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ÚBLICO-
N-2928 06 / 2014
CONTEC
C
Comissã
ão de Normalizzação
Técnica
Tra
ansform
madores de Pottência
SC-06
E
Eletricidade
1a Emend
da
CONTE
EÚDO DA 1ª
1 EMENDA
A - 06/2014
- Subse
eção 1.1:
Alteraçã
ão do texto.
- Subse
eção 3.1.7:
Exclusã
ão do texto.
- Subse
eção 3.1.16:
o do texto.
Inclusão
eção 3.5:
- Subse
ão do texto.
Exclusã
- Subse
eção A.4.2:
Alteraçã
ão do texto.
- Subse
eção A.4.3:
Alteraçã
ão do texto.
PROPR
RIEDADE DA
A PETROBRA
AS 1 página
-PÚBLICO-
N-2928 12 / 2012
Transformadores de Potência
Especificação
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.
Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
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Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 3
3.3 Condições para Transformadores que também Alimentam Cargas não Senoidais.............. 8
3.4 Sistema de Pintura de Proteção para Instalação em Ambientes Industriais e Marítimos ..... 9
4.3 Acessórios............................................................................................................................ 12
Tabela
2
-PÚ
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1 Esco
opo
1.3 A a
aplicação dessta Norma não dispensaa o respeito aos
a regulamentos de órggãos público os para os
quais oss equipamen
ntos, compon
nentes, serviiços e as instalações devvem satisfazeer. Podem ser citadas
como exxemplos de regulamentoos de órgãoss públicos as s Normas Re egulamentaddoras do Minnistério do
Trabalho e Emprego e as Portaarias Ministe riais elabora
adas pelo Inm
metro, conteendo os Requisitos de
Avaliaçã
ão da Conforrmidade (RA
AC) para equuipamentos, componente
c s e serviços..
2 Refe
erências No
ormativas
PETROBR RAS N-2547 7 - Converso üência para Controle dde Rotação de Motor
or de Freqü
Elétrico até
é 600 VCA;
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ISO 12944-4 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 4: Types of Surface and Surface Preparation;
ISO 12944-5 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 5: Protective Paint Systems;
ISO 12944-6 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 6: Laboratory Performance Test Methods;
ISO 12944-7 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 7: Execution and Supervision of Paint Work;
ISO 20340 - Paints and Varnishes - Performance Requirements for Protective Paint Systems
for Offshore and Related Structures;
ASTM D924 - Standard Test Method for Dissipation Factor (or Power Factor) and Relative
Permittivity (Dielectric Constant) of Electrical Insulating Liquids;
ASTM D971 - Standard Test Method for Interfacial Tension of Oil against Water by the Ring
Method;
ASTM D974 - Standard Test Method for Acid and Base Number by Color-Indicator Titration;
IEC 60076-3 - Power Transformers - Part 3: Insulation Levels, Dielectric Tests and External
Clearances in Air;
IEC 60076-4 - Power Transformers - Part 4: Guide to the Lightning Impulse and Switching
Impulse Testing - Power Transformers and Reactors;
IEC 60076-16 - Power Transformers - Part 16: Transformers for Wind Turbine Applications;
IEC 60076-21 - Power Transformers - Part 21: Standard Requirements, Terminology, and
Test Code for Step-Voltage Regulators;
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IEC 60567 - Oil-Filled Electrical Equipment - Sampling of Gases and Analysis of Free and
Dissolved Gases - Guidance;
IEC 61000-4-3 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-3: Testing and Measurement
Techniques - Radiated, Radio-Frequency, Electromagnetic Field Immunity Test;
IEC 61000-4-4 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-4: Testing and Measurement
Techniques - Electrical Fast Transient/Burst Immunity Test;
IEC 61000-4-5 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-5: Testing and Measurement
Techniques - Surge Immunity Test;
IEC 61000-4-6 - Electromagnetic Compatibility (EMC) - Part 4-6: Testing and Measurement
Techniques - Immunity to Conducted Disturbances, Induced by Radio-Frequency Fields;
IEC 61181- Mineral Oil-Filled Electrical Equipment - Application of Dissolved Gas Analysis
(DGA) to Factory Tests on Electrical Equipment;
IEC 61892-3 - Mobile and Fixed Offshore Units - Electrical Installations - Part 3: Equipment;
IEEE STD C57.12.90 - Test Code for Liquid-Immersed Distribution, Power, and Regulating
Transformers;
IEEE STD C57.12.91 - Test Code for Dry-Type Distribution and Power Transformers;
IEEE STD C57.110 - Recommended Practice for Establishing Liquid-Filled and Dry-Type
Power and Distribution Transformer Capability When Supplying Nonsinusoidal Load
Currents.
