentam as extremidades mais finas do que a parte central.
•• Transformam um feixe paralelo em um feixe convergente.
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LENTES DIVERGENTES
•• Apresentam as extremidades mais espessas do que a parte central.
•• Transformam um feixe paralelo em um feixe divergente.
2ª Raio que incide do foco objeto refrata e emerge paralelo ao eixo principal.
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3ª Raio que incide sobre o centro óptico se refrata e emerge sem desviar.
Imagem:
Real
Invertida, Inversa
Menor
Imagem:
Real
Invertida, inversa
Igual
Imagem:
Real
Invertida, inversa
Maior
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4º: Objeto no foco
Imagem imprópria
Imagem:
Virtual
Direta, direita
Maior
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2ª: Todo raio que incide no foco imagem refrata e emerge paralelo ao eixo principal.
3ª: Raio que incide sobre o centro óptico emerge sem desviar.
Caso único:
Imagem:
Virtual
Direta, direita
Menor
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Equação dos pontos conjugados (Gauss)
1 1 1
= +
f d1 d0
i d
A= =− 1
0 d0
i: altura da imagem
o: altura do objeto
Convenção
(-) virtual
(+) real
Convergência ou vergência C
É o inverso da distância focal.
1
C=
f
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Unidade:
di(dioptrias) = m-1
Exemplos:
1. A imagem de um objeto real é reduzida à sua terça parte quando colocada à frente de um
espelho côncavo de foco 5 cm. Qual a distância entre o objeto e o espelho?
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2. Uma pessoa, a 40 cm de um espelho côncavo, se vê 3 vezes maior e com imagem direita. A
distância focal é
3. De quanto será reduzida a imagem de um objeto real colocado em frente a um espelho convexo
de distância focal 10 cm? Sabe-se que a distância entre o espelho e a imagem, do objeto real é
5 cm.
4. Uma lente convergente, funcionando como lupa, possui 10,0 cm de distância focal. Um
observador observa a imagem de um objeto colocado a 8,0 cm da lente. O aumento linear, em
módulo, é de
Ondulatória
Onda
É uma perturbação que se propaga em um determinado meio.
Exemplos: Luz, som, onda na superfície da água, etc.
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Propriedade Fundamental
Onda transfere energia sem transportar matéria.
Uma pessoa provoca uma perturbação numa corda, nota-se que esta perturbação propaga-se
para a direita, conforme a figura. Esta perturbação não desloca a corda horizontalmente faz
apenas com que os pontos da corda subam e desçam (verticalmente), transferindo a energia
recebida da pessoa, através da perturbação, até a sua outra extremidade. Enquanto isso, o
bloco B apenas vibra com a corda, sem ser transportado na direção da propagação da onda.
Classificação
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Exemplo: ondas numa corda, onda na superfície da água, todas as ondas eletromagnéticas.
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1. Propagação da onda
2. Crista da onda
3. Vale da onda
A. Águas profundas
B. Águas rasas
a. Unidimensional:
Se propaga ao longo de uma única dimensão.
Exemplo: onda numa corda
b. Bidimensional
Se propaga ao longo de uma superfície, ou seja, duas dimensões.
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c. Tridimensional
Se propaga no espaço, em três dimensões.
C – cristas ou picos
V – vales ou depressões.
e. e. – eixo de equilíbrio.
A – amplitude: é a distância entre o eixo de equilíbrio e a crista ou a distância entre o vale e eixo
de equilíbrio. S.I [A] = m (metro).
λ – comprimento de onda: é a distância entre dois pontos em fase numa onda. Por exemplo
distância entre duas cristas sucessivas ou entre dois vales sucessivos.
S.I [λ] = m (metro).
PERÍODO (T)
É o tempo transcorrido para que a onda complete uma oscilação completa.
t
T=
n
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FREQUÊNCIA (f)
É o número de oscilações completas efetuadas na unidade de tempo.
n
f=
t
1 1
T= f=
f T
Velocidade (v)
Em ondulatória a velocidade é tratada como uma grandeza escalar. A velocidade de propagação
de uma onda depende do meio em que ela se propaga.
Se a onda se propaga num mesmo meio sua velocidade é constante:
d
V=
t
λ
v=
T
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Como o período, T, é o inverso da frequência, f, ou seja, 1 , a equação pode ser escrita da
seguinte forma: f
V = !.f
Observações
Se a onda se propaga num mesmo meio a velocidade, v, fica constante, daí, temos
1
!∝
f
V ∝!
Exemplos
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2. Na figura, está representada uma onda que, em 2,0 segundos, propaga-se de uma extremidade
a outra de uma corda.
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ONDAS ELETROMAGNÉTICAS
Espectro Eletromagnético
É constituído por: Ondas de Rádio- amplitude modulada (AM, podem ser ondas médias ou
ondas curtas), frequência modulada (FM) – Ondas de televisão (TV, podem ser de VHF ou UHF);
Micro-ondas; Infravermelho (ondas de calor), Luz (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil
ou lilás e violeta); ultravioleta; raios X; raios γ.
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Luz
f: frequência,
E: energia do fóton*,
Q: quantidade de movimento linear,
PP: poder de penetração,
T: período,
λ: comprimento de onda.
Obs.:
* Fóton é menor porção de energia que a onda eletromagnética transporta.
Exemplos
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6. Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas nas afirmações abaixo.
O módulo da velocidade de propagação da luz no ar é ........................... que o da luz no vidro.
No vácuo, o comprimento de onda da luz é .............................. que o das ondas de rádio.
a) maior – menor.
b) maior – maior.
c) menor – o mesmo.
d) o mesmo – menor.
e) o mesmo – maior.
Fenômenos Ondulatórios
Reflexão – é o fenômeno que ocorre com as ondas, quando atingem a superfície de separação
entre dois meios e voltam para o meio de onde se originaram.
A frequência, o módulo da velocidade de propagação e o comprimento de onda das ondas
incidentes são iguais para as ondas refletidas, e a fase pode variar ou não.
Exemplo
Reflexão de pulsos em cordas
A figura representa uma corda flexível presa firmemente a uma parede e tracionada pela mão
do operador. Um pulso (semionda) é produzido e se propaga com velocidade v constante. Cada
ponto da corda é puxado para cima e para baixo, uma vez, pelo pulso que passa. Quando este
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atinge a parede, esta é puxada para cima e, pelo Princípio de Ação e Reação, ela puxa a corda
para baixo: o pulso sofre uma inversão de fase e retorna à corda (reflete), percorrendo-a com a
mesma velocidade v.
A figura representa a mesma corda dotada de um anel leve e lubrificado, pelo qual passa uma
barra vertical fixa. A corda está tracionada e um pulso a percorre com velocidade constante v. À
chegada do pulso ao anel, este, por ser leve e estar livre, não reage sobre a corda, comportando-
se como qualquer ponto dela: ele sobe e desce, e a onda retorna à corda (reflete) sem inverter
a fase e com velocidade v.
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Reflexão de ondas bi e tridimensionais
Existem dois princípios básicos na reflexão de ondas bi e tridimensionais (som, luz, ondas na
superfície de líquidos, etc.):
•• a onda (ou raio) incidente, a onda (ou raio) refletida e a normal no ponto de incidência são
coplanares.
•• o ângulo de incidência e o ângulo de reflexão são iguais (i = r).
Como as frentes de onda são perpendiculares aos raios de onda, o aspecto das ondas é o da
figura.
Absorção
Refração
É o fenômeno que ocorre com as ondas quando passam de um meio de propagação para outro.
A frequência, o período e a fase das ondas não mudam. Contudo, o módulo da velocidade de
propagação e o comprimento de onda se alteram, podendo ocorrer mudança na direção de
propagação.
