Você está na página 1de 10

Texto: 1 Jo 2.

1-2
Os atos de misericórdia (o dar gracioso de uma pessoa a outra) tem a
possibilidade de se encontrar com dois tipos de gente: aqueles que precisam
realmente e recebem a ajuda com ações de graças e aqueles que não precisam
e recebem a ajuda abusando e zombando da graça. Muitas pessoas levam a vida
se aproveitando da bondade e da generosidade de outros.

Vejam a situação de alguns pedintes: Alguns ali não estão doentes, não
são velhos, tem força nos braços e energia no corpo para o trabalho (aliás,
muitos demonstram isso carregando uma criança no colo – o que é crime,
tipificado pelo nosso Código Penal), mas ainda assim, estão pedindo! E por que
eles estão ali? Porque “o povo é bom”! “O povo é generoso”! “O povo dá”! E
por causa dessa generosidade social, alguns abusam!

Vejam as pessoas que estão pegando esse Auxílio Emergencial! Sem me


referir os que realmente precisam, há muitos que definitivamente não precisam
desse dinheiro! Há pessoas que saíram um treinamento em uma empresa para
receberem o auxílio! Preferiram o desemprego para receberem “de graça” o
auxílio! E porque fizeram isso? Bem, o auxílio é de graça, né? Tá sendo dado,
né? E muitos, sem necessidade real, tem conseguido parcelas e parcelas do
auxílio e, fazendo isso, zombam e abusam dos esforços do governo!

Esse oportunismo não é “fruto da modernidade”! Não é algo que


pertença só aos nossos tempos! Isso existe há séculos! Paulo enfrentou esse
abuso nas igrejas! Algumas pessoas que podiam trabalhar estavam evitando o
trabalho e abusando da generosidade da igreja. Ao ver isso, escrevendo a igreja
de Tessalônica (que, a propósito, era uma igreja muito generosa) Paulo
determina que “se alguém não quer trabalhar, também não coma.” (2Ts3.10).
Ou seja, a igreja não deveria ajudar pessoas que tinham totais condições de
trabalhar, mas por preguiça estavam vivendo abusando da generosidade alheia.

1
No entanto, quando nós ouvimos sobre essas coisas, nós temos que
tomar cuidado com nossa resposta a isso! O que eu quero dizer?

É que diante do abuso de alguns, nós podemos decidir errado e cairmos


no extremo de não ajudarmos ninguém! Nós podemos começar a pensar que
todos estão abusando, todos estão zombando, todos são oportunistas e isso
esfriar os nossos corações de tal forma que nós não conseguimos estender a
mão para aquele que realmente precisa. E se isso acontecer conosco, nós
estaremos pecando!

Deus nos chama a sermos misericordiosos, a ajudar os pobres segundo


nossas condições e oportunidades, a ajudar os irmãos em necessidades, e se
pudermos e não fizermos, nós pecamos. Quando nós estudamos Tiago nós
lemos o seguinte: “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e
necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em
paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo,
qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está
morta.” (Tg2.15-17). Portanto, irmãos, diante dos oportunistas e
aproveitadores, cabe a nós sermos, sim, cautelosos com nossas ações de
misericórdia, mas jamais, totalmente endurecidos! Não devemos deixar de
sermos generosos!

Mas, diante do que eu já disse até agora, talvez você não esteja vendo
ligação com o texto que nós lemos essa noite! Então, vamos reler a primeira
frase do verso 1 do capítulo 2.

João diz que as coisas que ele acabou de escrever tinham por objetivo
gerar nos cristãos mais oposição ao pecado! “O que foi escrito é para que vocês
não pequem!” E o que ele havia acabado de escrever? Ele havia acabado de
escrever que há perdão totalmente de graça a todo pecador que confessa o seu
pecado. E isso porque Jesus é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e
nos purificar de toda injustiça. Vejam os versos 8 a 10 do capítulo 1.

