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OAQUIM GERVASIO DE FIGUEIREDO 33.° DICIONARIO seus mistérios seus ritos sua filosofia sua historia EDITORA PENSAMENTO INDICE Prefacio ... Zz Abreviaturas e Sinais . 1 PREFACIO Este Diciondrio ¢ frute de quase meio século de modesta mili- tancia no campo magénico, e de longas lucubragées e pesquisas em torno desse tema. E que sempre sentimos na Maconaria algo mais importante do que uma simples continuagdo tradicional dos chamados grémios operativos medievais, e muito menos uma asso- ciag&o utilitarista de “clubes para entretenimentos sociais, politi- cos e comerciais", como alguns a tém tachado. Bem ao contrario, sempre sentimos na verdadeira Maconaria uma testemunha muito antiga de organizagées culturais, morais, filoséficas e espirituais, cujas raizes remontam a civilizagées pré-histéricas, que pompea- ram gloriosas num passado tao longinquo que hoje se nos afiguram brumas cadticas. Algo semelhante ocorre com as grandes e milenares religides: quanto mais se aprofundam suas pesquisas, tanto mais esplen- dem as suas doutrinas fundamentais e brilham as suas fontes ori- ginais, Dai o paralelismo que se evidencia entre as linhas mes- tras das religides e as da Ordem macénica, e mesmo identidade de suas origens e finalidades, No entanto, no tocante & idade cro-, nolégica, hd uma nitida diferenga entre as religiSes e a Magona- ria: 6 que, se 4s primeiras é possive] determinar-se a 6poca e até o dia de seu nascimento, o mesmo nao acontece com a segunda. Quanto mais se investiga a origem da tradic&o magénica, tanto mais ela recua no tempo e se perde nas dobras dos séculos, pois ha profundas pegadas suas em paises antiquissimos como a fndia, Egito, Pérsia, Assiria, Babilonia, Grécia, Italia, México, etc. Evi- dentemente ali nfo teve a mesma denominag&io, uma porque as linguas foram outras, e outra porque, ao longo dos séculos, ela adotou diferentes denominacées, ou para adaptar-se ao espirito da época e de seu povo, ou para escapar as perseguigdes fand- ticas de que foi vitima. O préprio vocdbulo magon, “pedreiro”, é relativamente recente, pois data do antigo francés medieval, ¢ foi adotado para despistar as perseguicdes da Inquisigdo e de seus comparsas. Para testemunhar a antiguidade da tradi¢&io macénica, permi- ta-se-nos citar aqui apenas dois dos investigadores mais recentes. 8 Prefacio © primeiro foi Sir Arthur Evans, que descobriu, em 1900, em Creta, as ruinas do paldcio do legenddrio rei Minos, um dos gre- 0s pelasgos perdidos nos tempos pré-histéricos. Ne interior des- se paldicio Evans encontrou muitos simbolos, posigées, emblemas e alegorias nitidamente mag6nicos (Leadbeater, Pequena Histéria da Magonaria, pags, 68-72 et seq., Ed, Pensamento), O outro pesquisador, o famoso jornalista e escritor Paul Brunton, em seu livro recente, O Egito Secreto, relata o que descobriu no Hgito, especialmente em suas piramides e nos fabulosos templos de Abi- dos, Karnak, Denderah (que tanta admiracio causou a Napoleio Bonaparte). Sobre o que viu em Abidos declarou o autor: “O Polido trong cubico (de Osiris) indicava o dominio da natureza animal do homem. Seus Angulos retos mostravam que os iniciados devem sempre comportar-se com retiddo, donde vem a frase na Franco-magonaria, pela conduta reta. A Franco-magonaria pos- sui a tradigdio ancestral mais antiga do que o supdem os proprios Magons ... Abidos, a primeira sede da religiéo de Ostris, foi também a primeira Grande Loja dos ritos secretos daquela reli- gio; isto 6, dos Mistérios, os progenitores da primitiva Franco- -maconaria.” E mais adiante: “... ainda hoje os Macons conser- vam alguns restos dessas antigas instituigdes (dos Mistérios), cujas raizes remontam ao Egito. Os membros da Maconaria mencionam Pitégoras como um exemplo desta antiga instituicgéo — sabem eles que Pitdgoras foi iniciado no Egito? Os que ins- titulram os graus na Maconaria adotaram varios dos simbolos significativos dos Mistérios egipcios.”