CURSO INVICTUS PREPARATÓRIO

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 Núcleo: camada mais interior cuja composição é

rica em ferro e níquel.
O processo de formação dos relevos

O planeta Terra estima-se, que possui cerca de 4,6

bilhões de anos. Decorrente a isso, percebemos que a
paisagem sentimos nos dias atuais, não é mesma de
períodos anteriores. Quando os continentes ainda eram um,
chamado de Pangeia. Ou quando grandes répteis habitavam
o planeta.

O planeta se transformou para que possa existir

esse tipo de vida complexa em que vivenciamos hoje, e
ainda está em constante transformação.

Para realizar uma leitura mais aguçada sobre a

paisagem físico-natural. Precisamos compreender que a
paisagem está em constante transformação. As formações e
transformações de relevos estão ocorrendo o tempo todo.

Pensando nisso, a leitura sobre as transformações

da Terra está contida na literatura das Ciências Naturais,
como: a Geologia (estuda a origem, a composição, a
estrutura e as transformações da crosta terrestre); A
Geomorfologia (estuda os processos de transformações da
superfície terrestre). Em outras palavras a Geologia está
dedicada a estudar mais a parte interna do planeta e a
Geomorfologia a parte externa.

Nesse sentindo, a Geologia centrada em

compreender os processos de transformações do interior da
Terra. Com isso, compreender como que funciona o interior
do planeta é fundamental para os desenvolvimentos de
pesquisas. A partir disso, possuímos o modelo químico,
onde é especificada a composição de cada camada. E o
modelo físico onde é especificado as propriedades físicas de
cada camada.
De acordo propriedades químicas dos materiais
rochosos que a constituem o planeta, se admite que a Terra
tem uma estrutura composta por três camadas separadas
por duas grandes descontinuidades:
 Crosta: camada mais exterior, constituída por
materiais rochosos muito heterogêneos, cuja
composição é rica em silício, alumínio e magnésio;
 Descontinuidade de Mohorovicic: separa a crosta
do manto;
 Manto: camada subjacente à crusta, constituída
por material rochoso a altas temperaturas e
pressões, cuja composição é rica em ferro e
magnésio;
As propriedades físicas (essencialmente rigidez e
fluidez) dos materiais rochosos que a constituem, considera-
se que a Terra tem uma estrutura com as seguintes
camadas concêntricas:
 Litosfera: camada rígida, abrangendo a crusta e a
parte rígida do manto (manto superior);
 Astenosfera: camada situada imediatamente a
seguir à litosfera, constituída por material
parcialmente fundido e com possibilidade de
deformação fácil;
 Mesosfera: camada rígida, abrangendo parte do
manto superior e o manto inferior, constituída por
materiais rochosos no estado sólido;
 Endosfera: camada mais profunda, sendo fluida
até cerca de 5150 km e, depois, rígida.

 Descontinuidade de Gutenberg: separa o manto

do núcleo;

Disciplina: Geografia Geral e do Brasil

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pois com expedições submarinas foram encontrada

evidências das placas tectônicas.

A partir disso, outro grande questionamento

flutuava na academia científica, “como as placas se
movimentaram?” . Em reposta, através dos estudos sísmicos
analisando o interior do planeta foi notado que a litosfera
“boiava” em cima de um “oceano de magma”. Em outras
palavras, a partir das composições químicas do planeta,
estrutura interna da Terra e a alta quantidade de
temperatura do planeta o movimento das placas foi
explicado.

As placas tectônicas são blocos rochosos que

compõe a litosfera. Estão fragmentadas em 52 partes, sendo
14 principais e 38 menores. As placas mais famosas, por
conta da sua extensão, são: Placa Sul Americana, Placa de
Nazca, Placa Norte Americana, Placa Africana, Placa
Eurásia, Placa Australiana e a Placa do Pacífico.

