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PATO BRANCO
2018
LUCAS CARDOSO DOBKOWSKI
PATO BRANCO
2018
FOLHA DE APROVAÇÃO
____________________________________
Prof. Dr. Paulo Rogerio Novak
(UTFPR)
____________________________________
Prof. MsC. Mauricio Pegoraro
(UTFPR)
____________________________________
Prof. Dr. Diego Rizzotto Rossetto
(UTFPR)
Orientador
__________________________________
Prof. Dr. Paulo Cezar Adamczuk
Responsável pelo TCC do Curso de Eng. Mecânica
Novamente menciono meus país, Osni e Adair, para agradecer pelo total
apoio que me deram nestes últimos anos.
Agradeço a todos os professores da Escola Municipal Monteiro Lobato, do
Colégio Estadual Engenheiro Michel Reydams e da Universidade Tecnológica Federal
do Paraná que se dedicaram em prol do meu aprendizado, em especial os professores
João Rodrigues e a professora Simone Abreu que me estimularam a buscar o
conhecimento, ao professor Paulo Rogério Novak que confiou em meu trabalho desde
o primeiro ano de Graduação me orientando em diferentes oportunidades e ao
professor Diego Rizzotto Rossetto que me ajudou a despertar o gosto pela área de
projetos em suas orientações.
Agradeço também os meus colegas de graduação pelas experiências que
partilhamos durante este período.
RESUMO
DOBKOWSKI, LUCAS C. Design of structure for industrial shed in cold formed profiles
according to ABNT NBR 14762:2010. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Engenharia Mecânica) – Universidade Tecnológica Federal do
Paraná. Pato Branco, 2018.
This work presents the application of the norm NBR 14762 (2010) in the design of a
structure of industrial shed constituted by profiles of steel formed to cold, as well as
the calculation of the permanent and variable actions that this structure can suffer when
elapsing of her life, as for instance the action of the calculated wind according to NBR
6123 (1988).The great influence of the industrial sector in the city of Pato Branco and
its imminent growth brings with it the need of works related to the dimensioning of
properties projected for the industry, what justifies the existence of this work. The sizing
was carried out from calculations using the established equations and also with
software support for structural simulation. Calculations made and computational
simulations.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................14
2 OBJETIVOS............................................................................................................16
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................17
3.1 AÇOS .................................................................................................................. 17
4 METODOLOGIA.....................................................................................................47
5 RESULTADOS........................................................................................................56
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................78
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 79
1 INTRODUÇÃO
Segundo afirmação de Frantz (2011) a construção civil é, hoje, um dos
mercados mais competitivos, onde se procuram soluções eficientes e econômicas,
além de duráveis e que sejam executadas dentro de prazos cada vez menores. Neste
sentido as construções de estruturas em aço tornam-se uma boa alternativa a
construções em concreto devido a sua maior rapidez na realização da obra e menor
massa total da estrutura, o que se dá devido a maior resistência específica dos aços
em relação ao concreto, o que gera uma redução nos gastos com a fundação da obra.
Também, para Perli (2015) a utilização de estruturas metálicas em edifícios no Brasil
está crescendo de forma expressiva ultimamente, pois traz vantagens para o trabalho
de designers e arquitetos permitindo que o cliente final consiga um produto mais
moderno e atual.
Conforme explica Bandeira (2008), o uso de ferro e aço nas construções
teve início nos séculos XVIII e XIX que, juntamente com o desenvolvimento
tecnológico dessa época marcaram uma revolução industrial. Bandeira (2008)
também diz que o grande marco do início efetivo das construções em estruturas
metálicas é a ponte do rio Savern na Inglaterra (Figura 1), uma ponte feita em ferro
fundido considerada como um avanço tecnológico da época, ela foi construída entre
1775 e 1779 pelo Industrial Abraham Darby.
Figura 1 – Foto da ponte sobre o Rio Savern.
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 AÇOS
Pfeil (2009) diz que as formas mais usuais de metais ferrosos são o aço, o
ferro fundido e o ferro forjado, porém, o aço é tido como o mais importante dos três.