2
Agora, o que uma oferta de perdão totalmente de graça, sem preço
nenhum a pagar, pode gerar em alguém? Licenciosidade! Falta de zelo com a
santidade! Não seria difícil alguém pensar assim: “Ora, se eu pecar e após isso
basta que eu confesse o meu pecado e eu sou perdoado, para que se preocupar
com o pecado? Eu não preciso me preocupar tanto com isso porque basta pedir
perdão e está tudo resolvido!”

Irmãos, isso é abusar da graça de Deus! Isso é zombar de Deus! Isso é


agir como um aproveitador e um oportunista diante da graça de Deus! E isso é
muito sério! Além disso, quem toma essa atitude, não entendeu absolutamente
nada do Evangelho! O perdão de Deus que é totalmente de graça a nós custou
caro! A graça nos foi dada porque um imenso pagamento realizado! Jesus pagou
toda a nossa dívida para que o perdão gracioso fosse possível! Esse perdão de
graça dado a nós custou muito caro para o Filho de Deus!

Por isso meus irmãos, nunca a mensagem do perdão gracioso de Deus


deve ser encarada como licença a uma vida de pecado! Isso é loucura! João
falou sobre isso exatamente para que eles não pecassem! Além disso, antes de
falar sobre o perdão gracioso, João escreveu sobre a santidade de Deus (que
Deus é luz e não há nele treva nenhuma) e sendo assim, nós também devemos
andar na luz (sermos santos), se quisermos ter comunhão com Ele!

Muitas pessoas gostam de tranquilizar suas consciências dizendo aquela


famosa frase: “Errar é humano!” Na nossa situação de depravação total,
realmente isso é verdade, mas ainda assim, a Bíblia diz que eu não devo errar!
Esse é o nosso dever! Essa é a nossa missão! Essa é nossa luta! A Bíblia não
alivia essa nossa obrigação! O próprio Deus nos diz: “Sede santos, porque Eu, o
Senhor, vosso Deus, sou santo!” E é vivendo com esse objetivo que nós
evitamos que a graça de Deus seja abusada por nós! Não usemos a verdade do
perdão gracioso de Jesus por meio da confissão para enfraquecermos nossa luta
contra o pecado. João disse: “Estas coisas foram escritas para que não pequeis”.

3
No entanto, cuidado com algo aqui: diante da possibilidade de abuso de
alguns, cuidado para que você não negue a graça de Deus! Se por um lado eu
não devo usar a verdade da graça de Deus para enfraquecer minha luta contra o
pecado, por outro lado diante da fraqueza de muitos em lutarem contra o
pecado, eu não devo acrescentar nada a graça de Deus!

Eu digo isso porque a pura mensagem do Evangelho algumas vezes gera


essa reação! Paulo enfrentou a acusação de que a mensagem do Evangelho que
ele pregava levava as pessoas a uma vida desleixada com os seus pecados!
Escrevendo aos Romanos ele cita essa acusação e dá uma resposta a ela. Ele
escreve assim: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado para que seja a
graça mais abundante?” Essa era a acusação! Resposta de Paulo “De modo
nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?”
(Rm6.1-2)

Quando os protestantes resgataram o puro Evangelho de debaixo dos


entulhos colocados pela Igreja católica Romana, uma das acusações dos
católicos foi que esse perdão que não exige nada do pecador fatalmente levaria
os homens ao desprezo com a vida santa! Para que o perdão seja valorizado e
não seja zombado ou desprezado, deve se exigir alguma penitencia do pecador!
Talvez a repetição de várias rezas! A realização de jejuns! Permanecer ajoelhado
por várias horas, participar de várias missas em dias de sexta feira... Alguma
penitência deve se exigir do pecador para que a graça de Deus não seja
abusada!

Meus irmãos, isso pode até fazer sentido para a lógica humana, mas
definitivamente isso não é o Evangelho Bíblico! O Evangelho bíblico é perdão
totalmente de graça! Percebam que é exatamente nessa linha que o apóstolo
João continua! Vamos reler agora todo o nosso texto (2.1-2).

