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ÍNDICE DE ASSUNTOS
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CAPÍTULO I – APRESENTAÇÃO, CARACTERÍSTICAS,
ACESSÓRIOS, SOBRESALENTES E MUNIÇÃO...............01
1. INTRODUÇÃO
a. Finalidade
O presente Caderno tem por finalidade dotar o aluno do
CFS de uma fonte de consulta sobre a Mtr 7,62 M971 MAG,
dentro dos padrões de ensino adotados pelo Exército
Brasileiro, e está baseada no Manual da Fabrique Nationale
de Herstal - Bélgica, indústria fabricante da nossa Mtr “MAG”.
b. Generalidades
A Mtr “MAG” é uma arma automática que funciona por
ação da força de expansão dos gases tomados no terço
médio do cano. A admissão desses gases é controlada por
um regulador de escape de gases, o qual permite assegurar
um funcionamento regular e flexível da arma e, caso
necessário, aumentar a cadência de tiro. A Mtr “MAG” é ainda
uma arma absolutamente segura e eficaz, constituindo uma
excelente arma de apoio aos elementos fuzileiros.
Fig 01
2. APRESENTAÇÃO
a. Referência Numérica (NEE) ..................... 1005 1063 756
b. Indicativo Militar ....................................... Mtr 7,62 M971
c. Nomenclatura ................ Metralhadora 7,62 M971 "MAG"
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3. CARACTERÍSTICAS
a. Aspectos Classificatórios
1) Quanto ao tipo .................................................. Portátil
2) Quanto ao emprego ....................................... Coletiva
3) Quanto ao funcionamento.......................... Automática
4) Princípio Motor ............... Utilização indireta dos gases
5) Quanto a espécie de tiro ............................. Tiro direto
6) Raiamento ..................................... Quatro à esquerda
7) Calibre ........................................................... 7,62 mm
b. Alimentação
1) Carregamento ............................................ Retrocarga
2) Carregador .................................. Fita de alimentação
M971, de elos metálicos, livre ou acondicionada em uma
caixa carregador.
3) Sentido ................................................ Pela esquerda
4) Munição ......... É a mesma utilizada pelo FAL exceto o
Car 7,62 Lçmto Gr
c. Dados Numéricos
1) Peso da Metralhadora ................................. 10,800 Kg
2) Peso do reparo M971 .................................. 10,450 Kg
3) Velocidade de tiro (regulável)........... 600 a 1000 TPM
4) Alcance máximo .............................................. 3800m
5) Alcance útil (sobre bipé) .................................... 800m
6) Alcance útil (sobre reparo) ............................... 1800m
7)Alça de Mira ............................................. Tipo lâmina
basculante com cursor e visor, graduado de 100
em100m, de 200até 1800m (Fig 02 e 03)
8)Massa de Mira .............. Regulável em altura e direção
9)Ângulo de ceifa sobre bipé ......................... (+ ou - 50º)
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4. ACESSÓRIOS E SOBRESSALENTES
A Mtr “MAG” é dotada de acessórios e sobressalentes para
aumento da eficiência e flexibilidade de emprego, bem como
para possibilitar a execução correta da manutenção, são eles:
a. Reparo M971 terrestre com transportador
b. Máquina para municiar elos metálicos (Enfitadeira)
c. Reforçador para tiro de festim
d. Bandoleira M971
e. Fita de alimentação M971
f. Cofre de munição (cap 250 Car)
g. Carregador M971 (Caixa carregador), Fig 04.
h. Cano de troca (sobressalente)
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Fig 04
5. MUNIÇÃO
A Mtr MAG utiliza os seguintes cartuchos:
a. Car 7,62 Ml ............................. Guerra, Ml ou ordinário
b. Car 7,62 Tr .................................................... Traçante
c. Car 7,62 Pf ................................................. Perfurante
d. Car 7,62 Ft ....................................................... Festim
e. Car 7,62 Mj ...................................................... Manejo
6. DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO
A desmontagem de 1º escalão da Mtr “MAG” exige a
utilização de seu ferramental de 1º escalão.
a. Medidas Preliminares
Estando a arma sem acessórios ou sobressalentes, antes
de iniciar a desmontagem da arma devemos:
1º) Trazer a alavanca de manejo para a retaguarda
2º) Colocar o registro de segurança em “S”
3º) Abrir a tampa da caixa da culatra, agindo nos
ferrolhos de travamento
4º) Levantar a mesa de alimentação e verificar se a
câmara está vazia
5º) Colocar o registro de segurança em “F”
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Fig 05
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Fig 06
3) 3ª OPERAÇÃO: Desmontar o regulador de gases (Fig 07 e
08)
- Pressionando a lâmina de fixação (c) do anel regulador (b)
desatarraxá-lo através de sua luva de comando (a) e retirá-
lo.(Fig 07)
Fig 07
- Retirar as meias luvas do regulador de gases (a) (Fig 08)
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Fig 08
4) 4ª OPERAÇÃO: retirar a coronha ( Fig 09 )
- Agir fortemente sobre o retém do bloco posterior (a) e
simultaneamente, exercer um esforço para cima sobre a
coronha (b) a fim de separá-la da arma (c).
Fig 09
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Fig 10 Fig 11
6) 6ª OPERAÇÃO: Retirar o conjunto êmbolo - corrediça -
ferrolho - culatra móvel (Fig 12)
- Trazer a alavanca de manejo para a retaguarda e retirar o
conjunto das peças da caixa da culatra.
Fig 12
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Fig 13
Fig 14
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7. DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO
A desmontagem de 2º Escalão exige a utilização de seu
ferramental de 2º escalão.
a. Operações de Desmontagem
1) 1ª OPERAÇÃO: Separar o conjunto êmbolo -
corrediça ao conjunto ferrolho - culatra móvel. (Fig 15)
- Com o auxílio de um toca pino ou a ponta de um
projétil retirar o eixo superior da biela:
- Separar o conjunto ferrolho-culatra móvel do
conjunto êmbolo - corrediça.
