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Nº
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-019 02
ORGANISMOS DE INSPEÇÃO APROVADA EM PÁGINA
MAIO/2014 01/49
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico da revisão
5 Siglas
6 Documentos de Referência
7 Documentos Complementares
8 Definições
9 Condições Gerais
10 Regras de Transição
11 Critérios Específicos
Anexo A – Critérios Específicos para a Acreditação de Organismos de Inspeção Comuns a
Todas as Áreas de Atuação
Anexo B – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Segurança Veicular
Anexo C – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Veículos que Transportam Produtos Perigosos
Anexo D – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Equipamentos Para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
Anexo E – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Ensaios Não Destrutivos
Anexo F – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Pré-embarque de produtos
Anexo G – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Eficiência Energética de Edifícios
Anexo H – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Anexo I – Critérios Específicos Exclusivos para a Acreditação de Organismos de Inspeção
na Área de Redes de Distribuição Interna de Gases Combustíveis
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece os critérios específicos comuns e os exclusivos para cada área de
atuação que um organismo de inspeção deve atender para fins de obtenção e manutenção da
acreditação na Cgcre.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
4 HISTÓRICO DA REVISÃO
4.1 Esta norma contempla todas as normas de critérios específicos atendendo à nova revisão da
ABNT NBR ISO/IEC 17020 ano 2012.
5 SIGLAS
6 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
7 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
8 DEFINIÇÕES
8.1 Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC
17000:2005, na ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 e, onde aplicável, nos demais documentos
complementares dispostos no item 7.
8.2 Em caso de dúvida em relação à definição de qualquer termo disposto nesta norma, a mesma
pode ser sanada através do site do Inmetro.
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9 CONDIÇÕES GERAIS
9.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de Organismos de Inspeção são os
estabelecidos na ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, NIT-Diois-001, NIE-Cgcre-009, nesta Norma e
nos demais documentos complementares estabelecidos no item 7, conforme a área específica de
atuação.
9.2 Para obter e manter os escopos acreditados, o Organismo de Inspeção deve atender aos
requisitos desta Norma, da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012, dos demais documentos
complementares estabelecidos no item 7, conforme a área específica de atuação, assim como
atender às regulamentações e demais legislações pertinentes em vigor.
10 REGRAS DE TRANSIÇÃO
10.1 As regras de transição para aplicação e vigência desta norma, estão definidas na norma
NIT-Diois-018.
10.2 As calibrações realizadas a partir de 01/03/2014 devem seguir os requisitos estabelecidos no
Anexo A, itens 6.2.7a e 6.2.7b.
10.3 O prazo de adequação para os requisitos estabelecidos no item 7.3.1 do Anexo D é a partir
de 01 de março de 2014.
11 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS
11.1 O Anexo A desta Norma estabelece os critérios específicos comuns a todas as áreas de
atuação que devem ser cumpridos por todos os organismos de inspeção.
11.2 Os critérios específicos exclusivos de cada área de atuação encontram-se nos Anexo B a I.
11.3 Estes critérios estabelecidos nos Anexos A a I explicitam os meios pelos quais os requisitos
da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 devem ser aplicados pelos organismos de inspeção.
11.3.1 Para indexar o requisito específico com o requisito da norma de referência, o mesmo é
identificado nesta Norma pelo número do item relevante da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 com
um sufixo apropriado (a, b, c, etc.). Por exemplo, o item 5.1.1a seria o critério específico sobre o
requisito do item 5.1.1 da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012.
11.4 Os requisitos desta Norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2012 são complementares e não
excludentes.
/ANEXOS
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Nota: Os fatores de risco podem ter impactos diferentes conforme a responsabilidade atingida e
podem ser demonstrados, por exemplo, numa matriz de correlação.
- O organismo não deve se limitar somente à análise do histórico para mensurar a relevância dos
fatores de risco.
- O tipo de garantia, contratada ou constituída, deve prover cobertura das responsabilidades
identificadas.
- A garantia implementada (seguro ou reserva) pelo organismo deve ser analisada criticamente
para demonstrar sua compatibilidade com os fatores de risco relacionados pelo organismo.
- Caso o organismo opte por estabelecer reservas financeiras para o financiamento dos riscos, a
análise para estipular o valor deve estar aprovada por profissional habilitado e identificado,
conforme Decreto nº 66.408, de 3 de abril de 1970.
- O organismo deve evidenciar objetivamente a implementação desta provisão em seus registros
contábeis como provisão passiva e que esta conta existe na contabilidade (livro razão, diário,
balancete, balanço, extrato bancário, etc).
- Para qualquer forma de garantia escolhida pelo organismo deve ser demonstrado que tal
garantia é adequada às responsabilidades (civil, empregadores e profissional), impactadas pelos
fatores de risco.
- Quando a garantia estabelecida for um requisito contratual do cliente, o organismo deve manter
registros que evidenciem seu atendimento.
- O organismo deve informar claramente ao cliente, em suas condições contratuais, o tipo de
garantia que cobre os riscos de sua atividade, em atendimento ao requisito 5.1.5 da ABNT NBR
ISO/IEC 17020:2012.
- O organismo deve reavaliar os fatores de risco inerentes à sua atividade a fim de verificar a
adequação das coberturas estabelecidas, a cada 12 meses ou quando houver mudanças
significativas, tais como: alteração de escopo, endereço, volume de trabalho, ou qualquer fator
que implique responsabilidade civil, empregador e profissional.
b) Registros e evidências
6.2.7a Para assegurar que as medições realizadas sejam rastreáveis ao Sistema Internacional -
SI, a Diois requer que o Organismo de Inspeção execute a calibração ou ensaios de seus padrões
de referência e instrumentos em laboratórios que possam demonstrar competência, capacidade
de medição e rastreabilidade ao SI.
