Você está na página 1de 3

Direito romano é um termo histórico-jurídico que se refere, originalmente, ao conjunto de regras jurídicas

observadas na cidade de Roma e, mais tarde, ao corpo de direito aplicado ao território do Império Romano e,
após a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., ao território do Império Romano do
Oriente. Mesmo após 476, o direito romano continuou a influenciar a produção jurídica dos reinos
ocidentais resultantes das invasões bárbaras, embora um seu estudo sistemático no ocidente pós-romano
esperaria a chamada redescoberta do Corpus Iuris Civilis pelos juristas italianos no Século XI.

Em termos gerais, a história do direito romano abarca mais de mil anos, desde a Lei das XII Tábuas (Lex
Duodecim Tabularum)) até o Corpus Iuris Civilis (530 d..C.).

Os historiadores do direito costumam dividir o direito romano em fases. Um dos critérios empregados para
tanto é o da evolução das instituições jurídicas romanas, segundo o qual o direito romano apresentaria quatro
grandes épocas:
Época Arcaica (753 a.C. a 130 a.C.)
Época Clássica (130 a.C. a 230)
Época Pós-Clássica (230 a 530)
Época Justiniana (530 a 565)

A influência do direito romano sobre os direitos nacionais europeus é imensa e perdura até hoje. Uma das
grandes divisões do direito comparado é o sistema romano-germânico, adotado por diversos
Estados continentais europeus e baseado no direito romano. O mesmo acontece com o sistema jurídico em
vigor em todos os países latino-americanos.
Sociedade de patrícios e plebeus – Sob o domínio dos etruscos, há uma nobreza proprietária de terras,
súditos livres que trabalham na agricultura e nos ofícios e escravos, prisioneiros de guerra ou por dívidas.
Sob o domínio romano, há os romanos livres e os escravos. Os romanos livres configuram duas grandes
classes: os patrícios, ou nobreza territorial e militar, e os plebeus. Entre os plebeus estão os camponeses
(pequenos proprietários ou lavradores das terras públicas), os artesãos e os soldados das centúrias. Além do
escravismo, os patrícios utilizam o sistema da clientela, no qual trabalhadores livres produzem nos
latifúndios em troca de proteção e de parte do que produzem. Com o fim das conquistas militares e as
invasões bárbaras (século III) o escravismo é substituído pelo colonato, uma forma de servidão voluntária
com base na antiga tradição da clientela.

Você também pode gostar