Fig 15
2) 2ª OPERAÇÃO: Desmontar o extrator (Fig 16 e 17)
Para desmontar o extrator deve ser usada a ferramenta
especial OREA 78:
- Introduzir um dos ganchos da ferramenta na ranhura do
existente no impulsor do extrator (A) e o outro na ranhura do
ferrolho (B).
- Mantendo a ferramenta de desmontagem nesta posição,
exercer pressão sobre o ferrolho de modo a trazê-lo no
prolongamento da culatra móvel (C);
- Retirar o extrator e deixar o ferrolho voltar para cima sob a
ação da mola do extrator.
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Fig 17
3) 3ª OPERAÇÃO: Retirar as plaquetas da armação. (Fig 18)
- Com a ferramenta de desmontagem do extrator, que
dispõe de uma chave de fenda, retirar os parafusos das
plaquetas e após retirar as plaquetas.
- Descrição do grupo do mecanismo do gatilho e
segurança.
a)Corpo da armação que serve de caixa para o
mecanismo
b)Punho com as duas plaquetas
c)Armadilha
d)Gancho da armadilha
e)Gatilho
f) Registro de segurança e mais as molas do gatilho e do
gancho.
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Fig 18
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8. MONTAGEM DE 1º E 2º ESCALÃO
A montagem é executada na ordem inversa de
desmontagem observando-se os seguintes detalhes:
a. Montagem da mola da armadilha na posição correta;
b. Montagem do extrator tendo em vista a correta
adaptação da ferramenta especial, e cuidado com a respectiva
mola;
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9. MANUTENÇÃO
Toda e qualquer arma, notadamente a arma automática,
deve ser objeto de uma manutenção executada com zelo.
Quando esta é bem executada os incidentes de tiro são raros
e o desgaste da arma decorre de sua utilização normal e
ideal. O óleo tem a função de proteger as partes metálicas
internas da arma quando esta não se encontra em uso e de
lubrificar as partes móveis durante o tiro, não podemos, pois,
usá-lo em excesso.
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Fig 19
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Fig 20
Fig 21
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10. FUNCIONAMENTO
O funcionamento da Mtr “MAG” é estudado em quatro
partes:
- Funcionamento das peças móveis
- Funcionamento do mecanismo de alimentação
- Funcionamento do mecanismo do gatilho e registro de seg
- Funcionamento do amortecedor de recuo
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b)Descrição:
(1) Desengatilhamento (Fig 22)
Ao ser acionado o gatilho (A), a ação deste provoca a
descida da armadilha (B), liberando, assim, a corrediça (C).
O mecanismo da culatra avança, então, sob a ação das
molas recuperadoras.
Fig 22
(2) Carregamento (Fig 23)
O talão da culatra móvel (A) encontra o culote do primeiro
cartucho (B), empurrando-o para a câmara (C).
A parte côncava do ferrolho (D) entra, então, em contato
com as extremidades das guias principais anteriores (E) da
culatra móvel, fixadas nas paredes laterais da caixa da
culatra, o que obriga o ferrolho (F) a abaixar-se.
Continuando seu movimento para a frente, a culatra móvel
completa a introdução do cartucho na câmara.
(3) Extração (1ª fase): (Fig 23)
No final da introdução o extrator (G) se afasta e permite ao
culote do cartucho se colocar na cubeta da culatra móvel (H),
por trás da garra do extrator, Quando o cartucho está
completamente na câmara, com seu culote completamente
alojado no respectivo alojamento, a culatra móvel se detém
contra a superfície posterior do cano (I).
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Fig 25
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b)Descrição:
(1) Destrancamento:
No princípio deste movimento para trás, a corrediça
provoca o retrocesso do percussor, solidário à corrediça, e
arrasta a biela, a qual se liga por um lado à corrediça e por
outro ao ferrolho.
A biela atuando sobre o ferrolho arrasta-o, entre as
extremidades, em forma de ressaltos, das guias principais
anteriores da culatra móvel, obrigando o ferrolho a efetuar um
deslocamento para cima, sob a ação da biela, e para trás sob
o efeito do contato entre a parte côncava do corpo do ferrolho
e o ressalto.
(2) Extração primária: (Fig 26)
Tal ação da biela provoca o arrastamento lento e
progressivo do corpo da culatra móvel, a qual, por intermédio
do extrator, desloca o estojo da câmara levemente.
Esta operação permite um funcionamento suave e
isento de ações bruscas, causadoras de incidentes.
(3) Abertura: (fig 26)
Prosseguindo a corrediça em seu movimento de
recuo, a parte posterior do ferrolho é levantada até
desprender-se totalmente do suporte de trancamento; a arma
está, assim, aberta.
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Fig 27
Fig 28
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Fig 29
Fig 30
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Fig 31
Fig 32
Fig 33
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Fig 34
Fig 35
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Fig 36 Fig 37
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Fig 38
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2) Ação da Armadilha
a) O gancho da armadilha serve para proteger esta
última, contra choques devidos ao deslocamento da corrediça,
e para possibilitar a colocação do registro na posição de
segurança, quando a Mtr não está armada.
b)Qualquer que seja a ação sobre o gatilho, durante o
tiro o gancho mantém a extremidade posterior da armadilha
em sua posição baixa, evitando assim a sua avaria por ação
da corrediça.
c)Quando o mecanismo da culatra está na sua posição
avançada e o gatilho livre o gancho mantém ainda a
extremidade posterior da armadilha na sua posição baixa,
impedindo assim a colocação do registro na posição “S”;
estando o ressalto da armadilha introduzido no vazado do
corpo do registro, este dispositivo impede a avaria da
armadilha se, por inadvertência, se quiser armar o mecanismo
com a arma na posição de segurança.