Quando há terremotos, tsunamis e erupções

vulcânicas (vulcanismo) são onde percebemos que a placa
está se movimentando. Os produtos desses movimentos
promove a mudança da paisagem transformando os relevos.
Os principais movimentos dos limites das placas tectônicas
são classificados em três tipos:

 Convergente: Quando as placas se colidem e uma

Deriva Continental – Tectônica das Placas
A teoria da Deriva Continental foi elaborada por
Alfred Wegener. Onde o mesmo acreditava que a Terra há
200 milhões, possuía um supercontinente chamado de
Pangeia e um único oceano chamado o Pantalasa.
mergulha sob a outra. O produto dessa
convergência são as formações dos
desdobramentos modernos (montanhas). Por
exemplo: a Cordilheira dos Andes que é o fruto
desse movimento, onde a placa Sul-Americana
sobrepõe-se à de Nazca.
 Divergente: Quando as placas afastam-se uma da
outras. Exemplo desse movimento é a separação
das placas Sul-Americana e a Africana no Oceano
Atlântico. Produzindo uma cadeia de montanhas
submarinas chamadas de Dorsal Meso-Atlântica.

 Transformantes: As placas deslocam-se

lateralmente. O atrito entre elas causa,
periodicamente, grandes terremotos. A falha de
San Andreas, na Califórnia é um exemplo desse
movimento.

Enciclopédia do estudante, ciências da Terra e do Universo, 2008.

O embrião dessa teoria foi gerado a partir das

observações sobre as formas dos continentes, Wegener
percebeu que a América do Sul tinha um encaixe com o
continente Africano. Essa teoria veio se comprovada com os Placas Tectônicas. QUEROBOLSA, 2018.
fósseis encontrados nos litorais desses continentes e as
composições das rochas. Além disso, na metade do século
XX, durante a Teoria veio ganhando cada vez mais força,

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Ciclo das Rochas

A análise das rochas é fundamental para explicar a

formação dos relevos e a obtenção de recursos minerais,
como: o solo, petróleo, os metais preciosos, cristais e entre
outros produtos.

Os agentes endógenos (tectonismo, vulcanismos

terremotos) e exógenos (intemperismo e erosão) contribuem
para a transformação e tipo da rocha. Dessa maneira, a
partir da atuação desses agentes, podemos classificar as
rochas em três tipos:

 Rochas Magmáticas (Igneas): São as rochas

formadas pelo o processo de resfriamento do
magma. Esse processo pode ser externo
(Vulcanismo – Extrusiva) e interno (Plutanismo –
Intrusiva) em relação a crosta terrestre. As
condições desse resfriamento do magma pode
ocasionar diferente tipos de rochas, caso for um
resfriamento externo, acaba sendo mais rápido
gerando rochas com poucos cristais, com, por
exemplo, o basalto. Se o resfriamento for interno,
resfriamento lento, teremos rochas com cristais
mais espessos, exemplo, granito.
 Rochas Sedimentares: São rochas formadas
através da compactação ao longo do geológico de
sedimentos e matérias orgânicas em depressões.
Esse tipo de rocha possui uma grande importância
para compreender as origens do planeta, por causa
de vestígios de fósseis encontrados em sua
composição. Além dos fósseis encontrado em suas
camadas, podemos encontrar também o petróleo.
 Rochas Metamórficas: As rochas metamórficas
são formadas a partir da transformação de outras
rochas já existentes, estando exposta a alta
pressão e temperatura, modificando toda sua
estrutura original. A rocha original recebe o nome
de protólito. Exemplos, dessas rochas são:
Gnaisse, podemos observar presente na estrutura
do Pão de Açúcar.
Os agentes transformadores do relevo:
Intemperismo e Erosão
O “Tico e o Teco” da transformação do relevo são
Intemperismo (Desgaste) e a Erosão (Transporte e
Sedimentação). Todo tido de forma de relevo foi ocasionado
por esses dois processos, então, podem resumir que esses
agentes são denominados como modeladores.
 Intemperismo: Esse agente está relacionado aos
desgastes das rochas, onde as alterações físicas
(degradação) e químicas (decomposição) presente
nas rochas na superfície terrestre.
Intemperismo físico: Está relacionado à quebra
das partículas dos minerais em partes menores. Os
principais agentes são os ventos, a temperatura,
água (na dinâmica da mudança dos seus estados
físicos) e entre outros.
Intemperismo Químico: Está relacionado a
mudança dos elementos da rocha. Ou seja, no
intemperismo químico há a decomposição do
estado original da rocha. Nesse caso, por
exemplo, a água atua, com as reações químicas
em contato com outros elementos modificando a
estrutura original da rocha.