Nota: Quando não houver laboratório de calibração acreditado pela Cgcre para uma calibração
específica, podem ser utilizados laboratórios não acreditados, desde que os mesmos
demonstrem que usam métodos validados e padrões rastreados aos padrões nacionais
para as calibrações executadas.
6.2.7 b. Para equipamentos cuja rastreabilidade ao SI não for possível, aceita-se a rastreabilidade
a métodos consensados ou programas de intercomparações.
7.1.9b O mapa de riscos deve estar disponível a todos os envolvidos com a atividade de inspeção
e outros que estejam expostos aos riscos identificados.
7.1.9c O PPRA e o mapa de risco devem ser elaborados por profissional habilitado na área de
segurança do trabalho, devendo o Organismo manter os registros de qualificação do mesmo.
8.2.4a O organismo deve dispor de uma matriz de correlação relacionando os requisitos da norma
ABNT NBR ISO IEC 17020:2012 e o seu sistema da qualidade.
/ANEXO B
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PESSOAL
6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção, e dois inspetores responsáveis pela
execução das inspeções e manter vínculo empregatício permanente com o organismo, não
podendo atuar em outro, incluindo filiais.
6.1.2b O responsável técnico do Organismo deve ser engenheiro habilitado, conforme Resolução
Confea nº 458/2001, e estar devidamente registrado no CREA.
6.1.2c O responsável técnico do Organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº
458/2001, somente será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder
tecnicamente pela atividade de inspeção veicular.
6.1.2d Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
6.2.1c O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características
construtivas compatíveis com as estabelecidas na ABNT NBR 13539:1995.
6.2.1i O medidor de nível sonoro e o calibrador sonoro poderão ser empregados nos ensaios de
medição de ruído se os resultados apresentados nos certificados de calibração desses
instrumentos atenderem aos requisitos das respectivas normas de calibração, IEC 61672-3:2006
ou IEC 60651:1979 para medidores de nível sonoro, e IEC 60942:2003 para calibradores sonoros.
6.2.1j A imagem digitalizada dos veículos deve ser feita por equipamento com resolução
adequada que permita a visualização e impressão da imagem do veículo e de sua placa.
6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelos RTQ anexos às Portarias Inmetro n° 30/2004 e n° 32/2004, indicando a aprovação ou a
reprovação do veículo nos relatórios emitidos. Esses valores devem ser observados, também, nas
inspeções de veículos com instalação de GNV (Portaria Inmetro nº 49/2010).
6.2.13c O Organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.
SUBCONTRATAÇÃO
7.1.7a Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos da linha de
inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), do analisador de
gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro devem ser registrados e armazenados em
tempo real no sistema automatizado.
REGISTROS
7.3.1b O Organismo deve manter em arquivo os registros abaixo descritos dos resultados de
todas as inspeções realizadas:
a) ordem de serviço assinada pelo condutor;
b) relatório de inspeção contendo a lista de verificação dos itens inspecionados;
c) relatório automatizado emitido pelo programa gerenciador da linha de inspeção mecanizada;
d) relatórios automatizados emitidos pelos programas dos equipamentos de análise de
emissão de gases, do opacímetro e do medidor de nível sonoro, quando aplicável;
e) cópia do CRLV/CRV, nota fiscal de aquisição ou documento oficial que ateste a atual
característica e condição cadastral do veículo junto ao órgão de trânsito;
f) cópia de notas fiscais de equipamentos, componentes / declarações, quando aplicável;
g) Certificado Inspeção - CI; e
h) Selo GNV, quando aplicável.
7.3.1d Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos nos itens
7.3.1b e 7.3.1c podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso
e modificações aos dados digitais.
7.3.1e O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CI, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.
7.3.1g O Organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de
inspeções realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados, por escopo.
7.3.1h O Organismo deve manter arquivado os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
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7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto
ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao
CI e ao CSV, quando estes forem emitidos.
7.4.2a Quando quantificáveis, os valores medidos devem ser claramente descritos no relatório de
inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento e requisitos inspecionados (ex. largura
de para-choque, altura do para-choque ao piso, valor da luminosidade, tipo de pneus, etc.).
/ANEXO B1
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Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Rebocados acima de 7500 N – Modificação ou
Rodoviários Rebocados com PBT acima de 7.500 N - Fabricação Artesanal
Família III Modificação ou Fabricação Artesanal Rebocados acima de 7500 N – Recuperados de
Portaria Inmetro nº 32/2004 / RTQ - Inspeção de Veículos Sinistro
Rodoviários Rebocados – Recuperados de Sinistro
Portaria Inmetro nº 31/2004 / RTQ-28 Inspeção da Capacidade Técnico-Operacional de
Família IV Empresa
Portaria Inmetro nº 49/2010 / RTQ-37 - Inspeção de
Automóvel com Sistema de GNV Instalado
Veículos Rodoviários Automotores com Sistemas de Gás
Natural Veicular. Caminhão com Sistema de GNV Instalado
Caminhonete com Sistema de GNV instalado
Família V Camioneta com Sistema de GNV Instalado
Microônibus com Sistema de GNV Instalado
Ônibus com Sistema de GNV Instalado
Utilitário com Sistema de GNV Instalado
Nota:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
/ANEXO B2
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Passageiros
Passageiros
artesanal
sinistro
sinistro
EQUIPAMENTOS
/ANEXO B3
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Observações:
1 – Todos os equipamentos sujeitos a verificação metrológica devem atender a regulamentação
do Inmetro.