4
Eu preciso informar a vocês que o tempo verbal do verbo “pecar” indica
“atos específicos de pecado” e não “pecado contínuo”. Já que João, agora, está
falando com crentes (ele diz, ‘meus filhinhos’), ele não espera encontrar pecado
contínuo nestas pessoas! E no caso dos crentes, se eles caírem em algum
pecado, eles devem se lembrar que eles têm um Advogado junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo.

A palavra traduzida para “Advogado” era particularmente empregada


nos tribunais de justiça para designar o advogado de defesa, aquele que estaria
do lado da pessoa para assisti-la, para defende-la.

Portanto meus irmãos, quando um crente peca e busca perdão pelo


arrependimento e confissão, Jesus é o Advogado de defesa dele! Literalmente,
Jesus é aquele que se coloca ao lado do crente e o defende diante do Pai. Ele
intercede ao Pai para que o pecador seja perdoado!

Agora, embora esse texto seja um consolo para nós, ele nos revela algo
triste e preocupante sobre os nossos pecados cotidianos!

Percebem nem: se nós precisamos da advocacia de Jesus sempre que


pecamos, isso significa, (utilizando agora as palavras de João Calvino) “que
contraímos nova culpa cotidianamente.” Todos os dias, por causa dos nossos
pecados, nós contraímos nova culpa diante de Deus! Isso é mais um motivo para
considerarmos loucura o abusar da graça de Deus e continuarmos flertando
com o pecado simplesmente porque Deus é misericordioso!

O nosso pecado nos coloca em uma séria situação com o Pai. Tão séria
que mesmo que venhamos a nos arrepender e confessamos, ainda assim nós
precisamos da defesa do nosso advogado! Nós precisamos da sua intercessão
infalível! Escrevendo aos Romanos, Paulo diz que “é Cristo Jesus que
ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”
(Rm8.34). Jesus realiza essa intercessão ininterruptamente a nosso favor!

5
E o nosso advogado, que intercede por nós sem tréguas, é chamado de
Justo! Esse é um adjetivo que não é comumente usado para advogados, não é?
Infelizmente, os advogados recebem adjetivos bem contrários a este! Mas o
nosso advogado é chamado assim pelo próprio Deus!

E se ele é chamado de “justo”, isso quer dizer que ele não nos defende
usando de mentiras como comumente os advogados humanos fazem! Os
advogados humanos podem chegar diante do juiz e afirmarem que o seu cliente
é inocente mesmo sabendo que ele é culpado!

O nosso advogado jamais faz isso! Jesus não nos defende diante do Pai
dizendo que nós somos inocentes! Nós nos declaramos culpados, confessamos
e admitimos que nós erramos, e em sua intercessão, Jesus confirma isso! Jesus
confirma que somos pecadores! Jesus confirma que nós merecemos a Ira de
Deus!

Ora, mas talvez você pode pensar assim: mas se Jesus confirma a minha
desgraça e minha condenação, como ele pode me defender? Pelo que é dito no
verso 2 “e ele é a propiciação pelos nossos pecados”. Jesus é um advogado que
não apenas se coloca ao nosso lado em nossa defesa, ele toma o nosso lugar na
nossa condenação!

Aqui está a esperança e o consolo para os que pecam e não estão


zombando da graça de Deus! Ainda que os nossos pecados nos trazem nova
culpa todos os dias, a intercessão de Cristo aplica a sua morte para nossa
salvação todos os dias!

Jesus não morre por nós todos os dias (como os católicos romanos
querem quando realizam a Missa). Jesus aplica os méritos de sua única morte
todos os dias sobre nossas vidas e essa é a base (esse é o argumento) pelo qual
ele apela diante de Deus a nossa absolvição, removendo de sobre nós a Ira
Divina!