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Exemplo
Refração de ondas na superfície de um líquido
As ondas na superfície da água refratam-se ao passar de uma região mais profunda para outra
mais rasa. O módulo da velocidade e o comprimento de onda aumentam na região profunda.
Difração
É o fenômeno que consiste em uma onda contornar obstáculos, passando por fendas.
O comprimento de onda, a frequência e a velocidade de propagação não se alteram.
As figuras representam recipientes com água, cuja superfície é cortada por um obstáculo fixo
com uma abertura. Na primeira figura, o comprimento de onda é muito pequeno em relação à
abertura e, na segunda figura, ele tem dimensões da mesma ordem da abertura.
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Na difração, a energia não se distribui igualmente em todas as direções. Quanto menor for o
comprimento de onda em relação ao tamanho da fenda ou o obstáculo atingido, maior será a
região de sombra, como se vê nas figuras.
É um fenômeno que pode ocorrer com qualquer tipo de onda bi ou tridimensional como luz,
som, raios X, ondas de rádio, etc.
-7
O comprimento de onda da luz é muito pequeno, cerca de 5x10 m . Logo, para que o fenômeno
da difração luminosa ocorra, os obstáculos e as aberturas devem ser também muito pequenos
como, por exemplo, a fenda de uma agulha ou um fino rasgo de gilete numa folha de papel.
O comprimento de onda do som no ar varia de 1,7 cm a 17 m e, consequentemente, a difração
sonora ocorre mesmo que os obstáculos sejam grandes, sendo facilmente observados.
Exemplo
A figura abaixo representa um automóvel de faróis acesos, tocando a buzina num dos lados
de uma esquina. Pelo outro lado da esquina caminha um pedestre que ouve a buzina, mas
não consegue ver diretamente a luz dos faróis do automóvel, isso porque as ondas sonoras
conseguem contornar o obstáculo, que é a esquina, mas, para as ondas luminosas, a esquina é
um obstáculo grande demais em comparação ao seu comprimento de onda, e os raios seguem
em linha reta, não a contornando. O som sofre difração na esquina, mas a luz não.
Uma situação interessante acontece com as ondas de rádio. O comprimento de onda médio
da faixa de AM é muito maior que o comprimento de onda médio da faixa de FM, logo é muito
mais fácil para uma onda de AM contornar um morro, por exemplo. O mesmo raciocínio vale
para a faixa de VHF em comparação com a faixa de UHF.
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Observação
A difração só ocorre se o comprimento de onda e a fenda forem da mesma ordem de grandeza.
Interferência
Construtiva
Quando duas ondas se superpõem, ocorrendo uma interferência construtiva, a amplitude da
onda resultante será dada pela soma das amplitudes das ondas superpostas.
Note que, após a interferência, as ondas seguem se propagando com as mesmas características
anteriores
Destrutiva
Quando duas ondas se superpõem, ocorrendo uma interferência destrutiva, a amplitude da
onda resultante será dada pela subtração das amplitudes das ondas superpostas.
Note que, após a interferência, as ondas seguem se propagando com as mesmas características
anteriores.
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Difração seguida de interferência
Onda Estacionária
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Polarização
É o fenômeno pelo qual uma onda de vários planos de vibração é transformada em uma onda
de apenas um plano de vibração.
Onda natural ou não polarizada: é aquela que possui vários planos de vibração.
Observação
A polarização ocorre somente com ondas transversais; não ocorre com ondas longitudinais.
Ressonância
Fenômeno que acontece quando um sistema vibra forçado por outro sistema, mas com uma
característica: o sistema que provoca a vibração deve estar perto do outro e vibra com uma
frequência igual à frequência natural desse outro. Um sistema físico recebe energia por meio
de excitações de frequência igual a uma de suas frequências naturais de vibração. Assim, o
sistema físico passa a vibrar com amplitudes cada vez maiores.
Cada sistema físico capaz de vibrar possui uma ou mais frequências naturais, isto é, que são
características do sistema, mais precisamente da maneira como este é construído.
Cada sistema possui sua frequência natural, que lhe é característica. Quando ocorrem
excitações periódicas sobre o sistema, como quando o vento sopra com frequência constante
sobre uma ponte durante uma tempestade, acontece um fenômeno de superposição de ondas
que alteram a energia do sistema, modificando sua amplitude.
Se a frequência natural de oscilação do sistema e as excitações constantes sobre ele estiverem
sob a mesma frequência, a energia do sistema será aumentada, fazendo com que vibre com
amplitudes cada vez maiores.
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Exemplo
Ponte Tacoma Narrows, nos Estados Unidos, em 7 de novembro de 1940. Num determinado
momento o vento soprou com frequência igual à natural de oscilação da ponte, fazendo com
que esta começasse a aumentar a amplitude de suas vibrações até que sua estrutura não
pudesse mais suportar, fazendo com que sua estrutura rompesse.
Efeito Doppler
fo fF
=
vs ± vo vs ± v F
,
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Exemplo
10. Um trem A percorre uma trajetória retilínea com velocidade de 72 km/h, rumo a outro trem
B, que vem em sentido oposto, com velocidade de 54 km/h. O condutor do trem A ao avistar
o trem B, apita com frequência de 700 Hz. Considerando a velocidade do som igual a 340 m/s,
qual é a frequência percebida pelo condutor do trem B?
vs = 340 m/s
vF = 72 km/h = 20 m/s
vo = 54 km/h = 15 m/s
fF = 700 Hz
fo fF fo 700 f 700
= ⇒ = ⇒ o = ⇒
vs + vo vs − v F 340 + 15 340 − 20 355 320
355.700
fo = ⇒ fo ≅ 776,7 Hz.
320
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Observação
As ondas luminosas também podem sofrer o efeito Doppler. Entretanto, como a velocidade da
luz é muito elevada, ele só é perceptível se a fonte for extremamente veloz. É o caso de estrelas
ou galáxias que se afastam da Terra.
Quando a fonte está se afastando, a luz recebida por nós tem frequência aparente menor que
a frequência real emitida. Dizemos que houve um desvio para o vermelho (RED SHIFT). Caso a
fonte esteja se aproximando, ocorrerá o oposto, ou seja, um desvio para o azul (BLUE SHIFT).
Radares funcionam com base no efeito Doppler.
Exemplos
11. Quando a luz passa de um meio menos refringente para um mais refringente
a) a frequência aumenta.
b) a frequência diminui.
c) o comprimento de onda aumenta.
d) o comprimento de onda diminui.
e) a velocidade aumenta.
12. Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas nas afirmações seguintes:
I – As ondas luminosas ......... ser polarizadas.
II – Na água, as ondas .............. propagam-se mais rapidamente que no ar.
III – O fenômeno de interferência .......... ocorrer com ondas sonoras.
a) não podem – luminosas – não pode
b) podem – sonoras – pode
c) podem – luminosas – pode
d) não podem – sonoras – pode
e) podem – luminosas – não pode
13. Faz-se incidir um trem de ondas planas, de um único comprimento de onda λ, sobre um
obstáculo com duas fendas, F1 e F2, conforme mostra a figura. O meio à direita e à esquerda
das fendas é o mesmo. Considerando-se essa situação, pode-se afirmar que
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ONDAS SONORAS
O som é uma onda mecânica que sensibiliza a audição do ser humano. Para isso sua frequência
deve estar entre 20Hz e 20.000Hz (20kHz).
Por ser uma onda mecânica, a propagação das ondas sonoras exige a presença de um meio
material.
As ondas mecânicas de frequência inferior a 20 Hz são chamadas de infrassons, e as de
frequência superior a 20 kHz, de ultrassons.
Certos animais (como morcegos e golfinhos) emitem e percebem sons de frequência superior a
20 kHz. Cães também podem ouvir ultrassons. Os ultrassons, por terem pequenos comprimentos
de onda, têm larga aplicação na indústria. São utilizados, por exemplo, na limpeza de peças
metálicas minúsculas, de forma irregular, para descobrir falhas em juntas metálicas soldadas.