/ANEXO B4
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/ANEXO C
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ANEXO C
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE VEÍCULOS QUE TRANSPORTAM PRODUTOS PERIGOSOS
PESSOAL
6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção, e dois inspetores responsáveis pela
execução das inspeções e manter vínculo empregatício permanente com o organismo, não
podendo atuar em outro, incluindo filiais.
6.1.2b O responsável técnico do Organismo deve ser engenheiro habilitado, conforme Resolução
Confea nº 458/2001, e estar devidamente registrado no CREA.
6.1.2c O responsável técnico do Organismo cuja formação não atenda à Resolução Confea nº
458/2001, somente será aceito se devidamente autorizado pelo CREA local a responder
tecnicamente pela atividade de inspeção veicular.
6.1.2d Os inspetores devem ser técnicos habilitados, com qualificação coerente ao escopo de
atuação e devidamente registrados no CREA.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
6.2.1a O Organismo deve possuir equipamentos, instrumentos e dispositivos conforme
estabelecidos no Anexo C2 desta Norma, para execução da inspeção conforme a Portaria Inmetro
nº 457/2008.
6.2.1b As instalações e os equipamentos do Organismo devem atender ao disposto na ABNT
NBR 14040:1998 e na ABNT NBR 14787:2001.
6.2.1c As instalações do organismo devem dispor das seguintes dimensões mínimas:
a) comprimento do início da área plana e pavimentada de inspeção até o centro do frenômetro
para inspeção de caminhões :12,50 m; reboques e semi-reboques: 18,30 m;
b) comprimento do centro do frenômetro até o final da área plana e pavimentada de inspeção
na prestação do serviço em caminhões: 10,50 m; reboques e semi-reboques: 16,30 m.
6.2.1d O analisador de gases (medidor de gases de exaustão veicular) deve ter características
construtivas compatíveis com as estabelecidas na ABNT NBR 13539:1995.
6.2.1e O opacímetro deve ter características construtivas compatíveis com as estabelecidas na
ABNT NBR 12897:1993.
6.2.1f A imagem digitalizada dos veículos deve ser feita por equipamento com resolução
adequada que permita a visualização do veículo posicionado no local de inspeção, sua dianteira
com uma das laterais e da traseira com a outra lateral, evidenciando claramente: o código
temporal, a placa de licença, a identificação da data (dia/mês/ano e hora:minuto) da realização da
inspeção, o nome do OIVA e o seu número de acreditação.
6.2.6a Os equipamentos devem atender a regulamentação metrológica em vigor, quando
aplicável, e cumprir com a periodicidade estabelecida no Anexo C2 desta Norma.
6.2.13a Os programas de computador do analisador de gases e do opacímetro devem atender à
regulamentação Conama/ Ibama em vigor.
6.2.13b Os programas de computador da ESV devem estar adequados aos critérios estabelecidos
pelo RTQ 5 anexo à Portaria Inmetro n° 457/2008, indicando a aprovação ou a reprovação do
veículo nos relatórios emitidos.
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6.2.13c O Organismo deve ter um procedimento para validar todo e qualquer software que utiliza
para a realização das inspeções, quando os resultados obtidos dependerem de cálculos efetuados
por este software.
SUBCONTRATAÇÃO
7.1.7a Os dados obtidos durante a inspeção, com a utilização dos equipamentos da linha de
inspeção (placa de alinhamento das rodas, banco de suspensão e frenômetro), do analisador de
gases e do opacímetro devem ser registrados e armazenados em tempo real no sistema
informatizado.
REGISTROS
7.3.1d O Organismo deve manter disponível à Diois um quadro informativo mensal com o número
de inspeções realizadas, indicando o número de veículos aprovados e reprovados.
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7.3.1e Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
7.3.1c podem ser armazenados em meio digital, com controle de segurança para acesso e
modificações aos dados digitais.
7.3.1f O registro fotográfico do veículo deve ser realizado no dia da inspeção em que houve a
aprovação e a emissão do CIV, bem como possuir dados que permitam sua rastreabilidade.
7.3.1h O Organismo deve manter arquivado os registros dos resultados de todas as inspeções
realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
7.3.1i Os CIVs emitidos, bem como os CIVs em branco, devem ser armazenados em ordem
numérica sequencial.
7.4.1a O Organismo deve registrar o serviço prestado num Relatório de Inspeção (Anexos D e E
da Portaria Inmetro nº457/2008) e emitir para o cliente um CIV (Anexos A e B da Portaria Inmetro
nº457/2008).
7.4.1b O relatório de inspeção, além de conter as evidências que permitam o julgamento quanto
ao atendimento da regulamentação técnica, deve permitir rastreabilidade à ordem de serviço, ao
CIV quando este for emitido.
7.4.2a Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao equipamento e
requisitos inspecionados (ex. largura de para-choque, altura do para-choque ao piso, valor da
luminosidade, tipo de pneus, etc.).
7.4.5a O CIV não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de
verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.
/ANEXOS C1 / C2
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Nota:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
Observações:
Todos os equipamentos, sujeitos à verificação metrológica, devem atender à regulamentação do
Inmetro.