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-PÚ
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3.1.2 O
Os níveis de isolamento, ensaios die elétricos e afastamentos
a s externos nno ar devem
m estar de
acordo ccom os requ
uisitos indicad
dos na IEC 6
60076-3.
3.1.3 O
Os ensaios para
p impulso o de manobra devem attender aos requisitos
o atmosféricco e impulso
indicado
os na IEC 60
0076-4.
3.1.4 A
As característticas dos tran
nsformadorees de potência em suportar curtos-circcuitos devem
m estar de
acordo ccom os requ
uisitos indicaddos na IEC 6
60076-5.
3.1.5 O
Os reatores de
d potência devem
d atend er aos requis
sitos indicados na IEC 600076-6.
3.1.6 O
Os transforma
adores de po otência deveem ser projettados, dimennsionados e ensaiados de forma a
atenderrem aos requ
uisitos de detterminação d
de níveis de ruído indicad
dos na IEC 660076-10.
3.1.7 C
CANCELADO
O - EMENDA
A 06/2014
3.1.8 O
Os transforma otência desti nados a aplicação em turbinas eólicaas devem ate
adores de po ender aos
requisito
os indicados na IEC 6007
76-16.
3.1.9 O
Os comutadoores de carga dos transfformadores de potência devem atennder os requisitos de
desemppenho e de métodos
m de ensaio
e indica
ados na IEC 60214-1.
3.1.12 O
Os transform
madores e reeatores de p potência parra aplicação em sistemaas de conversores de
frequência devem atender aos requisitos ind
dicados na IE
EC 60146-1-3 3.
a) a qualq
quer tempo: 40
4 ºC;
b) média do
d mês mais s quente: 35 ºC;
c) média anual:
a 25 ºC.
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3.2.1 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados o transformador deve ser capaz de
fornecer o acréscimo contínuo de potência de pelo menos 25 %, com ventilação forçada operando.
3.2.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o transformador trifásico com
enrolamento primário ligado em triângulo e enrolamento secundário ligado em estrela deve possuir
deslocamento angular 30°, sendo a tensão do enrolamento estrela atrasada em relação à tensão do
outro enrolamento (Dyn1).
3.2.4 Todas as partes metálicas (painel auxiliar, caixas de alta e de baixa tensão, tampa do tanque
principal etc.) devem ser interligadas à estrutura metálica principal (tanque ou invólucro) do
transformador por meio de cabo flexível ou cordoalha de cobre.
3.2.5 Deve ser previsto um ou mais conectores para aterramento das partes metálicas do
transformador. O conector deve ficar localizado próximo ao fundo do transformador e deve ser
adequado para cabo de cobre nu, com seção nominal definida na Folha de Dados.
3.2.6 Qualquer ponto de conexão efetuada através de entrada roscada para eletroduto deve possuir
rosca NPT, conforme ANSI/ASME B1.20.1.
3.2.7 Quando solicitados na Folha de Dados, os prensa-cabos para cabos unipolares devem ser
construídos com material não magnético. A placa sobre a qual deve ser montado o conjunto de
prensa-cabos pertencentes a um mesmo circuito de cabos unipolares deve também ser de material
não magnético.
NOTA 1 Os dados contidos de a) até d) podem ser incluídos na placa de identificação ou em placa
adicional, de material idêntico ao da placa principal.
NOTA 2 Uma placa adicional, de material idêntico ao da placa principal, deve ser fornecida com o
número PETROBRAS de identificação do transformador.
3.2.9 Os cabos de interligação entre os acessórios do transformador e o painel auxiliar devem ser
protegidos contra danos mecânicos, através de eletrodutos metálicos rígidos ou flexíveis. Devem,
também, ser compatíveis com a temperatura esperada para os locais por onde passam.
