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NORMA Nº: REV.


CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-019 02
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAIO/2014 01/49

SUMÁRIO

1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico da revisão
5 Siglas
6 Documentos de Referência
7 Documentos Complementares
8 Definições
9 Condições Gerais
10 Regras de Transição
11 Critérios Específicos
Anexo A – Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de Inspeção Comuns a
Todas as Áreas de Atuação
Anexo B – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Segurança Veicular
Anexo C – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Veículos que Transportam Produtos Perigosos
Anexo D – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Equipamentos Para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
Anexo E – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Ensaios Não Destrutivos
Anexo F – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Pré-embarque de produtos
Anexo G – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Eficiência Energética de Edifícios
Anexo H – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Anexo I – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Redes de Distribuição Interna de Gases Combustíveis

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece os critérios específicos comuns e os exclusivos para cada área de
atuação que um organismo de inspeção deve atender para fins de obtenção e manutenção da
acreditação na Cgcre.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Esta norma aplica-se à Diois.

3 RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela revisão e cancelamento desta Norma é da Diois.


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4 HISTÓRICO DA REVISÃO

4.1 Esta norma contempla todas as normas de critérios específicos atendendo à nova revisão da
ABNT NBR ISO/IEC 17020 ano 2012.

4.2 Revistos os itens 5, 6, 7 e Anexo B2.

5 SIGLAS

ABENDI Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção


BIPM Bureau Internacional de Pesos e Medidas
Cgcre Coordenação Geral de Acreditação
CI Certificado de Inspeção
CIPP Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos
CIPM Comitê Internacional de Pesos e Medidas
CIV Certificado de Inspeção Veicular
CNH Carteira Nacional de Habilitação
CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
Conama Conselho Nacional do Meio Ambiente
Confea Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
Conmetro Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
Contran Conselho Nacional de Trânsito
CREA Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
CRV/CRLV Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo
CSV Certificado de Segurança Veicular
CTB Código de Trânsito Brasileiro
Denatran Departamento Nacional de Trânsito
Diois Divisão de Acreditação de Organismos de Inspeção
DOU Diário Oficial da União
EA European co-operation for Accreditation
ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
END Ensaios Não-Destrutivos
ESV Estação de Inspeção de Segurança Veicular
GNV Gás Natural Veicular
IAAC Interamerican Accreditation Cooperation
IAF International Accreditation Forum
Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IEC International Electrotechnical Commission
ILAC International Laboratory Accreditation Cooperation
Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
ISO International Organization for Standardization
ISV Inspeção de Segurança Veicular
ITL Instituição Técnica Licenciada
LI Local de Inspeção de Equipamentos Para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos
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OI-EEE Organismo de Inspeção Solicitante na área de Eficiência Energética de


Edifícios
OI-END Organismo de Inspeção Solicitante na área de Inspeção de Ensaios Não
Destrutivos
OI-IE Organismo de Inspeção Solicitante na área de Instalações Elétricas de
Baixa Tensão
OI-IG Organismo de Inspeção Solicitante na área de Instalações Prediais de Gás
Combustível
OI-IV Organismo de Inspeção Solicitante na área de Inspeção Veicular
OI-SV Organismo de Inspeção Solicitante na área de Segurança Veicular
OI-PE Organismo de Inspeção Solicitante na área de Inspeção de Produto
OI-PP Organismo de Inspeção Solicitante na área de Produtos Perigosos
OIA-EEE Organismo de Inspeção na área de Eficiência Energética de Edifícios
Acreditado
OIA-END Organismo de Inspeção de Ensaios Não Destrutivos Acreditado
OIA-IE Organismo de Inspeção na área de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Acreditado
OIA-IG Organismo de Inspeção na área de Instalações Prediais de Gás
Combustível Acreditado
OIA-PE Organismo de Inspeção de Produto Acreditado
OIA-PP Organismo de Inspeção de Produtos Perigosos Acreditado
OIA-SV Organismo de Inspeção de Segurança Veicular Acreditado
OIVA Organismo de Inspeção Veicular Acreditado
PBT Peso Bruto Total
PP Produto Perigoso
RAC Regulamento de Avaliação da Conformidade
RAC-C Requisitos de Avaliação da Conformidade do Nível de Eficiência Energética
de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos aprovado pela Portaria
Inmetro nº 395/2010
RAC-R Requisitos de Avaliação da Conformidade para o Nível de Eficiência
Energética de Edificações Residenciais aprovado pela Portaria Inmetro n°
122/2011
Renavam Registro Nacional de Veículos Automotores
RT Responsável Técnico
RTQ Regulamento Técnico da Qualidade
RTQ-C Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de
Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos aprovado pela Portaria Inmetro
nº 372/2010
RTQ-C Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de
Edificações Residenciais aprovado pela Portaria Inmetro nº 018/2012
SBAC Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade
SISCSV Sistema Nacional de Controle e Emissão de Certificado de Segurança
Veicular
SNQC/END Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal de END
ST Supervisor Técnico
STS Supervisor Técnico Substituto
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6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

ABNT ISO GUIA 73:2009 Gestão de riscos - Vocabulário


SI Sistema Internacional de Unidades

7 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

ABNT NBR 5410:2008 Instalações elétricas de baixa tensão


ABNT NBR 14105-1:2013 Medidores de Pressão – Parte 1: Medidores Analógicos de
Pressão com Sensor de Elemento Elástico – Requisitos de
Fabricação, Classificação e Utilização
ABNT NBR 15923:2011 Inspeção de rede de distribuição interna de gases
combustíveis em instalações residenciais e instalação de
aparelhos a gás para uso residencial – Procedimento
ABNT NBR ISO/IEC 17000:2005 Avaliação de conformidade-Vocabulário e Princípios Gerais
ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 Avaliação de Conformidade - Requisitos para o
Funcionamento de Diferentes Tipos de Organismos que
Executam Inspeção
ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Requisitos gerais para competência de laboratórios de
ensaio e de calibração
ABNT NBR NM ISO 9712:2014 Ensaios Não Destrutivos – Qualificação e Certificação de
Pessoal
IEC 60651:1979 Specification for sound level meters
IEC 60942:2003 Electroacoustics – Soundcalibrators
IEC 61672-1:2002 Electroacoustics - Sound level meters - Part Specifications
IEC 61672-3:2006 Electroacoustics - Sound level meters - Part 3: Periodic
tests
Lei n.º 9.503/1997 Código de Trânsito Brasileiro-CTB
ABNT NBR 12897:1993 Emprego do Opacímetro para Medição do Teor de Fuligem
de Motor Diesel-Método de Absorção de Luz
ABNT NBR 13539:1995 Analisador Infravermelho de Monóxido de Carbono (CO),
Hidrocarbonetos (HC) e Dióxido de Carbono (CO2)
Contidos no Gás de Escapamento de Veículos
Rodoviários Automotores Leves
ABNT NBR 14040:1998 Inspeção de Segurança Veicular-Veículos Leves e
Pesados
ABNT NBR 14180:1998 Inspeção de Segurança Veicular - Motocicletas e
Assemelhados
ABNT NBR 14787:2001 Espaço confinado – Prevenção de acidentes,
procedimentos e medidas de proteção.
NIE-Cgcre-009 Uso da marca, do Símbolo e de Referências à Acreditação
NIT-Diois-001 Regulamento para a Acreditação de Organismos de
Inspeção
NIT-Diois-018 Transição da norma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 para
Portaria Denatran nº 27/2007 Instruções
para a instalação e funcionamento das Instituições
Técnicas Licenciadas - ITL e Entidades Técnicas Públicas
ou Paraestatais – ETP
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Portaria Denatran nº 27/2007 Instruções para a instalação e funcionamento das


Instituições Técnicas Licenciadas - ITL e Entidades
Técnicas Públicas ou Paraestatais - ETP
Portaria Inmetro n° 017/2012 Retificações nos Requisitos Técnicos da Qualidade para o
Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de
Serviços e Públicos (RTQ-C),
Portaria Inmetro n° 018/2012 Aprova Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível
de Eficiência Energética de Edificações Residenciais
(RTQ-R)
Portaria Inmetro nº 30/2004 Regulamento Técnico da Qualidade para ISV em Veículos
Rodoviários Automotores
Portaria Inmetro n° 31/2004 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da
Capacidade Técnico-Operacional de Empresa
Portaria Inmetro nº 32/2004 Regulamento Técnico da Qualidade para ISV de Veículos
Recuperados de Sinistro
Portaria Inmetro nº 49/2010 Regulamento Técnico da Qualidade para ISV de Veículos
Rodoviários Automotores com Sistemas de GNV
Portaria Inmetro nº 50/2013 Aprova o aperfeiçoamento dos Requisitos de Avaliação da
Conformidade para a Eficiência Energética de Edificações
Portaria Inmetro nº 91/2009 Regulamento Técnico da Qualidade da área de Produtos
Perigosos e do “Glossário de Terminologias Técnicas
Utilizadas nos RTQs para o Transporte de Produtos
Perigosos”.
Portaria Inmetro nº 108/2012 Regulamento Técnico da Qualidade para
Descontaminação de Equipamentos Destinados ao
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 152/2009 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da
Fabricação de Veículos Acessíveis de Características
Rodoviárias para Transporte Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 153/2007 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da
Fabricação de Veículos Acessíveis de Características
Urbanas para Transporte Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 168/2008 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da
Adaptação da Acessibilidade em Veículos de
Características Rodoviárias para o Transporte Coletivo de
Passageiros
Portaria Inmetro nº 175/2006 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção na
Construção de Equipamentos em Plástico Reforçado com
Fibra de Vidro para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos a Granel - Grupos 4B e 4C (RTQ PRFVc)
Portaria Inmetro nº 204/2011 Instrução para Preenchimento de Registros de Inspeção de
Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 255/2007 Regulamento Técnico da Qualidade para Registro de
Descontaminador de Equipamento para o Transporte de
Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 259/2006 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção
Periódica de Tanques de Carga em Plástico Reforçado
com Fibra de Vidro para o Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos a Granel – Grupos 4B e 4C (RTQ
PRFVi)
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Portaria Inmetro nº 260/2007 Regulamento Técnico da Qualidade para Inspeção da


Adaptação da Acessibilidade em Veículos de
Características Urbanas para o Transporte Coletivo de
Passageiros
Portaria Inmetro nº 329/2012 Requisitos de Avaliação da Conformidade para os Serviços
de Inspeção de Conteiner – Tanque destinado ao
Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 372/2010 Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência
Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos
(RTQ-C)
Portaria Inmetro nº457/2008 RTQ5 - Inspeção de Veículos Rodoviários destinados ao
Transporte de Produtos Perigosos
Portaria Inmetro nº 473/2011 Determina que os documentos técnicos concernentes às
inspeções realizadas, aplique a “Lista de Grupos de
Produtos perigosos”
Portaria Inmetro nº 602/2013 Instrui o preenchimento do Comprovante de Capacitação
Técnica e do Selo de Gás Natural Veicular
Resolução Confea nº 458/2001 Regulamenta a Habilitação Necessária para a Realização
de Inspeção Veicular
Resolução Contran nº 232/2007 Procedimento para a Prestação de Serviços por Instituição
Técnica Licenciada-ITL, e por Entidade Técnica Pública ou
Paraestatal, para Emissão do Certificado de Segurança
Veicular-CSV, de que Trata o Art. 106 do Código de
Trânsito Brasileiro-CTB (Lei n.º 9.503/1997).
Resolução Contran nº 291/2008 Dispõe sobre a concessão de código de
marca/modelo/versão para veículos e dá outras
providências
Resolução Contran nº 292/2008 Dispõe sobre modificações de veículos previstas nos arts.
98 e 106 da Lei nº 9503, de 23 de setembro de 1997, que
instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e dá outras
providências.
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
RTE INEN 010:2008 Regulamento Técnico para Etiquetagem e Rotulagem de
Produtos Cerâmicos de Uso Doméstico
RTE INEN 013:2006 Regulamento Técnico Equatoriano para Etiquetagem e
Rotulagem de Têxteis, Peças de Vestuário, Calçados e
Acessórios Afins
RTE INEN 033:2007 Regulamento Técnico para Etiquetagem e Rotulagem de
Placas Cerâmicas e Revestimentos

8 DEFINIÇÕES

8.1 Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC
17000:2005, na ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 e, onde aplicável, nos demais documentos
complementares dispostos no item 7.

8.2 Em caso de dúvida em relação à definição de qualquer termo disposto nesta norma, a mesma
pode ser sanada através do site do Inmetro.
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9 CONDIÇÕES GERAIS

9.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de Organismos de Inspeção são os
estabelecidos na ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, NIT-Diois-001, NIE-Cgcre-009, nesta Norma e
nos demais documentos complementares estabelecidos no item 7, conforme a área específica de
atuação.

9.2 Para obter e manter os escopos acreditados, o Organismo de Inspeção deve atender aos
requisitos desta Norma, da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, dos demais documentos
complementares estabelecidos no item 7, conforme a área específica de atuação, assim como
atender às regulamentações e demais legislações pertinentes em vigor.

