Você está na página 1de 46

Sistema Gerencial de Custos do Exército D

D CONT
CONT

SISCUSTOS

Manual
do
Usuário

Versão
Out 2007
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .........................................................................................................................................................................................3
TU UT

PREFÁCIO ......................................................................................................................................................................................................4
TU UT

O SISTEMA GERENCIAL DE CUSTOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO ..........................................................................................4


TU UT

1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..........................................................................................................................................................5


TU UT

1.1.Finalidade ..............................................................................................................................................................................................5
TU UT

1.2. Abrangência .........................................................................................................................................................................................5


TU UT

2. PRINCIPAIS OBJETIVOS DA METODOLOGIA DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS................................................................5


TU UT

3. INSTRUMENTOS LEGAIS......................................................................................................................................................................5
TU UT

4. TERMINOLOGIA .......................................................................................................................................................................................6
TU UT

5. IDÉIA GLOBAL DO SISTEMA ................................................................................................................................................................6


TU UT

6. CLASSIFICAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTOS.............................................................................................................................7


TU UT

7. IMPORTAÇÃO DE DADOS PARA O SISTEMA GERENCIAL DE CUSTOS .............................................................................8


TU UT

8. PLANEJAMENTO MACRO.....................................................................................................................................................................9
TU UT

9. LANÇAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS NO SIAFI E SIMATEx........................................................................................9


TU UT

1 0. DAS ATRIBUIÇÕES .................................................................................................................................................................10


TU UT

1 0.1 - Do Órgão de Direção Geral (ODG), dos Órgãos de Direção Setorial (ODS) e dos
TU

demais órgãos gestores: ............................................................................................. 10


UT

1 0.2 - Do Departamento-Geral do Pessoal (DGP): ........................................................ 10


TU UT

1 0.3 - Do Departamento Logístico (D Log): .................................................................. 10


TU UT

1 0.4 - Da Diretoria de Contabilidade (D Cont): ............................................................. 10


TU UT

1 0.5 - Do Centro de Pagamento do Exército (CPEx): .................................................... 11


TU UT

1 0.6 - Das Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx): ...................... 11


TU UT

1 0.7 - Das Organizações Militares (OM) em Geral: ....................................................... 11


TU UT

11. RELATÓRIOS GERENCIAIS .............................................................................................................................................................12


TU UT

11.1 - Apresentação: ................................................................................................................................................................................12


TU UT

11.2 - Definição:.........................................................................................................................................................................................12
TU UT

11.3 - Relatórios e Gráficos gerenciais:.................................................................................................................................................12


TU UT

12. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................................................................13


TU UT

Anexo A - Operação do Sistema ..............................................................................................................................................................15


TU UT

Anexo B - QUADRO DE LEVANTAMENTO DE POTÊNCIA ELÉTRICA DOS CENTROS DE CUSTOS – MODELO 1....33
TU UT

Anexo C - QUADRO DE LEVANTAMENTO DE PESSOAL DOS CENTROS DE CUSTOS – MODELO 2...........................34


TU UT

Anexo D - Lançamentos dos Centros de Custos no SIAFI...................................................................................................................37


TU UT

Anexo E - Requisição de Material no SIMATEX....................................................................................................................................42


TU UT

2
APRESENTAÇÃO

O PRESENTE TRABALHO VISA A ABORDAR A GESTÃO DE CUSTOS NO COMANDO DO


EXÉRCITO, EM UM CENÁRIO DE MUDANÇAS, MOTIVADO PELA LEI DE
RESPONSABILIDADE FISCAL E PELA IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE
MELHORIAS DE GESTÃO NO ÂMBITO DA FORÇA.

3
PREFÁCIO

O SISTEMA GERENCIAL DE CUSTOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

“O propósito da gerência é lograr resultados”


Stephen R. Covey - artigo Raiz da Confiança

Diferentemente do setor privado, o setor público


não acumula maiores experiências com sistemas
que objetivem a aferição de seus custos. O
administrador público apenas está habituado a lidar
com os conceitos de dotação e de despesa
orçamentárias. Além disso, no setor público, ainda
não existe uma cultura corporativa direcionada
para a aferição de custos, inclusive nas Forças
Armadas.