/ANEXO D
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ANEXO D
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EQUIPAMENTOS PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS
PESSOAL
6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
que responde tecnicamente pelas atividades de inspeção e dois inspetores responsáveis pela
execução das Inspeções.
6.1.2b O Organismo que operar mais de um LI deve dispor de, no mínimo, dois Inspetores e um
ST por LI. O inspetor do organismo pode acumular o cargo de ST desde que comprove as
exigências estabelecidas nesta norma.
6.1.2c O corpo técnico mínimo deve manter vínculo empregatício permanente com o Organismo,
não podendo atuar em outro organismo de inspeção. A compatibilidade entre as funções
exercidas pelo pessoal do Organismo e o seu respectivo registro no conselho de classe deve ser
comprovada.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
6.2.1a O LI do Organismo deve ter uma área de inspeção (área livre onde deve ser posicionado o
equipamento para a realização da inspeção) com as seguintes dimensões mínimas:
a) Comprimento:
20m para organismos que inspecionam equipamentos portados em veículos rebocados
com PBT>7500N
15m para Organismos que inspecionam equipamentos portados em veículos pesados;
b) Largura interna: 5m;
c) Altura pé-direito: 5m;
d) Altura de entrada e saída de veículos e equipamentos: 4,5m;
e) Largura de entrada e saída de veículos e equipamentos: 4m.
Nota: Para os casos onde o LI está localizado em instalações de terceiros, deve atender aos
requisitos do item 4.1.6c do Anexo A desta norma.
6.2.1b A área de inspeção deve ser coberta, abrangendo totalmente o equipamento a ser
inspecionado; deve ter proteção lateral até o teto da cobertura (sendo aceitas pequenas aberturas
no alto da proteção lateral para ventilação, desde que não atrapalhe a realização da inspeção);
possuir ventilação e iluminação que permita a realização da inspeção independentemente das
condições climáticas. O piso da área de inspeção deve ser plano, horizontal e pavimentado.
6.2.1e O LI do Organismo deve possuir bancada para verificação das válvulas de segurança dos
equipamentos, de acordo com o grupo de produtos a ser inspecionado, conforme a Tabela
descrita no Anexo D3.
Nota: A bancada de verificação deve permitir conexão de 1,90 cm a 7,62 cm ( ¾” a 3”) e permitir a
verificação do sistema secundário de alívio.
SUBCONTRATAÇÃO
6.3.1a A subcontratação de corpo técnico para realização das inspeções não é permitida.
6.3.1b O Organismo, para a realização das inspeções, só pode subcontratar serviços de ensaios
não destrutivos tais como ensaios radiográficos, ultrassom e emissão acústica, entre outros ENDs
complementares discriminados nos regulamentos técnicos do Inmetro.
6.3.1c As empresas subcontratadas para a realização dos ENDs devem ser acreditadas pela
Cgcre/Inmetro no escopo do serviço subcontratado.
7.1.1a As inspeções do RTQ 1i, excepcionalmente, poderão ser feitas nas instalações dos
embarcadores e/ou transportadores desde que a preparação das amostras seja feita nestes
locais. Nestes casos o organismo deve manter registros de manutenção e calibração, quando
aplicável, de todos os equipamentos/dispositivos de ensaio utilizados.
7.1.1c Caso o organismo realize os ensaios não destrutivos complementares a seguir: ensaios de
partículas magnéticas; ensaio de ultrassom das juntas soldadas; ensaios radiográficos; réplica
metalográfica; ensaio de dureza, previstos nos regulamentos técnicos do Inmetro, a elaboração e
aprovação destes procedimentos bem como a execução destes ensaios devem ser realizadas por
profissionais qualificados e certificados segundo SNQC / END ou outro sistema similar
reconhecido internacionalmente, conforme a norma ABNT NBR NM ISO 9712:2014 e
regulamentos técnicos do Inmetro.
Nota: O Organismo deve manter registro da qualificação do responsável pela aprovação do
procedimento e da análise crítica desta qualificação pelo RT do Organismo.
7.1.1d A verificação das válvulas dos equipamentos que transportam produtos do grupo 1 pode
ser dispensada desde que seja evidenciado certificado de calibração para estas válvulas emitido
pelo seu fabricante ou laboratório de calibração acreditado pela Cgcre. Neste caso, o organismo
deve verificar que:
- As válvulas possuem lacre inviolado, quando aplicável, e plaqueta de calibração;
- Os valores de pressão inicial de abertura, pressão de abertura total “set point” e pressão de
fechamento, declarados no certificado de calibração, estão concordantes com os valores de
referência previstos nos regulamentos técnicos do Inmetro.
Nota: O Organismo deve manter uma cópia do certificado de calibração da válvula arquivada
junto ao relatório de inspeção.
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7.2.4a Quando da realização dos ensaios de pressão e estanqueidade nas inspeções em tanques
dedicados exclusivamente para o transporte de produtos dos grupos 7D e 27C o organismo deve
possuir instruções documentadas para garantir a não contaminação das amostras ensaiadas.
REGISTROS
7.3.1a O Organismo, além dos requisitos descritos nos RTQs do Inmetro, deve manter em arquivo
os registros abaixo descritos dos resultados de todas as inspeções realizadas:
a) Relatórios de inspeção dos itens inspecionados contendo indicação clara da aprovação ou
reprovação do veículo inspecionado. Em caso de reprovação, o(s) motivo(s) da mesma
deve(m) ser descrito(s);
b) Decalque do número do equipamento retirado da chapa de identificação soldada ao
equipamento;
c) Cópias dos registros das não-conformidades identificadas durante as inspeções;
d) Certificado de descontaminação dos equipamentos ou, quando possuir o escopo de
descontaminação, relatório de descontaminação;
e) Cópia do CIV válido no ato da inspeção emitido por um OIVA;
f) CIPP anterior, quando aplicável.