Fig 39
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Fig 40
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Fig 41
b. Alimentar a arma
Abrir a tampa da caixa da culatra, colocar a fita sobre a
mesa de alimentação, de modo que o primeiro cartucho esteja
em contato com o ressalto retém, à direita da mesa. É
aconselhável deixar o primeiro elo sem cartucho, de modo que
este elo seja encaixado na mesa e não haja deslocamento da
fita durante as operações de manejo.
A seguir fechar a tampa da caixa da culatra.
c. Carregar a arma
Trazer a alavanca de manejo para a retaguarda.
d. Travar e destravar a arma
Pressionar o registro de segurança para a direita
colocando em “S”, ou para a esquerda colocando em “F”.
e. Disparar
Pressionar a tecla do gatilho.
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f. Escolha da cadência
Agir no anel regulador de escape de gases de modo a
fechar ou abrir os orifícios de escape (1, 2, 3 ou Max),
aumentando ou diminuindo a cadência.
g. Reforçador para tiro de festim
Para adaptá-lo na boca do cano devemos desatarraxar o
quebra-chamas, retirá-lo e atarraxar o reforçador.
h. Manejo do bipé
1) Preparação do bipé para o tiro:
a)Exercer uma pressão sobre o retém do bipé, localizado
entre suas pernas e, simultaneamente, aproximar uma da
outra, a fim de desprender seus ganchos dos entalhes abertos
na parte anterior das guardas da caixa da culatra.
b) Girar o bipé para a frente. Com isto, sob a ação das
suas molas as pernas do bipé se afastam e, quando atingem a
posição vertical com relação à arma, seus reténs entram nas
ranhuras da cabeça do bipé. As pernas ficam assim travadas
na posição de tiro.
2) Rebater o bipé
a) Juntar as pernas do bipé para desprender os reténs
das ranhuras abertas na cabeça do bipé.
b) Girar o bipé para trás até que as pernas venham de
encontro à arma.
c) Introduzir os ganchos das pernas do bipé nos entalhes
abertos na parte anterior das guardas da caixa da culatra.
d) O retém do bipé voltará, assim, automaticamente,
para o seu alojamento entre as duas pernas do bipé,
travando-o nessa posição.
i. Colocação do carregador (caixa)
1) Colocação da fita de 50 cartuchos na caixa
Inicialmente enrola-se a fita da seguinte forma:
a)estende-se a fita com a parte aberta dos elos dirigida
para baixo e a ponta dos cartuchos para a frente.
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Fig 42
3) Alimentação da arma
Se efetua da mesma forma que quando se emprega a
fita sem a caixa.
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Fig 43
a. Berço (Fig 44)
O berço serve de suporte direto da arma, nela fixado na
para dianteira, através dos munhões situados na parte inferior
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Fig 44
Fig 45
b. Plataforma (Fig 43, B)
A plataforma é provida de uma dupla graduação em
milésimos (de 0 a 600) para cada lado, o que permite a
regulagem do tiro em direção.
Em sua parte superior, encontram-se os dois batentes
limitadores de tiro em ceifa, providos de parafusos de
travamento. (Fig 43/1)
A plataforma é articulada, na sua parte anterior sobre o
chassis, e, na sua parte posterior, é a ele fixada através de
duas cremalheiras (Fig 46 e 43/2)
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c. Chassis
O chassis é feito de tubos de liga leve e leva em seu lado
esquerdo o volante de comando (Fig 43/ 3) que permite
deslocar a metralhadora em elevação, graças às duas
cremalheiras que são comandadas por este volante, que em
seu prolongamento possui o punho de travamento da arma
em elevação. (Fig 44)
Fig 46
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Fig 47
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Fig 48 Fig 49
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Fig 50
(A) - Mtr apontada para o alvo com valor desconhecido
(B) - valor conhecido
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Exemplo
Na escala
A) Lemos a
indicação 260''' (precisão
de 20'''), na escala (B)
lemos a indicação de 6'''
(precisão de 1'''). Assim o
valor do nosso ângulo de
elevação será de 260 + 6
= 266 milésimos (260''').
Fig 52
d)Ler o valor indicado no clinômetro (ângulo de elevação)
que será positivo se o cano estiver para cima do horizonte ou
negativo, se o cano estiver para baixo do horizonte (+ ou -)
(Exemplo Fig 52)
4) Para se apontar novamente a Mtr para o alvo age-se da
seguinte maneira:
a)Registra-se no clinômetro o ângulo anotado.
b)Coloca-se o clinômetro sobre a caixa da culatra.
c) Age-se mecanismo de elevação do reparo até
“calarmos” (nivelarmos) rigorosamente a bolha do clinômetro.
5) Na ausência do Clinômetro em milésimos pode-se
utilizar um em graus, de modo análogo, porém, com prejuízo
da precisão do tiro.
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CAPÍTULO II
TÉCNICA DE TIRO
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c. Alça de tiro
1) Denomina-se Alça a graduação que se registra no
Aparelho de Pontaria da arma correspondente à distância do
alvo a ser batido.
2) O registro da tradução correspondente à distância do
alvo, faz com que, ao se fazer a visada direta sobre o mesmo,
o cano da Mtr tome a inclinação igual ao ângulo de Elevação
correspondente à distância e Sítio do Alvo (Fig 02)
3) Entende-se que a cada Alça corresponde um ângulo
de Tiro.
4) A menor Alça que o aparelho de pontaria de uma
metralhadora permite registrar, é denominada ALÇA EM
BRANCO. Na Mtr MAG a Alça em Branco corresponde a
distância de 200 metros.
