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Está enganado quem acha que idiotas não leem. A verdade é que boa parte da literatura
está voltada para eles, que tratam de transformar autores sem talento em
multimilionários. Acontece desde antes do tempo em que seu bisavô era criança. Antes
disso, Schopenhauer já dizia que “quem escreve para os tolos encontra sempre um
grande público”.
Também é notado que não só os livros ruins conseguem leitores idiotas. Clássicos da
literatura, alguns dos livros mais brilhantes já escritos, também carregam esse fardo.
Nesta lista, elejo os 10 maiores livros para idiotas, que chamam de burro quem fala
“indiota”, mas citam “Harry Potter” como um dos melhores livros já escritos na história.
10 — O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Brontë)
Muita calma nessa hora! Antes que me xingue, deixe-me explicar: livros para idiotas
não significa o mesmo que livros idiotas. Acontece que a memória do clássico de Ellis
Bell, pseudônimo da britânica Emily Brontë, está sendo perturbada nos últimos anos.
Culpa dela, talvez a rainha dos livros para idiotas: Stephenie Meyer. A dita cuja teve a
ideia de escolher “O Morro dos Ventos Uivantes” para ser o livro preferido do casal
vampiresco de sua saga. Resultado: reedição do clássico com direito a uma das cenas
mais tristes da minha vida — na capa, em destaque, uma inscrição: “O livro favorito de
Bella e Edward da série Crepúsculo”. Descanse em paz, Emily.
9 — Inferno (Dan Brown)
“Inferno”, o mais recente livro do autor best-seller Dan Brown, é a perfeita definição de
“mais do mesmo”. O autor escreveu seis livros; são meia dúzia de histórias iguais com
panos de fundo diferentes. Só muda o tema (às vezes nem isso) e as informações
pesquisadas. Seus livros possuem personagens sempre iguais, superficiais e ordinários.
Dan Brown é um autor para se ler de vez em quando, para relaxar a mente, não ter
compromisso algum. Adorar Dan Brown é, digamos… idiotice.
8 — Assim Falou Zaratustra (Friedrich Nietzsche)
Um exemplo de um livro e escritor genial que é lido por um grande público idiota. Nove
entre dez idiotas que querem falar sobre filosofia citam Nietzsche. A razão, confesso,
desconheço, mas o fato sempre me incomodou. Talvez seja pelo seu conhecido ateísmo.
Existe muito ateu fanático atualmente. Quer algo mais idiota?
7 — A Hora da Estrela (Clarice Lispector)
Seguindo o exemplo do filósofo alemão, Clarice Lispector é a grande escritora pop dos
dias atuais (mesmo falecida há décadas). Diria que ela e Caio Fernando Abreu são os
autores oficiais das redes sociais, já que aparecem todos os dias citações desconhecidas
assinadas por um dos dois. Ainda acaba que, por isso, muita gente se interessa e busca
conhecer os autores. O livro oficial desse público é “A Hora da Estrela”, muito porque o
livro não chega nem a 100 páginas. Esse status pop de Clarice Lispector se elevou ainda
mais, recentemente, entre o público adolescente no Brasil por causa do seriado
“Malhação”. Uma das personagens costumava soltar frases aleatórias e remetê-las a
Clarice. “Então a anta pisca o olho e os burros vem atrás” — Fatinha Lispector.
6 — Saga Crepúsculo (Stephenie Meyer)
Tanto já se disse sobre “Crepúsculo” que falar mal já virou clichê, mas uma saga que
mistura história de monstros com romance platônico e que, incrivelmente, consegue ter
seus livros entre os mais vendidos do mundo por anos, merece um lugar cativo entre os
maiores livros para públicos idiotas.
5 — O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
Oscar Wilde é um dos maiores escritores da língua inglesa de todos os tempos e “O
Retrato de Dorian Gray” é sua obra-prima, porém, um fator inusitado está seduzindo boa
parte dos leitores do autor irlandês: a homossexualidade. Wilde era sabidamente
homossexual e pode-se dizer que ele morreu por isso (foi preso por “cometer atos
imorais com diversos rapazes” e, na prisão, entrou em depressão, adoeceu e quando
saiu, não foi mais o mesmo até seu falecimento). O que se vê ultimamente é um culto à
memória de Wilde mais pela sua herança de mártir do que pela sua capacidade
intelectual. E não é incomum ouvir palavras proferidas por seus personagens na boca de
seus leitores sem nenhum traço de personalidade.
4 — Justin Bieber: A Biografia
Biografias geralmente não são grandes obras literárias e o que se pode dizer da biografia
de, na época, uma criança de 16 anos? Biografias deveriam ser feitas apenas para
grandes personagens da história na maturidade ou fim de suas vidas, pois praticamente
toda sua estória já estaria escrita. Acontece que, para se aproveitar dos milhões de fãs
idiotas que possui, Justin Bieber decidiu fazer mais dinheiro e lançar um livro sobre
seus 16 anos de vida. O que me deixa horrorizado é que nem sempre são crianças que
compram esse tipo de livro.