Para Chiaverini (2005) o aço é definido como uma liga ferro-carbono com
porcentagem de 0,008 % a 2,11 % de carbono além de outros elementos residuais.
Sendo assim, a menor porcentagem de carbono, 0,008 %, representa a maior
solubilidade do carbono em ferro à temperatura ambiente e a maior, 2,11 %,
corresponde à máxima quantidade de carbono possível a se dissolver na matriz do
ferro a temperatura de 1140 °C.
padrão igual a um. Já para construções em taludes e morros este fator é determinado
conforme equações dependentes da inclinação dos mesmos (ɵ), do nível entre a base
e o topo do talude ou do morro (d) e da altura média a partir da base do terreno e do
ponto considerado para cálculo (z). Na Tabela 1 estão dispostas as equações para o
cálculo do fator topográfico em construções presentes próximas a extremidades de
taludes e de morros.
𝑆2 = b. 𝐹𝑟 . (𝑍/10)𝑃 (1)
𝒁𝒈 Classes
Categoria Parâmetro
(m) A B C
b 1,10 1,11 1,12
I 250
p 0,06 0,065 0,07
b 1,00 1,00 1,00
II 300 𝐹𝑟 1,00 0,98 0,95
p 0,085 0,09 0,10
b 0,94 0,94 0,93
III 350
p 0,10 0,105 0,115
b 0,86 0,85 0,84
IV 420
p 0,12 0,125 0,135
b 0,74 0,73 0,71
V 500
p 0,15 0,16 0,175
Fonte: Adaptado de NBR 6123 (1988).
22
Grupo Descrição 𝑺𝟑
𝑉𝑘 = 𝑆1 . 𝑆2 . 𝑆3 . 𝑉0 (2)
23
𝑞 = 0,613. 𝑉𝑘 2 (3)
1 ≤ 𝑎/𝑏 ≤ 3/2 -0,8 -0,5 +0,7 -0,4 +0,7 -0,4 -0,8 -0,4 -0,9
2 ≤ 𝑎/𝑏 ≤ 4 -0,8 -0,4 +0,7 -0,3 +0,7 -0,5 -0,9 -0,5 -1,0
1 ≤ 𝑎/𝑏 ≤ 3/2 -0,9 -0,5 +0,7 -0,5 +0,7 -0,5 -0,9 -0,5 -1,1
2 ≤ 𝑎/𝑏 ≤ 4 -0,9 -0,4 +0,7 -0,3 +0,7 -0,6 -0,9 -0,5 -1,1
1 ≤ 𝑎/𝑏 ≤ 3/2 -1,0 -0,6 +0,8 -0,6 +0,8 -0,6 -1,0 -0,6 -1,2
2 ≤ 𝑎/𝑏 ≤ 4 -1,0 -0,5 +0,8 -0,3 +0,8 -0,6 -1,0 -0,6 -1,2
Para este caso usa-se o valor de 𝐶𝑝𝑖 de 0,2 para o quando o vento é
perpendicular a uma face permeável e -0,3 quando o vento está perpendicular a uma
face impermeável.
Para este, deve-se avaliar em que posição em relação ao vento está à face
dominante, e, com isso utilizar as opções de valores para estes casos que a norma
NBR 6123 (1988) apresenta.
25
Na norma NBR 6120 (1980) define-se carga acidental como toda carga que
se possa atuar sobre a estrutura de alguma edificação em função de seu uso. Essas
podem ser dadas pela presença de Móveis, pessoas, veículos ou até mesmo a ação
externa do vento devido a sua variação de acordo com o tempo. Segundo a NBR 8800
(2008), na ausência de especificações mais rigorosas deve-se utilizar uma carga
acidental no telhado para o dimensionamento do galpão de, no mínimo, 0,25 kN/m².
Existe também na NBR 8800 (2008) a previsão de uma força no sentido horizontal
chamada de força nocional, que simula efeitos de imperfeições geométricas em
26
3.4.3 Terças
3.4.4 Contraventamentos
Figura 8 - Dobradeira.