Fig 02
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Fig 03
f. Zona de proteção (Fig 04)
Fig 04
g. Dispersão do tiro
1) Cone de Dispersão
Quando se executa uma rajada com uma
metralhadora, os projetos não descrevem exatamente uma
trajetória.
Isto ocorre, devido principalmente à trepidação do
reparo e da metralhadora, variação da munição, condições
atmosféricas, etc. Na realidade, tem-se um grupo de
trajetórias, tanto mais grupadas, quanto melhores forem as
condições de tiro.
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Fig 05
h. Zona Batida (Fig 06)
1) A Zona Batida é a parte do terreno atingido pelo
FEIXE DE TRAJETÓRIAS. Esta região tem a forma elíptica,
com seu eixo maior voltado para a direção de tiro.
2) A Zona Batida considerando um terreno de inclinação
constante, é mais alongada nas menores distâncias de tiro,
como se pode verificar na Fig 06. Pela forma da zona batida,
pode-se também, verificar que a dispersão em alcance, é
maior que a dispersão em direção.
3) A dispersão em alcance, também varia com a
declividade do terreno onde se localiza a Zona Batida (Fig 07)
Fig 06
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Fig 07
4) Grupamento de Tiro
a) Denomina-se Grupamento de Tiro, o conjunto de
impactos verificados sobre um alvo.
b)Chama-se PONTO MÉDIO, o centro geométrico do
GRUPAMENTO DE TIRO.
c) O Ponto Visado é o ponto do alvo sobre o qual foi
executado a pontaria.
d)Chama-se elipse de dispersão a curva que envolve um
grupamento de tiro e, tem por centro o Ponto Médio deste
grupamento.
e)O Grupamento de Tiro pode ser classificado como:
- PRECISO
- REGULADO
- JUSTO
f) Precisão - Se dirá que o Grupamento é tanto mais
PRECISO quanto menores forem as dimensões da elípse de
dispersão. (Fig 08)
g) Regulação - Quando o Ponto Médio do Grupamento
coincide ou muito se aproxima do Ponto visado, diz-se que o
Grupamento está REGULADO. (Fig 08)
h) Justeza - o Grupamento de tiro é dito justo quando for
simultaneamente preciso e regulado. (Fig 08)
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Fig 08
Fig 09
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Fig 10
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Fig 11
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1) Tiro Direto
É aquele em que todas as operações relativas à pontaria
são feitas visando (olhando) diretamente o objetivo (alvo).
A preparação do Tiro direto compreende:
-Reconhecimento do terreno.
-Entrada em posição.
-Determinação dos elementos (dados) de tiro.
-Ajustagem do tiro (sempre que possível).
-Amarração do tiro.
A execução do tiro direto inclui duas operações:
- Apontar a arma em alcance
- Apontar a arma em direção
a) Pontaria em alcance
(1) Para sua execução é necessário que se determine
inicialmente a distância do alvo (Distância de Tiro), de
preferência utilizando-se um Goniômetro-Bússola e a fórmula
matemática da tangente (Fig 12)
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Fig 12
(2) A distância de tiro deve ser calculada, medida ou
avaliada com o máximo rigor, pois um erro de 50m poderá
reduzir a eficácia de tiro de 50%.
(3) Ao se fazer a visada sobre o alvo, o cano da Mtr
assume a inclinação igual ao ângulo de elevação
correspondente à distância e Sítio do objetivo.
b) Pontaria em direção
(1) A pontaria em direção é feita automaticamente
levando-se a visada sobre o alvo.
(2) Nos tiros de pontaria direta, apesar de todos os
cuidados no tomada das distâncias e nas execuções de
visadas, sempre se torna necessário o trabalho de ajustagem
do tiro.
(3) A pontaria direta, é mais comumente empregada
pelas Mtr por permitir transportes de tiro rápidos, permitir uma
reparação simples, possibilitar a ajustagem e avaliar os efeitos
de tiro por meio de observação.
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Fig 13
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a) Tiro de Frente
O tiro de frente é executado perpendicularmente à frente
da tropa que o executa.
Nesta classificação, não se considera a situação à frente
do alvo, mas somente as posições amigas.
b) Tiro de Flaqueamento
Os tiros de flaqueamento são aqueles executados o mais
paralelamente possível à frente da tropa que os executam.
Nos tiros de flanqueamento, normalmente não são
batidos alvos definidos ou setores de tiro, mas sim uma
direção de tal forma que o inimigo para atingir as posições
vagas, se verá obrigado a transpor esta direção batida.
Os tiros de flanqueamento devem ser rasantes para que
possam atingir sua finalidade.
Os tiros de flanqueamento devem ser executados o mais
próximo possível das posições amigas, não devendo,
entretanto, passar a menos de 50 metros da mesma. Isto se
destina a tirar do inimigo a possibilidade de lançar granadas
de mão sobre as posições sem necessidade que transponha
fogos de flanqueamento.
2) Considerando a direção com que os tiros incidem sobre
o alvo, eles podem ser classificados em: (Fig 14)
-Tiro Frontal
-Tiro de Escarpa
-Tiro de Flanco
-Tiro de Revés
-Tiro de Enfiada
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Fig 14
a) Tiro Frontal
É dito frontal, o tiro executado sobre a frente de um
alvo. Não deve ser confundido com os tiros de frente cuja
classificação independe da posição do alvo.
Os tiros frontais, executados contra alvos de frente
muito larga, são realizados mediante “Tiro livre com Ceifa”.
b) Tiro de Flanco
São ditos de flanco, os tiros executados contra o
flanco de um alvo.