7.3.1b Quando permitido pela regulamentação vigente aplicável, os registros definidos no item
7.3.1a podem ser armazenados em meio digital.
7.3.1c O organismo deve executar filmagem panorâmica da execução das inspeções periódicas
executadas em seus locais de inspeção autorizados do início ao fim sem interrupções. Esta
filmagem deve enquadrar o veículo por completo, posicionado no local/linha de inspeção, e
possuir resolução adequada que permita identificar o veículo através de sua placa, em pelo
menos uma das imagens. Todos os registros de filmagem devem ser armazenados com
rastreabilidade e recuperabilidade, e prontamente disponibilizados à Diois ou às equipes
avaliadoras quando solicitados. O organismo deve garantir a integridade dos registros, desde o
momento da filmagem e durante sua armazenagem. Os registros destas filmagens devem ser
armazenados por um período mínimo de 3 anos.
Nota: Entende-se por filmagem sem interrupção a evidência de que todas as etapas da execução
da inspeção foram realizadas na sequência em que ocorreram, podendo ser evidenciadas
imagens capturadas por mais de uma câmera.
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7.3.1d O organismo deve fornecer à Cgcre/Diois o acesso, via internet, contendo os dados dos
seguintes registros fotográficos obtidos durante a realização das inspeções executadas em seus
locais de inspeção autorizados:
a) Um (1) registro fotográfico do Veículo/equipamento posicionado no LI com visualização da
traseira do equipamento, com uma das laterais do mesmo, evidenciando claramente a placa
de licença e, para tanques de carga, a tampa da boca de visita aberta, quando esta for visível;
b) Um (1) registro fotográfico durante a realização do ensaio de pressão
(hidrostático/pneumático), quando este teste for aplicável, evidenciando o equipamento
inspecionado e os manômetros utilizados indicando, de forma legível, a pressão máxima
atingida durante o teste;
c) Um (1) registro fotográfico evidenciando o inspetor dentro do equipamento durante a
realização da inspeção interna do equipamento, quando aplicável;
d) Um (1) registro fotográfico ao final da inspeção evidenciando o equipamento inspecionado e,
de forma legível, os seguintes itens: placa de identificação, placa de inspeção e lacre
visualizando o seu número (este último quando aplicável);
e) Um (1) registro fotográfico ao final da inspeção evidenciando o equipamento inspecionado e,
de forma legível, sua chapa de identificação soldada junto ao tanque contendo o número do
equipamento, quando aplicável;
f) Registros fotográficos, frente e verso do CIPP, totalmente preenchidos, na sua folha original
(1ª e 2ª via juntas, não destacadas).
Nota: Os registros destas fotografias devem ser carregados no dia da aprovação da inspeção e
devem possuir resolução de, no mínimo, 640x480 (Pixels), tamanho máximo de 100 kbytes
e serem gerados no formato JPG e devem ser armazenados por um período mínimo de 3
anos.
7.3.1f Os registros de inspeção devem ser mantidos arquivados por um período mínimo de 5
(cinco) anos.
7.3.1g O Organismo deve manter disponível à Diois relatórios mensais com o número de
inspeções realizadas por escopo, correlacionados com os números dos CIPPs emitidos. O índice
e motivo de reprovação dos equipamentos e o número de reinspeções após a reprovação devem
constar dos relatórios mensais do Organismo.
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7.4.1a Os CIPPs devem ser emitidos e armazenados em ordem numérica sequencial. Os CIPPs
em branco ou cancelados também devem ser armazenados em ordem numérica sequencial.
7.4.2a Quando quantificáveis, os valores medidos durante os ensaios realizados devem ser
claramente descritos no relatório de inspeção possibilitando a rastreabilidade ao
equipamento/dispositivo de medição utilizado e requisitos inspecionados (ex.: valores de abertura
e fechamento de válvulas, pressão dos testes hidrostáticos/pneumáticos e estanqueidade, etc.).
7.4.5a O CIPP não pode ser corrigido ou emendado. Os relatórios de inspeção ou listas de
verificação podem ser corrigidos de acordo com procedimento documentado.
8.6.4a Todos os Locais de Inspeção autorizados do organismo devem passar por auditorias
internas com frequência mínima de 12 meses.
/ANEXO D 1
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Notas:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
2. As famílias VII, VIII e XV não contam como escopo para cobrança.
3. Para a Família XV, o organismo deve definir quais os grupos de produtos (Portaria Inmetro 473/11) que deseja
solicitar a descontaminação. Esta informação deve constar no For-Cgcre-391
/ANEXO D2
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/ANEXO D3
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Notas:
1. Consultar Lista de Grupos de Produtos Perigosos (Portaria Inmetro nº 473/2011).
2. Tipos de bancadas:
- Tipo 1: Bancada para verificação de válvulas de segurança até 30 kPa;
- Tipo 2: Bancada para verificação de válvula de vácuo;
- Tipo 3: Bancada para verificação de válvula de segurança de 30 kPa até 725 kPa;
- Tipo 4: Bancada para verificação de válvula de segurança de 725 kPa até 3,0 MPa;
- Tipo 5: Bancada para verificação de válvula de segurança de cloro.