10 REGRAS DE TRANSIÇÃO

10.1 As regras de transição para aplicação e vigência desta norma, estão definidas na norma
NIT-Diois-018.
10.2 As calibrações realizadas a partir de 01/03/2014 devem seguir os requisitos estabelecidos no
Anexo A, itens 6.2.7a e 6.2.7b.

10.3 O prazo de adequação para os requisitos estabelecidos no item 7.3.1 do Anexo D é a partir
de 01 de março de 2014.

11 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS

11.1 O Anexo A desta Norma estabelece os critérios específicos comuns a todas as áreas de
atuação que devem ser cumpridos por todos os organismos de inspeção.

11.2 Os critérios específicos exclusivos de cada área de atuação encontram-se nos Anexo B a I.

11.3 Estes critérios estabelecidos nos Anexos A a I explicitam os meios pelos quais os requisitos
da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 devem ser aplicados pelos organismos de inspeção.

11.3.1 Para indexar o requisito específico com o requisito da norma de referência, o mesmo é
identificado nesta Norma pelo número do item relevante da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 com
um sufixo apropriado (a, b, c, etc.). Por exemplo, o item 5.1.1a seria o critério específico sobre o
requisito do item 5.1.1 da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012.

11.4 Os requisitos desta Norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 são complementares e não
excludentes.

/ANEXOS
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ANEXO A - CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DEORGANISMOS


DE INSPEÇÃO COMUNS A TODAS AS ÁREAS DE ATUAÇÃO

4.1 IMPARCIALIDADE E INDEPENDÊNCIA


4.1.6a Para a acreditação de organismos de inspeção nas áreas abaixo se adota apenas o tipo
“A”, conforme requisitos de independência estabelecidos no Anexo A da ABNT NBR ISO/IEC
17020:2012:
- Segurança Veicular;
- Veículos que Transportam Produtos Perigosos;
- Equipamentos Para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
4.1.6b Para as demais áreas de atuação, os organismos podem atuar como qualquer tipo definido
no Anexo A da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012. Para isso, devem autodeclarar qual o seu tipo de
independência e cumprir todos os requisitos aplicáveis.
4.1.6c Considera-se, para fins de determinação de quebra à imparcialidade e independência nos
organismos tipo A compulsórios conforme item 4.1.6a, as seguintes regras:
a) Segurança Veicular:
- O organismo, seu proprietário, seus sócios e o pessoal técnico/administrativo que atuam no
mesmo, não devem projetar, fabricar, modificar, alterar, transformar, fornecer, instalar,
comercializar, ou reparar veículos ou seus componentes, nem serem representantes
autorizados, associados ou conveniados de qualquer tipo de empresa que execute
quaisquer destas atividades.
- Atividades como comércio de autopeças e de veículos, serviços de manutenção,
recuperação, transformação e instalação de sistema de GNV, reparação de registrador
instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, requalificação de cilindros, serviços de
despachantes, serviços de transporte e locação de veículos são atividades conflitantes com
a de ISV;
b) Veículos que Transportam Produtos Perigosos:
- O organismo, seu proprietário, seus sócios e o pessoal técnico/administrativo que atuam no
mesmo, não devem: projetar, fabricar, fornecer, instalar, comercializar, ou reparar veículos
ou seus componentes, nem serem representantes autorizados, associados ou conveniados
de qualquer tipo de empresa que execute quaisquer destas atividades.
- Atividades como venda de veículos/equipamentos, peças e componentes automotivos,
serviços de recuperação de válvulas e acessórios, manutenção, modificações/alterações de
características técnicas do veículo/equipamento e transporte de produtos perigosos bem
como, consultoria, em atividades relacionadas a de produtos perigosos por exemplo, são
atividades conflitantes com a de inspeção de veículos utilizados para transporte de produtos
perigosos.
c) Equipamentos Para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos:
- O organismo não pode exercer ou participar, direta ou indiretamente, de qualquer atividade
técnica ou econômica que comprometa sua imparcialidade no julgamento profissional dos
serviços de inspeção para o qual está solicitando a acreditação, sendo esta restrição
estendida aos proprietários, sócios e funcionários. São exemplos de atividades conflitantes:
transporte de produtos perigosos; projeto, fabricação ou venda de veículos/equipamentos de
transporte de produtos perigosos; prestação de serviços de venda/recuperação de válvulas
e acessórios relacionados à área de produtos perigosos; manutenção,
modificações/alterações de características técnicas de veículo/equipamento de transporte
de produtos perigosos e consultoria em atividades relacionadas à de produtos perigosos.
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- O Organismo não pode possuir LI localizado nas instalações de transportadoras, oficinas de


manutenção/recuperação de veículos e/ou equipamentos rodoviários utilizados no
transporte de produtos perigosos. Não pode haver o desenvolvimento de atividades
conflitantes nem mesmo por outras empresas no local de inspeção do organismo.
- O Organismo que através de contrato de locação utilizar LI localizado em instalações de
terceiros deve comprovar: a existência de um local claramente definido e determinado para
as atividades, devendo ser apresentado o lay-out das instalações; o uso irrestrito e
independente da área, através de contrato de locação ou outro documento que tenha
amparo legal perante a legislação brasileira; que o organismo esteja legalmente
regularizado para funcionar na área alugada e que pessoas alheias ao OI não tenham
acesso à área de inspeção sem a prévia autorização.

5.1 REQUISITOS ADMINISTRATIVOS


5.1.1a O Organismo de Inspeção deve dispor e manter vigente a seguinte documentação legal:
a) Requerimento do empresário, em caso de empresa individual, devidamente registrado na
Junta Comercial;
b) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e de acordo com o Novo Código Civil,
devidamente registrado na Junta Comercial. No caso da sociedade por ações, a ata de
eleição de seus representantes;
c) Ato constitutivo ou contrato social em vigor e de acordo com o Novo Código Civil, se
Sociedade Simples, devidamente arquivado no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas;
d) Decreto de Autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no País e ato de registro ou autorização de funcionamento, de acordo com o
Novo Código Civil;
e) Alvará de funcionamento;
f) Carteira de identidade e CPF do representante legal;
g) Prova de inscrição no CNPJ. Para a área de produtos perigosos, caso o organismo possua
LI em endereços diferentes da Matriz, estes LIs devem ser estabelecidos como filiais;
h) Prova de inscrição no cadastro de contribuinte estadual e/ou municipal;
i) Prova de regularidade com a Fazenda Federal, Estadual, Distrital e/ou Municipal;
j) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social e FGTS;
k) Dependendo da área de atuação do organismo, Certidão de Registro e Quitação de Pessoa
Jurídica emitida pelo Conselho Regional de Classe do Estado da Federação onde o
Organismo está instalado. Nesta Certidão deve constar o nome do(s) Responsável(is)
Técnico(s), sendo que este(s) deve(m) ter atribuições compatíveis com as atividades do
organismo.

5.1.4a O Organismo de Inspeção deve atender os requisitos abaixo:


a) Requisitos
- O Organismo deve identificar os fatores/fontes de risco a serem considerados ao estabelecer as
coberturas para suas atividades.
- No mínimo, os seguintes fatores devem ser considerados: desempenho da inspeção, escopo/tipo
de inspeção, local de inspeção, perfil do cliente, tipo de item inspecionado.
- Identificados os fatores de risco, o organismo deve mensurar suas consequências (impacto) para
suas responsabilidades (civil, empregador e profissional) e, em decorrência disso, providenciar a
garantia adequada à sua cobertura.
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Nota: Os fatores de risco podem ter impactos diferentes conforme a responsabilidade atingida e
podem ser demonstrados, por exemplo, numa matriz de correlação.
- O organismo não deve se limitar somente à análise do histórico para mensurar a relevância dos
fatores de risco.
- O tipo de garantia, contratada ou constituída, deve prover cobertura das responsabilidades
identificadas.
- A garantia implementada (seguro ou reserva) pelo organismo deve ser analisada criticamente
para demonstrar sua compatibilidade com os fatores de risco relacionados pelo organismo.
- Caso o organismo opte por estabelecer reservas financeiras para o financiamento dos riscos, a
análise para estipular o valor deve estar aprovada por profissional habilitado e identificado,
conforme Decreto nº 66.408, de 3 de abril de 1970.
- O organismo deve evidenciar objetivamente a implementação desta provisão em seus registros
contábeis como provisão passiva e que esta conta existe na contabilidade (livro razão, diário,
balancete, balanço, extrato bancário, etc).
- Para qualquer forma de garantia escolhida pelo organismo deve ser demonstrado que tal
garantia é adequada às responsabilidades (civil, empregadores e profissional), impactadas pelos
fatores de risco.
- Quando a garantia estabelecida for um requisito contratual do cliente, o organismo deve manter
registros que evidenciem seu atendimento.
- O organismo deve informar claramente ao cliente, em suas condições contratuais, o tipo de
garantia que cobre os riscos de sua atividade, em atendimento ao requisito 5.1.5 da ABNT NBR
ISO/IEC 17020:2012.
- O organismo deve reavaliar os fatores de risco inerentes à sua atividade a fim de verificar a
adequação das coberturas estabelecidas, a cada 12 meses ou quando houver mudanças
significativas, tais como: alteração de escopo, endereço, volume de trabalho, ou qualquer fator
que implique responsabilidade civil, empregador e profissional.
b) Registros e evidências

- Para qualquer modalidade de garantia escolhida deve ser evidenciado:


a) Identificação dos fatores de risco;
b) Análise do impacto dos fatores de risco sobre as responsabilidades e definição da garantia a
ser implementada;
c) Análise crítica para demonstrar a adequação da garantia implementada;
d) A maneira pela qual o Organismo informa ao cliente sobre as garantias implementadas;
e) Como o Organismo provê a garantia, quando esta for requisito contratual do cliente.
- Para a modalidade seguro:
a) Apólice para as responsabilidades impactadas.
- Para a modalidade provisão:
a) Demonstração do estudo do valor da provisão;
b) Registro contábil indicando a provisão em conta específica, assinado por contador com CRC;
c) Qualificação do profissional que determinou o nível e provisão, conforme Decreto
66408/1970.
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6.2. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

6.2.7a Para assegurar que as medições realizadas sejam rastreáveis ao Sistema Internacional -
SI, a Diois requer que o Organismo de Inspeção execute a calibração ou ensaios de seus padrões
de referência e instrumentos em laboratórios que possam demonstrar competência, capacidade
de medição e rastreabilidade ao SI.

Considera-se que os laboratórios atendem aos seguintes requisitos:

a. Laboratórios integrantes do Inmetro, do Serviço da Hora do Observatório Nacional ou do


Instituto de Radioproteção e Dosimetria;
b. Laboratórios Nacionais de Metrologia de outros países que sejam signatários de Acordo de
Reconhecimento Mútuo do CIPM e que participam das comparações chaves organizadas
pelo BIPM ou por Organizações Regionais de Metrologia;
c. Laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre para essa calibração específica;
d. Laboratórios de calibração que sejam acreditados para essa calibração específica, por
Organismos de Acreditação de Laboratórios signatários de Acordo de Reconhecimento Mútuo
da ILAC ou da EA ou da IAAC para acreditação de laboratórios de calibração.

Nota: Quando não houver laboratório de calibração acreditado pela Cgcre para uma calibração
específica, podem ser utilizados laboratórios não acreditados, desde que os mesmos
demonstrem que usam métodos validados e padrões rastreados aos padrões nacionais
para as calibrações executadas.

6.2.7 b. Para equipamentos cuja rastreabilidade ao SI não for possível, aceita-se a rastreabilidade
a métodos consensados ou programas de intercomparações.

6.2.7.c Equipamentos passíveis de regulamentação metrológica pelos órgão de metrologia legal


devem atender aos requisitos da regulamentação vigente.

7.1 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

7.1.9a O organismo de inspeção deve implementar e revisar (em intervalos máximos de 12


meses) um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e um mapa de risco,
contemplando todas as etapas da inspeção e, quando aplicável, outros locais onde são
desenvolvidas atividades. Considerar, por exemplo: trabalho em altura, espaço confinado,
instalações de clientes, etc).

7.1.9b O mapa de riscos deve estar disponível a todos os envolvidos com a atividade de inspeção
e outros que estejam expostos aos riscos identificados.

7.1.9c O PPRA e o mapa de risco devem ser elaborados por profissional habilitado na área de
segurança do trabalho, devendo o Organismo manter os registros de qualificação do mesmo.

7.1.9d O organismo deve nomear um responsável para a implementação e manutenção das


ações previstas no PPRA.

8.2 DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO (OPÇÃO A)

8.2.4a O organismo deve dispor de uma matriz de correlação relacionando os requisitos da norma
ABNT NBR ISO IEC 17020:2012 e o seu sistema da qualidade.

/ANEXO B
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ANEXO B - CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE


ORGANISMOS DE INSPEÇÃO NA ÁREA DE SEGURANÇA VEICULAR

PESSOAL

6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção, e dois inspetores responsáveis pela
execução das inspeções e manter vínculo empregatício permanente com o organismo, não
podendo atuar em outro, incluindo filiais.

6.1.2b O responsável técnico do Organismo deve ser engenheiro habilitado, conforme Resolução
Confea nº 458/2001, e estar devidamente registrado no CREA.