. Em outro trecho comenta o mesmo autor: “Eu creio com Plutarco, que diz: “N&o hai deuses di- ferentes nos diferentes povos, quer sejam barbaros, pols mesmo o sol, a lua, o céu, a terra e 0 mar, que séo propriedades comuns de todos os homens, s&o designados de modo diverso nos diferen- tes paises.” (op. cit., 2.° ed, pp. 151, 153, 154 e 175; Ed. Pen- samento.) Entre os modernos autores mac6nicos, 0 erudito Irmao Jules Boucher chega a dizer: “Coloca-se, em certas Lojas, a Biblia aberta na primeira pa- gina do Evangelho de S. Jofio, freqlientemente considerado o “Evan- gelho do Espirito”. Sabe-se que, segundo certos autores, Sao Pedro simbolizaria a igreja “exterior” e Séo Jodo a igreja “inte- rior". Também se tem querido ver no vocdbulo de S&io Joo uti- lizado pela Maconaria a prova evidente de sua ligacio a Gnose, considerada como a doutrina secreta e interior da Igreja.” (La Simbolique Maconnique, p. 84.) Prefaclo 9 A propésito, cabe também aduzir que as festividades solsti- ciais (ou dos dois Sao Joao), tradicionalmente celebradas no Cristianismo e na Magonaria, como, igualmente, as equinociais da primavera e outono, provém de eras pré-cristfs, sendo encon- tradas nos antiguissimos cultos egipcios, gregos, latinos, judai- cos, etc. Mais um testemunho de que todos esses cultos sfo ra- mificagées diversas de um tronco comum, a atestar a sua unidade fundamental, Em suma, encontramo-nos no ocaso do século vinte, em que as ciéncias e a cultura geral galgaram altissimo nivel e 4mbito mun- dial. Acham-se amplamente democratizadas e popularizadas, e abrangem vidas, concepcdes e classes sociais, politicas e religio- sag completamente diversas das que imperavam, por exemplo, ha trés séculos atrés. Tio prodigioso progresso nio atingiu ainda o seu apogeu; nao se pode prever até onde irdé, e nenhuma forca poderd deté-lo em sua ascensfo, para felicidade do homem. Por- tanto, nfo se pode mais permanecer raciocinando impenitente- mente nos estreitos padrées mentais dominantes no século dezessete, quando se tornou mais agudo o sentimento da neces- sidade da transformagéo da Maconaria operativa em especulativa, para adapté-la ao espirito da época. E apesar dos recalcitrantes, tal transformagao se concretizou em Londres a 24 de junho de 1717, quando os idealistas reformadores nao podiam ainda contar com os recursos culturais hoje postos & nossa disposi¢&io, e que a nenhum Macom auténtico é licito ignorar nem recusar. Ademais, nossa Real Ordem nao é um simples relicdrio guar- dando e perpetuando tradigdes e lendas mortas do passado, E an- tes um organismo palpitante de vida, esperangas e ideais para o presente e para o futuro; por isso ali tudo tem um significado, uma filosofia e uma histéria. Sua miss&o precipua é servir o Grande Arquiteto do Universo, para uns, e & Humanidade, para outros, porém de qualquer modo servir, O Grande Arquiteto tem um Plano para o Seu Universo; esse Plano se chama Evolugdo, e por isso dizia Salomfo, um dos patronos lenddrios da Ordem: “A Sabedoria Divina dirige suave e poderosamente todas as coisas.” Assim, se a Real Ordem foi gloriosa no passado nebuloso, sé-Io-4 muito mais no futuro radioso, que ja se aproxima, Tais sio as diretrizes que nortearam a feitura deste léxico. Longe de estar perfeito, esperamos, no entanto, que seja util a todos os Magons e que eles possam também melhord-lo com Suas sugest6es, encaminhando-as 4 Editora Pensamento, JOAQUIM GERVASIO DE FIGUEIREDO ABREVIATURAS E SINAIS USADOS NESTE LIVRO antes de Cristo arabe arémico Anno Lucis Apocalipse caldeu Cantico Confronte-se Copto Crénicas Charles Webster Leadbeater, 33.7 derivagao de diminutivo depois de Cristo La Doctrina