3. A bancada tipo 5 pode ser dispensada, desde que o Organismo exija certificado de calibração das válvulas, realizado
por laboratórios pertencentes a empresas fabricantes de cloro. Para estes casos o Organismo deve confirmar que a
válvula e seu certificado atendem aos requisitos descritos no item 10.1d desta Norma.
4. A bancada para verificação deve permitir a medição das seguintes pressões:
a) Pressão de abertura da válvula de segurança e de vácuo;
b) Pressão de fechamento da válvula de segurança.
/ANEXO E
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ANEXO E
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
PESSOAL
6.1.2a O corpo técnico do Organismo deve ser composto por, no mínimo, um responsável técnico,
um responsável técnico substituto, e por 3 (três) profissionais de END. Pelo menos 1 (um)
membro da equipe técnica deve ser um ST nível 3.
6.1.2c O responsável técnico substituto (RTS) deve possuir a mesma qualificação do RT podendo,
porém, ter um vínculo temporário com o Organismo.
O ST deve ter vínculo com o Organismo de caráter permanente e dedicação integral. Como
disposição transitória é aceitável que o ST seja contratado temporariamente até 31 de dezembro
de 2014.
Para os métodos de ensaio incluídos nos escopos do Organismo nos quais o ST não seja
certificado como Nível 3, o Organismo pode fazer uso de profissionais Nível 3 contratados
temporariamente. As atribuições dos profissionais Níveis 3, permanentes ou contratados
temporariamente, dentro do método de ensaio de sua certificação são:
Elaborar e validar instruções de END e procedimentos;
Interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
Designar o método específico de ensaio, procedimentos e instruções de END a serem
utilizados;
Executar as obrigações do Nível 1 e 2 para os quais está qualificado.
6.1.2e Os profissionais de END devem estar certificados pelo SNQC/END ou por outro sistema
em conformidade com os requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712:2014.
SUBCONTRATAÇÃO
6.3.1a A subcontratação de serviços de outro Organismo, pode ocorrer quando:
a) circunstâncias excepcionais ou de emergência, como no caso de indisponibilidade de
profissionais de END por motivo de doença ou por indisponibilidade de equipamentos
estratégicos;
b) a quantidade dos ensaios subcontratados for inferior a 30% do total dos ensaios contratados
pela organização contratante do serviço ao Organismo;
c) houver sobrecarga de serviços de END, respeitando o limite estabelecido em 6.3.1c;
d) uma parte dos ensaios de END contratados pela organização estiver fora do seu escopo
acreditado.
Nota: O Organismo deve manter um registro de seus subcontratados aprovados e detalhes dos
serviços de inspeção realizados.
6.3.1b Quando vários Organismos participarem de um contrato para prestação de serviços de
END, para um mesmo cliente, as atividades de cada organismo devem estar claramente definidas
e documentadas. O consórcio de Organismo justifica-se quando o número e a diversidade de END
licitados são maiores que a capacidade operacional de cada um, individualmente.
6.3.1c A subcontratação de empresas (organismos de inspeção de profissionais de END) é
permitida somente a outros Organismos. Quando a inspeção de END for subcontratada, o
Organismo deve obter a concordância do cliente e prover todas as informações necessárias,
materiais, etc, para o subcontratado.
7.2.1a A identificação das amostras deve indicar as áreas especificamente inspecionadas, como
as soldas, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados dos ensaios.
7.2.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita,
rejeitada, ensaiada, não ensaiada).
7.2.4a O Organismo deve dispor de método de identificação que não danifique a amostra
ensaiada. Caso seja preciso, marcadores livres de elementos halógenos devem ser empregados.
REGISTROS
7.3.1b O Organismo deve manter em arquivo, por 5 (cinco) anos, os registros dos resultados de
todas as inspeções realizadas (certificados ou relatórios de inspeção).
7.4.2a O Organismo deve registrar no relatório situações que impeçam a realização do ensaio,
tais como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial, etc.
/ANEXO E1
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Partículas Magnéticas – PM
Medição de Campo de Corrente Alternada “Alternating Current Field Measurement” –
ACFM
Correntes Parasitas – CP
Família II Termografia – TE
Partículas Magnéticas (Subaquática) – SM-PM
Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) – SM-PE
Ensaio Visual (Subaquática) – SM-EV
Ultrassom (Subaquática) – SM-US
Líquido Penetrante – LP
Estanqueidade – ES
Família III
Ensaio Visual de Juntas Soldadas – EV-S
Teste por Pontos – TP
Análise de Vibrações – AV
Ultrassom Convencional– US
Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos – AUT-Dutos
Família IV Ultrassom –Técnica ToFD – US-ToFD
Ultrassom – Técnica Phased Array – US-Phased Array
Ultrassom – Técnica IRIS – US-IRIS
Emissão Acústica – EA
Notas:
1. Quanto ao método Ensaio Visual – EV, considerando que este permeia todos os métodos de
ensaio, não é concedida a sua acreditação isoladamente, tendo o Organismo que solicitar a
acreditação para um dos métodos listados acima para também ser acreditado em EV.
2. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
/ANEXO F
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ANEXO F
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE PRÉ-EMBARQUE DE PRODUTOS
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
SUBCONTRATAÇÃO
6.3.1a O Organismo pode utilizar laboratórios de ensaio para complementar as inspeções que
realiza.
6.3.1c Os laboratórios de ensaios, quando não acreditados conforme item 6.3.1b, devem ser
avaliados pelo Organismo de acordo com os requisitos constantes no Anexo F2 desta norma.