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3.2.10 Todos os acessórios montados no transformador, tais como: instrumentos indicadores com
contatos, sensores, relés, TC etc., devem ter seus respectivos cabos de controle ligados a um painel
auxiliar localizado em posição de fácil acesso. Devem ser fornecidas, no mínimo, duas luvas de
40 mm (1 1/2") NPT, conforme ANSI/ASME B1.20.1, soldadas na parte inferior do painel auxiliar.
3.2.11 Quando houver incompatibilidade entre diferentes tipos de sinais conduzidos pelos cabos de
controle, podendo levar à geração de ruídos, deve ser previsto mais de um painel auxiliar, onde sinais
compatíveis devem ser agrupados. Alternativamente, pode ser utilizado um único painel auxiliar,
desde que sejam previstos elementos de separação e blindagem, bem como distâncias adequadas
dentro do painel, de forma que não haja interferências entre circuitos.
3.2.13 Todos os instrumentos indicadores instalados no transformador devem ser montados em local
visível e de fácil acesso, de forma a permitir boa leitura.
3.2.14 O grau de proteção mínimo do painel auxiliar e dos acessórios fornecidos com o
transformador deve ser, no mínimo, IP 21 para transformadores secos e IP 54 para transformadores
imersos em líquido isolante, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.
3.2.15 Quando solicitado, na Folha de Dados, comutador de derivações sem tensão deve atender os
requisitos contidos na IEC 60214-1.
3.3 Condições para Transformadores que também Alimentam Cargas não Senoidais
3.3.1 Transformador cuja corrente de carga possua elevado conteúdo harmônico requer cuidados
especiais quanto à determinação de sua potência nominal e características construtivas, devendo ser
observadas as recomendações contidas na IEC 61378-1 ou IEEE STD C57.110.
NOTA De acordo com a IEC 60076-1, correntes de carga não senoidais e com fator harmônico de
corrente superior a 0,05 pu são consideradas condições especiais de funcionamento,
requerendo cuidados especiais quanto à construção e determinação dos valores nominais.
3.3.2 O tipo de carga não senoidal e/ou o conteúdo harmônico da carga deve ser informado na Folha
de Dados pela PETROBRAS.
3.3.3 Devem ser realizados estudos de aumento das perdas dos transformadores devido à presença
de harmônicos e os respectivos fatores de incremento das perdas referidos na IEC 61378-1 ou
IEEE STD C57.110.
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3.4.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o sistema de pintura de proteção
dos transformadores deve ser adequado para as seguintes categorias de corrosividade atmosférica
(“corrosivity category”), de acordo com os requisitos indicados na ISO 12944-2:
3.4.4 A preparação das superfícies a serem pintadas deve estar de acordo com os requisitos da
ISO 12944-4.
3.4.5 O sistema de pintura utilizado para o transformador, incluindo especificação das tintas e
espessuras das películas secas (“Dry Film Thickness” - DFT) das tintas de fundo (“primer”),
intermediaria e de acabamento (“topcoat”), deve estar de acordo com os requisitos indicados na
ISO 12944-5.
3.4.6 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, a classe de durabilidade (“durability
range”) e a avaliação de desempenho do sistema de pintura necessário para atender aos requisitos
da categoria de corrosividade C5-I/C5-M indicados na ISO 12944-2, devem atender aos requisitos de
durabilidade “M” (“Medium”) indicados na ISO 12944-5, referente a um tempo mínimo de durabilidade
entre 5 anos e 15 anos. Para transformadores para aplicação marítima (“offshore”), com categoria de
corrosividade C5-M, devem ser também atendidos os requisitos aplicáveis indicados na ISO 20340.
NOTA Devem ser apresentados, no mínimo, os resultados dos testes de aderência (ISO 4624),
empolamento, oxidação (ferrugem), trincas, descamação e corrosão após risco.
3.4.8 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados a cor final da pintura de
o
acabamento do transformador deve ser código Munsell N 6.5.
NOTA Os critérios mencionados em 3.4 aplicam-se tanto para o transformador quanto para os
seus acessórios (painéis, caixas, radiadores, motores, instrumentos, tanques de expansão
etc.).
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4 Tran
nsformadorres Imersos em Líquiido Isolante
e
4.1 Carracterísticas
s Gerais
4.1.4 O
Os requisitoss gerais elé
étricos, meccânicos, des
sempenho e procedimeentos de tes stes para
autotran
nsformadores reguladorees de tensãoo por passos
s imersos em
m líquido isoolante devem
m estar de
acordo ccom a IEC 60076-21.