O aperfeiçoamento gerencial das organizações tornou-se uma exigência,


principalmente no atual cenário, onde os recursos financeiros são cada vez mais escassos,
fator que tem levado o Exército Brasileiro a adotar posturas compatíveis para fazer frente a
esse desafio.

Atualmente, novos instrumentos de gestão têm sido incorporados às


organizações públicas, a fim de dotar seus administradores de maior capacidade gerencial,
o que implicou na necessidade de o Exército, acompanhando a modernidade, implementar
novas filosofias gerenciais que propiciassem a melhoria de sua própria gestão.

A Secretaria de Economia e Finanças (SEF), por intermédio da Diretoria de


Contabilidade (D Cont), desenvolveu um Sistema Gerencial de Custos para o Exército
(SISCUSTOS), que constituir-se-á em ferramenta primordial para a melhoria do
desempenho organizacional da Instituição.

O SISCUSTOS será uma das ferramentas para aperfeiçoar a capacidade


gerencial da Instituição, com reflexos diretos na melhoria da operacionalidade da Força.
Seu enfoque, predominantemente gerencial, visa a identificar as atividades que consomem
recursos e que resultam na consecução de um produto ou de um serviço.

Uma das diretrizes para a modelagem do Sistema foi a adoção de um método de


custeio que possibilite a apuração e o controle dos custos das organizações em função das
atividades que elas executam, sejam meio ou fim. O mapeamento, seguido da aferição dos
custos das atividades das organizações militares do Exército, identificará aquelas que
agregam ou não agregam valor aos bens e serviços produzidos.

O Sistema tomará por base o custeio baseado nas atividades administrativas,


mais conhecido por método “ABC” (“Activity Based Costing”), sobre o qual estarão sendo
aplicados conceitos peculiares à Instituição, e terá como fonte de dados as listas das
atividades das organizações, os direcionadores de atividades, os objetos de custo e
informações extraídas de sistemas corporativos em uso no Exército, tais como o Sistema
Integrado de Administração Financeira (SIAFI), o Sistema de Material do Exército
(SIMATEX), o Sistema Automático de Pagamento de Pessoal (SIAPPES) e o Sistema de
Retribuição no Exterior (SRE).

4
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1.Finalidade

Este Manual tem por finalidade orientar as OM do Exército sobre os diversos


procedimentos para a implantação da apropriação de custos, visando à obtenção de
informações necessárias à contabilidade gerencial.

1.2. Abrangência

As instruções contidas neste Manual aplicam-se a todas as OM do Comando do


Exército.

2. PRINCIPAIS OBJETIVOS DA METODOLOGIA DE APROPRIAÇÃO DE CUSTOS

a. Registrar informações contábeis resultantes da aplicação dos recursos.

b. Identificar o custo das atividades no âmbito do Comando do Exército, como


também, dos programas do governo.

c. Proporcionar aos dirigentes, nos seus respectivos níveis, as informações


gerenciais referentes aos custos apropriados nas diferentes atividades (produtos
e serviços) e programas de governo afetos ao Comando do Exército.

d. Realizar o acompanhamento gerencial das OM.

e. Disponibilizar informações, em tempo hábil, para auxiliar no processo decisório,


mediante a análise comparativa dos custos reais com os custos padrão.

f. Permitir ajustes no planejamento, para uma gestão eficiente, eficaz e efetiva dos
recursos disponibilizados ao Comando do Exército

3. INSTRUMENTOS LEGAIS

Estas Instruções estão fundamentadas nos seguintes instrumentos legais:

-Art 85 da Lei nº 4.320, de 17/03/64;


-Art 79 do Decreto-Lei nº 200, de 25/02/67;
-Parágrafo 1º do Art 137 e parágrafo 1º do Art 142 do Decreto nº 93.872, de
23/12/86;
-Parágrafo 3º do inciso VI, do Art 50 da Lei Complementar nº 101, de
04/05/2000- Lei de Responsabilidade Fiscal;
-Inciso V, do Art 15, da Lei nº 10.180, de 06/02/2001;
-Plano de Gestão do Governo Federal;
-Diretriz Geral do Comandante do Exército; e
-Sistema de Excelência no Exército Brasileiro (SE-EB).