Os ultrassons são muito empregados também na Medicina.
1. ALTURA
Qualidade que depende da frequência do som. Se a frequência é alta o som é agudo, se a
frequência é baixa o som é grave.
Som grave (BAIXO) Som agudo (ALTO)
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2. INTENSIDADE
Qualidade que depende da energia que o som transporta. Quando transporta muita energia
o som é forte se transporta pouca energia, é fraco. Tanto a intensidade sonora quanto a
intensidade auditiva estão associadas à energia transportada pela onda e a amplitude.
Som FRACO Som FORTE
Para determinar a quantidade de energia que a onda sonora que atravessa determinada área
utiliza-se a grandeza Intensidade, I.
A intensidade média, Im, é calculada pela fórmula:
ΔE
Im = ,
Δt.ΔA
ΔE
Como =P
Δt m
então
P
Im =
ΔA
Onde:
⎡⎣ I ⎤⎦ = W / m 2
⎡⎣ ΔE ⎤⎦ = j
⎡⎣ P ⎤⎦ = j
⎡⎣ Δt ⎤⎦ = s
2
⎣⎡ ΔA ⎤⎦ = m
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Nível de Intensidade β
É a intensidade sonora média percebida ou detectada pelo sistema auditivo humano. A
definição matemática dessa grandeza de unidade, é baseada em padrões fisiológicos médios.
Para tanto admite-se que:
A) a intensidade sonora mínima percebida pelo ser humano, limiar auditivo médio seja:
-12 2
IO = 10 W/m
B) o nível de intensidade sonora β varie em escala logarítmica de base 10. O que significa
que sons de 10n vezes maior que a intensidade mínima sejam percebidos com nível de
intensidade n vezes maior, por exemplo um som de intensidade cem (102) vezes maior que
I0 é percebido, em média, como se tivesse intensidade duas vezes maior.
I
β = 10.log , e sua unidade é o decibel (dB).
I0
Exemplo
O nível sonoro NS é medido em decibéis (dB) de acordo com a expressão NS = (10 dB) log (I/Io),
-12
onde I é a intensidade da onda sonora e Io = 10 W/m2 é a intensidade de referência padrão
correspondente ao limiar da audição do ouvido humano.
-16 2
A menor intensidade do som que um ser humano pode ouvir é da ordem de 10 W/cm . Já a
-3 2
maior intensidade suportável (limiar da dor) situa-se em torno de 10 W/cm .
Usa-se uma unidade especial para expressar essa grande variação de intensidades percebidas
pelo ouvido humano; o bel (B). O significado dessa unidade é o seguinte: Dois sons diferem de
1 B quando a intensidade de um deles é 10 vezes maior (ou menor) que a do outro, diferem de
2 B quando a intensidade de um deles é 100 vezes maior (ou menor) que a do outro, diferem
de 3 B quando a intensidade de um deles é 1.000 vezes maior (ou menor) que a do outro, e
assim por diante. Na prática, usa-se o decibel (dB), que corresponde a 1/10 do bel. Quantas
vezes maior é, então, a intensidade dos sons produzidos em concertos de rock (110 dB) quando
comparada com a intensidade do som produzida por uma buzina de automóvel (90 dB)?
a) 1,22
b) 10
c) 20
d) 100
e) 200
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3. TIMBRE
Qualidade que possibilita a diferenciação de dois sons, de mesma altura e intensidade, mas
emitidos por instrumentos diferentes. O timbre é caracterizado pela forma da onda.
Alturas iguais, intensidades iguais e timbres diferentes
Reflexão
O cérebro humano só é capaz de diferenciar sons que o atingem o ouvido com um intervalo de
tempo igual ou superior a 0,1 segundo.
O eco ocorre quando os dois sons, direto e refletido, são recebidos num intervalo de tempo
igual ou superior a 0,1s. Dessa maneira, os dois sons são percebidos de forma distinta. Quando
o som se propaga com velocidade de 340m/s no ar, o obstáculo refletor deve estar a uma
distância D igual ou superior a 17m.
A Sensibilidade auditiva humana (que é o tempo mínimo necessário para escutarmos
separadamente o som refletido do emitido) é de 0,1s.
d=v.t
d = 340m/s x 0,1s
d = 34 (ida e volta)
A reverberação ocorre quando a diferença de tempo entre os instantes de recebimento dos
sons é pouco inferior a 0,1s. Não se percebe um novo som, mas há um prolongamento da
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sensação sonora. No caso da velocidade do som no ar ser de 340m/s, a distância deve ser
inferior à 17 m.
O reforço ocorre quando o intervalo de tempo de recebimento do som refletido e do som
direto é praticamente nulo. O ouvinte apenas percebe o som mais intenso do que perceberia se
não houvesse a superfície refletora. D=0.
Refração
Em geral, a velocidade do som em um meio depende da temperatura. No ar, a 15°C, a
velocidade do som é de 340 m/s, variando aproximadamente 6 m/s a cada 10°C de variação na
temperatura. Em meios mais quentes o som se propaga mais rapidamente. A velocidade das
ondas sonoras mudam com a densidade do meio. Em geral, quanto mais denso é o meio, maior
será a velocidade do som, Por exemplo, na água (20°C), a velocidade do som vale 1.480 m/s, e
no ferro, cerca de 5.100 m/s.
Contudo, nos sólidos inelásticos, como o algodão, o feltro, o poliestireno expandido e os
tapetes, não há transmissão de ondas sonoras.
Interferência:
Ocorre quando um ponto do meio é atingido, ao mesmo tempo, por mais de uma perturbação
de natureza sonora.
•• Batimento: ocorre quando há interferência de ondas sonoras cujas frequências são
ligeiramente diferentes.
•• Ressonância: ocorre quando há interferência de ondas sonoras cujas frequências são
exatamente iguais.
f1 = f2
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Exemplos
1. O som é uma onda .................... . Para se propagar, necessita .................... e a altura de um som
refere-se à sua .................... .
a) plana – do ar – intensidade
b) mecânica – de meio material – frequência
c) mecânica – do vácuo – frequência
d) transversal – do ar – velocidade
e) transversal – de meio material – intensidade
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Corpo Rígido é aquele em que as posições de suas partículas, do ponto de vista macroscópico
não se alteram em relação a um referencial fixado no próprio corpo.
Centro de massa do corpo rígido é o ponto onde toda a massa poderia estar concentrada e
todas as forças externas poderiam ser aplicadas para que o seu movimento não sofresse
alteração.
Centro de gravidade é o ponto de aplicação da força que a Terra exerce sobre o corpo- o peso.
Em corpos homogêneos e uniformes, de pequenas dimensões, o centro de massa coincide com
o centro de gravidade.
!"
Momento de Força ou Torque M
O efeito da força que está relacionado à rotação de um corpo rígido que depende da força
aplicada e da distância da linha de ação da força ao eixo de rotação.
!" "
M = F.d
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Unidade do momento de uma força (S.I.)
M= F.d
[M] = N . m
Condições de equilíbrio
!
I. Fr = 0
!"
II. ∑M = 0
Vx = V.cosθ
Vy = V.senθ
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Exemplos
1. Um corpo de peso 80N é mantido em equilíbrio por fios ideais, conforme indica a figura.
Determine as tensões nas cordas T1 e T2. (Sendo sen 30°= cos 60° = 1/2; sen 60° = cos 30° = 3 )
2
2. Uma massa de 2 kg está suspensa por cordas inextensíveis e de massas desprezíveis, conforme
2
a figura abaixo. A tração na corda horizontal é de (adote g = 10m/s )
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2. Momento com sentido horário
Considere uma barra presa a um eixo, sofrendo uma força que a faça girar com sentido horário.