Secreta de H. P. Blavatsky, Edito tial Glem, Buenos Aires, 1946 Idem, edig&o brasileira, Ed. Pensamento egipcio escandinavo Ezequiel feminino francés Génese gnéstico grego hebreu Hinner Life (Vida Interna de C. W. LD Helena Petrowna Blavatsky inglés heb. H. P. B. ing. .. isl. islandés Wate vececsee eee latino mitologia. persa. plural, paginas. procedente de, pronuncia-se. provavelmente. quov vide (lat.) “que veja-se” = “veja-se es- ta palavra” q.v.c. The Secret Doctrina de H. P. B, ed. The Theosophical Publishing House, Londres, 1893. Veja-se. Verbete. W.W. Wescott, secretério geral da Socieda- de Rosa-Cruz e autoridade em Cabala, muito citada por H.P.B. Substitui, nas frases, a palavra a que se aplica, igual a. mais, A A. i — Primeira letra do alfabeto magénico, indicada por um Angulo reto, a pag. 16. 2 — Seguida de trés pontos indicando os vértices de um tridngulo eqitilatero (A. " .), é a abreviatura de Arquiteto. 3—No Rito Escocés Antigo e Aceito, constitui a jéia do grau 24.° e usa-se pendente do colar da Ordem, 4 — Na jéia do grau 12.° do Rito de Ménfis, figura no centro de um triangulo e é inicial da palavra sagrada Adonai. 5 — No grau 40.° do Rito de Misraim, aparece entre outras letras no qua- dro da chave magénica e é inicial da palavra sagrada Aben- dago. 6 ~~ No tridngulo bordado na abeta do avental usado no grau 8° do Rito Escocés Antigo e¢ Aceito (Intendentes dos Edificios) © no mesmo grau do Rito de Ménfis (Mestre de Israel), figuram as letras B. A. J.. em que A. € inicial de Achar (pron. akar). 7 — Na manga do machado tomado por jéia dos Cavaleiros Real Machado e dos Cavaleiros Prin- cipes do Libano, tem o A, trés significados diferentes: Ab- da, Adoniram e Ananias, (Ver A.*. A.'. C.'. Dot. Xt. Z.:. A.*.) 8 — Tanto na banda como em ambos os lados da jéia dos Grandes Pontifices ou Sublimes Escoceses, cha- mados da Jerusalém Celeste, vem bordado um A em cima da letra grega omega, significando, respectivamente, o principio eo fim, ou Deus em linguagem simbélica. 9 — No chapéu dos Cavaleiros Kadosh, grau 30." do Rito Escocés Antigo e Aceito, brilha um sol entre as letras N e A, iniciais de Nekam e Adonai, palavras sagradas desse grau. 10 — Na jéia dos Perfeitos Arquitetos, grau 28." do Rito de Misraim, apare- cem enlagadas as letras A e J no centro do circulo inscri- to no triangulo de ouro, como iniciais das palavras sagradas, correspondendo A a Adonai. Idéntico significado represen- ta esta letra entre as doze iniciais constantes do triplo triangulo que se vé no simbolismo deste grau. 121 — Ao re- dor do talar que vestem as Mestras egipcias, grau 3. da Maconaria de Adogio de Cagliostro, figuram as sete letras iniciais dos anjos que presidem os sete planetas; o primeiro 14 A A c..D. A corresponde a Anael, que preside o Sol, e 0 ‘ftillima a Anochiel, que preside Saturno. (Ver A.*.M.-°+R.°.G.°. V.:. Z+. A.*.) 12 — No acampamento idealizado pelo rei da Prissia, Frederico I, cuja explicagéo corresponde ao grau 32.° do Rito Escocés Antigo e Aceito, a letra A repre- senta a tenda chamada Zorobabel, verde-clara, dos Cavalei- ros do Oriente ou da Espada. As AS. Go. De Ke. Bay A.*. Letras gravadas no cabo do machado de ouro, que & a jéia do grau 2.° do Rito Escocts Antigo ¢ Aceito, S&o as’ iniciais dos nomes Abda, Adoniram, Ciro, Dario, Xerxes, Zorobabel e Ananias. AARAO (heb.), “Iluminado”. Irm&io mais. velho de Moisés, da tribo de Levi, € o primeiro iniciado do legislador he- breu, e como tal, figura & testa de linha ou hierarquia dos iniciados Nabim ou videntes, tendo morrido sobre o monte Hor. Foi declarado e sagrado Sumo Pontifice, fun- gSes que ficaram vinculadas & sua familia. Seu nome, per- sonalidade e funcSes aparecem nos Ritos e tradicgées da Magonaria, dado que esta tomou grande parte de seus sim- bolos da histéria do povo israelita. AARONITAS. S&o os descendentes de Aardo (I Crén. 27:17). AB. Denominagio do undécimo més magénico, tirado do ca- lend4rio hebreu. ABACO, derivado do fenicio abak: terra, p6. i — Entre os antigos era uma tabuinha quadrads, sobre a qual se traga- vam planos,' figuras, bem como caracteres para ensinar a ler as criancas. Alguns macons supdem, por isso, derivar daf a sua prancha de tragar. 