5
4. TERMINOLOGIA

A seguir estão listados alguns termos relevantes para a melhor compreensão do


assunto:

Atividades de Governo - São ações de governo, direcionadas para a produção


de bens e serviços, que consumirão os recursos financeiros disponibilizados na Lei
Orçamentária Anual (LOA).

Atividades de Custeio – São as rotinas desenvolvidas por uma organização que


contribuem para a obtenção de um bem ou serviço. Caracterizam-se pela utilização efetiva
dos insumos geradores do bem ou serviço.

Despesa Pública – Conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa do


direito público, destinado ao funcionamento dos serviços públicos.

Custo - É a apropriação de todas as despesas realizadas na elaboração de um


produto ou na execução de um serviço (consumo de recursos por atividade).

Grupo de Custos (GC) – É a agregação de Centros de Custos afins para atingir


um mesmo objetivo e vincular a um programa (projeto/atividade). O GC representa uma
macroatividade da organização.

Centro de Custos (CC)- É o menor nível de alocação de recursos humanos,


serviços, materiais e patrimoniais, representando uma atividade (objeto de custeio)
geradora de um produto (bem ou serviço).

Produtos ou Serviços - São os objetos das atividades, indicando aquilo que elas
produzem.

Custo Direto - É a parcela do custo total diretamente identificada com o produto


ou com o processo de trabalho.

Custo Indireto - É a parcela do custo total que não é identificada diretamente


com o produto ou atividade, ainda que seja essencial para a sua produção. Depende,
portanto, de critérios de rateio (entre produtos, processos ou outros objetos de custo).

Direcionadores de Custos: é o fator que determina a ocorrência de uma


atividade.

Objetos de Custo: representam a razão pela qual as atividades se realizam.

Gestor de Custos: é o responsável pela orientação, coordenação e fiscalização


dos dados de custeio da OM. Produz informações gerenciais e as apresenta ao tomador de
decisão da OM; cadastra operadores do Sistema. Preferencialmente, deverá ser o Fiscal
Administrativo da OM.

Operador do SISCUSTOS: é o responsável pelo lançamento dos dados de


custeio no Sistema.

5. IDÉIA GLOBAL DO SISTEMA

O Sistema baseia-se na legislação federal, propiciando ao gestor das


organizações o levantamento dos custos até o nível programa de governo.

Cada projeto/atividade poderá dar origem a vários GC que, por sua vez, poderá
se subdividir em tantos CC quantos forem necessários.

6
Programa

Pjt/Atv Pjt/Atv Pjt/Atv

GC 1 GC 2 GC 3

CC 1 CC 2 CC 3

Bens Serviços Pessoal

GC – Grupo de Custos
CC – Centro de Custos

6. CLASSIFICAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTOS

Para facilidade de entendimento, os Centros de Custos estão subdivididos em


03(três) áreas de abrangência:

a. Centros de Custos Finalísticos - São aqueles que dizem respeito às atividades


finalísticas do Órgão Gestor;
b. Centros de Custos de Apoio - São aqueles que dizem respeito à manutenção da
vida vegetativa das organizações; e
c. Centros de Custos Específicos - São aqueles que dizem respeito à missão
institucional da organização, porém limitados às suas atividades administrativas.

7
Centros de Custos Centros de Custos de Apoio
Finalísticos

Abrangem os centros de custos


cujos insumos (pessoal, material e
patrimonial) contribuem para a
manutenção da vida vegetativa da
OM e para as atividades
Centros de Custos administrativas básicas, não
cujos insumos coincidentes com as finalísticas.
P (pessoal, material e
r A
g
patrimonial) d
contribuem para a m
produção de bens e/ou
serviços de um
G Centros de Custos Específicos G
Projeto/Atividade e, e
o
v
conseqüentemente, r
para a realização de a
um Programa de Abrangem os Centros de l
Governo. Custos cujos insumos
(pessoal, material e patrimonial)
contribuem para a consecução de
objetivos preconizados na missão
institucional da OM e que se
consubstanciam em atividades
meramente administrativas,
aplicáveis somente a determinadas
organizações.