6.1.2c O responsável técnico do Organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº
458/2001, somente será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder
tecnicamente pela atividade de inspeção veicular.

6.1.2d Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.

6.1.2e Na inspeção de motocicletas e assemelhados, os ensaios devem ser conduzidos somente


pelos inspetores ou responsáveis técnicos com CNH compatível.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

6.2.1a O Organismo deve possuir equipamentos, instrumentos e dispositivos conforme


estabelecidos no Anexo B2 desta Norma, para execução da inspeção.

6.2.1b As instalações e os equipamentos do Organismo devem atender ao disposto na ABNT


NBR 14040: 1998, ABNT NBR 14180:1998, quando aplicável, e na Portaria Denatran 27/2007.

6.2.1c O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características
construtivas compatíveis com as estabelecidas na ABNT NBR 13539:1995.

6.2.1d O opacímetro deve ter características construtivas compatíveis com as estabelecidas na


ABNT NBR 12897:1993.

6.2.1e O medidor de nível de pressão sonora ou o sistema de medição equivalente, incluindo o


protetor de vento fornecido pelo fabricante, deve atender aos requisitos dos instrumentos classe 1
ou classe 2 especificados na norma IEC 61672-1:2002. É admissível o uso de medidores de nível
de pressão sonora fabricados anteriormente à publicação da IEC 61672-1:2002 que atendam aos
requisitos da norma IEC 60651:1979, para o tipo 1.
Nota: Instrumentos da classe 1 da IEC 61672-1:2002 são especificados para operar na faixa de
temperatura do ar entre -10 °C e +50 °C e instrumentos da classe 2 da IEC 61672-1:2002
na faixa entre 0 °C e +40 °C.

6.2.1f Conforme determinação da IEC 61672-1:2002, o calibrador do medidor de nível de pressão


sonora deve atender as determinações da norma IEC 60942:2003 referente à classe 1, exceto no
caso do uso de medidores de nível de pressão sonora classe 2, quando é permitido o uso de
calibradores sonoros classe 2.
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6.2.1g O medidor de nível de pressão sonora ou o sistema de medição, e o calibrador sonoro


devem ser calibrados segundo as normas IEC 61672-3:2006 (ou IEC 60651:1979) e IEC
60942:2003, respectivamente.

6.2.1h As condições ambientais (pressão atmosférica, temperatura e umidade do ar) no local de


ensaio e durante a inspeção devem atender aos requisitos para operação do calibrador sonoro e
do medidor de nível sonoro.

6.2.1i O medidor de nível sonoro e o calibrador sonoro poderão ser empregados nos ensaios de
medição de ruído se os resultados apresentados nos certificados de calibração desses
instrumentos atenderem aos requisitos das respectivas normas de calibração, IEC 61672-3:2006
ou IEC 60651:1979 para medidores de nível sonoro, e IEC 60942:2003 para calibradores sonoros.

6.2.1j A imagem digitalizada dos veículos deve ser feita por equipamento com resolução
adequada que permita a visualização e impressão da imagem do veículo e de sua placa.

6.2.6a Os equipamentos devem atender a regulamentação metrológica em vigor, quando


aplicável, e cumprir com a periodicidade estabelecida no Anexo B3 desta Norma.

6.2.13a Os programas de computador do analisador de gases, do medidor de nível sonoro e do


opacímetro devem atender à regulamentação Conama/Ibama em vigor.

6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelos RTQ anexos às Portarias Inmetro n° 30/2004 e n° 32/2004, indicando a aprovação ou a
reprovação do veículo nos relatórios emitidos. Esses valores devem ser observados, também, nas
inspeções de veículos com instalação de GNV (Portaria Inmetro nº 49/2010).

6.2.13c O Organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.

SUBCONTRATAÇÃO

6.3.1a O Organismo não pode subcontratar as atividades de inspeção.

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

7.1.7a Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos da linha de
inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), do analisador de
gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro devem ser registrados e armazenados em
tempo real no sistema automatizado.

REGISTROS

7.3.1a O Organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada


rastreabilidade e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de
todas as inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os CI emitidos e cancelados sejam
rastreados em ordem numérica sequencial.
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7.3.1b O Organismo deve manter em arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de
todas as inspeções realizadas:
a) ordem de serviço assinada pelo condutor;
b) relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados;
c) relatório automatizado emitido pelo programa gerenciador da linha de inspeção mecanizada;
d) relatórios automatizados emitidos pelos programas dos equipamentos de análise de
emissão de gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro, quando aplicável;
e) cópia do CRLV/CRV, nota fiscal de aquisição ou documento oficial que ateste a atual
característica e condição cadastral do veículo junto ao órgão de trânsito;
f) cópia de notas fiscais de equipamentos, componentes / declarações, quando aplicável;
g) Certificado Inspeção - CI; e
h) Selo GNV, quando aplicável.

7.3.1c O Organismo deve manter o decalque ou o registro fotográfico do número do chassi de


todos os veículos inspecionados.

7.3.1d Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos nos itens
7.3.1b e 7.3.1c podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso
e modificações aos dados digitais.

7.3.1e O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CI, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.

7.3.1f O organismo deve executar filmagem panorâmica da execução da inspeção, do início ao


fim, sem interrupções (preparo do veículo, posicionado no local/linha de inspeção, posicionado no
fosso, verificação do alinhamento de faróis, análise de gases ou opacidade, ensaio de ruído,
inspeção dos itens obrigatórios e demais necessários). Esta filmagem deve enquadrar o veículo
por completo, posicionado no local/linha de inspeção, e possuir resolução adequada que permita
identificar o veículo através de sua placa, em pelo menos uma das imagens. Todos os registros
de filmagem devem ser armazenados com rastreabilidade e recuperabilidade, e prontamente
disponibilizados à Diois ou às equipes avaliadoras quando solicitados. O organismo deve garantir
a integridade dos registros, desde o momento da filmagem e durante sua armazenagem. Os
registros destas filmagens devem ser armazenados por um período mínimo de 3 anos.
Nota: Entende-se por filmagem sem interrupção a evidência de que todas as etapas da execução
da inspeção foram realizadas na sequência em que ocorreram, podendo ser evidenciadas
imagens capturadas por mais de uma câmera.

7.3.1g O Organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de
inspeções realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo.

7.3.1h O Organismo deve manter arquivado os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
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RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO


7.4.1a O Organismo deve emitir o CI, em duas vias, após a aprovação do veículo na ISV. Uma via
em meio físico para o contratante da ISV e outra para o arquivo do organismo (físico ou digital). O
CI deve conter, no mínimo, as informações discriminadas no anexo B4 desta Norma.

7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto
ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao
CI e ao CSV, quando estes forem emitidos.

7.4.2a Quando quantificáveis, os valores medidos devem ser claramente descritos no relatório de
inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento e requisitos inspecionados (ex. largura
de para-choque, altura do para-choque ao piso, valor da luminosidade, tipo de pneus, etc.).

7.4.5a O CI não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de


verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.

/ANEXO B1
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Anexo B1 - ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

DOCUMENTO LEGAL/REGULAMENTOS CORRELAÇÃO COM ESPÉCIE/TIPO DE


FAMÍLIAS
TÉCNICOS VEÍCULO
Portaria Inmetro nº 30/2004 / RTQ-24 - Inspeção de Automóvel Modificado ou Fabricado Artesanalmente
veículos rodoviários automotores - modificação ou
fabricação artesanal. Caminhão Modificado
Portaria Inmetro nº 260/2007 - Inspeção da Adaptação de Caminhonete Modificada ou Fabricada
Acessibilidade em Veículos de Características Urbanas Artesanalmente
para o Transporte Coletivo de Passageiros Camioneta Modificada ou Fabricada Artesanalmente
Portaria Inmetro nº 168/2008 - Inspeção da Adaptação de Microônibus Modificado
Acessibilidade em Veículos de Características Rodoviárias Ônibus Modificado
Família I para o Transporte Coletivo de Passageiros Veículos Urbanos e/ou Rodoviários para o
Portaria Inmetro nº 152/2009 - Inspeção da Fabricação de
Transporte Coletivo de Passageiros com Adaptação
Veículos Acessíveis de Características Rodoviárias para
Transporte Coletivo de Passageiros de Acessibilidade
Veículos Acessíveis de Características Urbanas e/ou
Portaria Inmetro nº 153/2009 - Inspeção da Fabricação de
Rodoviárias para Transporte Coletivo de
Veículos Acessíveis de Características Urbanas para
Passageiros
Transporte Coletivo de Passageiros
Portaria Inmetro nº 30/2004 / RTQ-25 - Inspeção de Utilitário Modificado ou Fabricado Artesanalmente
veículos rodoviários rebocados com PBT até 7.500 N - Rebocados até 7500 N – Modificação ou Fabricação
modificação ou fabricação artesanal Artesanal

Automóvel Recuperado de Sinistro


Caminhão Recuperado de Sinistro
Caminhonete Recuperada de Sinistro
Camioneta Recuperada de Sinistro
Microônibus Recuperado de Sinistro
Ônibus Recuperado de Sinistro
Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Utilitário Recuperado de Sinistro
Rodoviários Automotores - Recuperados de Sinistro. Rebocados até 7500 N – Recuperados de Sinistro
Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Ciclomotor – Modificação ou Fabricação Artesanal
Família II Rodoviários Rebocados – Recuperados de Sinistro
Motocicleta – Modificação ou Fabricação Artesanal
Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de
Motocicletas e Assemelhados - Modificação ou Fabricação Motoneta – Modificação ou Fabricação Artesanal
Artesanal e Recuperadas de Sinistro. Quadriciclo – Modificação ou Fabricação Artesanal
Triciclo – Modificação ou Fabricação Artesanal
Ciclomotor – Recuperado de Sinistro
Motocicleta – Recuperada de Sinistro
Motoneta – Recuperada de Sinistro
Quadriciclo – Recuperado de Sinistro
Triciclo – Recuperado de Sinistro

Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Rebocados acima de 7500 N – Modificação ou
Rodoviários Rebocados com PBT acima de 7.500 N - Fabricação Artesanal
Família III Modificação ou Fabricação Artesanal Rebocados acima de 7500 N – Recuperados de
Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Sinistro
Rodoviários Rebocados – Recuperados de Sinistro
Portaria Inmetro nº 31/2004 / RTQ-28 Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de
Família IV Empresa
Portaria Inmetro nº 49/2010 / RTQ-37 - Inspeção de
Automóvel com Sistema de GNV Instalado
Veículos Rodoviários Automotores com Sistemas de Gás
Natural Veicular. Caminhão com Sistema de GNV Instalado
Caminhonete com Sistema de GNV instalado
Família V Camioneta com Sistema de GNV Instalado
Microônibus com Sistema de GNV Instalado
Ônibus com Sistema de GNV Instalado
Utilitário com Sistema de GNV Instalado

Nota:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
/ANEXO B2
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Anexo B2 - LISTA DE EQUIPAMENTOS POR RTQ

RAC – Fabricação de VeículosAcessíveis de

Rodoviárias para Transporte Coletivo de


Rodoviárias para o Transporte Coletivo de
Veículos de Características Urbanas e/ou
RTQ – Adaptação de Acessibilidade em
RTQ 37 – Automotor - sistema de GNV
N -modificação ou fabricação artesanal
RTQ 25- Rebocado com PBT até 7500

RTQ – Motocicletas e assemelhados –

RTQ – Motocicleta e assemelhados –


RTQ 24 - Automotor –modificação ou

RTQ – Rebocado com PBT acima de

modificação ou fabricação artesanal


RTQ - Rebocado – recuperação de

RTQ – Automotor -recuperação de


7500N- modificação ou fabricação

Características Urbanas e/ou


recuperação de sinistro
fabricação artesanal

Passageiros
Passageiros
artesanal

sinistro

sinistro
EQUIPAMENTOS

Linha de Inspeção Veicular Mecanizada e


1
Automatizada
2 Frenômetro X X X X X X*
Banco de suspensão X X X X*
Verificador de alinhamento X X X X X X*
Placa de verificação de folgas X X X X X X*
2 Opacímetro X X X X*
Analisador de emissão de gases poluentes (Medidor
3 X X X X X X*
de Gases de Exaustão Veicular)
4 Paquímetro – escala de 150 mm (mínimo) X X X X X X X X X
5 Trena metálica de 2 m (mínimo) X X X X X X X X X
6 Trena de 50 m (mínimo) X X X X X X X X X
Dinamômetro de 1.000 N ou balança de 1.000 N
7 X
(mínimo)

Equipamentos necessários e suficientes para a verificação de todos os requisitos das


8 Cronômetro X X X X
9 Nível X X X X X X X X
10 Prumo de centro X X X X X X X X
11 Esquadros X X X X X X X X

normas NBR aplicáveis conforme o RAC específico


12 Transferidor ou goniômetro X X X X X X X X X
13 Escala Metálica de 1 m (mínimo) X X X X X X X X
14 Macaco hidráulico de 60 kN (mínimo) X* X* X* X* X*
15 Macaco hidráulico de 10kN (mínimo) X* X* X* X* X*
16 Cones de sinalização - 6 (seis) X X X X X X X X
Dispositivo para ensaio de torção (rampas e
17 X X
elevador)
18 Fosso, dique ou valeta X X X X X X
19 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa X X X X X
20 Lastros (total mínimo de 1.500 kg) X* X
21 Lastros (total mínimo de 500 kg) X X X
22 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) X X X X X X X X
23 Sistema de ar comprimido X X X X X X X X
24 Anemômetro X X X X X
25 Luxímetro (medidor de intensidade luminosa) X
26 Dinamômetro (2000 N – mínimo) X
27 Medidor de Nível Sonoro (decibelímetro) X X X X X X
28 Calibrador fixo externo de 94dBA X X X X X X
29 Equipamento detector de vazamento de GNV X
30 Lanterna X X X X X X X X X
31 Lupa X X X X X X X X
32 Sistema ou equipamento de captura de imagem X X X X X X X X
33 Profundímetro (opcional) X X X X X X X X
34 Dispositivo de travamento do pedal de freio X X X
35 Dispositivo de alívio de carga X* X* X*

Legenda: * Quando aplicável.