3 — Porta dos Fundos / Não faz Sentido: Por Trás da Câmera
De sensações do Youtube para escritores best-sellers, os comediantes do Porta dos
Fundos e o vlogger Felipe Neto parece que decidiram aventurar-se em novas mídias
para fazer um pouco mais de dinheiro explorando seu enorme público idiota.
Pessoalmente, acho que eles estão certos mesmo, errado está quem gasta seu dinheirinho
com um livro que não acrescentará nada a sua vida.
2 — Kafka para Sobrecarregados (Allan Percy)
Livros de autoajuda já são, essencialmente, destinados a pessoas idiotas. Pessoas que
leem esse tipo de literatura são tipos frágeis, inseguros e com pouco autoconhecimento.
O título é autoajuda, mas se isso fosse lavado ao pé da letra, não se precisaria de um
livro — a solução dos problemas pessoais viria da própria pessoa e não de um livro
escrito por alguém totalmente desconhecido. No caso dessa série do autor Allan Percy,
que também escreveu outros títulos, como “Nietzsche para Estressados”, os livros além
de almejarem ensinar o leitor a pensar em si, não conseguem nem ao menos ser originais
e precisam usar o intelecto e a obra de outros autores, estes sim, verdadeiros escritores,
para cumprir seu objetivo.
1 — Cinquenta Tons de Cinza (E.L. James)
Sim! Ele ainda reina soberano entre os (a) idiotas do mundo. Um livro voltado para o
público feminino em meio ao amadurecimento dos movimentos feministas que ainda
ocorrem, como a Marcha das Vadias, no Brasil. Uma estória sobre o fim da insegurança
e a liberdade sexual da mulher. Com essas credenciais, o livro até poderia ser chamado
de um “Orgulho e Preconceito” contemporâneo. Poderia. Não pode. Não deve. Não
faça. “Cinquenta Tons de Cinza” é um livro extremamente banal que, tal como a série
“Crepúsculo”, busca aliciar adolescentes imaturas e mulheres inseguras espelhando suas
características em uma personagem superficial que vai descobrindo sua sexualidade em
meio a um relacionamento absurdo com um bilionário sadomasoquista que a trata como
lixo. O pior é que a personagem descobre que ama essa vida e as suas leitoras pensam:
que exemplo de mulher. Mas que exemplo de “vadia”. Que exemplo de idiota.
Acho que a máxima a ser dita aqui é "Gosto nao se discute, se lamenta" pois eu
não esperaria encontrar na mesma todos estes livros juntos..... Comparar "O
Morro dos ventos uivantes" com a Saga Crepúsculo é tao errado quanto
comparar maçã com tomate. Ambos são frutas, mas sao completamente
diferentes. ... poderíamos colocar na mesma lista "o código Da Vinci" , "bridget
Jones" , "a saga" e "cinquenta tons" e em outra "tess of the d'ubervilles" e "o
morro" e entitula-las como "livros mal escritos que nao mereciam o sucesso que
tiveram" e "livros para estimular suicídio", respectivamente. Que tal? P.s. sinto
pela falta das maiúsculas e nomes completos, teclado de smartphone é muito
ruim.
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Ma • 2 anos atrás
Pelo menos o Tadeu provou que é um bom publicitário, afinal, o texto dele já
rendeu perto de 400 comentários...
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eu • 2 anos atrás
cadê harry potter, crônicas de nárnia, jogo dos tronos, senhor dos anéis?
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Com o tempo, percebi que pessoas pelas quais eu tinha grande admiração
liam crepúsculo, e, veja só, 50 tons de cinza.
O que eu podia fazer sobre isso? Deixar de lado todas as milhões de
qualidades que estas pessoas me apresentaram por tanto tempo, só
porque elas têm um gosto diferente do meu para leitura? Jamais!
Seria um erro enorme.
Gosto não se discute, e talvez nem se lamente.
Cada um se sente bem lendo o que lhe faz bem. Por que vou criticar, né?
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Ju • 2 anos atrás
Você tem todo o direito de não ler , não gostar e criticar livros , músicas, filmes
religiões e o escambau , mas a parti do momento que você rotula uma pessoa
pelo seu gosto ou estilo baseando apenas nisso e jogando centenas de milhares
em um mesmo balaio você não passa de um preconceituoso
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Pa • 2 anos atrás
6,4,3,2,1 com esses eu concordo! mas com o resto não,porém cada um com sua
opinião.