6.3.1d Para a avaliação de laboratório, o Organismo deve utilizar avaliadores que tenham:
a) comprovação formal de treinamento na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025; e
b) comprovação formal de experiência e conhecimento técnico específico, quanto ao produto e ao
ensaio a ser realizado.
6.3.1e No caso de utilização de laboratório de primeira parte não acreditado, o Organismo deve
acompanhar a execução de todos os ensaios.
6.3.1f O pessoal utilizado pelo Organismo para acompanhar os ensaios deve ter comprovação
formal de experiência e conhecimento técnico específico quanto ao produto e ensaio a ser
realizado.
6.3.1g O Organismo deve manter atualizado os registros das avaliações do laboratório, dos
avaliadores utilizados e, quando pertinente, do acompanhamento dos ensaios.
REGISTROS
7.3.1a O Organismo deve manter arquivado todos os registros dos processos de inspeção
realizados, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5 (cinco) anos.
7.4.1a O Organismo deve emitir o CI, em duas vias. Uma via para arquivo e outra para o
contratante da inspeção.
/ANEXOS F1 / F2
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Notas:
1. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
2. Pode haver novos escopos não contemplados no momento de publicação desta norma.
1. CONFIDENCIALIDADE
O laboratório deve possuir procedimentos documentados e implementados para preservar a
proteção da confidencialidade e integridade das informações, considerando, pelo menos:
a) o acesso aos arquivos, inclusive os computadorizados;
b) o acesso restrito ao laboratório;
c) o conhecimento do pessoal do laboratório a respeito da confidencialidade das informações.
2. ORGANIZAÇÃO
2.1 O laboratório deve designar os signatários para assinar os relatórios de ensaio e ter total
responsabilidade técnica pelo seu conteúdo.
2.2 O laboratório deve possuir um gerente técnico e um substituto (qualquer que seja a
denominação) com responsabilidade global pelas suas operações técnicas.
2.3 Quando o laboratório for de primeira parte, as responsabilidades do pessoal-chave da
organização que tenha envolvimento ou influência nos ensaios do laboratório devem ser definidas,
de modo a identificar potenciais conflitos de interesse.
2.3.1 Convém, também, que os arranjos organizacionais sejam tais que os departamentos que
tenham potenciais conflitos de interesses, tais como produção, “marketing” comercial ou
financeiro, não influenciem negativamente a conformidade do laboratório com os requisitos deste
Anexo.
3. SISTEMA DE GESTÃO
3.1 Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do laboratório,
devem ser identificados de forma unívoca e conter a data de sua emissão, o seu número de
revisão e a autorização para a sua emissão.
3.2 Todos os documentos necessários para o correto desempenho das atividades do laboratório,
devem estar atualizados e acessíveis ao seu pessoal.
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3.4 O laboratório deve possuir a identificação dos signatários autorizados (onde esse conceito for
apropriado).
3.5 O laboratório deve ter procedimentos documentados e implementados para a obtenção da
rastreabilidade das medições.
3.6 O laboratório deve ter formalizada a abrangência dos seus serviços e disposições para
garantir que possui instalações e recursos apropriados.
3.7 O laboratório deve ter procedimentos documentados e implementados para manuseio dos
itens de ensaio.
3.8 O laboratório deve ter a listagem dos equipamentos e padrões de referência utilizados,
incluindo a respectiva identificação.
3.9 O laboratório deve ter procedimentos documentados e implementados, para retroalimentação
e ação corretiva, sempre que forem detectadas não-conformidades nos ensaios.
4. PESSOAL
4.1 O laboratório deve ter pessoal suficiente, com a necessária escolaridade, treinamento,
conhecimento técnico e experiência para as funções designadas.
4.3 O laboratório deve ter e manter registros atualizados de todo o seu pessoal técnico envolvido
nos ensaios. Estes registros devem possuir data da autorização, pelo menos, para:
a) realizar os diferentes tipos de amostragem, quando aplicável;
b) realizar os diferentes tipos de ensaios;
c) assinar os relatórios de ensaios; e
d) operar os diferentes tipos de equipamentos.
5.2 O laboratório deve ter instalações com a monitoração efetiva, o controle e o registro das
condições ambientais, sempre que necessário.
5.3 O laboratório deve manter uma separação efetiva entre áreas vizinhas, quando houver
atividades incompatíveis.
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9.2.1 O laboratório deve identificar de forma unívoca os itens a serem ensaiados, de forma a não
haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua identificação.
9.2 O laboratório deve ter procedimentos documentados e instalações adequadas para evitar
deterioração ou dano ao item do ensaio durante o armazenamento, manuseio e preparo do item
de ensaio.
10. REGISTROS
10.1 O laboratório deve manter um sistema de registro adequado às suas circunstâncias
particulares e deve atender aos regulamentos aplicáveis, bem como o registro de todas as
observações originais, cálculos e dados decorrentes, registros e cópia dos relatórios de ensaio,
durante um período, de pelo menos, quatro anos.
10.2 As alterações e/ou erros dos registros devem ser riscados, não removendo ou tornando
ilegível a escrita ou a anotação anterior, e a nova anotação deve ser registrada ao lado da anterior
riscada, de forma legível, que não permita dúbia interpretação e conter a assinatura ou a rubrica
do responsável.
