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Nervo craniano
I- Nervos olfativos
São originados na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam o osso etmoide e
terminam no bulbo olfatório.
V - Nervo trigêmeo
Apresenta uma porção motora e outra sensitiva.
VI - Nervo abducente
Ë responsável pela inervação do músculo reto lateral do olho.
X- Nervo vago
É um nervo com função motora e sensitiva. Inerva quase todos os órgãos abaixo do
pescoço, com inervação parassimpática. É responsável pela manutenção de
funções vitais como regulação da frequência cardíaca.
Como testar?
1º par craniano
O olfato, função do I par craniano (olfatório), geralmente é avaliada apenas depois de trauma
na cabeça ou quando houver suspeita de lesões na fossa anterior (meningioma) ou se
pacientes relatarem odor ou paladar anormal.
Pede-se ao paciente para identificar odores (p. ex., sabonete, café, cravos) colocados junto às
narinas enquanto a outra narina é ocluída. Álcool, amônia e outros irritantes, submetidos aos
nociceptores do V par craniano (trigêmeo), são usados apenas quando houver suspeita de
simulação.
2º par craniano
Na avaliação do 2º par craniano (óptico), a acuidade visual é testada utilizando um quadro de
Snellen para visão a distância ou um quadro manual para visão de perto; cada olho é avaliado
individualmente, com o outro olho coberto.
Anisocoria ou diferenças nos tamanhos pupilares devem ser observadas em um quarto com
luz fraca. O reflexo pupilar à luz é testado para simetria e rapidez.
5º par craniano
Para avaliação das 3 divisões sensoriais (oftálmica, maxilar e mandibular) do 5º nervo
(trigêmeo), o examinador usa um clipe para testar a sensibilidade facial e passa uma mecha de
algodão na parte inferior ou lateral da córnea para avaliar o reflexo da corneano. Quando há
perda de sensibilidade facial, deve-se examinar o ângulo da mandíbula; a preservação dessa
área (inervada pela raiz espinal C2) sugere um deficit trigeminal. Um piscar fraco, decorrente
de fraqueza facial (p. ex., paralisia do VII par craniano), deve ser distinguido de um reflexo
corneano diminuído ou ausente, comum em indivíduos que usam lentes de contato. Um
paciente com fraqueza facial normalmente sente a mecha de algodão em ambos os lados, até
mesmo com o piscar diminuído.
7º par craniano
O 7º par craniano (facial) é avaliado verificando a fraqueza hemifacial. Com frequência, a
assimetria de movimentos faciais é mais evidente durante a conversação espontânea, em
especial quando o paciente sorri ou, se estiver mentalmente confuso, fizer caretas perante um
estímulo nocivo; no lado debilitado, o sulco nasolabial aprofunda-se e a rima das pálpebras
amplia-se. Se o paciente apresentar apenas fraqueza facial inferior (i. e., o enrugamento da
fronte e o fechamento das pálpebras são preservados), a fraqueza do VII nervo é central e não
periférica.
A sensibilidade gustativa nos dois terços anteriores da língua pode ser testada com soluções
doces, azedas, salgadas e amargas colocadas em ambos os lados da língua.
8º par craniano
Como o 8º par craniano (vestibulococlear, acústico, auditivo) transmite entradas auditivas e
vestibulares, a avaliação envolve Exames de audição e Testes da função vestibular
A audição é testada primeiro em cada ouvido sussurrando algo e ocluindo a orelha oposta.
Qualquer perda suspeita devem levar imediatamente a testes audiológicos para confirmar os
resultados e ajudar a diferenciar perda auditiva condutiva de perda neurossensorial. Os testes
de Weber e Rinne podem ser realizados no leito para tentar diferenciar os dois, mas eles são
difíceis de fazer de modo eficaz, exceto em ambientes especializados.