Exemplo resolvido
MR = M1 + M2 + M3
MR = F1.d1 – F2.d2 + F3.d3
MR = 5N.2,0m – 30N.1,5m + 10N.4,5m
MR = 10 Nm – 45 Nm + 45 Nm
MR = 10 Nm
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Observação
Para barras homogêneas, o peso da barra é uma força que deverá ser concentrada no centro da
barra e que, em relação ao eixo de giro, causará momento como qualquer outra força.
Exemplo
3. Uma pessoa pretende utilizar um pé-de-cabra para arrancar um prego. Dos cinco vetores
representados na foto, o que corresponde à menor força necessária à tarefa é
a) F1.
b) F2.
c) F3.
d) F4.
e) F5.
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Exemplo
Na barra mostrada na figura, o peso da pessoa sentada tem intensidade de 500 N.
5. A figura abaixo representa uma alavanca constituída por uma barra homogênea e uniforme, de
comprimento de 3 m, e por um ponto de apoio fixo sobre o solo. Sob a ação de um contrapeso
p igual a 60N, a barra permanece em equilíbrio, em sua posição horizontal, nas condições
especificadas na figura. Qual deve ser o peso da barra?
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Exemplo:
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OSCILAÇÕES
Dado o bloco de massa m preso a uma mola de constante elástica k. Ao ser deslocado de
sua posição de equilíbrio, alongando-se ou comprimindo-se a mola, adquire um movimento
harmônico simples. Suponha o movimento de uma só dimensão, adotando o eixo x como
referência com a trajetória do bloco.
Quando o bloco
! oscila passa contínua e alternadamente pela posição 0. A origem do movimento
está na força , que é a força elástica produzida pela mola. Seu módulo F varia de acordo com
F
a Lei de Hooke:
F = kx
!
Em que k é a constante elástica e x é o alongamento sofrido pela !mola sob a ação da
! força F .
Porém, a força que causa o movimento é devida à reação a força F . Chamada de – F , exercida
pela mola sobre o bloco.
Quando o bloco está a direita da origem, a mola está esticada, o que significa que ela está
sendo puxada pelo bloco para a direita, logo a mola puxa o bloco para a esquerda.
!
De acordo com o referencial adotado, a força da mola atua no sentido negativo – F . Já quando
!
o bloco está a esquerda da origem a força exercida pela mola atua no sentido positivo + F . Essa
oposição de sinais ocorre porque a força exercida pela mola atua sempre no sentido de trazer o
bloco para a origem, ponto em que o sistema está em repouso. Logo, a força elástica que tende
sempre a restaurar a posição de repouso do sistema. Por isso, ela é denominada força elástica
restauradora, e sua expressão matemática é
F= – kx
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O sinal negativo indica que o sentido da força elástica restauradora, exercida pela mola sobre o
bloco, é sempre oposto ao sentido da velocidade do bloco.
Esta é a função da aceleração do corpo em MHS em relação a posição x, neste caso chamada
também de elongação.
Exemplo
1. A figura mostra um sistema massa-mola, cujo bloco tem 0,5 kg sobre um plano horizontal sem
atrito.
A mola quando solicitada por uma força de 7,5 N sofre um alongamento de 5,0 cm. Sabe-se que
para o sistema oscilar, o bloco é puxado, alongando a mola em 10 cm. Determine:
A) constante elástica da mola;
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B) o módulo dos valores máximos da força exercida sobre o bloco e da aceleração que o bloco
adquire;
C) o módulo dos valores mínimos da força exercida pela mola sobre o bloco e da aceleração
que ele adquire.
O ponto material em MHS efetua uma oscilação completa quando passa duas vezes sucessivas
pela mesma posição, com a mesma velocidade. Na figura tem-se
Quando o ponto O vai da posição +A à posição –A e volta a posição +A ele descreve uma
oscilação completa.
Dessa forma tem-se
Período: (T) é o intervalo de tempo de uma oscilação completa.
Frequência: (f) é o número de oscilações completas efetuadas na unidade de tempo.
Amplitude: (A) é a distância da origem O até à posição +a ou –A, ou seja, é o valor onde o
módulo de x é máximo
A = xmáx
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Exemplo
A) a amplitude do movimento;
Oscilador massa-mola
k
ω=
m
1 k
f=
2π m
m
T = 2π
k
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Pêndulo simples
1 g
f=
2π l
I
T = 2π
g
Exemplos
3. Um bloco de massa m = 0,20 kg está preso a uma mola de constante elástica k = 5,0 N/m,
Suponha que o bloco, apoiado sobre um plano horizontal sem atrito, seja deslocado 8,0 cm de
sua posição de equilíbrio, como indica a figura a seguir, e solto, passando a oscilar.
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EM = Ec + EE
Desprezando-se forças dissipativas a energia mecânica do oscilador se mantêm constante.
Em x = +A, a energia cinética do bloco é nula, mas e energia potencial elástica do sistema é
máxima.
Para x = 0, a energia cinética do bloco é máxima enquanto a energia potencial elástica é nula.
Em x = – A, a energia cinética volta a ser nula e a energia potencial elástica volta a ser máxima.
Logo em x = ± A:
1
EEmáx = kA2 e EC = 0
2
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Então a Energia mecânica EM é dada por
1
EM = kA2
2
k
Como ω =
m
v = ω A 2 − x2
Exemplos
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6. Um oscilador massa-mola, cuja massa do bloco é 0,25 kg, oscila com frequência angular de 4,0
rad/s. Sabendo que ele é posto a oscilar com uma amplitude de 0,20 m, determine:
A) a sua energia mecânica;
Oscilações amortecidas
Na prática todo oscilador harmônico perde energia, principalmente devido ao atrito com o ar.
Uma vez que a energia está ligada a amplitude A, as oscilações resultantes têm amplitudes
decrescentes, desta forma suas oscilações são amortecidas.
Na prática, temos nos automóveis os dispositivos chamados de amortecedores.
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Oscilações forçadas
Para evitar o amortecimento, como nos relógios de pêndulos, há dispositivos movidos a corda
ou a pilha para compensar a perda de energia em cada oscilação. Dessa forma o pêndulo possa
a executar oscilações forçadas, mantendo a sua amplitude A constante.
Assim ocorre quando uma criança brinca num balanço, a cada oscilação elas dão um pequeno
impulso para manter a amplitude constante.
Frequência natural
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Um caso muito importante ocorre quando a frequência das oscilações forçadas coincide com
a frequência natural do sistema oscilante trata-se da ressonância. Na ressonância a amplitude
das oscilações tende a aumentar indefinidamente, podendo até ocasionar o colapso do sistema
oscilante. A ressonância possibilita a máxima transferência de energia entre a fonte excitadora,
que produz as oscilações forçadas, e o sistema oscilante, dessa forma sua grande importância
nas engenharias.
Túnel da Conceição em Porto Alegre-RS Ponte de Tacoma em Washington
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Enquanto P descreve um MCU, Q tem um MHS. Assim é possível deduzir todas as funções do
MHS, a partir do MCU.
