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II – RECEPÇÃO DA CANA:
1) Pesagem da cana
2) Amostragem e análise da cana
3) Descarregamento (direto para moagem ou no estoque)
4) Lavagem da cana
1) Pesagem da Cana
A maioria das indústrias possuem duas balanças: uma para pesar o caminhão de
cana na entrada e a outra para pesar o caminhão vazio na saída. A diferença entre
as duas pesagens nos dá a quantidade de cana transportada pelo caminhão.
Através da soma dos pesos de cada caminhão tem-se o peso total da cana que
entra na indústria (moagem + estoque).
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
3) Descarregamento
- Em Barracões (estoque):
A cana é descarregada em barracões através de guinchos hillos. Os montes
de cana dentro do barracão e a alimentação da moagem são feitos por meio
de ponte rolante.
- Em Pátios (estoque):
Neste caso, a cana também é descarregada através de guinchos hillos e
distribuídas ao longo do pátio por meio de pás carregadeiras, que também
são responsáveis pelo abastecimento da moagem.
Este sistema está cada vez mais em desuso porque provoca uma maior
deterioração da cana e uma maior perda de caldo, devido ao esmagamento
da cana pelos pneus da pá carregadeira.
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
descarregamento na mesa alimentadora também é realizado por meio de
guinchos hillo.
4) Lavagem da Cana:
5) Controles Realizados
Padrão ➙ pH = 10 a 11
Objetivos do controle:
b) Perdas:
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
☞Perdas Mecânicas:
Pequenos pedaços de cana que são arrastados pela água e que passam
pelas ranhuras das mesas alimentadoras. Esta perda é reduzida fazendo-
se a água passar por um tipo de peneira, chamada de “cush-cush de
palha”, onde os pedaços de cana são recuperados e jogados na esteira
que alimenta a moenda.
☞Perdas de Açúcar:
Arraste de açúcar da cana pela água de lavagem. Esta perda será tanto
maior quanto maior forem os danos causados à cana durante os
processos de colheita, carregamento na lavoura, transporte e
descarregamento na indústria. Um colmo machucado (esmagado) ou
mau cortado perde açúcar proporcionalmente à extensão do dano. Estas
perdas podem variar de 0% (quando não se lava cana), até 3% do açúcar
total presente na cana que alimenta indústria.
Para se controlar estas perdas, analisa-se a % de ART da água de
lavagem na entrada e na saída da mesa. A diferença de ART entre estes
pontos é a perda de açúcar que, multiplicada pelo volume de água
utilizado, nos dá a quantidade em toneladas, do açúcar perdido neste
processo.
Obs.: Por ser bem mais empregado no Brasil, abordaremos apenas o processo
de extração do caldo por meio de moendas.
1) Preparo da Cana:
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
pelo desfibrador onde é desintegrada, obtendo-se, deste processo, o que
chamamos de cana desfibrada, pronta para alimentar a moenda.
Após passar pelo desfibrador, a cana desfibrada passa sob um separador
magnético que, na verdade, é um eletroimã que ocupa toda a largura da esteira
que transporta a cana. Este equipamento tem a função de atrair os pedaços de
ferro que passam pelo seu campo de ação, reduzindo as paradas da moenda por
quebras e as despesas com a manutenção dos rolos da moenda.
☞Picador:
Também conhecido por conjunto de facas rotativas, o picador é um
equipamento constituído por um eixo de aço apoiado em mancais de
rolamento, nos quais estão acopladas facas devidamente distribuídas. O
acionamento das facas rotativas, geralmente, é feito por turbinas a vapor. O
sentido do giro do eixo é, usualmente, a favor do movimento da esteira
condutora de cana.
☞Desfibrador:
Um desfibrador típico utilizado em usinas é constituído por um rotor contendo
martelos oscilantes, um tambor de alimentação e uma placa de
desfibramento. O acionamento é idêntico ao utilizado pelo picador e o sentido
de rotação é contrário ao do movimento da cana.
A placa desfibradora possuí um formato curvo, de modo a acompanhar o círculo
imaginário traçado pelos martelos em movimento e é constituído por barras
retangulares dispostas transversalmente ao longo da superfície interna da placa.
Em funcionamento pleno, a cana é forçada pelo rolo alimentador (acionado por
um motor elétrico) a passar entre a placa e o conjunto de martelos, que se
distanciam poucos milímetros entre si, desintegrando-se.
Controles Realizados:
☞Índice de Preparo:
2) Extração Caldo:
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
Como dissemos anteriormente, existem dois tipos de equipamentos utilizados
para extrair o caldo da cana: a moenda e o difusor. Por ser mais utilizado no
Brasil, abordaremos apenas o primeiro tipo de equipamento.
a) Moendas:
b) Embebição:
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
Porém, temperaturas mais altas que esta torna a fibra muito escorregadia,
dificultando o processo de extração do caldo.
a) Peneiramento do Caldo:
Como vimos no item “b”, acima, o processo de extração produz dois tipos
diferentes de caldo: o caldo primário, obtido no 1.º terno, e o caldo secundário,
com menor pureza, obtido no 2.º terno. Após saírem dos respectivos ternos,
estes caldos vão para tanques próprios, sendo bombeados separadamente para
a peneira de caldo. As peneiras mais comumente utilizadas são: do tipo fixa,
chamada de cush-cush de caldo (cada vez mais em desuso), e do tipo rotativa
(mais em uso, atualmente).
☞Se juntarem formando o caldo misto, que pode ter os seguintes destinos:
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
☞Permanecerem separados, dando-se os seguintes destinos a ambos:
b) Controles Realizados:
☞Umidade do Bagaço:
Esta variável depende diretamente da quantidade de água adicionada
durante o processo de embebição e da pressão hidráulica exercida pelo rolo
superior sobre o bagaço de cana.
☞Pol do bagaço:
Esta variável está diretamente ligada à eficiência da extração do caldo.
Quanto maior o seu valor, menor a eficiência de extração, ou seja, maior a
quantidade de açúcar perdida no bagaço de cana que é queimado na
caldeira.
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PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
- A quantidade de cana moída. Se ela for maior que a capacidade da
moenda, o Pol do bagaço tende a sofrer uma elevação.