O Tiro de flanco não deve ser confundido com o tiro
de flanqueamento.
c) Tiro de Escarpa
São ditos de escarpa os tiros executados
obliquamente sobre um alvo.
d) Tiro de Revés
São ditos de revés, os tiros dirigidos contra a
retaguarda de um alvo.
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Fig 15
2) Tiro de destruição:
É desencadeado sobre alvos materiais descobertos
(pessoal, Vtr, armas automáticas, etc). Visa destruir o alvo,
sendo iniciado no regime normal e algumas vezes no
acelerado ou rápido.
3) Tiro de neutralização:
É desencadeado sobre tropa inimiga abrigada ou
dissimulada, visando impedir o desencadeamento do fogo do
inimigo ou sua capacidade de manobra. Pode ser executado
em qualquer regime de tiro.
4) Tiro de barragem:
É o tiro que tem por finalidade tornar intransponível
uma determinada faixa no terreno. É empregado para reforçar
a barragem das armas de tiro curvo prevista no Plano de
Fogos, são típicos nas operações defensivas. Deve ser
desencadeado no regime normal. Pode ser continuado por um
tiro de manutenção de barragem executado no regime lento. A
barragem pode ser realizada:
a) Até 700m, pelo tiro rasante das Mtr apontadas
para a LPF.
b) Além desta distância, por tiros com ceifa sobre a
faixa do terreno a bater. Neste caso, a barragem pode ser
frontal, em profundidade ou oblíqua.
(1) Na barragem frontal, as peças executam uma
ceifa na largura desejada, para bater todo o terreno a barrar,
empregando o tiro livre com ceifa;
(2) Na barragem em profundidade, o terreno a
bater é repartido entre as peças ou seções, empregando o tiro
com ceifa em profundidade;
(3) Na barragem oblíqua, as direções e os
alcances são modificados, empregando o Tiro com Ceifa
Oblíqua.
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4) Tiro de Interdição
É o tiro de barragem aplicado sobre um ponto de
passagem obrigatório visível de dia (estradas, cruzamentos,
pontes etc). Executa-se segundo os mesmos regimes e
modos que o tiro de barragem.
5) Tiro de Inquietação
É desencadeado durante os períodos relativamente
calmos, com aberturas e duração irregulares e com regime
lento, visando abater o moral, diminuir a eficiência e manter o
inimigo sob constante tensão. Frequentemente os tiros de
inquietação são preparados de dia e executados à noite de
outras posições de tiro.
a. Tiro concentrado
O Tiro Concentrado é, executado contra um alvo fixo e
definido, cujas dimensões são de tal ordem que, possa ser
suficientemente coberto pela zona batida do tiro (Fig 16).
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Fig 16
O tiro concentrado é preparado da seguinte maneira:
1) Apontar a Mtr para o alvo, com a alça correspondente
à sua distância.
2) Fazer a ajustagem do tiro, sempre que possível.
3) Fixar os mecanismos de pontaria, em direção e
alcance, por meio de seus limitadores e punhos de
travamento.
O tiro concentrado pode também, ser empregado na
execução dos fogos rasantes e nos tiros longínquos, salvo em
algumas exceções.
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Fig 17
O tiro sobre alvos móveis, deve ser desencadeado de
surpresa, a fim de que, o alvo não tenha tempo de se furtar ao
fogo como poderia acontecer em uma ajustagem demorada, o
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Fig 18
Fig 19
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d. Tiro ceifante
O tiro ceifante é realizado por rajadas, simultaneamente,
executadas com as mudanças de direção e/ou alcance, no tiro
ceifante em profundidade.
Este tipo só deve ser empregado contra alvos densos
(Infantaria em formação cerrada, por exemplo), à distâncias
inferiores a 400m e de frente estreita (ou pouco profundos).
Pode ser executado sobre passagens obrigatórias e
estreitas ao longo de cristas e dobras do terreno onde o
inimigo ao transpô-las será surpreendido pelo fogo.
O tiro ceifante é executado normalmente, executado em
regime acelerado e rápido.
O tiro ceifante apresenta dois grandes inconvenientes:
- Grande dispersão
- Grande consumo de munição
Para diminuir estes inconvenientes, a frente a ser ceifada
deve ser limitada por duas estacas colocadas de cada lado do
cano da Mtr ou, pelos limitadores de ceifa do reparo, de tal
modo que, o fogo só seja executado dentro deste limite.
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Fig 21
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Fig 22
4. REGIME DE TIRO
a. Generalidades
1) Em combate, quando a Mtr começa a atirar em um alvo,
ela dispara em um regime de tiro que lhe permita obter a
superioridade de fogos; uma vez obtida, deve diminuir até que
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5. CONTROLE DO TIRO
a. Generalidades
1) Controle do Tiro
O controle do tiro das Mtr inclui-se em todas as
operações relativas à preparação e á execução do tiro. Ele se
exerce tendo em vista a correta execução e precisão do fogo.
Os seguintes pontos são principalmente observados no
controle do tiro:
a) Determinação dos dados de tiro
b) Execução da pontaria e ajustagem do tiro
c) Abertura, suspensão, cessação e transporte do tiro
seleção de alvos
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f. Tipos de munição
1) A mtr pode empregar a munição traçante, perfurante e
comum, conforme a natureza do alvo e o efeito que se deseja
obter.
2) A munição traçante normalmente é empregada na
proporção de cinco cartuchos comuns ou perfurantes para
cada cartucho traçante, É principalmente empregada nas
ajustagens e contra alvos móveis e aéreos.
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g. Ajustagem
1) A ajustagem do tiro visa colocar o feixe de trajetória
sobre o alvo a ser batido, obtendo maior precisão no tiro e em
consequência maior eficácia.