/ANEXO B3
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Anexo B3 - PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO/VERIFICAÇÃO METROLÓGICA DE


EQUIPAMENTOS

EQUIPAMENTO TIPO PERIODICIDADE

Banco de teste de suspensão (linha de inspeção veicular


1 Calibração Anual
automatizada e mecanizada)

2 Balança (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual

Frenômetro (linha de inspeção veicular automatizada e


3 Calibração Anual
mecanizada)
Verificador de alinhamento (linha de inspeção veicular
4 Calibração Anual
automatizada e mecanizada)

5 Opacímetro Verificação Anual

6 Analisador de emissão de gases poluentes Verificação Semestral

7 Paquímetro Calibração Bienal


Inicial e quando se fizer
8 Trenas Calibração
necessário
9 Dinamômetro ou balança Calibração Bienal
Inicial e quando se fizer
10 Cronômetro Calibração
necessário
11 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa Verificação Interna Bienal

12 Medidor de Nível Sonoro Calibração Anual

13 Calibrador fixo externo de 94dBA Calibração Anual

14 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) Calibração Anual


Inicial e quando se fizer
15 Luxímetro (medidor de intensidade luminosa) Calibração
necessário
16 Profundímetro (Opcional) Calibração Bienal

17 Dinamômetro Calibração Bienal

Inicial e quando se fizer


18 Anemômetro Calibração
necessário

Observações:
1 – Todos os equipamentos sujeitos a verificação metrológica devem atender a regulamentação
do Inmetro.

/ANEXO B4
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Anexo B4 - CERTIFICADO DE INSPEÇÃO – CI

O CI deve conter as seguintes informações:

a) Razão Social, o CNPJ, a identificação da acreditação e o endereço do Organismo de


Inspeção;
b) indicação de todas as características registradas no CRLV ou na Nota Fiscal do veículo, ou
documento oficial que ateste a atual característica e condição cadastral do veículo junto ao
órgão de trânsito nos casos de veículos sem registro, e de todas as características atuais
observadas após a inspeção. A indicação da classificação, da marca/modelo/versão e da
espécie/tipo do veículo devem obedecer as tabelas do Renavam;
c) data da 1ª inspeção do veículo e a data da emissão do certificado;
d) Descrição do escopo aplicado na ISV;
e) registro fotográfico colorido e digitalizado do veículo, de forma que permita sua visualização na
linha de inspeção mecanizada, durante a realização da ISV, permitindo a identificação da
placa do veículo, a data e a hora da inspeção;
f) Os valores dos resultados obtidos a partir dos ensaios da linha de inspeção mecanizada para:
tara,alinhamento de direção, equilíbrio de suspensão (todos os eixos), equilíbrio de freios
(todos os eixos) e eficiência de freios (serviço e estacionamento)
g) no caso de ISV realizada em veículo com sistema GNV:
- número do Selo GNV;
- número da identificação da certificação dos componentes do sistema GNV certificados
compulsoriamente no âmbito do SBAC;
- marca do fabricante do redutor de pressão de GNV;
- número de série do redutor de pressão de GNV;
- marca do fabricante do cilindro de GNV;
- número de série e data de fabricação do cilindro de GNV;
- data limite para as requalificações do cilindro de GNV;
- capacidade volumétrica, em litros hidráulicos, do cilindro de GNV;
- os valores encontrados quando da inspeção das emissões de gases poluentes –
combustível líquido e GNV;
- identificação do Instalador registrado no Inmetro, indicando o número do Atestado da
Qualidade; e
- identificação do tipo de inspeção: inicial ou periódica;
h) referência que permita rastreabilidade ao CSV emitido pelo organismo nome e número de
registro no CREA do inspetor que realizou a ISV;
i) nome e número de registro no CREA do responsável técnico do organismo.

/ANEXO C
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ANEXO C
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE VEÍCULOS QUE TRANSPORTAM PRODUTOS PERIGOSOS
PESSOAL
6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção, e dois inspetores responsáveis pela
execução das inspeções e manter vínculo empregatício permanente com o organismo, não
podendo atuar em outro, incluindo filiais.
6.1.2b O responsável técnico do Organismo deve ser engenheiro habilitado, conforme Resolução
Confea nº 458/2001, e estar devidamente registrado no CREA.
6.1.2c O responsável técnico do Organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº
458/2001, somente será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder
tecnicamente pela atividade de inspeção veicular.
6.1.2d Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
6.2.1a O Organismo deve possuir equipamentos, instrumentos e dispositivos conforme
estabelecidos no Anexo C2 desta Norma, para execução da inspeção conforme a Portaria Inmetro
nº 457/2008.
6.2.1b As instalações e os equipamentos do Organismo devem atender ao disposto na ABNT
NBR 14040:1998 e na ABNT NBR 14787:2001.
6.2.1c As instalações do organismo devem dispor das seguintes dimensões mínimas:
a) comprimento do início da área plana e pavimentada de inspeção até o centro do frenômetro
para inspeção de caminhões :12,50 m; reboques e semi-reboques: 18,30 m;
b) comprimento do centro do frenômetro até o final da área plana e pavimentada de inspeção
na prestação do serviço em caminhões: 10,50 m; reboques e semi-reboques: 16,30 m.
6.2.1d O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características
construtivas compatíveis com as estabelecidas na ABNT NBR 13539:1995.
6.2.1e O opacímetro deve ter características construtivas compatíveis com as estabelecidas na
ABNT NBR 12897:1993.
6.2.1f A imagem digitalizada dos veículos deve ser feita por equipamento com resolução
adequada que permita a visualização do veículo posicionado no local de inspeção, sua dianteira
com uma das laterais e da traseira com a outra lateral, evidenciando claramente: o código
temporal, a placa de licença, a identificação da data (dia/mês/ano e hora:minuto) da realização da
inspeção, o nome do OIVA e o seu número de acreditação.
6.2.6a Os equipamentos devem atender a regulamentação metrológica em vigor, quando
aplicável, e cumprir com a periodicidade estabelecida no Anexo C2 desta Norma.
6.2.13a Os programas de computador do analisador de gases e do opacímetro devem atender à
regulamentação Conama/ Ibama em vigor.
6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelo RTQ 5 anexo à Portaria Inmetro n° 457/2008, indicando a aprovação ou a reprovação do
veículo nos relatórios emitidos.
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NIT-DIOIS-019
02 21/49

6.2.13c O Organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.

SUBCONTRATAÇÃO

6.3.1a O Organismo não pode subcontratar as atividades de inspeção.

MÉTODOS DE INSPEÇÃO E PROCEDIMENTOS

7.1.7a Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos da linha de
inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), do analisador de
gases e do opacímetro devem ser registrados e armazenados em tempo real no sistema
informatizado.

TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

7.2.2a Para a realização da inspeção, o motorista/proprietário pode atrelar e desatrelar o veículo.

REGISTROS

7.3.1a O Organismo deve possuir um sistema informatizado que permita a adequada


rastreabilidade e fácil visualização dos registros e dados armazenados de forma automatizada de
todas as inspeções realizadas. O sistema deve permitir que os CIV emitidos e cancelados sejam
rastreados em ordem numérica sequencial.
7.3.1b O Organismo deve manter em arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de
todas as inspeções realizadas:
a) ordem de serviço assinada pelo condutor;
b) relatório de inspeção e seu suplemento (Anexo D e E da Portaria Inmetro nº457/2008);
c) laudo automatizado dos equipamentos de verificação da emissão de gases poluentes e
opacidade;
d) registros fotográficos digitalizados;
e) laudos automatizados da linha de inspeção;
f) decalque ou registro fotográfico do número do chassi;
g) CIV (Anexo A e B da Portaria Inmetro nº457/2008);
h) Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) ou Certificado de Registro de
Veículo (CRV) ou documento fiscal de aquisição do veículo rodoviário;
i) documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo rodoviário;
j) certificado de descontaminação do equipamento veicular emitido por descontaminador
registrado pelo Inmetro, quando aplicável;
k) certificado de verificação metrológica do cronotacógrafo;
l) documentos fiscais dos serviços de inspeção veicular.

7.3.1c O Organismo deve solicitar, antes de iniciar a inspeção veicular, a apresentação do


certificado de descontaminação emitido por descontaminador registrado, quando aplicável, e o
certificado de verificação metrológica do cronotacógrafo, atendendo a regulamentação metrológica
em vigor.

7.3.1d O Organismo deve manter disponível à Diois um quadro informativo mensal com o número
de inspeções realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados.
REV. PÁGINA
NIT-DIOIS-019
02 22/49

7.3.1e Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
7.3.1c podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e
modificações aos dados digitais.

7.3.1f O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CIV, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.

7.3.1g O organismo deve executar filmagem panorâmica da execução da inspeção, do início ao


fim, sem interrupções. Esta filmagem deve enquadrar o veículo por completo, posicionado no
local/linha de inspeção, e possuir resolução adequada que permita identificar o veículo através de
sua placa, em pelo menos uma das imagens. Todos os registros de filmagem devem ser
armazenados com rastreabilidade e recuperabilidade, e prontamente disponibilizados à Diois ou
às equipes avaliadoras quando solicitados. O organismo deve garantir a integridade dos registros,
desde o momento da filmagem e durante sua armazenagem. Os registros destas filmagens devem
ser armazenados por um período mínimo de 3 anos.
Nota: Entende-se por filmagem sem interrupção a evidência de que todas as etapas da execução
da inspeção foram realizadas na sequência em que ocorreram, podendo ser evidenciadas
imagens capturadas por mais de uma câmera.

7.3.1h O Organismo deve manter arquivado os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.

7.3.1i Os CIVs emitidos, bem como os CIVs em branco, devem ser armazenados em ordem
numérica sequencial.

RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

7.4.1a O Organismo deve registrar o serviço prestado num Relatório de Inspeção (Anexos D e E
da Portaria Inmetro nº457/2008) e emitir para o cliente um CIV (Anexos A e B da Portaria Inmetro
nº457/2008).

7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto
ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao
CIV quando este for emitido.

7.4.2a Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento e
requisitos inspecionados (ex. largura de para-choque, altura do para-choque ao piso, valor da
luminosidade, tipo de pneus, etc.).

7.4.5a O CIV não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de
verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.

/ANEXOS C1 / C2
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Anexo C1 – ESCOPO DE ACREDITAÇÃO

CORRELAÇÃO COM ESPÉCIE/TIPO


Famílias DOCUMENTO LEGAL/REGULAMENTOS TÉCNICOS
DE VEÍCULO
 Veículos Leves
Portaria Inmetro nº457/2008 – RTQ-5 – Inspeção de
 Veículos Pesados
Família I Veículos Rodoviários destinados ao Transporte de
 Veículos Rebocados com PBT
Produtos Perigosos
acima de 7500N

Nota:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.

Anexo C2 – EQUIPAMENTOS E PERIODICIDADE DA CALIBRAÇÃO/ VERIFICAÇÃO

Equipamento Tipo Periodicidade

Banco de teste de suspensão (linha de inspeção veicular automatizada e


1 Calibração Anual
mecanizada)
2 Balança (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual
3 Frenômetro (linha de inspeção veicular automatizada e mecanizada) Calibração Anual
Verificador de alinhamento (linha de inspeção veicular automatizada e
4 Calibração Anual
mecanizada)
5 Opacímetro Verificação Anual
6 Analisador de emissão de gases poluentes Verificação Semestral
7 Paquímetro Calibração Bienal
Inicial e quando se
8 Trenas Calibração
fizer necessário
Verificação
9 Regloscópio com medidor de intensidade luminosa Bienal
Interna
10 Ajustador de pressão de pneus (calibrador) Calibração Anual

Observações:
Todos os equipamentos, sujeitos à verificação metrológica, devem atender à regulamentação do
Inmetro.

/ANEXO D
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ANEXO D
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

PESSOAL

6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção e dois inspetores responsáveis pela
execução das Inspeções.