Intemperismo Biológico: Está relacionado à

mudança da rocha a partir das ações dos seres
vivos. Raízes de árvores dentro das rochas é um
exemplo da atuação do intemperismo biológico.

 Erosão: A erosão atua como o agente de

transporte e sedimentação das partículas geradas
pelo o processo de intemperismo. Podemos dividir
Tipos de Rochas. Dia a dia da Educação, 2017 erosão geológica (Processo gradativo e lento) e
erosão acelerada (Provocada por processos

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humanos). As erosões estão classificadas de de forma geral os casos que mais aparentes no planeta,
acordo com a intensidade em: como: Montanhas, Planaltos, Planícies e Depressões.

Sulcos: São os “caminhos” ou estratificação  Montanhas: São os relevos de maiores altitudes

encontradas no solo; em relação aos demais, conhecidos também como
desdobramento moderno. Para ser classificado
Ravinas: São danificações e buracos presentes no como montanha, o relevo deve possuir no mínimo
solo; 3000 metros de altitude. Em curiosidade geral, no
Brasil não existe montanha, o ponto mais do
Voçorocas: São danificações que atinge o lençol território brasileiro está localizado no Pico da
freático. Neblina, na Serra do Imeri, no norte do estado do
Amazonas, possuindo 2995,30 metros.

 Planaltos: Como o próprio nome já diz, são locais

planos com uma altitude elevadas em relação ao
nível do mar. Os planaltos são encontrados entre
altitudes de 200m a 2000 m.

Os tipos de planaltos são: os cristalinos (Rochas

Ígneas intrusivas e metamórficas), basálticos (rochas
extrusivas) e sedimentares (Eram planos baixos,
porém sofreram soerguimento com as movimentações
das placas).

 Planícies: São locais de baixas altitudes, próximas

ao nível do mar, encontram-se próxima de alguns
planaltos gerando os vales. É caracterizado pela
pelo o processo de sedimentação também.
Tipos de agentes erosivos:
 Depressões: São locais rebaixados que
apresentam as menores altitudes da crosta
Gravitacional: Ocorrem locais com maior
terrestre. A depressão pode ser classificadas em
inclinação, onde a gravidade acaba atuando no
dois tipos:
transporte de sedimento;
Depressão Relativa: Quando uma localidade é
Pluvial: Causada pelas ações dos rios;
mais baixa que a demais.
Fluvial: Causada pelas ações das chuvas;
Depressão Absoluta: Quando o relevo presente
na crosta terrestre se encontra abaixo do nível do
Marítima: Causada pelas movimentações dos
mar. Curiosidade, a maior depressão absoluta do
mares;
mundo é o Mar Morto, onde possui a acerca de
396m abaixo do nível do Mar. Outra curiosidade, o
Eólica: Causada pelas ações dos ventos;
Brasil não apresenta depressão absoluta.
Glacial: Ocasionada pelo o congelamento e degelo
do solo.

Tipos de Relevos:

O relevo está relacionado com as camadas

superficiais da crosta. Podemos dizer que o relevo apresenta
diversos tipos de formas por conta de todos os processos de
modelagem do planeta (como vimos nos tópicos anteriores).

Esses tipos de formas do relevo podem ser

classificados em inúmeros tipos. Nesse caso, vamos tratar Formas de Relevos. SOS ESTUDANTE, 2016.

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Formas de Relevos. Leandro Oliveira.

Referencias Bibliográficas:

LUCCI, Elian Alabi. Território e Sociedade no Mundo

Globalizado: Geografia: ensino médio vol.1. Ed.1 Saraiva,
São Paulo, 2010.

TEIXEIRA, Wilson et al. Decifrando a terra. Oficina Textos,

2001.

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