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Ge • 2 anos atrás
Idiota é fazer uma reportagem destas
que não incentiva a leitura e ainda desrespeita o leitor, pois cada qual,
através de suas experiências de vida, procura se adequar a leitura que mais lhe
agrada. O que seria do amarelo se todos gostassem do azul, não é mesmo?!
Idiota é aquele que não lê, é o desrespeitoso,
o vulgar, é o que não se enquadra nos moldes de uma sociedade Capitalista e
Democrática. Odiei esta matéria e fico impressionada por ter sido feita na
bula...(favor não apagar meu comentário. Também tenho direito de opinar)
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W • 2 anos atrás
Sinceramente, tem um problema ai, por exemplo, não é porque um livro BOM
seja preferidos pelos idiotas, que a pessoa que o lê seja idiota, ou melhor que
depois que o lê, continue sendo idiota. Por exemplo, o que me diz, se o
Hollywood resolvesse fazer um filme dos Irmãos Karazamov, e isso
popularizasse a venda dos livros (2 volumes) esse seria um livro para idiotas?
Não acho que livros bons sejam para idiotas, pois uma coisa é tu gostar de algo
ruim por ser idiota, outra coisa é você compreender o livro. Não acho que uma
pessoa que analise e entenda os Irmãos Karazamov, seja idiota. O livro é
profundo. Mesma coisa com Oscar Wilde, Clarice Lispector, Nietzsche. Kafka
uma vez disse, "Os livros devem ser um machado que quebra o mar de gelo
entre nós." Ou seja, nesse caso os livros que você citou e que eu me referi agora,
não poderiam quebrar o mar de ignorância das pessoas que o lêem. Um bom
livro pode mudar a perspectiva da pessoa, abrir novos horizontes. Ao meu ver
livros para idiotas são livros banais como de Dan Brown e cia, um publico
babaca nunca compreenderia a profundidade das obras sérias. Acho que então os
livros que entraram na sua lista, não sejam de todo para idiotas :)
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Milena Teixeira W • 2 anos atrás
E porque Dan Brown é somente para idiotas? Porque existe esse conceito
de que para ser intelectualmente desenvolvido, só posso ler livros
profundos e que me causem alguma reflexão? Pra mim, isso tb é uma
ideia idiota. Leio desde um Dostoievsky que vc citou, até um Dan
Brown, especialmente quando estou numa fase atribulada e cansada, e só
quero ler para me distrair um pouco e relaxar. Leitura não é só
crescimento, conhecimento e reflexão, leitura é também diversão e
entretenimento. E não há nada demais nisso. Generalizações e rótulos, ao
meu ver, nunca funcionam. Concordo que existem livros mais rasos, com
personagens superficiais, que não trazem aprendizado nenhum, mas eu
tenho mesmo que aprender sempre alguma coisa no ato de ler? Não
posso só querer rir, imaginar e relaxar? E outra, se a pessoa foi ler Oscar
Wilde porque soube que ele era homossexual e se identifica com a causa,
que assim seja, ótimo, de repente lendo os livros do Wilde ou qq outro
ilustre desses ele abra a cabeça e passe a querer se aprofundar mais.
Como vc disse e eu concordo, livros tem poder de nos fazer refletir e até
de mudar algumas ideias, então acho válido da mesma forma. De repente
uma pessoa "idiota", como vcs chamam, vá ler um destes livros clássicos
e geniais só porque virou modinha e passe então a refletir e a buscar mais
conhecimento. Não é uma influência válida? Pra mim é...
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EU • 2 anos atrás
Realmente leem, inclusive os que perderam tempo lendo o seu texto ( me incluo
nisso). Quanto preconceito ao "julgar" o que deve ou não ser lido, e tamanha
prepotência de taxar de "idiotas" os que leem aquilo que lhes dá prazer.
Literatura é isso , meu caro, prazer, emoção, reflexão. E cada um é que sabe a
"dor e a delícia de ser o que é". Provavelmente você faz parte daquele "seleto"
grupo que tem uma lista de clássicos na ponta da língua e fica arrotando aos
quatro ventos "resumos" de livros que nunca leu para criar uma imagem de
pseudo-leitor-culto. Quanto mais culto, sábio, mais humilde a pessoa se torna.
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Ge • 2 anos atrás
Idiota é fazer uma reportagem destas
que não incentiva a leitura e ainda desrespeita o leitor, pois cada qual,
através de suas experiências de vida, procura se adequar a leitura que mais lhe
agrada. O que seria do amarelo se todos gostassem do azul, não é mesmo?!
Idiota é aquele que não lê, é o desrespeitoso,
o vulgar, é o que não se enquadra nos moldes de uma sociedade Capitalista e
Democrática. Odiei esta matéria e fico impressionada por ter sido feita na
Exame...
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