6.1.2b O Organismo que operar mais de um LI deve dispor de, no mínimo, dois Inspetores e um
ST por LI. O inspetor do organismo pode acumular o cargo de ST desde que comprove as
exigências estabelecidas nesta norma.

6.1.2c O corpo técnico mínimo deve manter vínculo empregatício permanente com o Organismo,
não podendo atuar em outro organismo de inspeção. A compatibilidade entre as funções
exercidas pelo pessoal do Organismo e o seu respectivo registro no conselho de classe deve ser
comprovada.

6.1.2d Os requisitos de qualificação e experiência do corpo técnico do organismo estão listados


no Anexo D2 desta Norma.

6.1.2e Os Inspetores responsáveis pela inspeção interna de equipamentos rodoviários para o


transporte de produtos perigosos devem possuir Certificado de Capacitação para o trabalho em
espaço confinado de acordo com a NR 33 e ABNT NBR 14787:2001 dentro do prazo de validade,
além da manutenção dos registros de qualificação do instrutor.
Nota: Caso exista apenas um inspetor responsável pelas inspeções internas dos equipamentos, o
organismo deve garantir que em toda a inspeção interna realizada, exista no mínimo outra
pessoa treinada de acordo com a NR 33 para acompanhar as atividades de inspeção interna
dos equipamentos.

6.1.5a O Organismo deve possuir procedimento documentado para o treinamento dos


supervisores técnicos dos locais de inspeção nas atividades de supervisão e análise crítica dos
processos, nos casos onde não exista um Responsável técnico permanente no local.

6.1.5b O pessoal do organismo de inspeção (inspetores/RT/ST) responsável pela execução e


aprovação dos ensaios não destrutivos deve possuir treinamento específico nas técnicas de
ensaios realizadas pelo organismo de inspeção de acordo com procedimento documentado
estabelecido pelo organismo. Este treinamento deve ser realizado por profissionais habilitados e
certificados segundo SNQC/END (N2 ou N3) ou outro sistema similar reconhecido
internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014. A necessidade de realizar
novos treinamentos nestas técnicas está relacionada com a participação e o desempenho
satisfatório do organismo nos ensaios de proficiência desenvolvidos pela Cgcre, em parceria com
outras divisões do Inmetro, ou ao resultado das avaliações anuais do organismo de inspeção,
caso não haja programas de ensaio de proficiência.
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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
6.2.1a O LI do Organismo deve ter uma área de inspeção (área livre onde deve ser posicionado o
equipamento para a realização da inspeção) com as seguintes dimensões mínimas:
a) Comprimento:
20m para organismos que inspecionam equipamentos portados em veículos rebocados
com PBT>7500N
15m para Organismos que inspecionam equipamentos portados em veículos pesados;
b) Largura interna: 5m;
c) Altura pé-direito: 5m;
d) Altura de entrada e saída de veículos e equipamentos: 4,5m;
e) Largura de entrada e saída de veículos e equipamentos: 4m.
Nota: Para os casos onde o LI está localizado em instalações de terceiros, deve atender aos
requisitos do item 4.1.6c do Anexo A desta norma.

6.2.1b A área de inspeção deve ser coberta, abrangendo totalmente o equipamento a ser
inspecionado; deve ter proteção lateral até o teto da cobertura (sendo aceitas pequenas aberturas
no alto da proteção lateral para ventilação, desde que não atrapalhe a realização da inspeção);
possuir ventilação e iluminação que permita a realização da inspeção independentemente das
condições climáticas. O piso da área de inspeção deve ser plano, horizontal e pavimentado.

6.2.1c Para a realização dos ensaios hidrostáticos e de estanqueidade, quando aplicável, o


Organismo deve demonstrar que o seu LI possui suprimento, armazenamento, sistema de
transferência e recirculação de água exclusiva e suficiente para realização dos ensaios. A água
utilizada para a realização dos ensaios hidrostáticos deve ser descartada segundo a Legislação
Ambiental, sendo o Organismo responsável pelo descarte.

6.2.1d Para a realização do ensaio pneumático o LI do Organismo deve dispor de um sistema de


ar comprimido com regulador de pressão e com capacidade para pressurização dos
equipamentos.

6.2.1e O LI do Organismo deve possuir bancada para verificação das válvulas de segurança dos
equipamentos, de acordo com o grupo de produtos a ser inspecionado, conforme a Tabela
descrita no Anexo D3.
Nota: A bancada de verificação deve permitir conexão de 1,90 cm a 7,62 cm ( ¾” a 3”) e permitir a
verificação do sistema secundário de alívio.

6.2.1f Os medidores analógicos de pressão (manômetros com sensores de elementos elásticos)


utilizados pelos organismos devem, no mínimo, atender a classe B segundo a ABNT NBR 14105-
1:2013, possuir diâmetro de 100 mm e possuir escala adequada que permita a leitura na faixa de
¼ a ¾ da amplitude da faixa nominal. Podem ser utilizados manômetros digitais, desde que, em
toda faixa de medição utilizada possuam as seguintes características mínimas:
a) mesma resolução dos manômetros analógicos especificados acima e;
b) que forneçam resultados de medição com a mesma exatidão das medições obtidas com os
manômetros analógicos indicados acima.
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SUBCONTRATAÇÃO

6.3.1a A subcontratação de corpo técnico para realização das inspeções não é permitida.

6.3.1b O Organismo, para a realização das inspeções, só pode subcontratar serviços de ensaios
não destrutivos tais como ensaios radiográficos, ultrassom e emissão acústica, entre outros ENDs
complementares discriminados nos regulamentos técnicos do Inmetro.

6.3.1c As empresas subcontratadas para a realização dos ENDs devem ser acreditadas pela
Cgcre/Inmetro no escopo do serviço subcontratado.

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

7.1.1a As inspeções do RTQ 1i, excepcionalmente, poderão ser feitas nas instalações dos
embarcadores e/ou transportadores desde que a preparação das amostras seja feita nestes
locais. Nestes casos o organismo deve manter registros de manutenção e calibração, quando
aplicável, de todos os equipamentos/dispositivos de ensaio utilizados.

7.1.1b O Organismo deve ter procedimentos elaborados e aprovados por profissionais


qualificados e certificados segundo SNQC / END ou outro sistema similar reconhecido
internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014 para realização dos
ensaios não destrutivos.

7.1.1c Caso o organismo realize os ensaios não destrutivos complementares a seguir: ensaios de
partículas magnéticas; ensaio de ultrassom das juntas soldadas; ensaios radiográficos; réplica
metalográfica; ensaio de dureza, previstos nos regulamentos técnicos do Inmetro, a elaboração e
aprovação destes procedimentos bem como a execução destes ensaios devem ser realizadas por
profissionais qualificados e certificados segundo SNQC / END ou outro sistema similar
reconhecido internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014 e
regulamentos técnicos do Inmetro.
Nota: O Organismo deve manter registro da qualificação do responsável pela aprovação do
procedimento e da análise crítica desta qualificação pelo RT do Organismo.

7.1.1d A verificação das válvulas dos equipamentos que transportam produtos do grupo 1 pode
ser dispensada desde que seja evidenciado certificado de calibração para estas válvulas emitido
pelo seu fabricante ou laboratório de calibração acreditado pela Cgcre. Neste caso, o organismo
deve verificar que:
- As válvulas possuem lacre inviolado, quando aplicável, e plaqueta de calibração;
- Os valores de pressão inicial de abertura, pressão de abertura total “set point” e pressão de
fechamento, declarados no certificado de calibração, estão concordantes com os valores de
referência previstos nos regulamentos técnicos do Inmetro.
Nota: O Organismo deve manter uma cópia do certificado de calibração da válvula arquivada
junto ao relatório de inspeção.
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TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

7.2.2a A preparação das amostras é de responsabilidade do Organismo. São consideradas


atividades de preparação de amostras, entre outras atividades, a remoção e recolocação de
acessórios, bocas de visitas e de válvulas.

7.2.2b O Organismo de inspeção pode fazer a descontaminação da amostra em conformidade


com as regulamentações vigentes.

7.2.2c A movimentação do veículo e do equipamento no posicionamento para a realização da


inspeção pode ser feita pelo motorista/proprietário.

7.2.4a Quando da realização dos ensaios de pressão e estanqueidade nas inspeções em tanques
dedicados exclusivamente para o transporte de produtos dos grupos 7D e 27C o organismo deve
possuir instruções documentadas para garantir a não contaminação das amostras ensaiadas.

REGISTROS

7.3.1a O Organismo, além dos requisitos descritos nos RTQs do Inmetro, deve manter em arquivo
os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:
a) Relatórios de inspeção dos itens inspecionados contendo indicação clara da aprovação ou
reprovação do veículo inspecionado. Em caso de reprovação, o(s) motivo(s) da mesma
deve(m) ser descrito(s);
b) Decalque do número do equipamento retirado da chapa de identificação soldada ao
equipamento;
c) Cópias dos registros das não-conformidades identificadas durante as inspeções;
d) Certificado de descontaminação dos equipamentos ou, quando possuir o escopo de
descontaminação, relatório de descontaminação;
e) Cópia do CIV válido no ato da inspeção emitido por um OIVA;
f) CIPP anterior, quando aplicável.

7.3.1b Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
7.3.1a podem ser armazenados em meio digital.

7.3.1c O organismo deve executar filmagem panorâmica da execução das inspeções periódicas
executadas em seus locais de inspeção autorizados do início ao fim sem interrupções. Esta
filmagem deve enquadrar o veículo por completo, posicionado no local/linha de inspeção, e
possuir resolução adequada que permita identificar o veículo através de sua placa, em pelo
menos uma das imagens. Todos os registros de filmagem devem ser armazenados com
rastreabilidade e recuperabilidade, e prontamente disponibilizados à Diois ou às equipes
avaliadoras quando solicitados. O organismo deve garantir a integridade dos registros, desde o
momento da filmagem e durante sua armazenagem. Os registros destas filmagens devem ser
armazenados por um período mínimo de 3 anos.
Nota: Entende-se por filmagem sem interrupção a evidência de que todas as etapas da execução
da inspeção foram realizadas na sequência em que ocorreram, podendo ser evidenciadas
imagens capturadas por mais de uma câmera.
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7.3.1d O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, contendo os dados dos
seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização das inspeções executadas em seus
locais de inspeção autorizados:
a) Um (1) registro fotográfico do Veículo/equipamento posicionado no LI com visualização da
traseira do equipamento, com uma das laterais do mesmo, evidenciando claramente a placa
de licença e, para tanques de carga, a tampa da boca de visita aberta, quando esta for visível;
b) Um (1) registro fotográfico durante a realização do ensaio de pressão
(hidrostático/pneumático), quando este teste for aplicável, evidenciando o equipamento
inspecionado e os manômetros utilizados indicando, de forma legível, a pressão máxima
atingida durante o teste;
c) Um (1) registro fotográfico evidenciando o inspetor dentro do equipamento durante a
realização da inspeção interna do equipamento, quando aplicável;
d) Um (1) registro fotográfico ao final da inspeção evidenciando o equipamento inspecionado e,
de forma legível, os seguintes itens: placa de identificação, placa de inspeção e lacre
visualizando o seu número (este último quando aplicável);
e) Um (1) registro fotográfico ao final da inspeção evidenciando o equipamento inspecionado e,
de forma legível, sua chapa de identificação soldada junto ao tanque contendo o número do
equipamento, quando aplicável;
f) Registros fotográficos, frente e verso do CIPP, totalmente preenchidos, na sua folha original
(1ª e 2ª via juntas, não destacadas).
Nota: Os registros destas fotografias devem ser carregados no dia da aprovação da inspeção e
devem possuir resolução de, no mínimo, 640x480 (Pixels), tamanho máximo de 100 kbytes
e serem gerados no formato JPG e devem ser armazenados por um período mínimo de 3
anos.

7.3.1e O sistema para a disponibilização dos registros fotográficos deve:


a) prover pleno acesso via WEB (Internet) utilizando-se somente de navegadores padrões de
mercado, sem a utilização de softwares adicionais, instalação de complementos não nativos
dos navegadores ou conexões ponto-a-ponto, como por exemplo, teamviewer, vpn ou mstsc;
b) prover pleno acesso, no mínimo, via navegadores Internet Explorer e Firefox;
c) utilizar identificador de usuário único (ID usuário) para acesso ao sistema e possibilitar a
alteração de senha de acesso pela Diois;
d) prover tráfego seguro dos dados transmitidos, através de conexão criptografada (certificado
digital) com, no mínimo, chave de 128 bits;
e) ser de propriedade do Organismo de Inspeção, sendo que os registros das fotos não podem
ser mantidos por serviços públicos de armazenamento e compartilhamento de arquivos
online, como por exemplo, Dropbox, Google Docs, SkyDrive, Flirck, SendSpace.

7.3.1f Os registros de inspeção devem ser mantidos arquivados por um período mínimo de 5
(cinco) anos.