2) A ajustagem do tiro das Mtr poderá ser feita por um dos
seguintes processos:
a)Pela observação dos impactos
b)Pela observação da trajetória de projetis traçantes
c)Pelo efeito causado pelo tiro e reação do inimigo
d)Pela verificação e correção constantes da pontaria
e)Pela combinação de dois ou mais processos
3) A ajustagem pode ser executada na preparação do tiro,
ou durante a realização do tiro eficaz, sendo necessário
conhecer exatamente a distância do alvo (GB ou carta
topográfica).
4) Os comandantes das frações de Mtr, poderão comandar
a ajustagem do tiro.
5) A observação do tiro é o mais importante na ajustagem
do tiro. Esta observação deve ser contínua, rápida e precisa
durante a execução do tiro, cabendo esta ao Cmt Seç, Ch Pç
e atirador.
6) O atirador deve ser treinado para observar o tiro de sua
arma independente de comando ou ordem. Ele deve estar em
condições de se antecipar a qualquer ação inimiga após a
abertura do fogo, principalmente quanto às mudanças de
posição e deslocamento do alvo.
7) As correções são comandadas conforme o que
prescreve o Cap 6 do C 7-5.-Sendo comandadas as
correções, o atirador toma as medidas correspondentes e
continua o tiro independente de outras ordens.
8) Nos tiros executados até quatrocentos metros, os
impactos podem ser visíveis nas proximidades do alvo, sendo
esta visibilidade melhorada pelo emprego do binóculo.
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5) Exemplificação
Na execução de um tiro sobre um alvo situado a 500m foi
observado que os impactos se deram 100m aquém do alvo e
10m à sua direita.
Para ajustar o tiro, é necessário que os impactos sejam
trazidos 10m para a esquerda e alongados 100m.
Na distância de 500m, o alongamento de 100m é obtido
com uma elevação de mais 1'’’. Na mesma distância, cada
milésimo deslocado em direção, corresponderá a um
transporte de 0,5 metros. Para a correção em direção, serão
necessários 20'’’. A correção é comandada:
-ESQUERDA 20'’’
-ALONGUE 1'’’
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Fig 23
c) A ajustagem do tiro também pode ser feita, escolhendo-se
um ponto conveniente sobre o qual será executada a pontaria,
a fim de trazer o feixe sobre o alvo. (Fig 24)
Fig 24
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6.TIRO AMARRADO
a. Generalidades
Se destina a permitir a execução dos fogos diretos, mesmo
quando não se tem vistas sobre os alvos (fumaça, neblina,
noite, poeira, etc). Sua preparação é feita nas ocasiões de
visibilidade.
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3) Execução da Pontaria
a) Registrar no Clinômetro, o ângulo de elevação
correspondente ao alvo a ser batido.
b) Pelo aparelho de pontaria da arma, fazer uma visada
para o bordo esquerdo da baliza.
c) Ler a graduação indicada no limbo do reparo.
d) A partir desta graduação, deslocar a visada para o lado
do alvo tantos milésimos quanto for o valor da deriva
correspondente.
e) Nivelar o Clinômetro agindo no mecanismo de pontaria
em alcance da Mtr.
f) Com esta operação, a arma está apontada para o alvo
desejado.
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Fig 25
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d. Utilização de estacas
Este processo é utilizado quando a Mtr é desprovida de
instrumento.
1) Tomada dos dados de pontaria
a) Registrar no aparelho de pontaria da arma, a alça
correspondente à distância do alvo.
b) Apontar a Mtr para o alvo.
c) Sem modificar a inclinação e direção da arma, agir
no cursor da alça de mira e abaixar a visada até que esta
incida no solo cerca de 25m, à frente da posição.Se o
aparelho de pontaria não permitir este abaixamento, estando a
arma apontada para o alvo com respectiva alça, abaixar o
cano, contando o número de milésimos, até que a visada
encontre o solo cerca de 25m da posição.
d) Anotar a alça de referência, se o abaixamento foi
feito agindo no aparelho de pontaria da arma, que
corresponde à graduação que ficou registrada. Anotar o
afastamento vertical, se o abaixamento da visada foi feito na
Mtr, que corresponde ao número de milésimos abaixados.
e) Cravar uma pequena estaca na ponta em que a
visada encontra o solo, marcando na mesma um ponto de
referência que pode ser o próprio topo da estaca.
f) Agir de modo idêntico para todos os alvos a serem
batidos e numerar as diversas estacas.
2) Execução da pontaria
a) Registrar no aparelho de pontaria da arma, a alça
de referência correspondente ao alvo a ser batido, ou a
própria alça do alvo se a amarração foi feita baixando o cano
e contando o número de milésimos do afastamento vertical.
b) Se a estaca foi visada com a alça de referência,
introduzir as correções de vento necessárias e a arma estará
apontada em direção e alcance para o alvo.
c) Visar o índice da estaca correspondente ao alvo a
ser batido.
90
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e. Outros processos
Outros processos podem ser utilizados, tais como:
-Mtr dotada de luneta
-Ponto de referência
-Madeira entalhada, etc.
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Fig 26
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b. Margens de segurança
1)A Margem de Segurança é dada por um afastamento
angular que varia conforme a distância da tropa amiga e a
natureza do tiro (pontaria direta ou indireta).
2) O quadro a seguir especifica o valor da margem de
segurança nas diferentes situações: (Fig 27)
(Fig 27)
c. Preparação do tiro
1)Para a execução da preparação do tiro, no intervalo ou
flanco de tropa amiga, age-se da seguinte maneira:
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a. Generalidades
Os tiros por cima de tropa amiga ou de obstáculos, são
tiros cuja preparação deve satisfazer algumas condições
muito especiais, a fim de evitar danos morais e físicos nas
tropas ou encristamentos nos obstáculos sobre os quais serão
realizados os tiros.