Esser (2014) diz que a chapa de aço quando dobrada sofre alterações em
sua resistência mecânica na região onde ocorre a dobra. Para Esser (2014) nos locais
do dobramento há um estiramento das fibras do aço, o que os deixa cada vez mais
resistentes à deformação, ou seja, o deixando com menor ductilidade, porém
apresentando um aumento no limite de escoamento e na resistência a tração
conforme mostra graficamente as Figuras 9 e 10. Segundo Silva (2012) esse efeito de
aumentar o limite de escoamento e de ruptura do material se dá por causa de um
efeito chamado envelhecimento que é obtido pelo carregamento até a zona plástica,
descarregamento, e posterior, porém não imediato, carregamento.
A Norma NBR 6355 (2012) estabelece quais são os requisitos exigidos dos
perfis estruturais formados a frio com seção transversal aberta. Na norma a
designação para os perfis colocada da seguinte forma: tipo do perfil x dimensões dos
lados x espessura, todas as dimensões são dadas em mm. Na Figura 11 estão
mostrados alguns perfis que se pode obter por conformação à frio, e a Tabela 6 mostra
os tipos de perfis e forma de nomenclatura dos elementos.
L 𝑏𝑓 𝑥 𝑡
Cantoneiras de abas iguais
Ex: L 50 x 3,00
U bw x bf x t
U simples
Ex: U 150 x 50 x 2,65
Ue bw x bf x D x t
U enrijecido
Ex: Ue 150 x 60 x 20 x 2,65
𝐙𝟗𝟎 bw x bf x D x t
Z enrijecido a 90º
Ex: 𝐙𝟗𝟎 200 x 75 x 20 x 2,65
𝐙𝟒𝟓 bw x bf x D x t
Z enrijecido a 45º
Ex: 𝐙𝟒𝟓 200 x 75 x 20 x 2,25
Sendo 𝑁𝑡,𝑆𝑑 a força axial de tração solicitante de cálculo e 𝑁𝑡,𝑅𝑑 a força axial
de tração resistente de cálculo.
O valor de 𝑁𝑡,𝑅𝑑 , é dado como o menor valor obtido considerando-se os
estados-limites últimos de escoamento da seção bruta (Equação 6), ruptura da seção
líquida fora da região de ligação (Equação 7) e ruptura da seção liquida na região de
ligação (Equação 8).
A𝑓𝑦 (6)
𝑁𝑡,𝑅𝑑 = 𝛾
𝐴𝑛0 𝑓𝑢 (7)
𝑁𝑡,𝑅𝑑 = 𝛾
𝐶𝑡 A𝑛 𝑓𝑢 (8)
𝑁𝑡,𝑅𝑑 = 𝛾
χ𝐴𝑒𝑓 𝑓𝑦 (10)
𝑁𝑐,𝑅𝑑 =
𝛾
2
0,658 λ0 , λ0 ≤ 1,5
χ = { 0,877 (11)
, λ0 > 1,5
λ0 2
37
0,5 (12)
𝐴𝑓𝑦
λ0 = ( )
𝑁𝑒
χ𝑑𝑖𝑠𝑡 𝐴 𝑓𝑦
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = (13)
𝛾
1, λ𝑑𝑖𝑠𝑡 ≤ 0,561
χ𝑑𝑖𝑠𝑡 = { 0,25 1 (14)
(1 − 1,2 ) 1,2 , λ𝑑𝑖𝑠𝑡 > 0,561
λ𝑑𝑖𝑠𝑡 λ𝑑𝑖𝑠𝑡