A frequência(f) e o período(T) dos dois movimentos são os mesmos:
n t l l
f= ; T= e T= , f= .
t n f T
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Exemplo
7. Um ponto material oscila com MHS de frequência 0,50 Hz e amplitude 0,20 m. Sabe-se que no
instante t = 0 ele passa pela posição x = +20m. Determine:
A) a frequência angular e a fase inicial;
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Questões
1. (PRF – 2009) Ao longo de uma estrada re- d) 3,0 m/s e sentido oposto ao da veloci-
tilínea, um carro passa pelo posto policial dade inicial.
da cidade A, no km 223, às 9h30 min e 20 e) 13 m/s e sentido oposto ao da velocida-
s, conforme registra o relógio da cabine de de inicial.
vigilância. Ao chegar à cidade B, no km 379,
o relógio do posto policial daquela cidade 3. (CESGRANRIO – 2011) Um automóvel de
registra 10h20 min e 40 s. O chefe do poli- massa igual a 800 kg, animado com veloci-
ciamento da cidade A verifica junto ao chefe dade escalar de 10 m/s em trajetória retilí-
do posto da cidade B que o seu relógio está nea, diminui uniformemente sua velocida-
adiantado em relação àquele em 3min e 10 de, por efeito de forças dissipativas, para 8
s. Admitindo-se que o veículo, ao passar no m/s em 4 segundos. A variação do momen-
ponto exato de cada posto policial, apresen- to linear médio, em kgm/s, e a resultante
ta velocidade dentro dos limites permitidos média das forças dissipativas, em N, pos-
pela rodovia, o que se pode afirmar com re- suem módulos respectivamente iguais a
lação à transposição do percurso pelo veí-
culo, entre os postos, sabendo-se que neste a) 1.600 e 400
trecho o limite de velocidade permitida é de b) 1.600 e 800
110 km/h? c) 800 e 800
d) 800 e 1.600
a) Trafegou com velocidade média ABAIXO e) 400 e 800
do limite de velocidade.
b) Trafegou com velocidade média ACIMA 4. (CESGRANRIO – 2001 – Petrobrás)
do limite de velocidade.
c) Trafegou com velocidade sempre ABAI-
XO do limite de velocidade.
d) Trafegou com velocidade sempre ACI-
MA do limite de velocidade
e) Trafegou com aceleração média DEN-
TRO do limite permitido para o trecho.
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a) M.g.(H-d.tgα) impulso exercido pelo chão sobre essa boli-
b) M.g.d.(1/ tgα) nha é vertical, tem sentido para
c) M.g.d.senα -2
d) M.g.d.cosα a) cima e módulo 3,0 ⋅ 10 N ⋅ s.
-2
e) M.g.d. tgα b) baixo e módulo 3,0 ⋅ 10 N ⋅ s.
-2
c) cima e módulo 6,0 ⋅ 10 N ⋅ s.
-2
5. Na figura está representado um lustre pen- d) baixo e módulo 6,0 ⋅ 10 N ⋅ s.
durado no teto de uma sala. e) cima e módulo igual a zero.
IV – A força que o teto exerce no fio, aplica- a) I: exemplo de trabalho de força dissipa-
da no ponto em que o fio se prende ao teto. tiva (força de atrito), para o qual a ener-
gia mecânica não se conserva; II: exem-
Dessas forças, quais configuram um par plo de trabalho de força conservativa
ação-reação, de acordo com a Terceira Lei (força elástica), para o qual a energia
de Newton? mecânica se conserva.
b) I: exemplo de trabalho de força dissipa-
a) I e II.
tiva (força de atrito), para o qual a ener-
b) II e III.
gia mecânica se conserva; II: exemplo
c) III e IV.
de trabalho de força conservativa (força
d) I e III.
elástica), para o qual a energia mecâni-
e) II e IV.
ca não se conserva.
c) I: exemplo de trabalho de força con-
6. (Vunesp – 2007) Uma menina deixa cair
servativa (força de atrito), para o qual
uma bolinha de massa de modelar que se
a energia mecânica não se conserva; II:
choca verticalmente com o chão e pára; a
exemplo de trabalho de força dissipati-
bolinha tem massa 10 g e atinge o chão com
va (força elástica), para o qual a energia
locidade de 3,0 m/s. Pode-se afirmar que o
mecânica se conserva.
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10. (COMPERVE – 2008) Quando alguém tenta 11. (PRF – 2009) Uma condição necessária e
flutuar horizontalmente, na água, assume suficiente para que um veículo de 1000 kg
uma posição na qual seu centro de flutuabi- apresente uma quantidade de movimento
lidade, ponto
!" de aplicação da força de em- NULA é que
puxo, e Fe , está localizado em seu corpo, aci-
ma do seu centro de gravidade, onde atua a a) esteja trafegando em uma trajetória re-
!" tilínea.
força peso, Fg , conforme mostrado na Figu-
ra 1, abaixo. Essas duas forças formam um b) esteja somente em queda livre.
binário que tende a girar o corpo até que c) apresente velocidade constante e dife-
elas se alinhem na direção vertical, confor- rente de zero.
me mostrado na Figura 2. d) seja nula a resultante de forças que nele
atua.
e) esteja parado, ou seja, em repouso.
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d) 5200 N. b)
2
10 m/s .
e) 4000 N. c)
2
15 m/s .
2
d) 20 m/s .
15. Uma força de módulo 10N e outra de módu- e)
2
60 m/s .
lo 12N são aplicadas simultaneamente a um
corpo. Qual das opções abaixo representa
uma possível intensidade da resultante des-
sas forças?
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19. As forças que compõem um par ação-rea- 23. Em uma partícula atuam duas forças de 50N
ção nunca se neutralizam porque e 120N, perpendiculares entre si. O valor da
força resultante é
a) possuem mesmo módulo, mas direções
diferentes. a) 130N.
b) possuem mesmo módulo e mesmo sen- b) 170N.
tido. c) 70N.
c) suas direções são perpendiculares. d) 6.000N.
d) possuem sentidos opostos, mas módu- e) 140N.
los diferentes.
e) possuem sentidos opostos, mas agem 24. Dois corpos A e B, de massa MA= 3kg e MB=
em corpos diferentes. 6 kg, estão ligados por um fio ideal que pas-
sa por uma polia, conforme o desenho.
20. Um casal de patinadores está parado sobre
patins, numa pista plana onde o atrito é
considerado nulo. Se o homem empurrar a
mulher,
a) os dois se movem no mesmo sentido.
b) os dois se movem em sentidos opostos.
c) apenas a mulher se move.
d) os dois não se movem.
e) é necessário conhecer o peso de cada
um para definir seus movimentos.
21. Uma pedra é lançada contra uma janela de Entre o corpo A e o apoio, há atrito, cujo
vidro, e ele se quebra; nesse caso, a intensi- coeficiente é µ = 0,5. Tomando-se a acele-
2
dade ração da gravidade igual a 10 m/s , pode-se
afirmar que a aceleração dos corpos e a for-
a) da força de ação é maior que a de rea-
ça de tração no fio valem
ção.
2
b) da força de ação é igual à de reação. a) 10m/s e 60N.
2
c) da força de ação é menor que a de rea- b) 5m/s e 30N.
2
ção. c) 2m/s e 30N.
2
d) da força de ação é exatamente o dobro d) 12m/s e 30N.
2
da de reação. e) 4m/s e 50N.
e) da força de reação é nula.
25. Um menino empurra uma caixa que desliza
22. O peso de um corpo depende com atrito sobre um piso horizontal. Para
isso, ele aplica na caixa uma força horizontal
a) apenas de sua massa.
dirigida para a direita. A força de atrito en-
b) apenas da gravidade.
tre a caixa e o piso é constante, e o efeito do
c) da massa e da gravidade.
ar no movimento da caixa é desprezível. No
d) da massa e da resistência do ar.
instante inicial, representado na figura abai-
e) da massa e do volume do corpo.
xo, a força aplicada pelo menino é F, cujo
módulo é maior do que o da força de atri-
to, e a velocidade da caixa é vo. Selecione a
alternativa que preenche corretamente as
lacunas do parágrafo abaixo.