7. IMPORTAÇÃO DE DADOS PARA O SISTEMA GERENCIAL DE CUSTOS

A importação de dados (carga no Sistema) será realizada pelo SISCUSTOS sob a


gestão da D Cont, com os dados provenientes do Sistema Integrado de Administração
Financeira (SIAFI), o Sistema de Material do Exército (SIMATEX), o Sistema Automático de
Pagamento de Pessoal (SIAPPES), Sistema Integrado de Administração de Recursos
Humanos (SIAPE) e o Sistema de Retribuição no Exterior (SRE), objetivando disponibilizar
informações gerenciais às UG.

8
8. PLANEJAMENTO MACRO

As OM inserem dados (alocação de pessoal, carga energética e telefones


instalados) diretamente no SISCUSTOS. Os dados de custeio relativos aos serviços são
inseridos no SIAFI, por meio da apropriação das faturas (NS/CPR), indicando a atividade
(Centro de Custos).

A D Cont, utilizando uma ferramenta de extração de dados, fará a captura dos


dados de custeio lançados no SIAFI, pelas UG, carregando-os no SISCUSTOS.

Mensalmente, o Centro de Pagamento do Exército (CPEx), através do


SIAPPES/SIAPE, disponibilizará o banco de dados do último pagamento do pessoal militar e
civil efetuado, que é carregado no Sistema, caracterizando a alocação do pessoal pelos
diferentes Centros de Custos.

O Departamento Logístico (Dlog) disponibilizará os dados de custos referentes ao


material de consumo e ao material permanente, através do SIMATEX.

O Departamento-Geral do Pessoal (DGP) disponibilizará o banco de dados do


pagamento do pessoal no exterior através do SRE.

Inseridos todos os dados necessários, o Sistema Gerencial de Custos


disponibiliza Relatórios Gerenciais “on-line” aos usuários (Clientes).

FORNECEDORES CLIENTES
Insumos
OM
Órgãos
Gestores
SISCUSTOS
SIAFI
SERPRO
- Processa dados das D Cont
OM, do SIAFI, do
SIMATEx SIMATEx e do
DLog pagamento de pessoal
no País e no exterior.
Pg ICFEx
- Disponibiliza Relatórios
Pes/País
Gerenciais, “on line”,
CPEx
aos usuários do Sistema.

Pg Pes/
Exterior OM
DGP

9. LANÇAMENTO DOS CENTROS DE CUSTOS NO SIAFI E SIMATEx

a. Na liquidação da despesa no SIAFI serão alimentados os centros de custos de


serviços com seus respectivos códigos (conforme Relação de Centro de Custos).
Já na liquidação do material de consumo e permanente, usar o código 999.

b. Mediante o exposto acima e de acordo com os conceitos de custos na


administração pública, a despesa com serviços será contabilizada como custo no
momento da liquidação (CPR) e a despesa com aquisição de material se tornará
custo no momento de sua aplicação, ou seja, na saída do almoxarifado. Por isso,

9
torna-se necessário, nesse momento, informar o Centro de Custos para o qual
está saindo o material. Esses procedimentos serão realizados via pedido de
material no SIMATEx.

10. DAS ATRIBUIÇÕES

1 0.1 - D o Órgão de Direção Geral (ODG), dos Órgãos de Direção Setorial (ODS) e dos
T T

demais órgãos gestores incumbe:

a. Propor à SEF/D Cont a criação, a alteração e a exclusão de Grupos e de Centros


de Custos;

b. Propor à SEF/D Cont a criação, a alteração e a exclusão de Relatórios


Gerenciais;

c. Propor à SEF/D Cont procedimentos que visem ao aperfeiçoamento do


SISCUSTOS;

d. Acompanhar os custos dos programas, projetos e atividades sob suas


responsabilidades;

e. identificar quais atividades agregam valor ao resultado final das ações sob suas
responsabilidades;

f. propor atualizações nos planejamentos orçamentários dos programas, projetos e


atividades, tomando por base os relatórios gerenciais produzidos pelo
SISCUSTOS; e

g. adotar medidas de segurança orgânica, visando a proteger os procedimentos e as


operações executadas no SISCUSTOS.

1 0.2 - D o Departamento-Geral do Pessoal (DGP) incumbe:


T T

a. fornecer, mensalmente, ao SISCUSTOS, por meio da tecnologia da informação,


dados atualizados sobre o pagamento do pessoal que integra os diversos centros
de custos das OM do Exército no exterior.

