Aula 01 - Texto Base

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Olá!
Nesta Unidade de Aprendizagem, estudaremos o papel da história no processo de

construção da iden dade e do sen mento de nação de uma sociedade. Para tanto,
apresentaremos o problema da abordagem histórica tradicional com a história reconstru va.
Neste processo, é preciso destacar a evolução do olhar do pesquisador histórico sobre os
fenômenos da própria história.
Bons estudos.
Reconhecer o discurso u lizado pela história convencional, enquanto processo

tendencioso e ideológico, na construção da iden dade de uma nação.
Iden ficar os meios u lizados pela história convencional para a construção ideológica da
iden dade de uma nação.
Avaliar os efeitos da história reconstru va, como um novo olhar sobre os fenômenos da
história, a par r da primeira metade do século XX até os dias atuais.
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A história reconstru va ou as novas narra vas históricas permitem ao indivíduo pesquisar

sobre um mesmo fato em diversas perspec vas históricas. Assim, ao estudarmos a Segunda
Guerra Mundial, podemos pesquisar o papel da mulher nesse momento histórico.
Para resolver este desafio, você deverá pesquisar sobre o papel da mulher americana no
período da Segunda Guerra Mundial. Faça uma análise, de no máximo dez linhas, sobre o
discurso ideológico do Estado no processo de convocação das mulheres, dessa época, para
trabalharem nas fábricas (como ocorreu, por exemplo, na Inglaterra) ou no próprio
exército.
A história convencional tendeu aos interesses do Estado quanto à formação da iden dade
nacional. Para isso, o método historiográfico posi vista buscava valorizar os heróis nacionais
como sendo "seres" espetaculares, mí cos e, de certa forma, abençoados pelo poder divino.
Com a história nova, o método historiográfico se fixa nas narra vas de diversas perspec vas
dos agentes históricos. Assim, a história se torna mais crí ca, com caracterís cas mais
específicas de sua função enquanto ciência.
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No capítulo 10, do livro Ensino da História e memória cole va, Carretero et al. discutem o
sen do do ensino de História na atualidade, apresentando o problema da abordagem da
história reconstru va e/ou reformista na percepção dos fatos ocorridos, sobretudo na
Espanha de 1898. Para tanto, os autores apresentam duas perspec vas históricas para
demonstrar as divergências nas abordagens sobre os fenômenos da história. Apesar de o
texto tratar da Espanha em si, sua teoria abarca toda a história. Sendo assim, os autores
recontam, indiretamente, nossa própria história por meio de abordagens similares.
Boa leitura.
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Neste vídeo, apresenta-se uma síntese do conteúdo estudado nesta Unidade de

Aprendizagem.
1) No século XIX, aparece um discurso antropológico juntamente com a consciência do

poder da história, que busca a autên ca subje vidade humana que permite, de certa
forma, ao método historiográfico valorar as diversas perspec vas dos fatos a par r dessa
mul plicidade de entendimentos. Logo, podemos afirmar que:
a) A ciência da história considera apenas o que for obje vo e mensurável.
b) A história do século XX passa a considerar também a perspec va do olhar dos

homens comuns sobre os fatos históricos.
c) A história tem seu sistema de pesquisa ancorado nas demais ciências sociais,
demonstrando, assim, que ela ainda não pode ser considerada, de fato, uma ciência.
d) A história, por considerar a subje vidade sobre os fatos, nunca chegará a uma
teoria sobre os acontecimentos históricos.
e) A história deve focar sua teoria naquilo que pode ser provado cien ficamente, ou
seja, nos documentos históricos.
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2) Conforme Carretero et al. (2007, p. 188), os reformistas da história nham consciência

de que o valor educa vo de uma história nacional não dependia de sua fidelidade aos
fatos, mas de sua capacidade de mobilizar o sen do de propriedade, definindo mitos de
origem, horizontes e inimigos comuns, e assim sucessivamente. Sendo assim, podemos
afirmar que esse "sen do de propriedade" significa:
a) A construção de uma iden dade nacional através da posse dos elementos

narra vos e simbólicos de uma sociedade.
b) A apropriação da história de outras sociedades.
c) A apropriação, pelos historiadores, de todo saber histórico como fator de poder

sobre as demais ciências.
d) A introjeção de sen mentos de posse, no imaginário cole vo, sobre os eventos

históricos.
e) A falta de compreensão do historiador sobre a história de uma sociedade.
3) Segundo Carretero et al. (2007, p. 188), a história, no século XX, amadureceu e já não
acredita em contos de fadas. Talvez esteja se transformando em outra coisa. Talvez esteja
em uma metamorfose na qual teríamos de procurar uma palavra nova, talvez
"genealogia". Sobre o amadurecimento da história, pode-se dizer que:
a) A história passou a ser um instrumento mais seguro para a construção ideológica

do Estado.
b) A história passou a estudar outras sociedades mundiais, deixando de fixar seu