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30. Um corpo movimenta-se com aceleração 34. Existe uma força resultante quando
2
constante de 10m/s . Isso significa que em
cada a) um objeto inicialmente em repouso é
colocado em movimento
a) segundo ele percorre 10m. b) é necessário manter um corpo em
b) segundo sua velocidade varia de 10m/s. MRU.
c) 10m sua velocidade varia de 1m/s. c) é necessário manter um movimento
d) 10m sua velocidade dobra. uniforme.
e) 10m sua velocidade varia de 10m/s. d) é necessário manter um corpo em re-
pouso.
31. Um móvel, partindo do repouso, atinge a e) em todas as situações acima citadas.
velocidade de 12m/s após 36s. Qual a ace-
leração média do móvel nesse intervalo de 35. Um jipe choca-se frontalmente com um
tempo? automóvel estacionado. A massa do jipe é
aproximadamente o dobro da massa do au-
a) Zero. tomóvel. Considerando que durante o tem-
2
b) (1/3) m/s . po de colisão atuam apenas as forças que
2
c) (1/2) m/s . os dois veículos se exercem mutuamente,
2
d) 2 m/s . pode-se afirmar que, nesse mesmo interva-
2
e) 3 m/s . lo de tempo,
32. O cinto de segurança é de uso obrigatório a) a força média que o automóvel exerce
em nosso estado. Numa freada brusca, a sobre o jipe é maior em módulo do que
tendência do corpo do motorista ou dos a força média que o jipe exerce sobre o
passageiros é permanecer em movimento automóvel.
por b) a força média que o jipe exerce sobre o
automóvel é maior em módulo do que
a) ressônacia. a força média que o automóvel exerce
b) inércia. sobre o jipe.
c) ação e reação. c) a aceleração média que o automóvel
d) atrito. sofre é maior em módulo do que a ace-
e) gravitação. leração média que o jipe sofre.
d) a aceleração média que o jipe sofre é
33. De acordo com as leis da mecânica newto- maior em módulo do que a aceleração
niana, se um corpo de massa constante média que o automóvel sofre.
a) tem velocidade de módulo constante; e) a variação de velocidade que o jipe ex-
é nula a resultante das forças atuando perimenta é maior em módulo do que a
nele. variação de velocidade que o automó-
b) descreve uma trajetória retilínea com vel experimenta.
velocidade constante; não há forças
atuando nele. 36. (Enem – 2009) O Brasil pode se transformar
c) descreve um movimento com veloci- no primeiro país das Américas a entrar no
dade constante; é nula a resultante das seleto grupo das nações que dispõem de
forças nele aplicadas. trens-bala. O Ministério dos Transportes
d) possui velocidade vetorial constante; prevê o lançamento do edital de licitação
não há força aplicada no corpo. internacional para a construção da ferrovia
e) está em movimento retilíneo e unifor- de alta velocidade Rio-São Paulo. A viagem
me, porque existem forças nele aplica- ligará os 403 quilômetros entre a Central do
das. Brasil, no Rio, e a Estação da Luz, no centro
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da capital paulista, em uma hora e 25 minu- 39. Um corpo de massa igual a 5kg é levantado
tos. verticalmente, com velocidade constante,
2
Disponível em: http://oglobo.globo.com. a uma altura de 5 m. Sendo g = 10 m/s , o
Acesso em: 14 jul. 2009. trabalho realizado pela força peso do corpo
durante esse levantamento, vale
Devido à alta velocidade, um dos problemas
a ser enfrentado na escolha do trajeto que a) – 250 J.
será percorrido pelo trem é o dimensiona- b) 250 J.
mento das curvas. Considerando-se que c) 25 J.
uma aceleração lateral confortável para os d) – 25 J.
passageiros e segura para o trem seja de e) 5 J.
0,1 g, em que g é a aceleração da gravidade
2
(considerada igual a 10 m/s ), e que a velo- 40. Um corpo possui uma energia cinética de
cidade do trem se mantenha constante em 30 J. É exercida, então, sobre ele, uma força
todo o percurso, seria correto prever que centrípeta de 5 N e, em consequência, ele
as curvas existentes no trajeto deveriam ter se desloca ao longo de um arco de círculo
raio de curvatura mínimo de, aproximada- de 2 m de extensão. Ao final desse trecho,
mente, cessa a força centrípeta, e passa a ser exer-
cida sobre ele uma força resultante cons-
a) 80 m. tante de 1,5 N ao longo de um percurso de
b) 430 m. 10 m. Essa força coincide, em direção e sen-
c) 800 m. tido, com a velocidade do corpo no instante
d) 1.600 m. em que deixou de ser exercida a força cen-
e) 6.400 m. trípeta. Qual é a energia cinética do corpo
no final do percurso de 10 m?
37. Um elevador transporta 8 pessoas, com ve-
locidade constante, do térreo até o 8º andar a) 5J.
de um edifício, em 40s. Se realizar a mesma b) 25J.
tarefa em 20s, então c) 30J.
d) 45J.
a) realizará um trabalho duas vezes maior. e) 55J.
b) realizará um trabalho duas vezes me-
nor. 41. Um balde cheio de argamassa, pesando ao
c) desenvolverá uma potência igual à ini- todo 200N, é puxado verticalmente por um
cial. cabo para o alto de uma construção, à velo-
d) desenvolverá uma potência duas vezes cidade constante de 0,5m/s. Considerando-
menor. -se a aceleração da gravidade igual a 10m/
e) desenvolverá uma potência duas vezes 2
s , a energia cinética do balde e a potência a
maior. ele fornecida durante o seu movimento va-
lerão, respectivamente,
38. Uma força horizontal de 20N arrasta por 5
m um peso de 30N, sobre uma superfície a) 2,5J e 10W.
horizontal. Os trabalhos realizados pela for- b) 2,5J e 100W.
ça de 20N e pela força peso, nesse desloca- c) 5J e 100W.
mento, valem, respectivamente, d) 5J e 400W.
e) 10J e 10W.
a) 100 J e zero.
b) 100 J e 150 J.
c) 100 J e 300 J.
d) 150 J e 600 J.
e) 600 J e 150 J.
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42. A velocidade de um carro de Fórmula Um é 46. Um carro anda durante 1 hora com velo-
reduzida de 324 km/h para 108 km/h num cidade média de 80 km/h e durante meia
intervalo de tempo igual a 1,0s. Sua acelera- hora com velocidade média de 100 km/h.
ção tangencial média, em módulo, quando Sua velocidade média em todo o percurso
comparada com a aceleração da gravidade é, em km/h, aproximadamente, de
2
(g = 10 m/s ), é
a) 62.
a) 3g. b) 80.
b) 4g. c) 87.
c) 6g. d) 90.
d) 8g. e) 100.
e) 12g.
47. Um trem de carga de 200m de comprimen-
43. Um atleta correu 720 m num intervalo de to, movendo-se com velocidade constante
tempo de 90 s. Qual foi a sua velocidade de 72 km/h, gasta 0,5min para atravessar
média em km/h? completamente um túnel. O comprimento
a) 23,2. do túnel é, em metros,
b) 25,0. a) 60.
c) 28,8. b) 180.
d) 30,2. c) 200.
e) 32,5. d) 260.
e) 400.
44. Sendo a distância entre duas cidades 48km
e considerando-se a velocidade máxima 48. Um menino larga do repouso um balão
permitida de 80km/h, o tempo mínimo, em cheio de água do alto de um edifício e mar-
minutos, para um veículo completar o per- ca um intervalo de tempo de 2s entre a lar-
curso é igual a gada e o instante em que vê o balão explo-
a) 20. dir na calçada. Considerando desprezível o
b) 28. atrito com o ar e a aceleração da gravidade
2
c) 36. igual a 10m/s , qual a altura aproximada do
d) 40. edifício que pode ser calculada a partir des-
e) 48. ses dados?
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a) 100.
b) 220.
c) 300.