O problema principal da preparação deste tiro é verificar,
de antemão, se o tiro que se deseja sobre determinado alvo,
passará por cima da tropa ou obstáculo sem causar danos
físicos ou morais à tropa amiga e sem encristar no obstáculo.
Se for constatada a satisfação desta condição é dito
POSSÍVEL de ser realizado, em caso contrário, o tiro é dito
IMPOSSÍVEL.
b. Altura de segurança
1)A altura de segurança é a altura mínima a que deve
passar a trajetória média de um feixe acima da tropa amiga,
para que as trajetórias mais baixas não causem às tropas
danos físicos ou morais.
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c. Altura de Garantia
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Fig 28
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AS = HS + AT
AG = HG + AT
Fig 29
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L = S - S’
Fig 30
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Fig 31
h. Tabela de combate
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LEGENDA:
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Exemplificação
Determinar a alça de garantia para um obstáculo colocado
a 700m das posições de tiro, sabendo-se que será em
pregada a munição Ml.
Na tabela teórica de tiro combate da MAG, relacionamos a
coluna distância = 700m com a coluna alça de garantia e
encontramos o valor Alça = 1100.
5) Quando as distâncias não correspondem a centenas de
metros, torna-se necessário as interpolações. Nestas
operações é necessário ò cuidado de se verificar a variação
do valor procurado para se possíveis erros.
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Exemplificação
X = 40 x 2,1 = 0,8 ‘ ‘ ‘
100
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Fig 32
- A Altura Angular da Linha Visada será calculada pela
diferença algébrica.
L= S - S’
S= 1000 S ‘ = 1000
D d
107
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5)Exemplificação
a)Você é o Cmt da 1ª Seç do Pel Mtr e recebeu a missão
de bater as posições inimigas localizadas no ponto “A”. Sua
posição de tiro é o ponto “B”, mas neste caso os tiros
passarão por cima de uma tropa amiga situada no P Cot 125.
Determine, de posse da Tabela de Combate e do croqui
abaixo, se o tiro será possível ou não. (Despreze a 2ª casa
decimal)
Fig 33
3º) Sítio
108
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5º) AS (Tabela) f → d
AS (250) = x
Interpolação:
300 — 35,7 50 — X
6º) AT (Tabela) f → D
AT ( 700 ) = 8,1
7º) Comparação
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Fig 34
2º) Distâncias
a)Pç - Tropa - 250m
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3º) AS (Tabela) f → d
AS (250) = 35,7 (Interpolação)
4º) AT (Tabela) f → D
AT (700) = 8,1
5º) Comparação:
AT > AS - L .: 8,1 ? 35,7 - 34 .: 8,1 ? 1,7
8,1 > 1,7 → o tiro será possível
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Fig 35
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l. Limites de segurança
1)Generalidades
a)Em certas ocasiões, principalmente nas ações
ofensivas, as Mtr deverão bater determinados alvos
executando o tiro por cima de uma tropa amiga em
movimento.Nestes casos, torna-se necessário determinar no
terreno até que ponto pode progredir a tropa por baixo dos
tiros, tendo-se a devida segurança. Este ponto é denominado
LIMITE DE SEGURANÇA.
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Fig 36
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Fig 37
b)Para todos os alvos mais próximos de cada direção de
tiro é determinado o Limite de Segurança. Desta maneira têm-
se vários pontos que definirão no terreno a LINHA LIMITE DE
SEGURANÇA.
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Fig 38
b)O Limite de Segurança determinado desta forma deve
ser considerado expedido apesar de oferecer total segurança.
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m. Alvos de segurança
1)Generalidades
a) O ALVO DE SEGURANÇA será um ponto do terreno,
além do qual pode-se bater todos os alvos existentes (ou que
vierem a existir), passando os tiros por cima de uma tropa
estacionada ou em posição em determinada região.
b) A fim de que a segurança da tropa seja garantida
nenhum tiro poderá ser dirigido contra alvos situados aquém
do Alvo de Segurança determinado.
c) Os Alvos de Segurança poderão também ser
determinados por regiões ou linhas a serem ainda ocupadas
pelas tropas amigas.
d) A determinação dos alvos de segurança, poderá ser
feito:
(1) No terreno, utilizando o aparelho de pontaria da
arma já em posição de tiro.
(2) No terreno, com auxílio do binóculo, por ocasião
dos reconhecimentos.
(3) Na carta por ocasião dos planejamentos.
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Fig 39
3) Determinação dos alvos de segurança no terreno com
auxílio do Binóculo (Fig 41)
a) O elemento encarregado do reconhecimento coloca-
se na posição a ser ocupada pela Mtr e, de joelhos ou deitado,
age da seguinte maneira:
(1) Determinar no terreno a região ou linha ocupada
ou a ser ocupada pela tropa amiga.
(2) Determinar a distância desta região ou linha.
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Fig 40
122
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9. O TIRO MASCARADO
a. Generalidades
Fig 41
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Fig 42
4) Os tiros longínquos devem, normalmente, ser
executados de posições mascaradas, a fim de dificultar a
localização das Mtr por parte do inimigo e para dar relativa
liberdade e proteção às guarnições, principalmente contra
tiros tensos.
5) A preparação do Tiro Mascarado inclui as seguintes
operações:
a) Tomada dos dados de pontaria em alcance.
b) Determinação da direção de tiro.
c) Escolha da posição de tiro, execução da pontaria,
introdução de correções e verificação do encristamento.
d) Ajustagem do tiro (sempre que possível).
e) Amarração do tiro.