𝐴𝑓𝑦 0,5
λ𝑑𝑖𝑠𝑡 = (𝑁 ) (15)
𝑑𝑖𝑠𝑡
𝑊𝑒𝑓 𝑓𝑦
𝑀𝑅𝑑 = (18)
𝛾
0,5
𝑊𝑓𝑦
λ𝑝 = ( ) (20)
𝑀𝑙
χ𝐹𝐿𝑇 𝑊𝑐,𝑒𝑓 𝑓𝑦
𝑀𝑅𝑑 = (21)
𝛾
𝑊𝑐 , λ𝑝,𝑓𝑙𝑡 ≤ 0,673
𝑊𝑐,𝑒𝑓 ={ 0,22 1 (22)
𝑊𝑐 (1 − ) , λ𝑝,𝑓𝑙𝑡 > 0,673
λ𝑝,𝑓𝑙𝑡 λ𝑝,𝑓𝑙𝑡
0,5
χ𝐹𝐿𝑇 𝑊𝑐 𝑓𝑦
λ𝑝,𝑓𝑙𝑡 =( ) (23)
𝑀𝑙
1, λ0𝑓 ≤ 0,6
1,11(1 − 0,278λ0𝑓 2 ), 0,6 < λ0𝑓 < 1,336
χ𝐹𝐿𝑇 = (24)
1
2, λ0𝑓 ≥ 1,336
{ λ 0𝑓
2
𝑊𝑐 𝑓𝑦
λ0𝑓 = ( ) (25)
𝑀𝑒
42
χ𝑑𝑖𝑠𝑡 𝑊𝑓𝑦
𝑀𝑅𝑑 = (26)
𝛾
1, λ𝑑𝑖𝑠𝑡 ≤ 0,673
χ𝑑𝑖𝑠𝑡 = { 0,22 1 (27)
(1 − ) , λ𝑑𝑖𝑠𝑡 > 0,673
λ𝑑𝑖𝑠𝑡 λ𝑑𝑖𝑠𝑡
0,5
𝑊𝑓𝑦
λ𝑑𝑖𝑠𝑡 =( ) (28)
𝑀𝑑𝑖𝑠𝑡
0,5
0,6ℎ𝑡 ℎ 𝐸𝑘𝑣
, ≤ 1,08 ( )
𝛾 𝑡 𝑓𝑦
0,5 0,5
0,65𝑡 2 (𝑘𝑣 𝑓𝑦 𝐸)0,5 𝐸𝑘𝑣 ℎ 𝐸𝑘𝑣
𝑉𝑅𝑑 = , 1,08 ( ) < ≤ 1,4 ( ) (29)
𝛾 𝑓𝑦 𝑡 𝑓𝑦
0,5
[0,905𝐸𝑘𝑣 𝑡 3 ⁄ℎ] ℎ 𝐸𝑘𝑣
, > 1,4 ( )
{ 𝛾 𝑡 𝑓𝑦
𝑀𝑆𝑑 2 𝑉𝑆𝑑 2
( ) + ( ) ≤1 (30)
𝑀𝑅𝑑 𝑉𝑅𝑑
𝑀 𝑉
0,6 (𝑀𝑆𝑑 ) + (𝑉𝑆𝑑 ) ≤1,3 (31)
𝑅𝑑 𝑅𝑑
Vale ressaltar que a Equação 31, deve ser utilizada, apenas se ocorrer do
momento fletor solicitante de cálculo (𝑀𝑆𝑑 ) apresentar um valor maior que 50% do
valor momento fletor resistente de cálculo (𝑀𝑅𝑑 ) e ao mesmo tempo o esforço cortante
solicitante de cálculo (𝑉𝑆𝑑 ) apresentar um valor maior que 70% do valor do esforço
cortante resistente de cálculo (𝑉𝑅𝑑 ). Já para a equação 32 (para perfis sem
enrijecedores de borda) não existe restrição para que a equação seja utilizada.
44
Descrição Deslocamento a
L /180 (b)
Travessas de fechamento
L /120 (c) (d)
L /180 (e)
Terças de cobertura (g)
L /120 (f)
Vigas de cobertura (g) L /250 (h)
Vigas de piso L/350 (h)
Vigas que suportam pilares L /500 (h)
Galpões em geral e edifícios de um pavimento:
. Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base H /300
. Deslocamento horizontal do nível da viga de rolamento em relação à base H /400 (i)
Edifícios de dois ou mais pavimentos:
. Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base H /400
. Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos consecutivos H /500 (j)
(a) L é o vão teórico entre apoios ou o dobro do comprimento teórico do balanço, H é a altura
total do pilar (distância do
topo à base) ou a distância do nível da viga de rolamento à base, h é a altura do andar (distância
entre centros das
vigas de dois pisos consecutivos ou entre centros das vigas e a base no caso do primeiro andar).