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4.1.5 Quando especificado, na Folha de Dados, os transformadores de corrente devem ser do tipo
bucha e devem ter os terminais dos respectivos secundários interligados ao painel auxiliar. Caso seja
solicitado transformador de corrente para o neutro, deve ser do tipo janela ou bucha e deve
igualmente ter seus terminais de ligação interligados ao painel auxiliar. As características técnicas
dos transformadores de corrente fornecidos devem ser indicadas na Folha de Dados.
NOTA Os transformadores de corrente devem ser fornecidos com seus terminais secundários
curto-circuitados.
4.1.6.1 As caixas de proteção das buchas dos enrolamentos primário, secundário ou ambos, quando
solicitadas na Folha de Dados, devem possuir grau de proteção mínimo IP 54, de acordo com a
ABNT NBR IEC 60529.
4.1.6.2 As vedações das caixas e demais tampas do transformador devem ser feitas através de
juntas de elastômeros resistentes ao líquido isolante, ao ataque de produtos e vapores característicos
do local da instalação e à exposição aos raios solares. Para transformadores secos a vedação deve
ser feita por guarnições de neoprene ou de borracha, as quais devem ser resistentes a deformações.
4.1.6.3 As caixas de proteção das buchas dos enrolamentos primário e secundário devem possuir
tampas de fechamento com parafusos ou fecho com travamento por chave. As tampas devem ser
dotadas de dobradiças que permitam sua abertura através de rotação sobre o eixo vertical, exceto as
caixas conectadas a dutos de barras que devem ter tampa de inspeção flangeada.
4.1.6.4 Caso a Folha de Dados indique que o transformador deve ser conectado a duto de
barramento, o flange da respectiva caixa de proteção das buchas deve possuir dimensões e furações
compatíveis, prevendo sua interligação ao referido duto.
4.1.6.6 Requisitos Específicos para Caixas de Proteção com Entrada para Cabos
4.1.6.6.1 Sempre que a Folha de Dados especificar que um determinado lado do transformador deve
ser interligado ao sistema elétrico através de cabos e este lado possuir tensão de operação superior a
1 000 V, a respectiva caixa de proteção das buchas deve possuir espaço suficiente para a instalação
de muflas ou terminações para os cabos. Suportes e elementos internos de fixação, eventualmente
necessários para suportação dos cabos, devem ser fornecidos pelo fabricante do transformador.
Deve ser também fornecido conector destinado ao aterramento das blindagens dos cabos de força,
que deve ficar localizado na parte interna da caixa de proteção das buchas.
4.1.6.6.2 As muflas ou terminações para os cabos, caso especificado na Folha de Dados, devem ser
fornecidas pelo fabricante do transformador e devem ser adequadas ao tipo e seção nominal dos
cabos indicados na Folha de Dados.
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4.1.6.6.3 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, a entrada dos cabos de força
na caixa de proteção deve ser feita através de uma das seguintes formas, conforme explicitamente
indicada na Folha de Dados:
4.2.1 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados, o óleo mineral empregado deve
ser preferencialmente LUBRAX Industrial LUBRAX AV 64 IN® . Caso o óleo mineral isolante utilizado
1)
não seja o anteriormente mencionado, o fabricante deve fornecer a norma comercial do óleo isolante
oferecido, bem como suas características físico-químicas que devem ser de qualidade igual ou
superior ao óleo indicado.
NOTA Caso seja requerida a utilização de outros tipos de líquido isolante, a especificação deve ser
detalhada em conjunto com a do transformador.
4.2.2 Os transformadores de potência com líquido isolante devem atender aos requisitos de
amostragem e análise de gases livres e dissolvidos indicados na IEC 60567.
4.2.3 Os transformadores de potência com óleo mineral devem atender aos requisitos de ensaio em
fábrica para análise de gases dissolvidos indicados na IEC 61181.
4.3 Acessórios
1) LUBRAX Industrial AV-64 IN é o nome comercial de um tipo de óleo isolante naftênico. Esta informação é
dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado
por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.
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4.3.3 Quando solicitado, na Folha de Dados , o dispositivo para alívio de pressão deve ser do tipo
que recupera automaticamente, através de molas, sua condição original de operação, após ter havido
uma sobrepressão interna no transformador, ao invés de dispositivos projetados para se romperem.