2 — Bast&io de mando que usa- va o Grio-Mestre dos Templirios. ABADDON. i — Nome hebreu dado ao Anjo do Abismo, ou Anjo do Inferno, que em grego se denomina Apollyon (Apo- calipse 9:11). & — Palavra dada como senha geral no grau 17.* do Rito Escocés Antigo e Aceito, e no mesmo grau do Rito de Ménfis, 3 — # também palavra sagrada nesse mes- mo grau, em ambos os Ritos e do grau 47." do Rito de Mén fis. (Cf. Appolyon.) ABANDONO. Antes de ser introduzido na cAamara de refle- x6es, o aspirante As provas de iniciacéo tem de se desprender de todas as jélas, armas, metais, dinheiro e qualquer ou- tro objeto de valor que leve consigo. Entrega-os, por is- so, go irméo Terrivel, o Preparador; este, por sua vez, os leva ao Venerfvel, que os deposita sobre o Trono, a vis- ta de todos os membros da Loja. Simboliza esse ato o Abibeal 15 abandono ou o desprendimento que deve caracterizar o fi- Iésofo e o macom, j4 que estes sé devem ter por aspira- Gio o seu préprio aperfeigoamento. Conseguem-no abando- nando todos os prazeres e paixdes e n&éo se preocupando com os bens terrenos, que sio, na maioria das vezes, a causa de qualquer valor ou metal, por descuido ou nfo do candida- to, durante a ceriménia macénica, invalida a Iniciagéo, sendo necessdério repeti-la desde o comeco, em dia que for designado. ABARIM, heb., pl. de ébher ou eber, “aquele que atravessou”. Palavra sagrada dos graus 33.° e 34.° do Rito de Ménfis, cujos membros sio chamados Sublimes Cavaleiros Escothidos. (Cf. Gabarim; Num. 27:12). ABATER COLUNAS. Suspender os trabalhos ativos; fechar ou dissolver tempordria ou definitivamente uma Loja. (Cf. Reatar os Trabalhos). ABDA. Um dos nomes indicados pelas iniciais contidas no cabo do machado de ouro, simbolo do grau 22," do Rito Es- cocés Antigo e Aceito, (Cf. J Reis 4:6}. ABDAMON ou ABDOM. Personagem biblico, representado no grau 14° do Rito Escocts Antigo e Aceito pelo oitavo ofi- cial da Loja, 0 Grande Orador, que se coloca ao Sul, préximo ao altar dos perfumes. ABECEDARIO. Ordem ou série de letras, cifras hierégli- fos e outros simais convencionais empregados na escrita maconica, (V. pagina 16). (Cf. Nove). ABEL (heb.), “passageiro” ou “sopro” 1 — Segundo filho de Addo, morto por Caim (Gén, 4:1-16), @ — Figura em al- guns Ritos macénicos como simbolo de bondade e inocéncia, ao passo que seu irm&o assassino representa a inveja e a mal- dade. (Cf. Caim). ABENDAGO. Palavra sagrada do grau 40.° do Rito de Mis- raim, ali representada pela letra A do quadro da chave ma- gonica. ABERDEEN. Povoagéo da Hscécia, para a qual, em 1361, fol transferida a residéncia de Pedro de Aumont, Grao-Mestre da Ordem denominada Estrita Observancia, que chegou a constituir um ramo da Franco-maconaria. (V. Estrita Obser- véncia). ABERTURA. A ceriménia inicial dog trabalhos das Lojas, de acordo com os seus rituais, ABIBAAL (heb.). 1 — Palavra de passe dos Eleitos dos No- ve, grau 4.° do Rito Moderno Frangés. 2 — Nome atribuido _— l= 7“ Alemio é h “sul LSS q r OEE TAMA ir V Ficura 2 — Alfabeto Inglés d e ff Sse 0 2 OocCe WAR EVV <. — Companheiro; Compasso. G+. D+, T+. O.*. Ve... MM.:. — Chefe de todos os verdadeiros Macons. Cav. *. — Cavaleiro. a:.G — Capitéo de Guardas ou da Guarda, D. — Didcono. D. D. G.:.M.-. — District Deputy Grand Master (Grande Mestre Deputado do Distrito). D+. Gc. M.*. P.*. — Deputado Grande Mestre Pro- vincial. E. . — Entered Apprendice (Aprendiz, em inglés). E.G — Excelente Companheiro. E.:. G.