(b) Deslocamento paralelo ao plano do fechamento (entre linhas de tirantes, caso eles existam).
(c) Deslocamento perpendicular ao plano do fechamento.
(d) Considerar apenas as ações variáveis perpendiculares ao plano de fechamento (vento no
fechamento) com seu valor
característico.
(e) Considerar combinações raras de serviço, utilizando-se as ações variáveis de mesmo
sentido que o da ação
permanente.
(f) Considerar apenas as ações variáveis de sentido oposto ao da ação permanente (vento de
sucção) com seu valor
característico.
(g) Deve-se também evitar a ocorrência de empoçamento, com atenção especial aos telhados
de pequena declividade.
(h) Caso haja paredes de alvenaria sobre ou sob uma viga, solidarizadas com essa viga, o
deslocamento vertical
também não deve exceder a 15 mm.
(i) O diferencial do deslocamento horizontal entre pilares do pórtico que suportam as vigas de
rolamento não pode
superar 15 mm.
(j) Tomar apenas o deslocamento provocado pelas forças cortantes no andar considerado,
desprezando-se os
deslocamentos de corpo rígido provocados pelas deformações axiais dos pilares e vigas.
𝐼𝑔 , λ𝑝𝑑 ≤ 0,673
𝐼𝑒𝑓 ={ 0,22 1 (32)
𝐼𝑔 (1 − ) , λ𝑝𝑑 > 0,673
λ𝑝𝑑 λ𝑝𝑑
M𝑛 0,5
𝜆𝑝𝑑 = ( ) (33)
M𝑙
47
4 METODOLOGIA
O presente trabalho consiste em seguir etapas para o dimensionamento da
estrutura de um galpão em perfis de aço formados à frio. Estas etapas seguem uma
sequência, de forma que a tarefa a ser cumprida não necessite de informações das
tarefas que ainda não foram finalizadas. O fluxograma abaixo (Figura 17) demonstra
a sequência da metodologia deste trabalho.
Propriedade Valor
Área 700m²
Largura 20m
Comprimento 35m
Pé direito 6,5m
Qtd. de Portas 2 Portas
Tam. Portas 6mx6m
Tipo de Cobertura 2 Águas
Tamanho das abas laterais 0,5m
Distância entre Pórticos 5m
Inclinação do Telhado 10%
Calha Não haverá
Tipo de Telha Telha de aço Galvanizado TP40 #0,5mm
Localização Pato Branco/PR
Fonte: Autoria própria.
treliçado de forma que todas terças, exceto as terças das extremidades, ficassem
sobre um montante, também tentou-se colocar um limite de inclinação da diagonal do
treliçado como entre 30º e 60º, pois se a diagonal ficasse com uma inclinação muito
pequena ou muito grande a sua função de enrijecedora do treliçado ficaria
comprometida, então nos caso que aconteceu da diagonal ficar fora deste limite foi
colocado mais um ou mais montantes intermediários.
força resultante que o chumbador irá receber e com a tensão limite que o mesmo pode
ser solicitado é possível encontrar uma área mínima de seção transversal para que se
encontre o diâmetro especificado do chumbador. Este diâmetro será um valor que se
tenha facilidade em encontrar no mercado e que resulte em uma área de seção
transversal maior que a encontrada analisando a força resultante de solicitação e a
tensão limite de resistência.
56
5 RESULTADOS
Tabela 10- Comprimento de ação dos coeficientes de Pressão e forma das paredes.
carregamento reduzida pela metade em comparação aos pórticos que não estão na
extremidade, por isso, a escolha do pórtico treliçado 2 como pior caso se justifica.