NOTA 1 Deve ser previsto, pelo menos, um contato auxiliar que indique a atuação do dispositivo de
alívio de pressão.
NOTA 2 Deve ser previsto, ao redor do dispositivo de alívio, direcionador do fluxo de óleo ou gases
para o lado do transformador.
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4.5.2 O rendimento mínimo para os transformadores, conforme potência nominal no último estágio
de resfriamento (Sn) e fator de potência unitário, devem ser conforme a seguir:
4.5.3.1 O Sistema de supervisão e controle local do transformador de potência é composto pelo IED
ou pelo conjunto de IED integrados responsável por realizar todo o monitoramento e controle do
sistema de comutação sob carga (ver 4.5.4), do sistema de ventilação forçada, do sistema de
aquisição de temperaturas e do sistema de aquisição de eventos de alarmes e "trip" de proteções
intrínsecas do transformador.
4.5.3.2 Todo este sistema e seu IED deve permitir tanto localmente quanto remotamente via rede de
comunicação, a realização das seguintes funções:
4.5.4.1 Quando solicitado na Folha de Dados, o OLTC deve atender aos requisitos contidos na
IEC 60214-1, bem como aos demais requisitos constantes na especificação técnica do transformador.
4.5.4.3 O OLTC deve possuir recursos para operação em paralelo, permitindo as operações
mestre/escravo e individualizada.
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4.5.4.4 O OLTC deve ser construído com tecnologia de comutação em ampola de vácuo imersa em
líquido isolante.
4.5.4.5 Os contatos do OLTC devem suportar, no mínimo, 600.000 operações a plena carga e
300.000 operações para o intervalo de manutenção.
4.5.4.6 O OLTC deve possuir IED instalado junto ao transformador, responsável pela função local de
controle e monitoramento (função ANSI 90).
a) o IED deve atender aos requisitos do protocolo IEC 61850 para interfaceamento com o
sistema de automação elétrica;
b) ter entradas para medições de posição de "tap", tensão de linha e corrente de carga;
c) ter indicação local de "tap" e controle automático/manual do OLTC pelo painel frontal;
d) ter contador de operações do OLTC.
5 Transformadores Secos
5.2 A menos que especificado em contrário, na Folha de Dados, o transformador deve possuir, no
enrolamento de alta tensão, pelo menos, quatro derivações, além da principal, correspondentes a
2 x 2,5 %, que permitam obter a potência nominal. Caso o número ou a faixa de derivações
especificada na Folha de Dados exceda ao indicado, deve ser possível obter a potência nominal em
qualquer uma das derivações especificadas.
5.3 Quando solicitado na Folha de Dados, o transformador seco para instalação externa deve ser
instalado no interior de uma caixa metálica com as características especificadas na Folha de Dados.
Para instalação interna é permitido grau de proteção IP00 com tela de proteção.
NOTA Devem ser observadas eventuais restrições das sociedades classificadoras para
instalações marítimas.
5.4 Quando o material usado no encapsulamento for resina, esta resina deve ser retardante de
chama, autoextinguível e possuir baixo teor de gases tóxicos na combustão, conforme a
IEC 60076-11.
5.5 Quando existirem conexões de cobre-alumínio, estas conexões devem ser encapsuladas ou
utilizado conector bimetálico.
5.6 A amarração do núcleo deve ser projetada de maneira tal que permita a fácil desmontagem para
substituição dos enrolamentos no próprio local da instalação.
5.7 Quando forem empregados cabos singelos, os dispositivos de fixação devem ser construídos de
material não magnético.
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5.8 Caso não seja especificado em contrário, os transformadores devem ser classificados como C1
quanto à classe climática, E2 quanto à classe ambiental e F1 quanto ao comportamento com fogo,
conforme IEC 60076-11.
5.9 Os transformadores devem ser fornecidos com um sensor de temperatura por fase posicionado
em contato direto com o enrolamento de baixa tensão, no ponto mais quente. Caso não seja
especificado na Folha de Dados, os sensores devem ser do tipo Pt100.
6.1 As atividades de inspeção, TAF e TAC do transformador de potência devem verificar, no mínimo,
as definições a seguir. Para o caso de transformadores de potência para instalação marítima, os
testes requeridos pela respectiva Sociedade Classificadora devem também ser realizados.