+. C.+.-—— Eminente Grande Comandante. F. F, — Companheiro, em inglés. M.*.— Free and Accepted Mason (Magom Li- vre e Aceito, em inglés). G.*. A.*. — Grande Arquivista, Abrevicturas a G.+. C+. — Griio-Copto, ou Conde Cagllostro. G. *, — Gréo-Capelao, G- — Gr&o-Didcono. G.- - C.+, — Grande Diretor de Cerimonias. G.'. E.+. T.+. — Guarda Externo do Templo. G+. 1+. T.+. — Guarda Interno do Templo. Gr. le — Grande Loja. G.:. M.+.— Gr&o-Mestre. G.* *. ©. +. — Grande Mestre de Cerimonias, G: - — Grande Oriente ou Grande Organist. G.- ~— Grande Precursor. Go. — Grande Secretério. G.- — Grande Tesoureiro, H ‘. Bot. — Hiram Abiff. I. +. P. +. M. +. — Imediate Past Master, em inglés. J.+. — Juramento, L.*. Loja. M.*. — Mestre. Mag. -. — Macom ou Maconaria. M.*. C.:. — Middle Chamber (Camara do Meio ou do 2° Grau); ou Mestre de Ceriménias. M.:. D. +. S.-. — Mestre da Sabedoria, M.:. M.-. — Mestre Macom. MM. -. ou MMag. - . — Macons, M.:. R.-. — Mui Respeitavel. » M.*. — Mui Venerdvel Mestre. .*. — Oriente ou orador. P.:.D.*.— Primeiro Didcono. *. — Past Grand Master (Ex-Grio-Mestre). — Pro Grand Master (Vice-Grao-Mestre). P.’. P. G+. M.'. — Past Provincial Grand Master. P.*. V.*. -= Primeiro Vigilante. R. +. C. *. — Rosa-cruz. R.° — Respeitdvel Loja. R.° — Respeitdvel Mestre. R.- M.: . — Right Worshipful Master (Mui Vene- ravel Mestre). + -= Segundo Didcono. — Segundo Vigilante. + — Venerével Loja. *. — Venerdvel Mestre. 22 Ac&eia ACACIA. i — Arvore de muitas espécies, disseminada no Egito, Arabia e Palestina, que provia os hebreus da sagrada e aromatica madeira Shittim ou Sitim (Bxodo 30:24 e Ese, 27:22), muito empregada na construgéo do taberndculo e seus acessérios. . 2 — Planta consagrada nas cerim6nias, gTatis e espirito da Franco-maconaria, como simbolo da ino- céncia, iniciagio e imortalidade da alma. 3 — Na lenda do 3° grau, o ramo de acécia indica o lugar onde os trés com- panheiros homicidas haviam ocultado o corpo do Mestre Hi- ram Abiff, por eles assassinado no Templo de Salomio. 4 — Ba palavra de passe do grau 5.° dos Ritos Escocés An- tigo e Aceito, e de Ménfis, ACACIA ME £& CONHECIDA, A. Frase macénicu que signi- fica que quem a profere tem o iiltimo grau inicidtico do sim- bolismo macOnico, isto €, o de Mestre (3.°). ACACIA, Ramo da. Simbolo de imortalidade nos emblemas magénicos, £& também dada como recompensa de assiduidade. ACADEMIA DOS VERDADEIROS MAGONS. Pertence ao Rito de Pernety. Um Venerdvel da Loja-Mater do Condado de Venassin (Inglaterra) a instituiu em Montpeller no ano de 1787, ACADEMIA ESCOCESA. Denominacéo designativa do grau 34.° do Rito de Ménfis. ACADEMIA MACONICA DE LETRAS. Sociedade civil literdria de Macons, de ambito nacional, constituida sobre bases demo- crdticas, com a finalidade de incentivar a cultura e letras ma- gonicas. Sua sede proviséria 6 no Rio de Janeiro, GB, onde foi fundada em 21 de abril de 1972 e instalada em 24 de junho do mesmo ano, em solenidade presidida pelo ilustre Presiden- te da Academia Brasileira de Letras, o Académico Austre- gésilo de Athayde. Consta a Academia de quarenta membros vitalicios e de ntimero ilimitado de membros correspondentes, tanto no pais como no estrangeiro, dos mais ilustres e destaca- dos nas letras e atividades magcénicas, sendo seu presidente fundador © culto genera] Morivalde Calvet Fagundes, Nao faz nenhuma distingdo discriminatéria entre Magons e Ritos ma- génicos, mas franquia seus portais a todos os Irmfos (e dedu- zimos também Irmds) macgonicos animados de sadio idealismo e desejosos de enriquecé-la com a sua leal cooperagao. ACADEMIA RUSSO-SUECA. Titulo adotado pela Academia dos Verdadeiros Macons, ACAMPAMENTO. 1 — Denominac&éo de algumas disposicées do local em que os irmfos de certos graus elevados realizam

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