1 0.3 - D o Departamento Logístico (D Log) incumbe:


T T

a. fornecer, mensalmente, ao SISCUSTOS, por meio da tecnologia da informação,


dados atualizados sobre o material de consumo e o material permanente
produzidos pelo Sistema de Material do Exército (SIMATEX).

1 0.4 - D a Diretoria de Contabilidade (D Cont) incumbe:


T T

a. gerenciar, orientar, supervisionar, acompanhar e controlar as atividades


referentes ao funcionamento do SISCUSTOS;

b. criar, alterar e excluir Centros de Custos, de acordo com as necessidades do


usuário;

c. criar, alterar e excluir Relatórios Gerenciais, mediante proposta dos Órgãos


Setoriais;

d. conceder código de UG de Custos específico às OM sem autonomia


administrativa, para fins de controle dos seus custos no SIAFI;

e. estabelecer critérios de rateio no tocante aos contratos e demais serviços;

f. consolidar todos os dados de custeio, disponibilizando-os aos usuários;

g. promover a integração entre os órgãos fornecedores de informações para o


Sistema, de forma a assegurar o cumprimento destas Normas;

10
h. realizar reuniões periódicas de acompanhamento e de avaliação do
funcionamento do Sistema, com a participação de representantes do ODG, dos
ODS e dos demais órgãos gestores; e

i. adotar medidas de segurança orgânica, visando a proteger os procedimentos e as


operações executadas no SISCUSTOS.

1 0.5 - D o Centro de Pagamento do Exército (CPEx) incumbe:


T T

a. fornecer, mensalmente, ao SISCUSTOS, por meio da tecnologia da informação,


dados atualizados sobre o pagamento do pessoal militar e civil que integra os
diversos centros de custos das OM do Exército localizadas no País.

1 0.6 - D as Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx) incumbe:


T T

a. orientar as OM vinculadas no que se refere às atividades de apropriação de


custos;

b. orientar as OM vinculadas para o cumprimento do calendário mensal de


atividades do SISCUSTOS;

c. adotar medidas de segurança orgânica, visando a proteger os procedimentos e as


operações executadas no SISCUSTOS;

d. acompanhar, através do SIAFI e do SIMATEX, os lançamentos dos dados de


custeio efetuados por suas UG vinculadas; e

e. cumprir o calendário mensal das atividades do SISCUSTOS.

1 0.7 - D as Organizações Militares (OM) em Geral incumbe:


T T

a. designar, em boletim interno, o gestor de custos e os demais usuários do


Sistema;

b. fornecer, por intermédio do gestor de custos, senhas aos usuários do Sistema;

c. manter o controle dos usuários com acesso ao SISCUSTOS;

d. manter atualizados os dados relativos ao SISCUSTOS sob sua responsabilidade;

e. manter-se em dia com as atualizações do SISCUSTOS;

f. cumprir o calendário mensal de atividades do SISCUSTOS;

g. identificar quais atividades agregam valor ao resultado final das ações sob suas
responsabilidades;

h. propor a criação, a alteração e a exclusão de centros de custos;

i. baixar normas internas, na esfera de suas atribuições, para utilização do


Sistema;

j. adotar medidas de segurança orgânica, visando a proteger os procedimentos e as


operações executadas no SISCUSTOS;

k. extrair os Relatórios Gerenciais de seu interesse; e

l. incluir no SIAFI e no SIMATEX os dados de custeio por elas realizados, bem


como os de suas OM de vinculação (sem autonomia administrativa).

11
11. RELATÓRIOS GERENCIAIS

11.1 - Introdução

Muitas vezes, ao vasculhar uma base de dados, não temos a idéia precisa de qual informação
desejamos obter. Nestes momentos, necessitamos visualizar os dados em diversos formatos e permitir que
os resultados obtidos nos levem a novas indagações, muitas vezes imprevisíveis. Esta característica torna
relatórios pré-formatados inapropriados para a solução do problema.

11.2 - Definição

O Flexvision é uma ferramenta OLAP (On-line Analytical Processing) que permite a visualização dos
dados armazenados em bancos relacionais, nos mais variados formatos. Todos os totais, cálculos, filtros e
formatação podem rapidamente ser definidos e alterados pelo usuário.