6.2 O fabricante do transformador deve apresentar, após a colocação do Pedido de Compra (PC),
juntamente com a documentação para aprovação, o PIT, relacionando todos os testes de rotina, de
tipo e especiais que serão realizados em fábrica (TAF) e também os testes a serem realizados em
campo (TAC), atendendo aos requisitos indicados nesta Norma e na Folha de Dados do
transformador.
6.2.1 O PIT deve indicar, juntamente com cada teste de rotina, de tipo ou especial, as respectivas
Normas Técnicas aplicáveis, bem como os respectivos critérios e as faixas máximas e mínimas de
aceitação de cada medição a ser realizada durante os testes.
6.3 Deve ser verificada a existência da documentação técnica, referente ao fornecimento, certificada
pelo fabricante e aprovada pela PETROBRAS ou pela projetista responsável (incluindo desenhos,
diagramas, manuais, certificados e catálogos de acessórios).
6.4 Deve ser verificada a existência dos certificados de calibração dos instrumentos a serem
utilizados nos testes, emitidos por órgãos competentes, tais como Rede Brasileira de Calibração
(RBC) no Brasil ou equivalente no exterior e dentro dos seus prazos de validade.
6.5 Devem ser verificadas as características dimensionais do equipamento, tais como os espaços
internos das caixas de terminais de força, do painel auxiliar e das caixas de proteção das buchas,
bem como seus componentes internos.
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6.7 Os testes a serem realizados no transformador ou evidenciados por relatórios de testes, devem
ser executados de acordo com as normas indicadas na Folha de Dados.
6.8 Devem ser verificados os testes dos sistemas de pintura de proteção do transformador (carcaça,
tampas, radiadores, sistemas auxiliares, acessórios etc.), de acordo com o procedimento indicado
nesta Norma. Esta verificação do procedimento de pintura deve ser realizada na inspeção de
fabricação com base na análise dos relatórios de testes de pintura, emitidos por inspetor de pintura
qualificado, durante o processo de fabricação e as etapas prévias de pintura do transformador, de
seus acessórios e de seus sistemas auxiliares.
6.9 Os ensaios de tipo solicitados na Folha de Dados devem ser realizados em um transformador
produzido de cada conjunto de transformadores idênticos, a ser determinado pela PETROBRAS.
6.10 Os ensaios especiais solicitados na Folha de Dados devem ser realizados em todos os
transformadores.
6.11 Quando solicitados na Folha de Dados, são aceitos para ensaios de tipo os relatórios de
ensaios certificados realizados em transformadores idênticos e aprovados e testemunhados pela
PETROBRAS.
7.1.1 O fabricante deve indicar, durante o preenchimento da Folha de Dados, outras normas IEC
também aplicáveis ao fornecimento, em adição às relacionadas na Seção 2. Em caso de conflitos,
prevalecem os requisitos das normas explicitamente mencionadas na Seção 2.
7.1.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados elaborada pela PETROBRAS e esta
Norma, prevalecem as informações contidas na primeira.
A documentação técnica a ser fornecida juntamente com a proposta deve conter, no mínimo, as
seguintes informações:
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7.3.1 A documentação técnica a ser fornecida após a colocação do pedido de compra deve ser
enviada para aprovação após ter sido efetivada a compra do transformador.
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Após a aprovação final de toda a documentação técnica estabelecida em 7.3, devem ser fornecidos
manuais do transformador contendo, no mínimo, as seguintes informações:
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Anexo A - Sistem
ma de Mon
nitoramento
o e Diagnó
óstico “On-Line” do Transform
mador de
Potência
pecificação dos
A.3 Esp d Requisito
os de Softwa
are do Sistem
ma de Monito
oramento e D
Diagnóstico
A.4.2 A
Atender aoss requisitos técnicos d das IEC 60068-1,
6 IEC
C 60068-2--14, IEC 61000-4-3,
6
IEC 610 000-4-4, IECC 61000-4-55 e IEC 610 000-4-6 de forma a ate
ender o bom
m funcionam
mento e a
confiabiilidade dos dados
d gerado
os e transmittidos.
A.4.3 S
Ser instalado com grau de
e proteção a
adequado ao local de insttalação.
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A.4.4 O fornecedor deve apresentar documentação que comprove que o IED que é testado nessa
condição em ensaios de transformadores com nível de tensão de 230 kV.