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53. Numa pista de prova, um automóvel, par- 57. O gráfico da velocidade v em função do
tindo do repouso, atinge uma velocidade tempo t caracteriza o deslocamento de um
escalar de 108 km/h em 6s. Qual sua acele- veículo em movimento uniformemente ace-
ração escalar média? lerado.
2
a) 4 m/s
b) 5 m/s2
c) 8 m/s2
d) 9 m/s2
e) 18 m/s2
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60. (UFRGS) Uma grande aeronave para trans- 63. Um bloco de cortiça flutua livremente na
porte de passageiros precisa atingir a ve- água. Sabendo-se que a densidade relativa
locidade de 360 km/h para poder decolar. da cortiça é 0,25, que fração do volume do
Supondo que essa aeronave desenvolve, na bloco fica acima da superfície líquida?
pista, uma aceleração constante de 2,5 m/
2
s , qual é a distância mínima que ela neces- a) 1/5.
sita percorrer sobre a pista antes de deco- b) 1/4.
lar? c) 1/2.
d) 3/4.
a) 10.000 m e) 4/5.
b) 5.000 m
c) 4.000 m 64. Quando uma pedra de massa específica
3
d) 2.000 m igual a 3,2g/cm é inteiramente submersa
e) 1.000 m em determinado líquido, sofre uma perda
aparente de peso igual à metade do peso
61. Selecione a alternativa que completa corre- que ela apresenta fora do líquido. A massa
tamente as lacunas nas afirmações baixo. específica desse líquido é
3
I – Na atmosfera terrestre, a pressão atmos- a) 1,2 g/cm .
3
férica ......................... à medida que aumen- b) 1,6 g/cm .
3
ta a altitude. c) 2,0 g/cm .
3
d) 3,2 g/cm .
II – No mar, a pressão na superfície é e)
3
4,8 g/cm .
.........................do que a pressão a dez me-
tros de profundidade.
a) aumenta – maior
b) permanece constante – menor
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65. Selecione a alternativa que apresenta as
palavras que preenchem corretamente as
lacunas nas seguintes afirmações referentes
a líquidos em repouso.
1. Quando um corpo flutua num líqui-
do, seu peso é equilibrado pela força de
.................... .
2. Quando um corpo flutua parcialmente
submerso num líquido e depois é colocado
num segundo líquido mais denso, ele afun-
da .................... que no primeiro.
3. A força resultante exercida sobre um cor-
po que flutua totalmente submerso no inte-
rior de um líquido é .................... .
a) empuxo – menos – zero
b) empuxo – mais – zero
c) reação – menos – diferente de zero
d) reação – mais – diferente de zero
e) empuxo – mais – diferente de zero
Gabarito: 1. A 2. D 3. A 4. A 5. C 6. A 7. A 8. C 9. C 10. C 11. E 12. B 13. E 14. B 15. B 16. A 17. C
18. A 19. E 20. B 21. B 22. C 23. A 24. B 25. C 26. D 27. D 28. E 29. D 30. B 31. B 32. B 33. C 34. A
35. C 36. A 37. E 38. A 39. A 40. D 41. B 42. C 43. C 44. C 45. A 46. C 47. E 48. C 49. C 50. A 51. C
52. B 53. B 54. D 55. A 56. E 57. C 58. C 59. D 60. D 61. E 62. C 63. D 64. B 65. A
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Questões Cespe
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Com relação à mecânica julgue a afirmação Com relação ao MHS julgue a afirmação se-
seguinte guinte
10. No movimento circular uniforme, o vetor 14. Para oscilações de pequena amplitude,
que representa a força centrípeta é sempre quando se aumenta em 44% o comprimen-
perpendicular ao vetor velocidade instantâ- to do fio do pêndulo, seu período aumenta
nea e paralelo ao vetor aceleração centrípe- em 20%.
ta.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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20. A força de atrito que atua entre os instantes 24. Ao final das primeiras duas horas de via-
t0 e t1 é nula. gem, o carro B ultrapassa o carro A.
21. A distância percorrida entre os instantes t1 25. Durante as primeiras quatro horas de via-
e t2 é menor do que a distância percorrida gem, cada carro se desloca em movimento
entre os instantes t2 e t3. uniformemente acelerado.
22. A distância percorrida pelo bloco entre os 26. Nas primeiras duas horas de viagem, a ace-
instantes t0 e t3 é de 26m. leração do carro B é maior do que a acelera-
ção do carro A.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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O gráfico abaixo representa a velocidade !
33. O vetor velocidade linear v do corpo varia
em função do tempo para um corpo em
continuamente porque age sobre o corpo
movimento. Com base nesta representa-
uma força centrípeta, responsável pelo mo-
ção, julgue os itens.
vimento.
( ) Certo ( ) Errado
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40. O sentido da força de atrito total do solo 44. A energia cinética de m1 é totalmente trans-
sobre a bicicleta depende de estar o ciclista ferida para m2.
acelerando ou freando a bicicleta.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
45. A energia cinética do sistema não se conser-
!
Um bloco de peso P , submetido a uma va.
!
força F na direção horizontal, encontra-se ( ) Certo ( ) Errado
sobre um plano inclinado com atrito, como
indica a figura abaixo. Em t = 0, sua veloci-
dade é nula. Sejam µ e e µ c os coeficientes 46. Numa colisão elástica a energia de cada par-
de atrito estático e cinético, respectiva- tícula é a mesma, antes e depois da colisão.
mente, entre a superfície do plano inclina- ( ) Certo ( ) Errado
do e o bloco.
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velocidade máxima. Considere que a dis- Com relação à óptica julgue as afirmações
tância entre o centro de massa do sistema seguintes
balanço-moça e o ponto de suspensão do
balanço seja de 3,0m. Acerca dessa situa- A figura abaixo mostra uma seção trans-
ção, julgue os itens subsequentes, despre- versal de uma gota de chuva considerada
zando as forças dissipativas. esférica sendo atingida por um raio de luz
monocromático. Ele incide e refrata se na
superfície da gota; em seguida, reflete se
na superfície interior; e, finalmente, refra-
ta se, produzindo o raio emergente. Esse
é o princípio da formação do arco íris, em
dias chuvosos.
ra io d e lu z s e c ç ã o tra n v e rs a l
in c id e n te d e u m a g o ta c h u v a
ra io lu z
e m e rg e n te
51. O período do sistema depende da massa da Com o auxílio das informações apresenta-
moça. das, julgue os itens abaixo.
54. Se a tensão na corda que o homem segura Com relação à ondulatória julgue as afir-
for constantemente nula, o movimento do mações seguintes
sistema balanço-moça será harmônico sim-
ples. 58. O efeito Doppler ocorre por consequência
do movimento da fonte sonora, do recep-
( ) Certo ( ) Errado tor, ou de ambos, alterando a frequência do
som.
55. A quantidade de energia mecânica do siste- ( ) Certo ( ) Errado
ma balanço-moça será menor quanto maior
for a amplitude do seu movimento.
( ) Certo ( ) Errado
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59. Uma onda sonora com comprimento de 60. A direção de propagação de uma onda so-
propagação de onda 7m é transmitida na nora é a mesma em que o ar vibra durante a
extremidade de uma barra metálica, onde passagem da onda.
sua velocidade de propagação é de 3.500
m/s. Acoplando-se a outra extremidade ( ) Certo ( ) Errado
numa segunda barra metálica, onde a velo-
cidade agora vale 5000 m/s, o comprimento 61. A frequência de uma onda sonora refletida
de onda nesta barra vale 10m. nas paredes de uma sala de concertos é di-
( ) Certo ( ) Errado ferente da frequência de onda incidente.