7.3.1g O Organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de
inspeções realizadas por escopo, correlacionados com os números dos CIPPs emitidos. O índice
e motivo de reprovação dos equipamentos e o número de reinspeções após a reprovação devem
constar dos relatórios mensais do Organismo.
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RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

7.4.1a Os CIPPs devem ser emitidos e armazenados em ordem numérica sequencial. Os CIPPs
em branco ou cancelados também devem ser armazenados em ordem numérica sequencial.

7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências suficientes que permitam o


julgamento quanto ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à
ordem de serviço ao CIPP quando este for emitido.

7.4.2a Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura
e fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).

7.4.2b O CIPP e os registros da inspeção devem ser preenchidos conforme regulamentação


vigente.

7.4.5a O CIPP não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de
verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.

REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO

8.6.4a Todos os Locais de Inspeção autorizados do organismo devem passar por auditorias
internas com frequência mínima de 12 meses.

/ANEXO D 1
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ANEXO D1 - RELAÇÃO DE ESCOPOS PARA AVALIAÇÃO


Famílias Descrição do Escopo de Atuação Documento Legal
Inspeção de revestimento interno de equipamentos para o transporte
Família I rodoviário de produtos perigosos a granel - Aplicação e periódica - RTQ Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
36
Inspeção periódica de carroçarias de veículos rodoviários e caçambas
Família II Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
intercambiáveis para o transporte de produtos perigosos - RTQ CAR
Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família III Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
produtos perigosos a granel - Grupo 1 - RTQ 1i
Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família IV Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
produtos perigosos a granel - Grupos 3 e 27E - RTQ 3i
Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família V Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
produtos perigosos a granel - Grupos 6 e 27D - RTQ 6i
Inspeção periódica de equipamentos para o transporte rodoviário de
Família VI produtos perigosos a granel - Líquidos com pressão de vapor até 690 Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
kPa - RTQ 7i
Inspeção na construção de equipamentos em plástico reforçado com
Família VII fibra de vidro para o transporte rodoviário de produtos perigosos a Portarias Inmetro nº 175/06, 204/11 e 473/11
granel – Grupos 4B e 4C (RTQ PRFVc)
Inspeção periódica de tanques de carga em Plástico Reforçado com
Família VIII Fibra de Vidro para o transporte rodoviário de produtos perigosos à Portarias Inmetro nº 259/06, 204/11 e 473/11
granel (RTQ PRFVi).
Família IX Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário
Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
de produtos perigosos a granel - Grupo 1 - RTQ 1c
Família X Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário
Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
de produtos perigosos a granel - Grupos 3 e 27E - RTQ 3c
Família XI Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário
Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
de produtos perigosos a granel - Grupos 6 e 27D - RTQ 6c
Inspeção na construção de equipamentos para o transporte rodoviário
Família XII de produtos perigosos a granel - Líquidos com pressão de vapor até 690 Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
kPa - RTQ 7c
Família XIII Pára - choque traseiro de veículos rodoviários para o transporte de
Portarias Inmetro nº 91/09, 204/11 e 473/11
produtos perigosos – Construção, Ensaio e Instalação - RTQ 32
Grupos de produtos com pressão
Requisitos de Avaliação da de trabalho entre 0 a 690 kPa
Conformidade para o Serviço de Grupos de produtos com pressão
Família XIV Portarias Inmetro nº 329/12, 91/09, 204/11 e
Inspecão de Conteiner - Tanque de trabalho acima de 690kPa
473/11
Destinado ao Transporte Grupos de produtos com
Rodoviário de Produtos Perigosos temperaturas compreendidas
entre -90°C e -228°C
Serviço de Descontaminação de Processo de Exaustão
Equipamentos Destinados ao
Família XV Transporte Rodoviário de Processo de Ventilação Forçada Portarias Inmetro nº 108/12 e 473/11
Produtos Perigosos executados
por OIVA e por OIA-PP Processo de Vaporização

Notas:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
2. As famílias VII, VIII e XV não contam como escopo para cobrança.
3. Para a Família XV, o organismo deve definir quais os grupos de produtos (Portaria Inmetro 473/11) que deseja
solicitar a descontaminação. Esta informação deve constar no For-Cgcre-391

/ANEXO D2
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ANEXO D2 - REQUISITOS DE FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E EXPERIÊNCIA EXIGIDOS


PARA O CORPO TÉCNICO DO ORGANISMO

Profissional Formação/Qualificação Experiência


Profissional de nível superior habilitado e registrado no
Conselho Regional de Classe com qualificação em atividade
RT de inspeção periódica e/ou de construção de equipamentos _
rodoviários para o transporte de produtos perigosos ou
estacionários.

6 (seis) meses em atividades de inspeção em


Profissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado
ST organismos de inspeção acreditados (caso
no Conselho Regional de Classe.
seja um profissional de nível técnico).

1 ano de experiência em atividades de


Profissional de nível superior ou técnico habilitado e registrado inspeção em organismos de inspeção
INSPETOR
no Conselho Regional de Classe. acreditados (para inspetores que atuem em
escopos de construção).

/ANEXO D3
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Anexo D3 - TIPO DE BANCADA PARA VERIFICAÇÃO DE VÁLVULAS


Grupo de Produtos Tipo de Bancada para verificação de Válvulas
Escopo
Perigosos* 1 2 3 4 5
1i 1 X
2A X X
2B X X
2C X X
7i
2D X X
2E X X
2F X X
3i 3 - - - X -
7i 4A X
4B X
7i / 36 / PRFVi
4C X
7i / 36 4D X
7i 4E X
6A X
6B X
6C X
6D X
6E X
6i
6F X
6G X
6H X
6I - - - - -
6J X
7A X X
7B X X
7C X X
7i
7D X X
7E X X
7F X X
27 A1 X X
27 A2 X X
7i 27 A3 X X
27 A4 X
27 A5 X
7i / 36 27 B X
7i 27 C X X
6i 27 D X
3i 27 E X
CAR 27 F - - - - -
7i 27 G - - - - -
CAR 27 H - - - - -
CAR 27 I - - - - -
7i 27 J X X - - -

Notas:
1. Consultar Lista de Grupos de Produtos Perigosos (Portaria Inmetro nº 473/2011).
2. Tipos de bancadas:
- Tipo 1: Bancada para verificação de válvulas de segurança até 30 kPa;
- Tipo 2: Bancada para verificação de válvula de vácuo;
- Tipo 3: Bancada para verificação de válvula de segurança de 30 kPa até 725 kPa;
- Tipo 4: Bancada para verificação de válvula de segurança de 725 kPa até 3,0 MPa;
- Tipo 5: Bancada para verificação de válvula de segurança de cloro.
3. A bancada tipo 5 pode ser dispensada, desde que o Organismo exija certificado de calibração das válvulas, realizado
por laboratórios pertencentes a empresas fabricantes de cloro. Para estes casos o Organismo deve confirmar que a
válvula e seu certificado atendem aos requisitos descritos no item 10.1d desta Norma.
4. A bancada para verificação deve permitir a medição das seguintes pressões:
a) Pressão de abertura da válvula de segurança e de vácuo;
b) Pressão de fechamento da válvula de segurança.
/ANEXO E
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ANEXO E
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

PESSOAL

6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
um responsável técnico substituto, e por 3 (três) profissionais de END. Pelo menos 1 (um)
membro da equipe técnica deve ser um ST nível 3.

6.1.2b O responsável técnico (RT) deve possuir a seguinte qualificação:


a) Profissional de nível superior com habilitação emitida por sua entidade de classe e com
qualificação pertinente ao escopo das atividades desenvolvidas pelo Organismo para
responder tecnicamente pelas atividades de inspeção de END realizadas pelo Organismo,
com 3 (três) anos de experiência profissional;
b) Os registros que comprovam sua experiência específica devem ser mantidos atualizados pelo
Organismo, constando os de formação educacional, experiência profissional e treinamentos
em inspeção;
c) O RT deve ter vínculo com o organismo de caráter permanente e dedicação integral.

6.1.2c O responsável técnico substituto (RTS) deve possuir a mesma qualificação do RT podendo,
porém, ter um vínculo temporário com o Organismo.

6.1.2d O supervisor técnico (ST) deve possuir a seguinte qualificação:


Nível superior ou técnico de nível médio, com qualificação pertinente a pelo menos um dos
métodos de ensaio das atividades desenvolvidas pelo Organismo, estando certificado como
profissional nível 3, com atribuições para, de forma sistemática e periódica, de acordo com o
procedimento documentado estabelecido pelo Organismo :
Assumir toda a responsabilidade por instalações de ensaio e pelo pessoal envolvido nos
END;
Supervisionar todas as obrigações dos profissionais Níveis 1 e 2;

O ST deve ter vínculo com o Organismo de caráter permanente e dedicação integral. Como
disposição transitória é aceitável que o ST seja contratado temporariamente até 31 de dezembro
de 2014.

Para os métodos de ensaio incluídos nos escopos do Organismo nos quais o ST não seja
certificado como Nível 3, o Organismo pode fazer uso de profissionais Nível 3 contratados
temporariamente. As atribuições dos profissionais Níveis 3, permanentes ou contratados
temporariamente, dentro do método de ensaio de sua certificação são:
Elaborar e validar instruções de END e procedimentos;
Interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
Designar o método específico de ensaio, procedimentos e instruções de END a serem
utilizados;
Executar as obrigações do Nível 1 e 2 para os quais está qualificado.

6.1.2e Os profissionais de END devem estar certificados pelo SNQC/END ou por outro sistema
em conformidade com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712:2014.

6.1.2f Um mesmo profissional Nível 3, com vínculo de caráter permanente ou contratado


temporariamente pelo Organismo, não deve atuar em mais de um Organismo.
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SUBCONTRATAÇÃO
6.3.1a A subcontratação de serviços de outro Organismo, pode ocorrer quando:
a) circunstâncias excepcionais ou de emergência, como no caso de indisponibilidade de
profissionais de END por motivo de doença ou por indisponibilidade de equipamentos
estratégicos;
b) a quantidade dos ensaios subcontratados for inferior a 30% do total dos ensaios contratados
pela organização contratante do serviço ao Organismo;
c) houver sobrecarga de serviços de END, respeitando o limite estabelecido em 6.3.1c;
d) uma parte dos ensaios de END contratados pela organização estiver fora do seu escopo
acreditado.
Nota: O Organismo deve manter um registro de seus subcontratados aprovados e detalhes dos
serviços de inspeção realizados.
6.3.1b Quando vários Organismos participarem de um contrato para prestação de serviços de
END, para um mesmo cliente, as atividades de cada organismo devem estar claramente definidas
e documentadas. O consórcio de Organismo justifica-se quando o número e a diversidade de END
licitados são maiores que a capacidade operacional de cada um, individualmente.
6.3.1c A subcontratação de empresas (organismos de inspeção de profissionais de END) é
permitida somente a outros Organismos. Quando a inspeção de END for subcontratada, o
Organismo deve obter a concordância do cliente e prover todas as informações necessárias,
materiais, etc, para o subcontratado.

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO


7.1.1a O Organismo deve ter procedimentos de ensaios documentados para o planejamento e
para a realização de serviços de END, devidamente validados pelo ST (Nível 3), de acordo com
seu escopo acreditado, assim como de todas as suas revisões.
7.1.1b O Organismo deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros
utilizados nos procedimentos de END elaborados, tais como, norma de referência, equipamento
de ensaio, material do objeto a ser ensaiado e faixa de espessura.
7.1.5a O Organismo deve possuir um sistema de controle de contrato ou de ordens de serviço de
forma a assegurar que seja realizada uma análise crítica de contrato que inclua, quando aplicável:
a) disponibilização de recursos necessários, equipamentos e pessoal qualificado para prestar o
serviço de END;
b) identificação do método de ensaio;
c) identificação do critério de aceitação;
d) qualquer requisito específico de qualificação;
e) qualquer requisito de aprovação do cliente, particularmente para ensaios não normalizados;
f) que a qualificação e certificação dos inspetores de END são apropriadas para a inspeção a
ser realizada;
g) instruções de manuseio específico de equipamentos;
h) instruções específicas para marcação;
i) requisitos específicos de relatórios, incluindo requisitos de documentação;
j) disponibilidade de desenhos e planos e programas de inspeção;
k) organização do controle e da supervisão da qualidade específica;
l) aceitação do cliente de qualquer necessidade de subcontratação;
m) responsabilidade, nos serviços de campo, pela remoção de revestimento ou caldeamento ou
da preparação da superfície a ser ensaiada;
n) organização do acesso, condições de trabalho e provisão de plataformas fixas de trabalho;
o) riscos envolvidos, incluindo segurança, meio ambiente e saúde ocupacional.
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TRATAMENTO DE ITENS DE INSPEÇÃO E AMOSTRAS

7.2.1a A identificação das amostras deve indicar as áreas especificamente inspecionadas, como
as soldas, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados dos ensaios.

7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita,
rejeitada, ensaiada, não ensaiada).

7.2.4a O Organismo deve dispor de método de identificação que não danifique a amostra
ensaiada. Caso seja preciso, marcadores livres de elementos halógenos devem ser empregados.

REGISTROS

7.3.1a Os registros do Organismo devem permitir a identificação e localização dos defeitos


encontrados e, onde apropriado, a segregação de componentes com defeitos.