11.3 - Relatórios e gráficos gerenciais

Metadados são criados através de um mapeamento feito sobre o esquema do banco relacional
(tabelas e colunas), definindo-se os fatos que serão analisados (cubos), os aspectos relevantes para análise
(dimensões), os valores que serão totalizados (métricas) e expressões lógicas que poderão restringir os
registros que serão usados no cálculo de métricas ou no processamento de consultas.

Consultas podem ser criadas, permitindo a visualização dos dados na forma tabular ou gráfica, sob
as mais variadas formas de totalização. As análises podem evoluir de forma dinâmica através dos
mecanismos de drill down (expandir/detalhar), drill up (contrair) e drill across (detalhar em todas as
direções). Dados podem ser gerados no formato RTF, XLS, PDF ou impressos diretamente a partir do
browser, com controle de fluxo de páginas, cabeçalhos e rodapés.

Exemplo:

12
12. CONCLUSÃO

A implantação do Sistema Gerencial de Custos do Exército significa não somente


o cumprimento de um dispositivo legal, mas também a introdução de um importante
instrumento de gestão capaz de indicar o nível de desempenho da Instituição com relação
aos produtos e aos serviços gerados, às atividades desenvolvidas e aos processos
executados para o atendimento às suas inúmeras demandas.

A introdução do Sistema Gerencial de Custos no âmbito do Exército representa


uma inovação, pois consolida uma cultura corporativa baseada na eficiência de suas ações,
medida em termos de resultados e de indicadores de desempenho, servindo também como
importante subsídio para a tomada de decisão e de planejamento de suas atividades, bem
como para a aferição do desempenho de suas diversas organizações militares.

O Sistema Gerencial de Custos do Exército está integrado a outros sistemas


corporativos da Instituição e fornecerá aos diversos gestores informações relevantes sobre
os custos do Comando do Exército.

A SEF, como Órgão Central do Sistema de Contabilidade Gerencial do Exército,


incentiva o envio de sugestões para o aprimoramento deste trabalho.

13
Anexos

14
Anexo A - Operação do Sistema
1. Acesso ao Sistema
1.1 - Acessando o Sistema:
Na barra de endereços do navegador digite http://siga.sef.eb.mil.br, para acessar o Sistema.
HTU UTH

1.2 - Entrada no Sistema:

2 - Inclusão e alteração de dados do usuário:

15
2.1 - Inclusão de dados do usuário:

16
2.2 - Listagem de usuários:

17
3 - Alteração da senha de acesso:

4 - Datas do Sistema:

18
Obs: Verificar as datas limites para cada OM, com o objetivo de “checar” se os dados
alimentados no Sistema estão corretos.

19
5 - Inclusão e alteração de dados do servidor civil:

20
21
6 - Seleção de Centro de Custos:

Obs: O usuário deverá inicialmente escolher a macroatividade.

22
7 - Cadastro de linhas telefônicas:

Obs: Repetir a operação até que todos os números dos telefones da OM estejam
cadastrados, inclusive os de aparelhos celulares funcionais.

23
8 - Cadastro dos valores das faturas das linhas telefônicas

8.1 - Cadastro de valores das linhas telefônicas:

24
8.2 - Listagem dos telefones cadastrados:

25
9 - Cadastro de insumos aos Centros de Custos

9.1 - Cadastro da potência elétrica:

26
9.3 - Lançamento dos valores do item selecionado:

9.4 - Cadastro do pessoal nos Centros de Custos:

27
9.4.1 – Inclusão do pessoal e dos dias trabalhados nos Centros de Custos:

9.4.1.1 – Consulta de dias trabalhados nos Centros de Custos:

28
9.5 - Cadastro e desvinculação de número de telefone de um Centro de Custos:

29
10 - Cadastro de OM beneficiada:

10.1 - Seleção de OM Beneficiada e tipo de insumo:

30
11 - Cadastro de pedido de novo Centro de Custos

11.1 - Solicitação de criação de Centro de Custos:

Caso a OM desenvolva alguma atividade (Centro de Custos) que não está identificada no
Sistema, o Gestor de Custos poderá solicitar o cadastro dessa atividade:

11.2 - Cadastro do pedido:

31
32
Anexo B - QUADRO DE LEVANTAMENTO DE POTÊNCIA ELÉTRICA DOS CENTROS DE CUSTOS – MODELO 1

Código e nome do Centro de Custos: 80106 – Administração de Pessoal Civil e Militar

