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Introdução (Antunes)
Vivemos atualmente em uma sociedade de consumo, onde cada vez mais produtos são
produzidos, adquiridos, descartados e substituídos em larga escala por outros de tecnologia
ainda maior. Esse processo cíclico de consumo é extremamente danoso ao meio ambiente,
uma vez que todo e qualquer produto, para sua produção, necessita em maior ou menor escala
de recursos naturais.
A economia linear tem sido considerada uma forma de organização econômica inviável.
Isso porque, a longo prazo, os limites planetários terão chegado a um nível insustentável de
manutenção desse modelo.
● Limitação de suprimento
Em uma economia linear, a incerteza sobre a disponibilidade de recursos para a
manutenção do sistema é cada vez mais crescente, dadas a existência de limites planetários e
aumento da população.
A flutuação nos preços das commodities (produtos de base em estado bruto) aumenta
significativamente os preços médios. Isso não só causa problemas para os produtores e
compradores de matérias-primas, mas também aumenta os riscos no mercado, tornando os
investimentos no fornecimento de materiais menos atraentes. Isso pode garantir um aumento
de longo prazo nos preços das matérias-primas.
● Materiais críticos
Há uma série de indústrias que fazem uso extensivo de materiais críticos para sua
produção. Estas são a indústria metalúrgica, a indústria de computadores e eletrônicos, a
indústria de equipamentos elétricos e a indústria automotiva e de transporte.
Estão sendo tomadas providências para evitar o contato direto dos banhistas com
piche, que pode provocar irritações e processos alérgicos, especialmente na superfície da
mão , nos olhos e boca. A fim de preservar a vida e a saúde das pessoas, é importante não
tomar banho, pescar ou comer nas praias afetadas.
Alguns estudos realizados tanto por instituições científicas quanto pela Organização das
Nações Unidas revelam que precisaríamos de vários planetas iguais à Terra em termos de
recursos naturais casos todos os países mantivessem o mesmo nível de consumo do mundo
desenvolvido. Outros dados apontam que o nosso planeta não aguentaria um nível econômico
equivalente a quatro países como os Estados Unidos, que são os que mais consomem e,
consequentemente, mais poluem e mais reduzem a oferta de bens naturais.
O que podemos dizer é que o sistema capitalista precisa, de certa forma, frear a busca
incessante pelo lucro sem a medição das consequências, em que países são sempre
pressionados a manterem superávit e crescimentos de seus Produtos Internos Brutos.
O Brasil contará então com 17,9 milhões de habitantes. A maior parte do crescimento virá da
Índia e da Nigéria, que cessará eventualmente quando o número médio de filhos por mulher
também diminuir. Nesse aspecto, a taxa cairá de 4,5 filhos por mulher — número atual — para
2,1 na África Subsaariana. Nessa região, o relatório aponta que a expectativa média de vida
após os 65 anos ganhará mais 15 — uma meta antiga da ONU, igualar a média dos países
mais precários do mundo à média mundial observada entre 1990 e 1995.
A Austrália e a Nova Zelândia serão ainda mais destaque na longevidade, visto que é esperado
que as mulheres desses países atinjam a impressionante média de 90 anos. A expectativa de
vida ao nascimento para o mundo — que aumentou de 64,2 anos em 1990 para 72,6 anos em
2019 — deve aumentar ainda mais, para 77,1 anos em 2050. Embora um progresso
considerável tenha sido feito na superação das diferenças de longevidade entre os países,
lacunas amplas permanecem. Em 2019, a expectativa de vida ao nascimento nos países
menos desenvolvidos está 7,4 anos atrás da média global, o que se deve amplamente a níveis
persistentemente altos de mortalidade infantil e materna, bem como a violência, conflito e o
impacto contínuo da epidemia de HIV.
Até 2050, uma em cada seis pessoas no mundo terá mais de 65 anos (16%) — um aumento na
comparação com a taxa de uma em cada 11 (9%) em 2019. As regiões em que a parcela da
população com 65 anos ou mais deve dobrar entre 2019 e 2050 incluem o Norte da África e o
Oeste da Ásia, o Centro e o Sul da Ásia, o Leste e o Sudeste da Ásia e a América Latina e
Caribe. Até 2050, uma em cada quatro pessoas vivendo na Europa e América do Norte poderá
ter 65 anos ou mais.
Num planeta que abrigará mais de 10 bilhões de pessoas, cuidar dos recursos naturais é algo
que parece imprescindível, afinal eles não se multiplicarão como a população daqui para frente.