7.3.1b O Organismo deve manter em arquivo, por 5 (cinco) anos, os registros dos resultados de
todas as inspeções realizadas (certificados ou relatórios de inspeção).

RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

7.4.2a O Organismo deve registrar no relatório situações que impeçam a realização do ensaio,
tais como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial, etc.

/ANEXO E1
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Anexo E1 – RELAÇÃO DOS ESCOPOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS – END

FAMÍLIAS ESCOPOS / MÉTODOS DE ENSAIO

Ensaio Radiográfico – Gamagrafia – ERG


Ensaio Radiográfico – Raios X – ERX
Família I
Radiografia Computadorizada – Inspeção de Soldas
Radiografia Computadorizada – Inspeção de Corrosão

Partículas Magnéticas – PM
Medição de Campo de Corrente Alternada “Alternating Current Field Measurement” –
ACFM
Correntes Parasitas – CP
Família II Termografia – TE
Partículas Magnéticas (Subaquática) – SM-PM
Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) – SM-PE
Ensaio Visual (Subaquática) – SM-EV
Ultrassom (Subaquática) – SM-US

Líquido Penetrante – LP
Estanqueidade – ES
Família III
Ensaio Visual de Juntas Soldadas – EV-S
Teste por Pontos – TP

Análise de Vibrações – AV
Ultrassom Convencional– US
Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos – AUT-Dutos
Família IV Ultrassom –Técnica ToFD – US-ToFD
Ultrassom – Técnica Phased Array – US-Phased Array
Ultrassom – Técnica IRIS – US-IRIS
Emissão Acústica – EA

Notas:
1. Quanto ao método Ensaio Visual – EV, considerando que este permeia todos os métodos de
ensaio, não é concedida a sua acreditação isoladamente, tendo o Organismo que solicitar a
acreditação para um dos métodos listados acima para também ser acreditado em EV.
2. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.

/ANEXO F
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ANEXO F
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE PRÉ-EMBARQUE DE PRODUTOS

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

6.2.6a Os instrumentos/equipamentos utilizados pelo Organismo devem atender a


regulamentação metrológica em vigor, quando aplicável.

SUBCONTRATAÇÃO

6.3.1a O Organismo pode utilizar laboratórios de ensaio para complementar as inspeções que
realiza.

6.3.1b Os laboratórios de ensaios, quando acreditados pela Cgcre/Inmetro ou quando acreditados


por organismos de acreditação de laboratórios de outro País com o qual o Inmetro mantém acordo
de reconhecimento mútuo, não precisam ser avaliados pelo Organismo.

6.3.1c Os laboratórios de ensaios, quando não acreditados conforme item 6.3.1b, devem ser
avaliados pelo Organismo de acordo com os requisitos constantes no Anexo F2 desta norma.

6.3.1d Para a avaliação de laboratório, o Organismo deve utilizar avaliadores que tenham:
a) comprovação formal de treinamento na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025; e
b) comprovação formal de experiência e conhecimento técnico específico, quanto ao produto e ao
ensaio a ser realizado.

6.3.1e No caso de utilização de laboratório de primeira parte não acreditado, o Organismo deve
acompanhar a execução de todos os ensaios.

6.3.1f O pessoal utilizado pelo Organismo para acompanhar os ensaios deve ter comprovação
formal de experiência e conhecimento técnico específico quanto ao produto e ensaio a ser
realizado.

6.3.1g O Organismo deve manter atualizado os registros das avaliações do laboratório, dos
avaliadores utilizados e, quando pertinente, do acompanhamento dos ensaios.

REGISTROS

7.3.1a O Organismo deve manter arquivado todos os registros dos processos de inspeção
realizados, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.

RELATÓRIOS E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO

7.4.1a O Organismo deve emitir o CI, em duas vias. Uma via para arquivo e outra para o
contratante da inspeção.

7.4.1b Os relatórios de inspeção devem conter rastreabilidade à numeração da ordem de serviço.

7.4.5a O CI não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de


verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.

/ANEXOS F1 / F2
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ANEXO F1 - RELAÇÃO DOS ESCOPOS DE INSPEÇÃO DE PRÉ-EMBARQUE


Famílias ESCOPO NORMA
Regulamento Técnico Equatoriano para Etiquetagem e
Família I Rotulagem de Têxteis, Peças de Vestuário, Calçados e RTE INEN 013:2006
Acessórios Afins
Regulamento Técnico para Etiquetagem e Rotulagem
Família II de Produtos Cerâmicos de Uso Doméstico
RTE INEN 010:2008

Regulamento Técnico para Etiquetagem e Rotulagem


Família III de Placas Cerâmicas e Revestimentos
RTE INEN 033:2007

Notas:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
2. Pode haver novos escopos não contemplados no momento de publicação desta norma.

ANEXO F2 - REQUISITOS PARA A AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS NÂO ACREDITADOS

1. CONFIDENCIALIDADE
O laboratório deve possuir procedimentos documentados e implementados para preservar a
proteção da confidencialidade e integridade das informações, considerando, pelo menos:
a) o acesso aos arquivos, inclusive os computadorizados;
b) o acesso restrito ao laboratório;
c) o conhecimento do pessoal do laboratório a respeito da confidencialidade das informações.

2. ORGANIZAÇÃO
2.1 O laboratório deve designar os signatários para assinar os relatórios de ensaio e ter total
responsabilidade técnica pelo seu conteúdo.
2.2 O laboratório deve possuir um gerente técnico e um substituto (qualquer que seja a
denominação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas.
2.3 Quando o laboratório for de primeira parte, as responsabilidades do pessoal-chave da
organização que tenha envolvimento ou influência nos ensaios do laboratório devem ser definidas,
de modo a identificar potenciais conflitos de interesse.
2.3.1 Convém, também, que os arranjos organizacionais sejam tais que os departamentos que
tenham potenciais conflitos de interesses, tais como produção, “marketing” comercial ou
financeiro, não influenciem negativamente a conformidade do laboratório com os requisitos deste
Anexo.

3. SISTEMA DE GESTÃO
3.1 Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do laboratório,
devem ser identificados de forma unívoca e conter a data de sua emissão, o seu número de
revisão e a autorização para a sua emissão.
3.2 Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do laboratório,
devem estar atualizados e acessíveis ao seu pessoal.
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3.3 O laboratório deve documentar as atribuições e responsabilidades do gerente técnico e do


pessoal técnico envolvido nos ensaios, considerando, pelo menos, as responsabilidades quanto:
a) à execução dos ensaios;
b) ao planejamento dos ensaios, avaliação dos resultados e emissão de relatórios de ensaio;
c) à modificação, desenvolvimento, caracterização e validação de novos métodos de ensaio;
d) às atividades gerenciais.

3.4 O laboratório deve possuir a identificação dos signatários autorizados (onde esse conceito for
apropriado).
3.5 O laboratório deve ter procedimentos documentados e implementados para a obtenção da
rastreabilidade das medições.
3.6 O laboratório deve ter formalizada a abrangência dos seus serviços e disposições para
garantir que possui instalações e recursos apropriados.
3.7 O laboratório deve ter procedimentos documentados e implementados para manuseio dos
itens de ensaio.
3.8 O laboratório deve ter a listagem dos equipamentos e padrões de referência utilizados,
incluindo a respectiva identificação.
3.9 O laboratório deve ter procedimentos documentados e implementados, para retroalimentação
e ação corretiva, sempre que forem detectadas não-conformidades nos ensaios.

4. PESSOAL
4.1 O laboratório deve ter pessoal suficiente, com a necessária escolaridade, treinamento,
conhecimento técnico e experiência para as funções designadas.

4.2 O laboratório deve ter procedimentos para a utilização de técnicos em processo de


treinamento estabelecendo, para isso, os registros de supervisão dos mesmos e criando
mecanismos para garantir que sua utilização não prejudique os resultados dos ensaios.

4.3 O laboratório deve ter e manter registros atualizados de todo o seu pessoal técnico envolvido
nos ensaios. Estes registros devem possuir data da autorização, pelo menos, para:
a) realizar os diferentes tipos de amostragem, quando aplicável;
b) realizar os diferentes tipos de ensaios;
c) assinar os relatórios de ensaios; e
d) operar os diferentes tipos de equipamentos.

5..ACOMODAÇÕES E CONDIÇÕES AMBIENTAIS

5.1 As acomodações do laboratório, áreas de ensaios, fontes de energia, iluminação e ventilação


devem possibilitar o desempenho apropriado dos ensaios.

5.2 O laboratório deve ter instalações com a monitoração efetiva, o controle e o registro das
condições ambientais, sempre que necessário.

5.3 O laboratório deve manter uma separação efetiva entre áreas vizinhas, quando houver
atividades incompatíveis.
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6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS DE REFERÊNCIA


6.1 O laboratório deve possuir todos os equipamentos, inclusive os materiais de referência
necessários à correta realização dos ensaios.
6.2 Antes da execução do ensaio, o laboratório deve verificar se algum item do equipamento está
apresentando resultados suspeitos. Caso isso ocorra, o equipamento deve ser colocado fora de
operação, identificado como fora de uso, reparado e demonstrado por calibração, verificação ou
ensaio, que voltou a operar satisfatoriamente, antes de ser colocado novamente em uso.
6.3 Cada equipamento deve ser rotulado, marcado ou identificado, para indicar o estado de
calibração. Este estado de calibração deve indicar a última e a próxima calibração, de forma
visível.
6.4 Cada equipamento deve ter um registro que indique, no mínimo:
a) nome do equipamento;
b) nome do fabricante, identificação de tipo, número de série ou outra identificação específica;
c) condição de recebimento, quando apropriado;
d) cópia das instruções do fabricante, quando apropriado;
e) datas e resultados das calibrações e/ou verificações e data da próxima calibração e/ou
verificação;
f) detalhes de manutenção realizada e as planejadas para o futuro;
g) histórico de cada dano, modificação ou reparo.
6.5 Cada material de referência deve ser rotulado ou identificado, para indicar a certificação ou a
padronização. O rótulo deve conter, no mínimo:
a) nome do material de referência;
b) responsável pela certificação ou padronização (firma ou pessoa);
c) composição, quando apropriado;
d) data de validade.
6.5.1 Para os materiais de referência de longa duração, o laboratório deve ter um registro
contendo as informações indicadas no item 6.5.
7. RASTREABILIDADE DAS MEDIÇÕES E CALIBRAÇÕES
7.1 O laboratório deve ter um programa estabelecido para a calibração e a verificação dos seus
equipamentos, a fim de garantir o uso de equipamentos calibrados e/ou verificados, na data da
execução dos ensaios.
7.2 Os certificados de calibração dos padrões de referência devem ser emitidos por:
a) laboratórios nacionais de metrologia;
b) laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre/Inmetro;
c) laboratórios integrantes de Institutos Nacionais de Metrologia de outros países, nos seguintes
casos:
- quando a rastreabilidade for obtida diretamente de uma instituição que detenha o padrão
primário de grandeza associada, ou;
- quando a instituição participar de programas de comparação interlaboratorial, juntamente com a
Cgcre/Inmetro, obtendo resultados compatíveis;
- laboratórios acreditados por Organismos de Acreditação de outros países, quando houver
acordo de reconhecimento mútuo ou de cooperação entre a Cgcre/Inmetro e esses
organismos.
7.3 Os certificados dos equipamentos de medição e de ensaio de um laboratório de ensaio devem
atender aos requisitos do item anterior.
7.4 Os padrões de referência mantidos pelo laboratório devem ser usados apenas para
calibrações, a menos que possa ser demonstrado que seu desempenho como padrão de
referência não seja invalidado.
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8. CALIBRAÇÃO E MÉTODO DE ENSAIO


8.1.2 Todas as instruções, normas e dados de referência pertinentes ao trabalho do laboratório,
devem estar documentados, mantidos atualizados e prontamente disponíveis ao pessoal do
laboratório.
8.2 O laboratório deve utilizar procedimentos documentados e técnicas estatísticas apropriadas,
de seleção de amostras, quando realizar a amostragem como parte do ensaio.
8.3 O laboratório deve submeter os cálculos e as transferências de dados a verificações
apropriadas.
8.4 O laboratório deve ter procedimentos para a prevenção de segurança dos dados dos registros
computacionais.

9. MANUSEIO DOS ITENS

9.2.1 O laboratório deve identificar de forma unívoca os itens a serem ensaiados, de forma a não
haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua identificação.
9.2 O laboratório deve ter procedimentos documentados e instalações adequadas para evitar
deterioração ou dano ao item do ensaio durante o armazenamento, manuseio e preparo do item
de ensaio.