Horas Freqüência Potencia


ILUMINAÇÃO Quantidade
de Uso D S M Watts
Lâmpada fluorescente (adequar a relação para a OM)
Lâmpada fluorescente econômica
Lâmpada incandescente
Refletor

Horas Freqüência Potencia


EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA Quantidade
de Uso D S M Watts
CPU / Monitor (adequar a relação para a OM)
Impressora (a Jato de Tinta / Matricial / Laser)
Scanner
NoBreak
Projetor

Horas Freqüência Potencia


DEMAIS EQUIPAMENTOS Quantidade
de Uso D S M Watts
Bebedouro (adequar a relação para a OM)
Geladeira
Liquidificador
Aquecedor de imersão
Chuveiro elétrico
Enceradeira
Aspirador de pó
Aparelho de som

LINHAS TELEFÔNICAS FIXA RAMAL CELULAR FUNCIONAL

NÚMERO

33
Anexo C - QUADRO DE LEVANTAMENTO DE PESSOAL DOS CENTROS DE CUSTOS – MODELO 2

Posto / Dias Dias Dias Dias


CPF NOME C Custos C Custos C Custos C Custos
Grad Trab Trab Trab Trab

34
OBSERVAÇÕOES GERAIS
U

( Continuação do Anexo C )

ENERGIA ELÉTRICA:

1ª) Deverá ser levantado o potencial de consumo, ou seja, quantos pontos (bocais) de lâmpadas existem no Centro de Custos e não somente
aquelas que estão funcionando.
2ª) Caso existam outros equipamentos (distintos de iluminação e de informática), deverão ser levantadas as suas potências (caso não haja a
identificação da potência, multiplicar a amperagem pela voltagem).
3ª) O levantamento do potencial de consumo de energia elétrica na iluminação das áreas comuns (corredor, banheiros, sala de reunião, de lazer,
etc) deverá ser alocado no Centro de Custos 99007 – Uso de Áreas Comuns.

LINHAS TELEFÔNICAS:

O responsável pelo Centro de Custos deverá informar o número das linhas telefônicas e dos aparelhos celulares funcionais que são utilizados
naquele Centro de Custos.

PESSOAL:

1ª) O somatório dos dias trabalhados nos Centros de Custos deverá ser igual a 30 dias.
2ª) Deverão ser considerados:
a) O Centro de Custos da principal atividade do militar;
b) O Centro de Custos de atividade acumulada (militar respondendo por outra função).
c) O Centro de Custos Atividade de Segurança da OM (nº de dias em que o militar presta serviços de escala).
d) O Centro de Custos Adestramento Avançado para as atividades referentes às Instruções de Quadros.
3ª) No momento em que o militar seguir destino para realizar um curso que não desliga, entrar em gozo de licença ou passar à disposição de outra
OM (por período superior a 30 dias), o operador deverá eliminar o militar do cadastro de sua OM. No momento da apresentação “Pronto para o
Serviço”, o operador efetuará um novo cadastro do militar.

35
TABELA DE POTÊNCIA ELÉTRICA
Confira o quanto de energia os aparelhos eletrônicos consomem:
Potência
T T Número de Dias
T T Tempo Médio
T T Consumo
T

Aparelhos Elétricos
T T Média T T de Uso no Mês
T T de Utilização
T T Médio
(watts) T T estimado
T T Por Dia
T T Mensal(kWh) T