A.4.5 Suportar a temperatura máxima de operação de classe industrial de 85 ºC, de acordo com a
IEC 60068-2-14.
A.4.6 Possuir memória interna não volátil para armazenamento local de medições e eventos.
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a) deve ser fornecido para cada transformador um sistema para supervisão da integridade
da membrana ou bolsa de borracha/neoprene do tanque de expansão de óleo do
transformador;
b) o sistema deve ser composto de um ou mais sensores instalados na membrana ou
bolsa, no lado que fica em contato com o ar;
c) os sensores devem ser conectados aos respectivos relés de supervisão instalados no
painel local do transformador;
d) cada relé deve possuir um contato de alarme, a ser acionado em caso de ruptura da
bolsa ou membrana, quando o óleo entra em contato com o sensor.
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Membros
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os requisitos para aquisição de transformadores secos ou imersos em líquido
isolante monofásicos com potência a partir de 1 kVA e trifásicos com potência a partir de 5 kVA para
uso nas instalações da PETROBRAS.
1.3 A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos para os
quais os equipamentos, componentes, serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas
como exemplos de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro, contendo os Requisitos de
Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos, componentes e serviços.
1.4 Esta Norma se aplica a trabalhos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP);
ISO 12944-1 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 1: General Introduction;
ISO 12944-2 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 2: Classification of Environments;
ISO 12944-3 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 3: Design Considerations;
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3.1.3 Os ensaios para impulso atmosférico e impulso de manobra devem atender aos requisitos
indicados na IEC 60076-4.
3.1.5 Os reatores de potência devem atender aos requisitos indicados na IEC 60076-6.
3.1.8 Os transformadores de potência destinados a aplicação em turbinas eólicas devem atender aos
requisitos indicados na IEC 60076-16.
3.1.10 As marcações dos terminais e conexões dos transformadores de potência devem atender aos
requisitos indicados na IEC TR 60616.
3.1.15 A menos que especificado em contrário na Folha de Dados, o transformador de potência deve
ser adequado às seguintes temperaturas do meio de resfriamento, de acordo com as definições
indicados na IEC 60076-1:
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3.5.1 O IED deve ser projetado, construído e testado especificamente para utilização nas condições
adversas de pátios de subestação, de forma a suportar sem danos a realização dos ensaios
dielétricos no transformador e/ou buchas (tensão aplicada, tensão de impulso etc.) com o IED
completamente instalado e conectado ao transformador.
3.5.2 O IED deve atender aos requisitos técnicos das IEC 60068-1, 60068-2-14, 61000-4-3,
61000-4-4, 61000-4-5 e 61000-4-6 de forma a atender o bom funcionamento e a confiabilidade dos
dados gerados e transmitidos.
3.5.3 O IED deve ser instalado em invólucro com grau de proteção adequado ao local de instalação.
3.5.4 O IED deve suportar a temperatura máxima de operação de classe industrial de 85 ºC, de
acordo com a IEC 60068-2-14.
3.5.5 O IED deve possuir memória interna não volátil para armazenamento local de medições e
eventos.
3.5.6 O IED deve ser capaz de receber alimentação elétrica na faixa de 90 Vca/Vcc a 240 Vca/Vcc.
3.5.7 Caso solicitado na Folha de Dados o sistema de monitoramento e diagnóstico on-line, deve ser
utilizado o Anexo A para especificação do sistema.
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A.1 O sistema de monitoramento e diagnóstico on-line a ser fornecido tem por objetivos principais o
diagnóstico e o prognóstico de estado dos transformadores de potência, reduzindo o risco de falhas,
estendendo a vida útil e reduzindo os custos de manutenção desses ativos.
A.2 O sistema de monitoramento e diagnóstico deve utilizar uma arquitetura composta da aquisição
de dados, IED, da rede de comunicação de dados e do software de monitoramento e diagnóstico.
A.4.1 O IED deve ser projetado, construído e testado especificamente para utilização nas condições
adversas de pátios de subestação, de forma a suportar sem danos a realização dos ensaios
dielétricos no transformador e/ou buchas (tensão aplicada, tensão de impulso etc.) com o IED
completamente instalado e conectado ao transformador.
A.4.2 O IED deve atender aos requisitos técnicos de acordo com as respectivas normas IEC de
forma a atender o bom funcionamento e a confiabilidade dos dados gerados e transmitidos.
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