Projeções para o ano de 2050 apontam que, se continuarmos com este padrão,
necessitamos de mais de dois planetas para mantermos nosso consumo. É necessário um
esforço mundial para reverter essa tendência, fazendo com que passemos a viver dentro da
biocapacidade planetária.
6. Soluções (João)
“Cada vez mais se ouve falar em economia circular, cujo objetivo é romper com a lógica
do atual modelo, a economia linear. Pode-nos explicar melhor esta transição?”
Na verdade, o modelo de economia circular tem vindo a ser usado ao longo dos últimos
anos, mas sem uma nomenclatura oficial. Economia circular é uma expressão relativamente
nova, embora sempre tenha havido sistemas de reciclagem.
Algumas normas implementadas provaram ser um sucesso, como a reciclagem de
embalagens por fabricantes ou a reciclagem de eletrodomésticos e de aparelhos eletrônicos
em determinados sectores. E todas estas mudanças estão a na direção certa.
Portanto, a ideia é fortalecer essa circularidade para poupar recursos e tentar também
ter benefícios econômicos.
(João)
Obviamente que a evolução de tecnologias limpas não tem como interesse a diminuição
do desenvolvimento econômico. Muito pelo contrário, o intuito é suprir de forma consciente e
sustentável a necessidade de serviços, bens e produtos da sociedade atual.
Além disso, os modelos de produções que são baseados em tecnologias limpas têm
sempre como intuito a reciclagem total dos resíduos gerados no processo produtivo, assim
como o objetivo claro de não gerar emissões e resíduos.
A tecnologia limpa faz parte do conceito de sustentabilidade para que possamos viver
bem, com conforto, mas respeitando o meio ambiente.
Luzes de LED – A simples mudança para luzes, painéis e tecnologias LED provoca a
diminuição de energia, além de serem produtos com uma vida útil muito mais longa em
comparação com luzes incandescentes. A LED utiliza 10 vezes menos energia, economizando
até 90% no valor da conta de luz.
Quando se fala em economia não se trata apenas de recursos financeiros, mas este
conceito se aplica à administração dos recursos naturais (que não podem ser fabricados), uma
vez que estão começando a faltar.
A ideia existente por trás do consumo compartilha é uma nova tendência do século XXI:
decorrentes do surgimento da internet e do crescimento das redes sociais.
Por meio do consumo colaborativo, tem-se acesso a uma maior gama de produtos sem
que haja necessidade de aumentar a produção dos mesmos; eles são compartilhados,
reutilizados, pertencem a uma coletividade e não apenas a um indivíduo.
O consumo compartilhado não traz apenas ganhos à economia, mas acaba sendo
responsável por mudanças na condução dos negócios e posicionamento das empresas.
Neste novo contexto, o marketing não está mais focado no produto, mas no que ele
representa para o consumidor e em quais experiências ele pode proporcionar.
Conclusão (Jimenez)
A postura da sociedade é quase tão importante quanto à dos setores econômicos. A
população deve assumir uma conduta ética de consumo, de forma a estimular a
sustentabilidade e deixar para trás o pensamento de “quanto mais, melhor”, adotando a lógica
do “isso me basta”.
Dessa forma, o consumidor sustentável deve ser mais fiel à sustentabilidade do que ao
consumo. A população já está mudando o seu modo de pensar sobre a relação empresarial
com o meio ambiente e sobre a sua própria responsabilidade quanto ao consumo.
É como todos sempre dizem: “Sempre sobra para o consumidor” ou “Tal aumento
sempre é repassado para o consumido”. Mas o que não falam, e que ainda por cima poucos
têm noção, é que o lado mais forte e mais importante do ciclo econômico é justamente o
consumidor. Se não houver consumo, não haverá produção muitos menos nenhum dos
processos necessários para que essa produção intercorra, por conta disso, a adoção de uma
postura ética de consumo é a chave para que consigamos transformar de forma mais rápida e
eficiente o sistema linear em sistema circular.
Referências
ALVES, Rodolfo. Desenvolvimento sustentável. Disponível em:
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/desenvolvimento-sustentavel.htm>. Acesso
em: 23 out. 2019.
CRISTINA, Yara. O que é Consumo Compartilhado? Disponível em:
<http://www.resenhavirtual.com.br/blog/o-que-e-consumo-compartilhado/>. Acesso em: 22 out.
2019.
LEGNAIOLI, Stella. Economia linear: o que é e por que é preciso mudar. Disponível em:
<https://www.ecycle.com.br/7073-economia-linear.html>. Acesso em: 22 out. 2019.