"olhar" apenas na história regional.
c) O ensino de História passou a ser ministrado por professores mais qualificados e

maduros.
d) Os historiadores passaram a compreender melhor os fatos históricos e a

entender, posi vamente, a necessidade de se criar os símbolos nacionais.
e) O historiador não se contenta mais com explicações simplistas sobre os fatos
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históricos.
4) Segundo RICŒUR, 1984 apud CARRETERO et al., 2007, sabemos que, se perdemos o
olhar histórico, perdemos o tempo e a vida, ou pelo menos a biografia, porque a história é
a nossa forma mais primária de encarar e fazer frente ao tempo. A história luta pela sua
sobrevivência, como uma ciência de método próprio, com um objeto de estudo
fundamental para a compreensão da sociedade humana. Assim, podemos afirmar que os
historiadores têm adotado como processo de pesquisa e estudo:
a) As diversas narra vas sociais sobre os fatos históricos.
b) Os livros didá cos de época como referência dos fatos históricos.
c) Os textos oficiais (especificamente) cedidos pelo Estado para análise.
d) Os elementos de outras ciências para fundamentar suas análises.
e) Os elementos de análise mais simples e per nentes à sua realidade.
5) A história registrada nos livros didá cos tradicionais, ou da literatura convencional, que
contam a história de uma nação, tem sido duramente cri cada na atualidade pelos
historiadores reformistas (reconstru vos). Isso se deve, sobretudo, porque os an gos
livros didá cos:
a) Eram caros, impedindo o consumo de grande parte da sociedade.
b) Só contemplavam o ensino da história nacional, ignorando as demais sociedades

mundiais.
c) Não contemplavam uma história crí ca, mas sim uma história neutra, factual,
eli sta.
d) Exaltavam o papel do negro e do índio na sociedade brasileira.
e) Eram escritos num português muito erudito, dificultando, assim, sua

compreensão.
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Veja, a seguir, um exemplo do papel da história na construção da iden dade e do sen mento
de nação de uma sociedade.
Leia sobre a construção de um herói e o poder do mito na sociedade brasileira no ar go a

seguir:
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A lista de Schindler
Direção: Steven Spielberg. EUA: Universal Pictures, 1993. 2 DVDs (195 minutos).
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Reconhecer o discurso u lizado pela história convencional, enquanto processo

A história reconstru va ou as novas narra vas históricas permitem ao indivíduo pesquisar

Neste vídeo, apresenta-se uma síntese do conteúdo estudado nesta Unidade de

1) No século XIX, aparece um discurso antropológico juntamente com a consciência do

a) A ciência da história considera apenas o que for obje vo e mensurável.

b) A história do século XX passa a considerar também a perspec va do olhar dos

2) Conforme Carretero et al. (2007, p. 188), os reformistas da história nham consciência

a) A construção de uma iden dade nacional através da posse dos elementos

b) A apropriação da história de outras sociedades.

c) A apropriação, pelos historiadores, de todo saber histórico como fator de poder

d) A introjeção de sen mentos de posse, no imaginário cole vo, sobre os eventos

e) A falta de compreensão do historiador sobre a história de uma sociedade.

a) A história passou a ser um instrumento mais seguro para a construção ideológica

b) A história passou a estudar outras sociedades mundiais, deixando de ﬁxar seu

c) O ensino de História passou a ser ministrado por professores mais qualiﬁcados e

d) Os historiadores passaram a compreender melhor os fatos históricos e a

e) O historiador não se contenta mais com explicações simplistas sobre os fatos

a) As diversas narra vas sociais sobre os fatos históricos.

b) Os livros didá cos de época como referência dos fatos históricos.

c) Os textos oﬁciais (especiﬁcamente) cedidos pelo Estado para análise.

d) Os elementos de outras ciências para fundamentar suas análises.

e) Os elementos de análise mais simples e per nentes à sua realidade.

a) Eram caros, impedindo o consumo de grande parte da sociedade.

b) Só contemplavam o ensino da história nacional, ignorando as demais sociedades

d) Exaltavam o papel do negro e do índio na sociedade brasileira.

e) Eram escritos num português muito erudito, diﬁcultando, assim, sua

Leia sobre a construção de um herói e o poder do mito na sociedade brasileira no ar go a

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