6
Então, como é a defesa de Jesus, irmão? Deixe dar um exemplo do que
Jesus poderia dizer ao Pai na sua intercessão: “Pai, essa pessoa pecou e ela
reconhece isso! Eu também reconheço que ela merece a Tua Santa Ira! Mas Pai,
lembre-se: Eu recebi a Tua Santa Ira no lugar dela! Eu satisfiz o que sua Lei
demandava! Eu expiei os seus pecados! Eu paguei a punição por cada pecado
dela! Por isso, Pai Justo, eu intercedo para que ela seja perdoada!” É nessa base
que Jesus intercede por nós!

Ele não nos inocenta diante do Pai! Ele reconhece a nossa culpa e
apresenta a sua obra vicária como a base da nossa absolvição! O nosso pecado
nos coloca sob a Ira de Deus, mas o sacrifício de Jesus em nosso lugar recebe
essa ira do Pai e faz Deus propício a nós!

E tudo isso é dado a nós, pecadores, de graça! Isso é o Evangelho! Não


precisamos ter medo de pregarmos isso! Não precisamos pensar que se
pregarmos assim, as pessoas irão definitivamente se afundarem em pecados! A
mensagem do Evangelho jamais estimulará um crente verdadeiro ao pecado!
Ela é uma mensagem dada exatamente para que o crente não peque! Alguém
que nasceu de novo não abusará da graça de Deus! Ele lutará contra o seu
pecado com unhas e dentes e, caso falhe, ele buscará auxílio no seu Justo e
Vicário Advogado!

Que Advogado maravilhoso nós temos, irmãos! Advogado que não


apenas defende e fica ao nosso lado do seu cliente diante do tribunal de Deus,
mas que também recebe a punição devida do seu cliente e paga toda a sua
dívida, tornando certa a absolvição dele!

Agora, se isso já é maravilhoso, João quer nós nos maravilhemos ainda


mais! Jesus não é apenas o advogado que nos defende, que paga a nossa dívida
e garante a nossa absolvição! Além dele ter feito isso, Ele é o único que podia
fazer isso!

7
Nós não escolhemos um dentre vários que podiam expiar os nossos
pecados! Nós escolhemos o único que podia fazer isso! É isso que João quer
dizer quando ele escreve que Jesus “é a propiciação pelos nossos pecados e não
somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.

Esse é um texto que os arminianos gostam para justificarem a expiação


ilimitada, ou seja, que Jesus morreu para todo e cada ser humano. Meus irmãos,
eu não pretendo entrar nesse assunto hoje (talvez podemos pregar sobre isso
no próximo domingo), mas por hoje, basta afirmarmos que nem passou pela
cabeça de João esse assunto de expiação limitada ou ilimitada ao escrever isso!

Pelo contexto (e nunca podemos nos esquecer do contexto da carta!)


João está combatendo um ensino que negava o pecado na natureza humana e
nos atos humanos!

Vocês se lembram o João escreveu no verso 8 do capítulo 1? Haviam


hereges que estavam ensinando isso! E João enfrenta esse erro dizendo que o
pecado é algo universal! Ninguém pode dizer que o pecado não está nele ou
que ele não peca! Quem falar isso, faz Deus um mentiroso (verso 10).

Portanto, o que João está fazendo no verso 2 é apresentando para um


problema universal um remédio universal, que é Jesus Cristo! É por isso que ele
escreve que Jesus é a propiciação não somente dos nossos pecados, mas ainda
pelos do mundo inteiro, isso porque o mundo inteiro é pecador e só há uma
saída para o mundo inteiro: Jesus Cristo!