ϴ = 90º ϴ = 0º
𝑪𝒑𝒊 = 0,2 𝑪𝒑𝒊 = -0,3 𝑪𝒑𝒊 = 0,2 𝑪𝒑𝒊 = -0,3
C1 1618 N/m 3235 N/m -3235 N/m -1618 N/m
C2 1929 N/m 3859 N/m -3859 N/m -1929 N/m
C3 -4409 N/m -2480 N/m -3859 N/m -1929 N/m
C4 -2315 N/m -386 N/m -3859 N/m -1929 N/m
C5 -2508 N/m -579 N/m -3859 N/m -1929 N/m
C6 -2103 N/m -485 N/m -3235 N/m -1618 N/m
Fonte: Autoria própria.
62
Tabela 15 - Esforços gerados pelo vento no fechamento lateral considerando Cpe médio.
de forma que esta altura a mais dos montantes contribuam para uma maior inclinação
das diagonais.
150mm que ficará entre a última terça e o solo para que a mesma não toque o chão e
receba a umidade do solo (que pode acelerar a oxidação do perfil). As distâncias entre
terças encontradas também estão mostradas na Figura 29.
5.5 CONTRAVENTAMENTO
h B e A P Ix Wx ix Iy Wy iy
(mm) (mm) (mm) (cm²) (kg/m) (𝐜𝐦𝟒 ) (cm³) (cm) (𝐜𝐦𝟒 ) (cm³) (cm)
150 50 4,75 11,01 8,64 338,00 45,00 5,54 23,84 6,30 1,47
Fonte: Adaptado de Guerdau (20??).
chumbadores de 1’’ de diâmetro por apresentarem uma área de seção de 506,7 mm²,
sendo assim superior a área requerida. Na Figura 43 está mostrado o modelo de placa
de base que será utilizado na fixação dos pilares.
De forma a se ter uma boa ideia dimensional do Galpão foi calculado sua
massa total, que está mostrado na Tabela 32.
Tabela 32 - Valores de massa encontrados para o Galpão.
6 CONCLUSÃO
A realização deste trabalho proporcionou melhor conhecimento na área de
estrutura metálica. Na Primeira etapa, foi possível a realização dos cálculos das ações
de acordo com a Norma NBR 6123 (1988), de forma que se encontrou valores de
carregamentos sucção para o vento conforme esperava-se, as ações da carga
acidental não foram tão influentes como o carregamento do vento neste
dimensionamento, muito devido a superioridade numérica. Percebeu-se também que
a telha TP40 que é bastante utilizada para construção de Galpões industriais é
adequada a esta aplicação, pois sua resistência supera até mesmo grandes rajadas
de vento. Ficou também fácil perceber que no dimensionamento de flexão a
flambagem distorcional será provavelmente a primeira a causar falha. Conseguiu-se
projetar uma geometria de pórtico treliçado de forma que as exigências
preestabelecidas pela NBR 14762 (2010) fossem atendidas. Outra questão importante
foi que um cabo de aço com alma de aço, segundo o dimensionamento, foi suficiente
para suportar os esforços do contraventamentos sem que houvesse a necessidade
da utilização de algum cabo especial. O dimensionamento do chumbador
proporcionou que seja possível a utilização de um chumbador com diâmetro bastante
usual na indústria de construção civil. A estrutura resultante deste dimensionamento
irá possuir uma massa de 28,5 kg/m o que está dentro do que se esperava para esta
estrutura.
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REFERÊNCIAS
BELLEI, I. H. Edifícios Indústriais em Aço: Projeto e cálculo. 5. ed. rev. São Paulo:
Pini, 2006.
FORNEL, Guilherme Fiorin. Ação de Vento em Pavilhões para usos gerais. 2016.
90 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia,
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2016.
PERLI, Marcos Elias; CRUZ, Roque Barbosa da; ROCHA, Vilson de Lima. Execução
de galpão de estrutura metálica. 2015. 57 f. TCC (Graduação) - Curso de
Engenharia Civil, Universidade Anhanguera, Osasco - São Paulo, 2015.