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Fig 43
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Fig 44
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Fig 45
Fig 46
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Fig 47
b) Determinar a correção “k” a ser introduzida na
inclinação da arma:
K= 1000 M
D
K = Correção em milésimos
M = Diferença de cota entre a crista da máscara e as posições
de tiro (em metros)
D = Distância das posições de tiro ao alvo (em metros).
c)Elevar o cano da metralhadora o número de milésimos
correspondente à correção “K” determinada.
i. Ajustagem do tiro
Considerando que, na preparação do tiro haverá fatalmente
erro na determinação dos dados de pontaria, visada e
introdução de correções, a ajustagem do tiro será feita sempre
que possível.
Se com antecedência a ajustagem do tiro não se puder
executar, ela será feita por ocasião da realização do fogo
eficaz, colocando-se para isso, um observador no crista da
máscara, e fora da direção de tiro.
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a. Generalidades
1) A fim de que possa ser realizado prontamente o tiro
sobre os prováveis alvos, os roteiros de tiro são
confeccionados para facilitar a determinação dos dados de tiro
em quaisquer condições de boa ou má visibilidade.
2) No Roteiro de Tiro deve conter, além das posições e
armas inimigas já reveladas, todos os pontos críticos onde
alvos poderão surgir ou já existir, tais como cruzamentos de
estradas, cristas, vaus, macegas e quaisquer outros pontos ou
regiões notáveis. As áreas que possam ser ocupadas ou
atravessadas pelo inimigo aparecerão no roteiro indicadas por
um ponto de referência.
3) O Roteiro de Tiro consta de duas partes:
a) Um esboço de tiro e;
b) Um Boletim de Amarração de Tiro.
4) Para cada posição de tiro (inclusive posições
suplementares ou de muda) é confeccionado um Roteiro de
Tiro em duas vias: uma para uso da guarnição da
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Fig 48
Legenda: A = Zona Rasada
B = Ângulo Morto
C = Zona Perigosa
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ANEXO A
SUGESTÕES PARA A INSTRUÇÃO
TÉCNICA DA ARMA
Fig 01
2. O instrutor deverá preparar o local com antecedência.
Um bom dispositivo é aquele em que as metralhadoras fiquem
colocadas mais ou menos, formando um “U”, sobre
capichamas. A frente do dispositivo, deve ser colocada outra
metralhadora sobre uma mesa também coberta por uma
capichama, a ser utilizada pelo instrutor e seu monitor.
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Fig 02
Os homens de cada Peça ficarão dispostos em torno de
suas armas.
Fig 03
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Fig 04
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Fig 05
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Fig 06
Fig 07
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Fig 08
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Fig 09
Ao ser retirada cada peça pelo atirador, inicialmente, o
instrutor repetirá a sua nomenclatura e determinará que todos
os homens digam em voz alta.
Fig 10
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Fig 11
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Fig 12
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Fig 13
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Fig 14
7. Quando todos os homens souberem desmontar a montar
a arma com desembaraço, bem como, conhecerem,
perfeitamente, a nomenclatura das peças, pode ser iniciada a
instrução sobre o funcionamento da metralhadora.
Para o nível do soldado da Peça de Metralhadora, é bom
salientar que não adianta querer ensinar este assunto com
profundidade.
O mais importante é que eles entendam a função das
peças principais, as operações e fases essenciais do
funcionamento, tendo em vista os seguintes objetivos:
a. Sanar os incidentes de tiro que ocorrem,
normalmente.
b. Saber em que consiste, basicamente, o
engatilhamento e o desengatilhamento, o carregamento, o
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Fig 15
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Fig 16
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Fig 17
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Fig 18
13. Prosseguindo na instrução técnica da arma, deve o Cmt
apresentar aos seus integrantes o Reparo 7,62 M971 Ter no
que diz respeito à sua descrição geral, manejo, principais
características e conservação. Após esta instrução e no
âmbito das Peças, os instruendos deverão estar em condições
de:
a. Colocar o reparo em posição.
b. Colocar a Mtr sobre o reparo.
c. Retirar a Mtr do reparo.
d. Colocar o reparo em posição de transporte.
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Fig 19
14. A esta altura da instrução, todos os componentes da
Seção já estão em condições de realizar todas as operações
de manejo, tendo em vista a realização do tiro com a arma.
Além das operações mencionadas acima:
a. Alimentar a arma.
b. Carregar a arma.
c. Travar a arma.
d. Destravar a arma.
e. Disparar a arma.
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Fig 20
16. Concluindo o estudo completo da Metralhadora MAG, o
Cmt deverá ensinar aos seus homens como realizar a
manutenção da arma.
Para isso deve atentar para a elevada importância da
manutenção, lembrando-se que:
a. É importante ter sempre em mente que toda e
qualquer arma, notadamente a automática, deve ser objeto de
operações de manutenção executadas com rigoroso zelo.
b. A maioria dos incidentes de tiro e, mesmo dos
acidentes de tiro, é evitada quando a manutenção é realizada
com interesse e correção.
c. A arma deve estar sempre limpa e, adequadamente,
lubrificada ou conservada em antióxido, quando fora de uso.
d. Após qualquer exercício de tiro real ou de festim, bem
como, após qualquer exercício no campo, a arma deve sofrer
uma rigorosa manutenção, antes de seu recolhimento às
reservas.
e. A execução da manutenção deve ser de acordo com
as prescrições contidas nas IP1/DAM e IP1 1/DAM,
particularmente no que se refere aos 1º e 2º escalões.
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Fig 21
f. O local para a execução da manutenção deve ser
amplo, de preferência coberto e permitir que seja colocada
uma capichama para cada Metralhadora, num dispositivo em
linha, circular ou retangular.
Sobre as capichamas deve ser colocado o material
necessário à desmontagem e limpeza das armas (vasilhas
contendo querosene e óleo para armamento, estopa, além do
estojo de limpeza e de acessórios para a manutenção de 1º e
2º escalões).
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Fig 22
Fig 23
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Fig 24
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REFERÊNCIAS
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