( ) Certo ( ) Errado
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65. Quando o automóvel se afasta, o número 72. Um pulso de ondas sonoras, refletido por
de cristas de onda por segundo que chegam um objeto movendo-se paralelamente á sua
ao ouvido do indivíduo é maior. direção de propagação, retorna com frequ-
ência alterada.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
66. Ser uma pessoa estiver se movendo com o
mesmo vetor velocidade do automóvel, não As ondas têm presença marcante na vida
mais terá a sensação de que o som muda de das pessoas. Elas ocorrem em conversas e
tonalidade. músicas, na televisão e em ruídos diversos.
( ) Certo ( ) Errado Algumas ondas têm como características a
necessidade de um meio material para se
propagarem e, às vezes, são chamadas de
67. Observa-se o efeito Doppler apenas para ondas materiais, a exemplo do som e de
ondas que se propagam em meios mate- uma onda se propagando em uma corda.
riais. Por outro lado, há também ondas que não
( ) Certo ( ) Errado precisam de um meio material, como, por
exemplo, a radiação eletromagnética (luz).
Contudo, em qualquer dos casos, a presen-
68. Uma emissora de rádio transmite na frequ- ça de um meio afeta bastante a propaga-
ência de 100MHz. Considere que as ondas ção das ondas. Acerca da propagação on-
se propagam com velocidade idêntica à da dulatória, julgue os seguintes itens:
luz no vácuo. O correspondente compri-
mento de onda é igual a 3m. 73. O efeito chamado de difração somente com
a luz.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
69. Ao atravessarem uma janela aberta, os raios
solares sofrem forte difração. 74. Se uma onda se propaga com velocidade
v em uma corda, cada ponto dessa corda
( ) Certo ( ) Errado também se move com velocidade v.
( ) Certo ( ) Errado
70. O fenômeno do eco é totalmente incom-
patível com um modelo corpuscular para o
som. 75. O movimento de cada ponto de uma corda,
durante um movimento ondulatório, é har-
( ) Certo ( ) Errado mônico.
( ) Certo ( ) Errado
71. Num laboratório onde se obtêm pressões
extremamente baixas, o som é fortemente
amplificado. 76. A velocidade de propagação de uma onda
independe do meio.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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77. O efeito chamado de interferência somente Com relação à mecânica julgue as afirma-
ocorre com ondas materiais. ções seguintes
( ) Certo ( ) Errado 82. Em um ponto que se encontra na metade
do caminho entre as posições de equilíbrio
e de deslocamento máximo, a velocidade
Com relação ao MHS julgue as afirmações do corpo é a metade da velocidade máxima
seguintes atingida em sua trajetória.
78. Dispondo-se de 16cm de barbante e d um ( ) Certo ( ) Errado
cilindro de chumbo com massa de 50g,
pode construir-se um pêndulo simples, cujo
período de pequenas oscilações é de 1 se- 83. No ponto de deslocamento máximo, o cor-
gundo. po não possui energia cinética.
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87. Como vI > vII, então λI > λII . Com relação à óptica julgue as afirmações
seguintes
( ) Certo ( ) Errado
95. Sob incidência de luz branca, um tecido lis-
trado é visto nas cores branca, vermelha e
88. A frequência f0 é a mesma para ambos os
azul. Se fizer incidir sobre ele um feixe de
meios.
luz monocromática de cor vermelha, o teci-
( ) Certo ( ) Errado do será visto em preto e dois tons de ver-
melho.
91. O fato de as ondas quebrarem na praia não 97. Uma placa de vidro perfeitamente transpa-
está relacionado com a variação da profun- rente, de índice de refração igual a 1,5, é
didade do mar. colocada em um recipiente contendo glice-
( ) Certo ( ) Errado rina, cujo índice de refração é igual a 1,5. Se
a placa está totalmente submersa, pode-se,
então, dizer que a placa de vidro não será
92. O sistema de radar utilizado pela polícia visível.
rodoviária para medir a velocidade de veí-
culos baseia-se no fato de que a velocidade ( ) Certo ( ) Errado
da onda refletida pelo carro em movimento
depende da velocidade deste último. 98. Nas estradas, em dias quentes, as camadas
( ) Certo ( ) Errado de ar próximas ao asfalto te, índice de refra-
ção menor que as camadas superiores. Esse
fato, juntamente com os fenômenos de re-
93. Uma onda sofre reflexão parcial sobre a su- fração e da reflexão total da luz solar, é sufi-
perfície plana de um objeto. O comprimen- ciente para explicar a impressão de “asfalto
to de onda da onda refletida depende do molhado” que às vezes se tem ao dirigir nas
índice de refração do material que causou a estradas.
reflexão.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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As figuras abaixo representam olhos hu- 104. Uma lente, convergente no ar, que ao ser
manos. imersa na água, passa a ser divergente, é
feita de material com índice de refração
menor que o da água (dado: o índice de re-
fração da lente é maior que o do ar).
( ) Certo ( ) Errado
100. A figura (b) representa um olho míope. A figura abaixo ilustra o funcionamento de
um binóculo comum. No corte, observam-
( ) Certo ( ) Errado
-se as lentes objetiva e ocular e um par de
prismas. O feixe de luz atravessa os pris-
101. A figura (c) representa um olho hipermé- mas, seguindo a trajetória mostrada em
trope. detalhe na figura.
( ) Certo ( ) Errado Acerca do funcionamento desse instru-
mento óptico, julgue os itens abaixo.
102. A lente que aparece na figura (b) pode ter
um grau de +4 dioptrias.
( ) Certo ( ) Errado
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108. A função desempenhada pela lente obje- Uma bala de revólver de massa igual a 10g
tiva é a mesma que a de um espelho con- foi disparada, com velocidade v, na direção
vexo. de um bloco de massa igual a 4 kg, suspen-
so por um fio, conforme ilustrado na figura
( ) Certo ( ) Errado acima. A bala ficou encravada no bloco e o
conjunto subiu até uma altura h igual a 30
109. A reflexão interna total que ocorre em cada cm.
um dos prismas é fundamentalmente um Considerando essas informações e assu-
fenômeno refrativo. mindo que a aceleração da gravidade seja
( ) Certo ( ) Errado igual a 10 m/s², julgue o item abaixo.
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Gabarito: 1. Errado 2. Certo 3. Errado 4. Certo 5. Errado 6. Errado 7. Certo 8. Errado 9. Certo 10. Certo
11. Errado 12. Certo 13. Errado 14. Certo 15. Certo 16. Certo 17. Certo 18. Errado 19. Errado 20. Certo
21. Errado 22. Certo 23. Certo 24. Errado 25. Errado 26. Certo 27. Errado 28. Errado 29. Errado 30. Certo
31. Errado 32. Certo 33. Certo 34. Certo 35. Errado 36. Errado 37. Errado 38. Certo 39. Certo 40. Certo
41. Errado 42. Certo 43. Errado 44. Certo 45. Errado 46. Errado 47. Errado 48. Certo 49. Certo 50. Errado
51. Errado 52. Certo 53. Errado 54. Certo 55. Errado 56. Certo 57. Certo 58. Errado 59. Certo 60. Certo
61. Errado 62. Errado 63. Errado 64. Errado 65. Errado 66. Certo 67. Errado 68. Certo 69. Errado 70. Errado
71. Errado 72. Errado 73. Errado 74. Errado 75. Errado 76. Errado 77. Errado 78. Errado 79. Errado
80. Certo 81. Errado 82. Errado 83. Certo 84. Errado 85. Certo 86. Certo 87. Certo 88. Certo 89. Certo
90. Errado 91. Errado 92. Errado 93. Errado 94. Errado 95. Certo 96. Errado 97. Certo 98. Certo 99. Errado
100. Certo 101. Certo 102. Errado 103. Certo 104. Certo 105. Errado 106. Errado 107. Errado 108. Errado
109. Certo 110. Certo 111. Certo 112. Certo 113. Certo 114. Certo 115. Errado 116. Certo
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