10.3 Os registros dos dados de ensaio devem conter, no mínimo:
a) identificação do laboratório;
b) identificação da amostra;
c) identificação do equipamento utilizado;
d) condições ambientais relevantes;
e) resultado da medição e suas incertezas, quando apropriado;
f) data e assinatura do pessoal que realizou o trabalho.
10.4 Todos os registros impressos por computador ou calculadoras, gráficos e outros devem ser
datados, rubricados e anexados aos registros das medições.
10.5 Todos os registros (técnicos e da qualidade) devem ser mantidos pelo laboratório quanto à
segurança e confidencialidade.
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11.1 Os resultados de cada ensaio ou série de ensaios realizados pelo laboratório devem ser
relatados de forma precisa, clara e objetiva, sem ambigüidades em um relatório de ensaio e
devem incluir todas as informações necessárias para a interpretação dos resultados de ensaio,
conforme exigido pelo método utilizado.
11.2 O laboratório deve registrar todas as informações necessárias para a repetição do ensaio e
estes registros devem estar disponíveis para o cliente.
11.3 Todo o relatório de ensaio deve incluir, pelo menos, as seguintes informações:
a) título;
b) nome e endereço do laboratório;
c) identificação única do relatório;
d) nome e endereço do cliente;
e) descrição e identificação, sem ambigüidades, do item ensaiado;
f) caracterização e condição do item ensaiado;
g) data do recebimento do item e data da realização do ensaio;
h) referência aos procedimentos de amostragem quando pertinente;
i) quaisquer desvios, adições ou exclusões do método de ensaio e qualquer outra informação
pertinente a um ensaio específico, tal como condições ambientais;
j) medições, verificações e resultados decorrentes, apoiados por tabelas, gráficos, esquemas e
fotografias;
k) declaração de incerteza estimada do resultado do ensaio (quando pertinente);
l) assinatura, título ou identificação equivalente de pessoal responsável pelo conteúdo do
relatório e data de emissão;
m) quando pertinente declaração de que os resultados se referem somente aos itens ensaiados;
n) declaração de que o relatório só deve ser reproduzido por inteiro e com a aprovação do
cliente;
o) identificação do item;
p) referência à especificação da norma utilizada.
/ANEXO G
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ANEXO G
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
SUBCONTRATAÇÃO
6.3.1b O Organismo subcontratado deve ser acreditado para a atividade de inspeção a ser
subcontratada.
/ANEXO G1
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Nota:
1. Para efeito de cobrança, as famílias listadas neste anexo devem ser consideradas como
um escopo.
/ANEXO H
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ANEXO H
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
PESSOAL
6.1.1a O responsável técnico do Organismo deve ser Engenheiro Eletricista, registrado no CREA,
com experiência na área de instalações elétricas e conhecimento da normatização específica,
devidamente autorizado pelo CREA como responsável técnico pela atividade de inspeção de
instalações elétricas e deve comprovar recolhimento de ART (Anotação de Responsabilidade
Técnica) destinada a este fim.
6.1.1b Os inspetores devem ser profissionais registrados CREA, com habilitação na área elétrica
e conhecimento da normatização específica aplicável à atividade de inspeção de instalações
elétricas. As habilitações técnicas dos inspetores podem ser: Engenheiro Eletricista, Engenheiro
de Operação Elétrica, Técnico de Nível Superior ou Tecnólogo em Transmissão e Distribuição
Elétrica e Técnico de 2º. Grau (ou Grau Médio) em Eletrotécnica. Outras habilitações técnicas na
área elétrica para serem aprovadas dependerão de análise efetuada pela Diois.
6.1.5a O corpo técnico do Organismo, incluindo o responsável técnico substituto, devem ser
treinados conforme programa mínimo de treinamento definido no Anexo H2.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
SUBCONTRATAÇÃO
6.3.1a O Organismo pode subcontratar no todo ou em parte uma inspeção relacionada a um
serviço no escopo em que seja acreditado.
6.3.1b O Organismo subcontratado deve ser acreditado para a atividade de inspeção a ser
subcontratada.
REGISTROS
7.3.1a O Organismo deve manter arquivado, fisicamente, todos os registros dos resultados das
inspeções realizadas, independente de aprovação ou reprovação, por um período mínimo de 5
(cinco) anos.
/ANEXO H1 / H2
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Nota:
Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.
/ANEXO H3
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TABELA 1
QUANTIDADE TOTAL DE UNIDADES APRESENTADAS PARA QUANTIDADE DE UNIDADES
INSPEÇÃO COMO AMOSTRA
Até 2 unidades Todas as unidades
De 3 a 8 unidades 3
De 9 a 15 unidades 5
De 16 a 25 unidades 8
De 26 a 50 unidades 13
De 51 a 90 a unidades 20
De 91 a 150 unidades 32
De 151 a 280 unidades 50
De 281 a 500 unidades 80
/ANEXO I / ANEXO I1
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ANEXO I
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS EXCLUSIVOS PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS DE
INSPEÇÃO NA ÁREA DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE GASES COMBUSTÍVEIS
PESSOAL
6.1.2a O responsável técnico deve ser pessoa devidamente capacitada e com registro no
respectivo órgão de classe com autoridade e responsabilidade total para que as atividades de
inspeção sejam executadas de acordo com a norma ABNT NBR 15923:2011.
SUBCONTRATAÇÃO
REGISTROS
7.3.1a O organismo deve manter arquivado, fisicamente, todos os registros dos resultados das
inspeções realizadas, independentemente de aprovação, ou reprovação, por um período de 5
(cinco) anos.
Nota:
Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um escopo.