10. REGISTROS
10.1 O laboratório deve manter um sistema de registro adequado às suas circunstâncias
particulares e deve atender aos regulamentos aplicáveis, bem como o registro de todas as
observações originais, cálculos e dados decorrentes, registros e cópia dos relatórios de ensaio,
durante um período, de pelo menos, quatro anos.
10.2 As alterações e/ou erros dos registros devem ser riscados, não removendo ou tornando
ilegível a escrita ou a anotação anterior, e a nova anotação deve ser registrada ao lado da anterior
riscada, de forma legível, que não permita dúbia interpretação e conter a assinatura ou a rubrica
do responsável.
10.3 Os registros dos dados de ensaio devem conter, no mínimo:
a) identificação do laboratório;
b) identificação da amostra;
c) identificação do equipamento utilizado;
d) condições ambientais relevantes;
e) resultado da medição e suas incertezas, quando apropriado;
f) data e assinatura do pessoal que realizou o trabalho.
10.4 Todos os registros impressos por computador ou calculadoras, gráficos e outros devem ser
datados, rubricados e anexados aos registros das medições.
10.5 Todos os registros (técnicos e da qualidade) devem ser mantidos pelo laboratório quanto à
segurança e confidencialidade.
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11. CERTIFICADOS E RELATÓRIOS DE ENSAIO

11.1 Os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados pelo laboratório devem ser
relatados de forma precisa, clara e objetiva, sem ambigüidades em um relatório de ensaio e
devem incluir todas as informações necessárias para a interpretação dos resultados de ensaio,
conforme exigido pelo método utilizado.

11.2 O laboratório deve registrar todas as informações necessárias para a repetição do ensaio e
estes registros devem estar disponíveis para o cliente.

11.3 Todo o relatório de ensaio deve incluir, pelo menos, as seguintes informações:
a) título;
b) nome e endereço do laboratório;
c) identificação única do relatório;
d) nome e endereço do cliente;
e) descrição e identificação, sem ambigüidades, do item ensaiado;
f) caracterização e condição do item ensaiado;
g) data do recebimento do item e data da realização do ensaio;
h) referência aos procedimentos de amostragem quando pertinente;
i) quaisquer desvios, adições ou exclusões do método de ensaio e qualquer outra informação
pertinente a um ensaio específico, tal como condições ambientais;
j) medições, verificações e resultados decorrentes, apoiados por tabelas, gráficos, esquemas e
fotografias;
k) declaração de incerteza estimada do resultado do ensaio (quando pertinente);
l) assinatura, título ou identificação equivalente de pessoal responsável pelo conteúdo do
relatório e data de emissão;
m) quando pertinente declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados;
n) declaração de que o relatório só deve ser reproduzido por inteiro e com a aprovação do
cliente;
o) identificação do item;
p) referência à especificação da norma utilizada.

12. SERVIÇOS DE APOIO E FORNECIMENTOS EXTERNOS

12.1 O laboratório deve manter registros referentes à aquisição de equipamentos, materiais e


serviços, incluindo:
a) especificação da compra;
b) inspeção de recebimento;
c) calibração ou verificação.

/ANEXO G
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ANEXO G
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

SUBCONTRATAÇÃO

6.3.1a O Organismo pode subcontratar no todo ou em parte uma inspeção relacionada a um


serviço no escopo em que seja acreditado.

6.3.1b O Organismo subcontratado deve ser acreditado para a atividade de inspeção a ser
subcontratada.

/ANEXO G1
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Anexo G1 - ESCOPOS DE ACREDITAÇÃO


Famílias de escopo (Documento de Referência) Escopos

Avaliação de projeto pelo método prescritivo para


emissão da ENCE parcial Envoltória
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para
emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para
emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento
de Ar
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para
emissão da ENCE Geral
Avaliação de projeto pelo método de simulação para
emissão da ENCE parcial Envoltória
Família I Avaliação de projeto pelo método de simulação para
(Portaria Inmetro nº 372/2010 – RTQ-C) emissão da ENCE parcial Envoltória e Iluminação
(Portaria Inmetro nº 50/2013 – RAC-C) Avaliação de projeto pelo método de simulação para
(Portaria Inmetro n.º 17/2012) emissão da ENCE parcial Envoltória e Condicionamento
de Ar
Avaliação de projeto pelo método de simulação para
emissão da ENCE Geral
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE
parcial Envoltória
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE
parcial Envoltória e Iluminação
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE
parcial Envoltória e Condicionamento de Ar
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE
Geral

Avaliação de projeto pelo método prescritivo para


emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para
emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
Avaliação de projeto pelo método prescritivo para
emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum
Avaliação de projeto pelo método de simulação para
emissão da ENCE da Unidade Habitacional Autônoma
Família II
Avaliação de projeto pelo método de simulação para
(Portaria Inmetro nº 018/2012 – RTQ-R)
emissão da ENCE da Edificação Multifamiliar
(Portaria Inmetro nº 50/2013– RAC-R)
Avaliação de projeto pelo método de simulação para
emissão da ENCE das Áreas de Uso Comum
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE
da Unidade Habitacional Autônoma
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE
da Edificação Multifamiliar
Inspeção do edifício construído para emissão da ENCE
das Áreas de Uso Comum

Nota:
1. Para efeito de cobrança, as famílias listadas neste anexo devem ser consideradas como
um escopo.
/ANEXO H
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ANEXO H
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO

PESSOAL

6.1.1a O responsável técnico do Organismo deve ser Engenheiro Eletricista, registrado no CREA,
com experiência na área de instalações elétricas e conhecimento da normatização específica,
devidamente autorizado pelo CREA como responsável técnico pela atividade de inspeção de
instalações elétricas e deve comprovar recolhimento de ART (Anotação de Responsabilidade
Técnica) destinada a este fim.

6.1.1b Os inspetores devem ser profissionais registrados CREA, com habilitação na área elétrica
e conhecimento da normatização específica aplicável à atividade de inspeção de instalações
elétricas. As habilitações técnicas dos inspetores podem ser: Engenheiro Eletricista, Engenheiro
de Operação Elétrica, Técnico de Nível Superior ou Tecnólogo em Transmissão e Distribuição
Elétrica e Técnico de 2º. Grau (ou Grau Médio) em Eletrotécnica. Outras habilitações técnicas na
área elétrica para serem aprovadas dependerão de análise efetuada pela Diois.

6.1.5a O corpo técnico do Organismo, incluindo o responsável técnico substituto, devem ser
treinados conforme programa mínimo de treinamento definido no Anexo H2.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

6.2.1a O Organismo deve possuir equipamentos, instrumentos, ferramentas e acessórios para a


execução das inspeções de instalações elétricas que comprovadamente atendam e possibilitem a
realização de todos os ensaios e verificações definidos na ABNT NBR 5410:2008.

6.2.6a Os equipamentos e instrumentos passíveis de calibração ou verificação metrológica devem


ser calibrados ou verificados anualmente.

SUBCONTRATAÇÃO
6.3.1a O Organismo pode subcontratar no todo ou em parte uma inspeção relacionada a um
serviço no escopo em que seja acreditado.
6.3.1b O Organismo subcontratado deve ser acreditado para a atividade de inspeção a ser
subcontratada.

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO


7.1.1a As instalações elétricas devem ser inspecionadas em sua totalidade, englobando todas
suas unidades e áreas comuns.
7.1.1b Para realizar inspeções em instalações elétricas que possuem unidades consumidoras que
se repetem, o Organismo deve utilizar os critérios de amostragem definidos no Anexo H3.
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REGISTROS

7.3.1a O Organismo deve manter arquivado, fisicamente, todos os registros dos resultados das
inspeções realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5
(cinco) anos.

RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO


7.4.1a O Organismo deve emitir o CI, em duas vias, após a comprovação de que a instalação está
em conformidade com todos os requisitos da ABNT NBR 5410:2008. Uma via para arquivo e outra
para o contratante da inspeção.
7.4.2a O Organismo deve emitir relatórios de inspeção que contenham a lista de verificação dos
itens inspecionados, incluindo todos os requisitos exigidos pela ABNT NBR 5410:2008.
7.4.2b O Organismo deve manter registros fotográficos das instalações elétricas por ele
inspecionadas. Estes registros fotográficos podem ser armazenados em meio digital e devem
possuir elevada resolução e data indicando o dia da inspeção. Os registros fotográficos devem
mostrar, no mínimo, os principais itens da inspeção visual e a execução de todos os ensaios.
7.4.2c Caso a instalação não atenda os requisitos da ABNT NBR 5410:2008, um relatório de não
conformidade deve ser emitido, indicando todos os pontos não conformes e o item da referência
normativa que não está sendo cumprido. Este registro, incluindo as evidências da ação corretiva,
deve ser armazenado mesmo após as correções das não conformidades e a reinspeção da
instalação.

/ANEXO H1 / H2
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ANEXO H1 - ESCOPOS DE ACREDITAÇÃO


Família de escopo (Documento de Referência) Escopo
Família
Verificação final de instalações elétricas de baixa tensão
(ABNT NBR 5410:2008)

Nota:
Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

ANEXO H2 - PROGRAMA MÍNIMO DE TREINAMENTO


a) Legislação e Normas Técnicas:
- NR 10 – Norma Regulamentadora de segurança em instalações e serviços de eletricidade,
Portarias de certificação de materiais de instalação e ABNT NBR 5410:2008 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
b) Dimensionamento de linhas elétricas:
- Critérios de capacidade de condução de corrente, queda de tensão, sobrecarga, curto-circuito,
proteção contra contatos indiretos.
c) Choque elétrico:
- Conceito de choque elétrico, efeitos da corrente elétrica no corpo humano, esquemas de
aterramento de proteção, proteção básica, supletiva e adicional, conceito e utilização de
dispositivo diferencial residual (DR).
d) Aterramento
- Pontos de equipotencialização principal e suplementar, critérios para análise de risco e de uso
de dispositivo de proteção contra surtos (DPS).
e) Requisitos da instalação:
- Pontos de tomadas e de utilização, influências externas, eletrodutos, condutores, maneiras de
instalar.
f) Verificação final:
- Inspeção visual da instalação, verificação dos materiais da instalação, ensaios elétricos nos
circuitos, preparação de relatório da inspeção.

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ANEXO H3 - CRITÉRIOS PARA INSPEÇÃO VISUAL E ENSAIOS EM INSTALAÇÕES


ELÉTRICAS COM MAIS DE UMA UNIDADE CONSUMIDORA QUE SE REPETE
a) As áreas comuns devem ser inspecionadas visualmente e ensaiadas em todos os seus
pontos.
b) Para que a as áreas comuns sejam aprovadas não podem ocorrer não conformidades.
c) A quantidade mínima de unidades consumidoras que se repetem, a serem inspecionadas
visualmente e ensaiadas, deve estar de acordo com o Plano de Amostragem estabelecido
na Tabela 1 deste Anexo.
d) As unidades consumidoras devem ser escolhidas aleatoriamente pelo Organismo de
Inspeção.
e) Constatada alguma não conformidade, em qualquer unidade consumidora escolhida, deve
ser realizada uma segunda amostragem de unidades consumidoras de acordo com o item
c.
f) As novas unidades consumidoras selecionadas devem ser inspecionadas visualmente e
ensaiadas.
g) Caso ocorram não conformidades nas novas unidades consumidoras selecionadas, todas
as demais unidades consumidoras devem ser inspecionadas visualmente e ensaiadas.
h) Caso não ocorram não conformidades na segunda amostragem de unidades consumidoras
e sendo corrigidas aquelas não conformidades registradas na primeira amostragem, a
instalação é considerada conforme.
i) Para que a instalação elétrica seja aprovada não podem ocorrer não conformidades nas
unidades consumidoras inspecionadas visualmente e ensaiadas.

TABELA 1
QUANTIDADE TOTAL DE UNIDADES APRESENTADAS PARA QUANTIDADE DE UNIDADES
INSPEÇÃO COMO AMOSTRA
Até 2 unidades Todas as unidades
De 3 a 8 unidades 3
De 9 a 15 unidades 5
De 16 a 25 unidades 8
De 26 a 50 unidades 13
De 51 a 90 a unidades 20
De 91 a 150 unidades 32
De 151 a 280 unidades 50
De 281 a 500 unidades 80

/ANEXO I / ANEXO I1
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ANEXO I
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GASES COMBUSTÍVEIS

PESSOAL

6.1.2a O responsável técnico deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no
respectivo órgão de classe com autoridade e responsabilidade total para que as atividades de
inspeção sejam executadas de acordo com a norma ABNT NBR 15923:2011.

SUBCONTRATAÇÃO

6.3.1a O Organismo pode subcontratar no todo ou em parte uma inspeção relacionada a um


serviço no escopo em que seja acreditado.
6.3.1b O Organismo subcontratado deve ser acreditado para a atividade de inspeção a ser
subcontratada.

REGISTROS

7.3.1a O organismo deve manter arquivado, fisicamente, todos os registros dos resultados das
inspeções realizadas, independentemente de aprovação, ou reprovação, por um período de 5
(cinco) anos.

RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO E CERTIFICADOS DE INSPEÇÃO


7.4.2a O relatório de inspeção deve identificar a unidade inspecionada.
7.4.2b Quando aplicável, o organismo deve manter registros fotográficos de não conformidades
apontadas.

ANEXO I1 - ESCOPO DE ACREDITAÇÃO


Família de escopo (Documento de Referência) Escopo
Inspeção de rede de distribuição interna de gases combustíveis
Família
em instalações residenciais e instalação de aparelhos a gás
(ABNT NBR 15923:2011)
para uso residencial

Nota:
Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.

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