João não está afirmando com isso que Jesus morreu por cada ser
humano na face da terra! Não é isso! Esse assunto não tem nada a ver com a
preocupação de João aqui! A sua preocupação é afirmar o pecado universal e
apresentar a solução universal! Todos os homens são pecadores! Todos os
homens estão debaixo da ira de Deus! E só há um meio, para qualquer homem
da face da terra, de ter os seus pecados expiados e a absolvição diante de Deus:
somente através da advocacia e do sacrifício vicário do Justo Jesus Cristo!
8
Jesus é exclusivo nessa tarefa diante do mundo inteiro! Não há
conhecimento secreto que possa fazer isso! Não há outro deus que possa fazer
isso! O mundo pode até ser ousado o bastante em querer estabelecer outros
meios de salvação, mas o Pai já disse: “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o
meu santo monte Sião!” É Jesus que é a propiciação pelos nossos pecados e
pelos do mundo inteiro!

Irmãos, ainda que nessa seção não exista um “teste explícito” aplicado
pelo apóstolo João, existem muitas reflexões importantes que precisam ser
feitas:

Nós cremos em uma mensagem poderosíssima. O Evangelho é a


salvação de todo homem simplesmente pela fé! O perdão dos nossos pecados é
obtido simplesmente pelo arrependimento, pela confissão e pela fé em Jesus
Cristo. E há um risco muito grande de abusarmos destas coisas! A graça destas
bênçãos maravilhosas pode nos levar ao desleixo com a vida santa, a uma fé no
perdão de Deus que não vem acompanhada de ódio e luta contra o pecado. E
isso é muito perigoso! Essas coisas foram escritas para que não pequemos!
Guardemos isso!

O outro risco é que, diante da possibilidade de abuso da graça divina,


nós entendemos que é preciso colocarmos um pouco de “dificuldade” nisso!
Um pouco de “sacrifício”, de uma vida santa que “sangre”, que exija esforços
supremos. Quem sabe “jejuns rigorosos”, ou horas e horas de orações
intermináveis, ou um voto de pobreza, um voto de celibato, ou (e esse é mais
comum) uma oferta financeira de desafio, onde você faz uma “prova com
Deus”, e estes e muitos outros entulhos vão sendo colocados sobre o Evangelho
da graça!

Irmãos, o Evangelho sempre será o Evangelho da Graça! Não há outro


Evangelho! O Evangelho e mais alguma coisa, não é Evangelho!

9
O Evangelho é isso mesmo: Graça sobre graça! Salvação sem
necessidade de nenhum pagamento humano! E quando pregarmos isso, não
tenhamos medo dos que irão zombar da graça de Deus! Ao zombarem da graça
de Deus, em dizendo-se crentes e continuarem no pecado, eles provam que
nunca passaram pelo novo nascimento! Eles provam que continuam perdidos!

Não tenhamos receio disso porque os crentes reais, aqueles que


realmente são transformados pelo Evangelho da Graça, eles jamais admitirão
permanecerem no pecado simplesmente porque Deus é gracioso! Será nojento
para eles zombarem da misericórdia de Deus!

No entanto, mesmo que os verdadeiros crentes jamais admitirão


permanecerem no pecado, eles reconhecem que são pecadores! Eles
reconhecem que falham! E quando isso acontece, eles confessam os seus
pecados, eles pedem perdão a Deus, e eles trazem a memória que eles possuem
um Advogado, um defensor que fica ao lado deles diante do tribunal do Pai, que
é o Justo Jesus. E eles também se lembram que Ele não apenas fica ao lado
deles, mas que Ele toma o lugar deles na sua pena!

Portanto, essa é minha pergunta: Você, como crente, prova essas


coisas? Você reconhece Jesus como o Seu Advogado e como aquele que
recebeu a sua condenação? E o que esse reconhecimento faz com o seu
estímulo ao pecado? Como isso tem te estimulado a não pecar? Não estaria
você confiando na misericórdia de Deus e cedendo, brincando e flertando com o
pecado? Com aquele pensamento quase que premeditado: “Mas Deus é
misericordioso! Ele vai me perdoar se eu fizer isso!”

Que Deus nos livre de tal atitude!

10

Você também pode gostar