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Karen 1
Rui Machado Junior2
RESUMO
ABSTRACT
The present work is about "The taxation on the streaming service in Brazil" where it
begins demonstrating on the evolution of the technologies throughout the times and
how this influenced in the form of consumption of the population, later it is possible to
see that the service offer had to be reformulated and adapted to the new digital
reality, it was then that the streaming service emerged and this because of its
profitable self power opened up the tax collection and the need for the right to suit
that reality. It was then that LC No. 157/2016 appeared that sought to institute the
collection of taxes on this modality of services. The objective that guided this
construction was to discuss the possibility of taxation on streaming services in Brazil.
The methodology that served as the basis for the construction of this work was the
bibliographical one. At the end it is possible to verify that despite LC no. 157/2016
there are still differences in the doctrine regarding the collection of tax on streaming
services.
1 INTRODUÇÃO
Art. 13. [...] § 2º - Além daqueles de que participam, ex vi dos arts. 8º, § 2º, e
10, parágrafo único, e dos que lhes forem transferidos pelo Estado,
pertencem aos Municípios:
I - o imposto de licenças;
II - os impostos predial e territorial urbanos, cobrado o primeiro sob a forma
de décima ou de cédula de renda;
III - o imposto sobre diversões públicas;
IV - o imposto cedular sobre a renda de imóveis rurais;
V - as taxas sobre serviços municipais.
Por meio da Constituição de 1988 foi possível verificar que o então decreto-lei
foi recepcionado com status de lei complementar, assim como ocorreu com o CTN,
tendo em vista não terem sido apresentadas alterações quanto ao ISS, o que
ocorreu ainda foi à atualização da lista em anexo do decreto-lei por meio das leis
complementares nº56/1987 e nº100/1999.
Diante de todo esse processo de evolução legal em relação ao ISS a última
mudança significativa ocorreu no ano de 2016, por meio da Lei complementar
nº157/2016 que alterou significativamente a lista em anexo da lei anterior, Lc nº
116/2003, onde incluiu outros serviços, dentre eles os conteúdos de áudio, vídeo,
imagens e textos por meio da internet (CÔELHO, 2016). Estes por sua vez são
objetos de estudo centrais deste trabalho, os denim.
3
Webopedia. Disponível em: http://www.webopedia.com/TERM/S/streaming.html Acesso em 03 de
abr de 2019.
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Dentro da mesma linha de Clemente, Bento Neto (2016, p. 30) discorre sobre
o streaming como:
Art. 565. Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra,
por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível,
mediante certa retribuição.
3 CONCLUSÃO
tributar sobre os serviços ofertados por meio digital. Isso demonstra que a
informação da forma que está sendo ofertada trouxe certos desafios e tem desafiado
não só os envolvidos no processo de construção dessa área, mas também os
legisladores que buscam angariar recursos por meio de cobranças de impostos
sobre os serviços de streaming, como os serviços na internet são conhecidos.
Voltando a questão do direito, observa-se que essa realidade em que a
tecnologia está presente em tudo e deve-se chegar a um denominador comum que
possa balancear a questão do uso e em contraponto a cobrança por esse uso dos
serviços de streaming em detrimento da sociedade, tendo em vista os tributos
retornarem para a mesma em forma de benefícios. Mas de acordo com o que foi
apresentado no decorrer desse trabalho, o senador Romero Jucá apresentou um
projeto de Lei Complementar que foi aprovado e sancionado pelo presidente
entrando em vigor no ano de 2016, a denominada LC nº 157/2016 que versa sobre a
tributação dos serviços ofertados na internet.
Apesar de toda essa inclusão o ponto central é observar que existe
divergência quanto à aplicação dessa tributação no serviço de streaming, onde foi
possível verificar que em dados momentos o mesmo não é considerado como
locação de serviço e quanto a isto, não existe cobrança de imposto sobre essa
forma de serviço, somente em casos que envolvem locação de bens móveis que é o
que era realizado antes pelas empresas que locavam fitas de vídeos, isso
relacionando com o serviço ofertado pela Netflix.
Inclusive o Código Civil de 2002 prevê a não cobrança em caso de locação de
serviço. Enfim, este trabalho conseguiu alcançar o objetivo proposto, tendo em vista
que apresentou a forma como a tributação em serviços streaming é realizado no
Brasil.
REFERÊNCIAS
BAPTISTA, Marcelo Caron. ISS: do texto à norma. São Paulo: Quartier Latin, 2005.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2010.
COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 15 ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2016.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual do imposto sobre serviços. 9 ed. São Paulo: Atlas,
2013.