Aparelho de Som 100 30 4h 12,00


Ar condicionado 1500 30 2h 90,00
Aspirador de Pó 600 4 1h 0,41
Bomba d'água 300 30 2h 18,00
Cafeteira Elétrica 600 30 1h 18,00
Chuveiro Elétrico 4400 30 40min(**) 88,00
Enceradeira 300 4 30min 4,50
Ferro Elétrico 1000 8 2h 16,00
Forno Elétrico 1500 15 1h 22,50
Forno Microondas 1300 30 20min 13,00
Freezer 400 30 10h(*) 120,00
Geladeira Duplex 300 30 10h(*) 90,00
Geladeira Simples 200 30 10h(*) 60,00
Impressora Jato Tinta 50 20 1h 1,50
Impressora Laser 400 20 1h 12,00
Impressora Matricial 200 20 1h 6,00
Lâmpada Fluorecente 20 30 12h 7,20
Lâmpada Fluorecente 40 30 12h 14,40
Lâmpada Incandescente 60 30 12h 21,60
Lâmpada Incandescente 100 30 12h 36,00
Lavadora de Louças 1500 30 40min 30,00
Lavadora de Roupas 1000 8 2h 16,00
Limpadora a Vapor 2200 4 1h 66,00
Micro-Computador 200 20 2h 8,00
Secador de Cabelo 900 8 30min 3,60
Secadora de Roupas 3500 8 1h 28,00
Tanquinho 300 8 2h 4,80
Torneira Elétrica 3000 30 30min 45,00
Torradeira 800 30 10min 4,00
TV Cor -14 pol. 80 30 5h 12,00
TV Cor-20 pol. 200 30 5h 30,00
TV Cor-29 pol. 320 30 5h 48,00
TV Preto e Branco 100 30 5h 15,00
Ventilador / Circulador 150 30 8h 36,00
Vídeo cassete 100 15 2h 3,00
OBS : A Tensão de fornecimento da CELG, em todo o estado de Goiás, no Sistema Monofásico é de 220
T

v e no trifásico, de 380 v.
T

( * ) O tempo médio de utilização de 10h para geladeira e freezer se refere ao período em que o
compressor fica ligado para manter o interior na temperatura desejada.
( ** ) Considerando 5 (cinco) banhos de 8 (oito) minutos cada.

fonte: http://www.celg.com.br/
HTU UTH

36
Anexo D - Lançamentos dos Centros de Custos no SIAFI

Anexo D.1 - Lançamento dos Centros de Custos no SIAFI/CPR

• Acessar o SIAFI e na linha de COMANDO digitar >ATUCPR.

37
• Lançar os dados referentes ao documento (NP, SF etc), conforme rotina da OM

• Lançar os dados referentes à apropriação da fatura (energia, água, telefone, contratos etc) ou nota
fiscal, conforme rotina da Unidade.

38
• Quando a apropriação referir-se à liquidação da despesa de serviços rateáveis (energia
elétrica, água, telefone, contratos etc) e os serviços em geral serão utilizados
diretamente os códigos de Centros de Custos correspondentes a essas atividades.
• Quando a liquidação referir-se a material (permanente ou consumo), que dará entrada
em almoxarifado, deverá ser utilizado o Centro de Custos 999.

• Lançar os dados referentes a esta tela e teclar “Enter”.


• O Sistema disponibilizará a opção “CENTRO DE CUSTO”. Pressionar “F2”.

39
• Preencher a(s) linha(s) da coluna CENTRO DE CUSTO.
• Preencher a(s) linha(s) da coluna SETOR, com o código 569100000 (conta controle de
custo).
• Preencher a(s) linha(s) da coluna UG BENEFICIADA (código da própria UG ou da que
está sendo beneficiada)
• Preencher a(s) linha(s) da coluna VALOR conforme a fatura.

• Os lançamentos dos impostos são registrados normalmente conforme prevê a legislação


em vigor.

40
• Esta tela consolida os dados informados.
• Conferir e confirmar a transação.

Obs.: As liquidações do material permanente e do material de consumo seguem o mesmo procedimento,


diferenciando-se o código de centro de custos que serão sempre 999, pois darão entrada no
almoxarifado e somente no momento de sua saída (distribuição ou consumo) do estoque interno
(almx) é que serão considerados custos. Esse procedimento será realizado pelo SIMATEx.

41
Anexo E - Requisição de Material no SIMATEX

E.1 - Definição de Centros de Custos:

42
E.2 - Cadastro de pedido:

43
44
45
A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA GERENCIAL DE CUSTOS NO COMANDO DO
EXÉRCITO, COMO FERRAMENTA PARA A TOMADA DE DECISÃO, POSSIBILITARÁ AO
EXÉRCITO BRASILEIRO INCREMENTAR SEU PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO-
ORÇAMENTÁRIO, BEM COMO REALIZAR UMA GESTÃO EFICIENTE, EFICAZ E EFETIVA
DOS RECURSOS QUE LHE SÃO DISPONIBILIZADOS.

46

Você também pode gostar